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Capítulo 49 - O Subalterno do Bispo

A bela catedral se destacava no centro da cidade entre quatro ruas. Era uma construção da época colonial admirada por todos que vislumbravam sua arquitetura rica em detalhes. Gótica, teto côncavo, abóbadas ogivais com vitrais coloridos e estátuas de anjos e personagens bíblicos. Considerada uma das maravilhas da grande Filadélfia. O sino tocava anunciando que já era meio dia.

Uma moça loira de cabelos curtos e olhos verdes esperava assentada em um dos bancos da frente, ansiosa por sua vez de se confessar. Usava um vestido florido na linha do joelhos. De pernas cruzadas não parava de balançar um dos pés. Estava nervosa e isso era visível pelo constante olhar ao redor. O padre Ângelo, subalterno dali, fazia o seu papel de atender os fiéis em nome do seu superior. Detestava essa função, mas era necessária ao seu propósito. Ele saia da cabine do confessionário na companhia de uma senhora idosa. Se despediu dela com um simpático sorriso em frente ao altar. Olhou em direção a moça que o aguardava e a chamou:

__ Sua vez, Ana. - Sorriu simpático em sua direção.

Ângelo usava uma batina preta e era moreno, alto e um tanto vistoso. Havia substituído o antigo padre da igreja depois de sua saída repentina do cargo. Ninguém entendia o por quedo outro padre decidir repentinamente sair se executava um excelente trabalho juntos aos fiéis e se todos o amavam. Simplesmente, um belo dia disse que havia chegado o seu tempo de deixar que outro pastor regesse suas ovelhas.

Ana, ao ouvir seu nome, levantou, ajeitou a roupa em seu corpo e foi sem excitar em direção ao padre. De cabeça baixa entrou no confessionário como um cordeiro indo ao abate. Se ajoelhou sobre a almofada juntando as mãos como se fosse começar uma oração e o padre do outro lado lhe dirigiu a palavra:

__ E então, Ana, trouxe a grana do mês? - Disse sem rodeios.

__ Me desculpe padre, dessa vez eu não consegui arranjar o dinheiro. - Falou com a voztrêmula, se engasgando com as palavras pelo nervosismo.

__ Está de brincadeira comigo Ana?! Na semana passada você também não tinha. Te dei um bom desconto nas parcelas e ainda diz que não conseguiu a grana?! - Falou firme, a pressionando.

__ Não consegui, mas posso conseguir. Me dê mais uma semana, por favor eu lhe imploro!- Ela se mostrou desesperada e uma lágrima rolou de um de seus olhos.

__ Você já sabe qual é o nosso combinado, Ana, eu não admito atrasos e você sabe muito bem disso. Quer que o seu marido violento saiba de sua traição?! - Ele a ameaçava.

__ Não posso nem pensar nisso Padre, por favor não conte nada a ele, ele já me espanca sem motivos, imagine diante de uma traição, ele me mataria. Eu-eu vou... - às lágrimas agora rolavam sem controle imaginando a situação que enfrentaria se o marido viesse a saber dos seus segredos.

__ Chega Ana! - O Padre gritou e bateu uma das mãos sobre a plataforma de madeira do confessionário, a fazendo saltar de susto. __ Se não tem dinheiro, você vai me pagar de outra forma.

__ Como assim padre?!

Ângelo saiu de seu lugar e foi onde a moça estava. Abrindo a cortina e a encarando ali humilhada de joelhos à sua frente com os olhos vermelhos pelas lágrimas.

__ Venha comigo... - Disse segurando o braço da moça com violência e a puxando para fora da cabine.

__ Hei, o que está fazendo? Para onde está me levando?! Padre!!

Ele a levou quase de arrasto para a sacristia ignorando a força que fazia para se soltar da sua pegada e a empurrou para dentro. Trancou a porta em seguida e se aproximou da jovem que o olhava assustada. Ele a pegou com violência novamente pelo braço e a fez se virar de frente à uma mesa prendendo seu corpo de bruços sobre o mogno espelhado da pequena mesa que havia por ali.

__ Padre, pelo amor de Deus, o que está pensando em fazer? - A moça antevendo o que aconteceria, tentava se debater para conseguir sua liberdade, mas era inútil. A mão do padre firme em seu pescoço a fazia ver seu reflexo na madeira a sua frente impedindo que se libertasse. Ela tentava arranhar seus braços, batia neles, mas o corpo franzino não lhe perdia forças contra aquele homem. Ângelo abriu uma gaveta por debaixo da mesma mesa e retirou um enorme punhal de aproximadamente uns 30 centímetros de comprimento. Cabo curvado com detalhes em ouro com um rubi vermelho no centro. Era realmente uma peça admirável.

__ Não quero te ferir irmã Ana, então sugiro que pare de dificultar as coisas e se entregue ao seu destino. - Disse colocando o punhal afiado em sua garganta.

Ana arregalou os olhos e olhava a lâmina de soslaio. O padre suspendeu o vestido florido da moça com a mão livre a desnudando e franziu os lábios olhando maliciosamente para o traseiro da moça ali exposto.

__ Hum... acredita que adivinhei sua cor? - Falou sarcástico admirando a calcinha dela exposta.

O homem que se intitulava Padre, deu um tapa um tanto forte nas nádegas redondas dela e a fez soltar um gemido com a dor da palmada. A pele branca instantaneamente ficou vermelha denunciando seus dedos carimbados na carne macia exposta.

__ Padre, por tudo que é mais sagrado, não faça tal coisa, você é um homem de Deus! -Falou chorando em pleno desespero pela humilhação que passava. Ângelo apenas soltou uma gargalhada de deboche entre os dentes.

__ Já não basta me extorquir, agora quer me abusar?! Padre...

__ Xiii... - Ele lhe pediu silêncio a forçando ainda mais contra a mesa e tapando sua boca.

Dentro da sacristia, o padre cobrava o seu preço. Aos prantos, Ana rezava a todo momento por um milagre, mas para ela já era tarde. Do lado de fora se ouvia o choro abafado da moça e o ranger da mesa causados pelos movimentos repetitivos...

[...]

O abuso durou quinze minutos. Quinze eternos e detestáveis minutos para a pobre Ana. A moça humilhada e violada, se sentia um lixo, chorava encolhida em um dos cantos da sacristia. Ângelo Se despiu da batina foi até a moça com uma chibata nas mãos e a ofereceu para si dizendo:

__ Peque isso e me chicoteie. Me faça pagar pelos meus pecados. - Ana olhou assustada de soslaio e não esboçou reação. O medo daquele falso sacerdote ainda lhe dominava.

__ Peque essa maldita chibata e me puna, eu estou mandando! - Ele gritou a fazendo tremer e por medo se levantou e fez o que lhe ordenava.

Ângelo se ajoelhou e fechando os olhos esperou apreensivo pelo castigo. Ana segurou firme a chibata e lhe deu uma chibatada.

__ Assim não, mais forte. Me bata mais forte! - Falou entre os dentes.

Ana lhe deu outra chibatada mais forte dessa vez, marcando as costas do homem.

__ Continue assim, até que eu mande parar.

__ Acha que isso vai apagar o mal que me fez? - Ana questionou ainda com os olhos lacrimejando.

__ Não questione, apenas me puna. Vamos, continue a me bater, ou eu vou fazer isso em você. Vou lhe mostrar como se usa esse objeto. Vou fazer suas costas sangrar se não... - Engoliu as palavras soltando um gemido ao receber uma forte chibatada. Ana continuou num golpe e outro e agora com satisfação. Ângelo rangia os dentes e dos olhos fechados não conseguia segurar as lágrimas que começavam a jorrar. Quando viu que já não iria mais suportar, a ordenou que parasse. Mas a moça parecia não ter lhe ouvido ou fingiu não lhe escutar e continuou as chibatadas com satisfação. O abuso que sofreu ainda estava fresco na memória.

__ Eu lhe mandei parar, o que há com você! - Ele gritou exaltado se levantando e tomando o objeto de suas mãos e lhe dando uma chibatada num lado do rosto a fazendo gritar. Uma linha vermelha de sangue logo marcou o seu rosto. Ela levou a mão na área dolorida e se pôs a chorar.

Distante dali, em Filadélfia, Dione e Lisa chegavam na catedral. Dione estacionou mais ao longe da porta frontal. De onde estavam conseguiam ver a grande escadaria e a porta dupla e gigantesca que existia ali, deixando o lugar ainda mais encantador. Lisa lhe sorriu e lhe deu um selinho.

__ Espere aqui meu amor, eu não me demoro. - Disse sorrindo no banco do carona.

__ É bom mesmo. Nós explodimos uma casa e logo fecharão todas as entradas e todas as saídas desse lugar. Farão uma blitz com certeza.

__ Vou apenas fazer uma prece em gratidão. E também... - Lisa lhe olhou nos olhos e parecia não conseguir dizer.

__ E também o que, meu amor? - Dione queria saber.

__ Eu não consigo e nunca conseguirei tirar esse homicídio da cabeça... tenho que desabafar com alguém além de você. Vou me confessar para o padre. - Falou esperando areação de Dione que foi como esperava.

__ Perdeu o juízo, menina?! Uma coisa como essa não contamos pra ninguém. Nem mesmo para o Papa!

__ Eu sei disso, Dione, mas eu preciso fazer... não se preocupe, o padre Ângelo é a pessoa que eu mais confio Além de você.

__ Lisa, você não pode estar falando sério! Vai mesmo confessar o seu crime?!

__ Eu sei o que eu estou fazendo, confie em mim. - Dione abaixou a cabeça e a balançou em sinal de negativo.

__ Dione... Olhe pra mim... - Ela falou segurando o seu rosto com as duas mãos lhe forçando a lhe olhar. __ Você confia em mim meu amor? - Ela esperava a resposta.__ Lisa... - Dione tentou dizer algo e foi interrompido.

__ Eu não conseguirei seguir ao seu lado se não fizer isso. Não se preocupe meu amor, eu não serei presa. Se você conhecesse o padre Ângelo como eu o conheço ficaria mais tranquilo. - Ela lhe sorriu graciosa na tentativa de lhe convencer a deixá-la fazer o que pretendia.

__ Sou ateu nato e não me interessa questões religiosas, mas pelo pouco que sei, numa catedral quem manda é o Bispo. Não acha estranho que um padre esteja em seu lugar.

Lisa lhe olhou cheia de duvidas e por um momento se pós a refletir sobre o que Dione acabara de dizer. Aquilo realmente fazia sentido. Logo se voltou ao momento e buscando uma justificativa palpável disse:

__ Não havia parado para pensar nisso.

__ E ainda quer se confessar? - Dione questiona.

__ Mas Ângelo é o subalterno do Bispo, Ele deve ter tido os seus motivos para se ausentar, Ângelo só está cumprindo com sua obrigação.

__ Lisa por mais confiáveis que as pessoas sejam, não saberemos sua reação diante desse fato. Esse não é qualquer pecado. Você tirou a vida de alguém, você tem noção disso?!

__ Sim, meu amor eu tenho. Agora eu preciso ir. Mamãe já deve estar lá dentro me esperando. Agora me abrace forte por favor, e me dê o seu aval. Eu preciso dele. - Lisa lhe abraçou forte, à espera da resposta do homem.

__ Tudo bem, siga o seu coração, mas você sabe o que eu penso a respeito.

__ Obrigado meu amor. Não se preocupe, como eu disse Ângelo é de confiança. Eu vou ser rápida e em breve estaremos longe desse lugar. - Falou o liberando do abraço.

__ Você não vai a lugar algum com esse sujeito... - Disse uma voz aguda e feminina surpreendendo Dione pela janela do automóvel e engatilhando uma arma depois de ter a colocado em sua fronte.

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