Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

LINHA UM - O FIM DO RECOMEÇO

Antônio estava sentado em posição fetal ao lado da porta da sala de aula, se preguntava o que poderia ter dado de errado, o porquê de as questões terem mudado. Durante os dois minutos que ele ficou refletindo sobre aquilo foi como se o tempo parasse, na verdade era como se ele estivesse em outra realidade, as pessoas passavam por ele e não se importavam de vê-lo em desespero.

Uma borboleta roxa passou voando por entre as árvores do pátio ao lado, o bater de asas dela era lento e, sem nenhuma explicação, relaxante. Antônio observou-a subir lentamente entre as árvores e desaparecer misteriosamente.

— Antônio! — Rael gritou ao ouvido do garoto, o tirando do seu transe. — Tá tudo bem? — Rael se abaixou ficando ao lado do amigo, que continuava em estado de choque.

— Não... Não está tudo bem... — Rael continuava conhecendo bem Antônio.

Rael jogou a cabeça para a frente e olhou Antônio nos olhos, era nítido que o garoto emanava escuridão e em poucas frases aquela conversa poderia tomar um rumo onde Rael teria de ser o conselheiro.

— E qual seria o problema?

Antônio apenas levantou a prova.

— Ahh... Não é só isso... — Rael abaixou a prova.

— Tem também o fato do meu pai odiar mentiras, o fato de isso provar que eu ando mentindo, as suspeitas que ele vai ter? E se ele acabar descobrindo sobre a festa? Tudo se repetirá! — O grito de Antônio chamou a atenção de todos ao redor. Os olhares foram de julgamento, exceto o de Marcela, aquele era de raiva.

— Uau! — Rael estava espantado com tamanho sentimento aprisionado. — Entendi... Mas como assim "se repetirá"?

— Não foi nada... — desconversou Antônio.

— Está bem... Se não quiser me contar... Mas o que teria de tão preocupante nele descobrir sobre a festa?

Antônio engoliu em seco, aquele era o momento de contar a verdade ao amigo.

— Eu não contei a ele que sou bi... E se ele descobrir a festa será sobre como eu tomei todas e sai pegando todo mundo e ainda traí uma namorada que ele nem conhece!

— O quê?! — exclamou Rael. — Você não contou?

— Não tive coragem... Ele espera a perfeição de mim, como poderia decepciona-lo? — Antônio tentava justificar sua preocupação a si mesmo.

— Amigo... — Rael levantou o rosto de Antônio. — Ninguém é perfeito e se você continuar nessa busca desenfreada por perfeição vai chegar a apenas uma solução: DESTRUIÇÃO!

Aquela fala entrou na cota de déja vu que Antônio estava tendo naquela linha.

A volta para casa foi ainda mais pesarosa. Antônio mal tinha forças para pedalar direito, parecia que a qualquer segundo ele iria cair no meio do asfalto, a única coisa que lhe mantinha firme era a esperança de não receber bronca pela festa, embora o frio crepitante na barriga dissesse o contrário.

A porta de sua casa estava ali bem a frente, o garoto nunca percebera que a maçaneta era tão gélida, apenas naqueles cinco segundos que ficou ali parado sem reação. Olhou uma última vez a mochila para constatar que sua prova estava escondida o mais fundo possível e abriu a porta.

Diferente da primeira vez o seu pai não abriu a porta e nem estava ali parado com uma reação de desgosto, contudo a reação do pai de Antônio dessa nova linha foi ainda mais assustadora. Ele estava sentado no sofá, as pernas cruzadas e mal virou para receber o filho.

— Estava lhe esperando! — Foi a única coisa que o pai disse quando Antônio tentou ignora-lo e correr para o quarto.

O garoto não disse nada, só engoliu em seco e se preparou para o inevitável.

— O que significa isso? — O pai ergueu o celular e as imagens que ele mostrou eram as mesmas do marco zero.

— Como? — sussurrou Antônio, aquilo realmente tinha lhe deixado intrigado, até onde sabia tinha dado um banho no celular de Olivia e se Rael não recebeu essas fotos como o seu pai as teria? — Pai, eu posso explicar... — A única resposta possível encontrada por Antônio.

— Me mostre a sua prova de Química! — O pai aumentara um pouco o tom de voz.

— Lá vem... — sussurrou Antônio sabendo onde aquilo daria.

— Eu quero ver sua prova Antônio! — O pai repetiu levantando e olhando o filho de cima.

O pai de Antônio naquela linha do tempo ainda usava a mesma roupa social e ao olhar para o sofá Antônio percebeu que ele ainda usava a mesma pasta de couro preto.

O garoto não disse nada, afinal, não lhe vinha nada na cabeça, se lembrava da última vez que tentou enrolar o pai e acabou sendo expulso de casa, talvez se cooperasse com o seu responsável conseguisse receber apenas um castigo. Tirou a prova da mochila e mostrou a nota vermelha.

— Então eu te crio para isso? — O pai tinha um desdém na voz, o que foi bem desanimador para Antônio. — Eu te crio para ficar mentindo pelas minhas costas, para esconder coisas de mim?! — O pai já falava um pouco mais alto, Antônio não se aventurou a dizer nada. — A professora de química me ligou e disse que você foi para a final... — O pai se acalmou um pouco.

— Eu sei... Vou tentar passar!

— Você não tentará! VOCÊ VAI PASSAR! — A voz do pai voltou a se alterar.

Antônio agora tremia dos pés à cabeça, começou a suar em lugares que nem sabia que era possível, os olhos mal conseguiam focar os do pai de tamanha vergonha que sentia.

O pai pegou a prova das mãos do garoto e fitou o enorme UM vermelho e por um segundo Antônio não conseguiu decifrar o pai, aquilo não poderia significar algo bom.

— FORA DAQUI! — O homem dera seu ultimato.

Embora Antônio já esperasse por aquilo, não deixou de ficar surpreso.

— Vou ao trabalho e quando voltar não quero vê-lo aqui! — O pai pegou sua pasta de couro preto e saiu bufando.

Antônio ficou sem reação mais uma vez e, assim como na primeira linha, o anel foi mais uma surpresa. Um estalo veio da joia e um dos entalhes verdes se apagou.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro