Provocações e café
Eles se sentaram numa mesa de café na área externa da cafeteria trouxa e como Draco não sabia o que pedir, Hermione tomou a liberdade de fazer o pedido para ambos. Para si pediu um capuccino e um donut e para ele pediu um expresso duplo sem açúcar e um croissant de pistache. Ele gostou muito do seu pedido.
- Porque minha mãe estava te abraçando? - Foi a primeira coisa que ele perguntou.
- Eu estava falando para ela que meus pais não se lembram de mim pois eu tive que jogar um Obliviate neles.
- Não sabia disso, sinto muito. - Ele segurou a mão dela por sobre a mesa e ficou desenhando círculos na sua pele com seu dedo. - Meu pai não é o melhor do mundo mas eu não sei o que seria sem ele. Mesmo de um jeito torto eu aprendi muito.
- Você tem sorte por ter uma família.
- Você tem Harry e o Rony, eles são sua família.
- Você está certo, mas não é a mesma coisa. Principalmente que eu nunca tive problemas com meus pais.
- Porque precisou jogar um feitiço neles? Se nunca teve problemas.
- Eles corriam perigo com a guerra, não são feiticeiros, não tinham como se proteger e eu não podia ficar o tempo todo ali com eles.
- Ah! Verdade. Você é uma sangue ruim.
- Ei! Isso continua sendo grosseiro. Achei que você tivesse melhorado quanto a isso. - Ela soltou a mão da sua e a juntou com sua outra mão.
- Não me entenda a mau Hermione, eu não me importo com seu sangue, não ligo de onde você veio. - Ele se recostou na sua cadeira e bebeu um gole do seu café. - Na verdade você é uma bruxa incrível, melhor do que vários puros que conheci e isso é tudo o que importa. Mas eu me acostumei a te chamar assim e não falo isso mais como um insulto.
- E fala como?
- Você não veio de uma família bruxa, não cresceu nesse meio e virou uma das melhores da geração, eu particularmente acho que é a melhor, depois de mim é claro. - Ele sorriu enquanto olhava dentro dos olhos dela. - Tem que ter orgulho da sua evolução. Sendo sangue ruim você precisou lutar mais e mesmo assim chegou onde está.
Ela voltou a esticar sua mão por sobre a mesa e segurar a dele, sorrindo pelo caminho que essa amizade estava indo.
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