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Pesadelos

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Eu tive um sonho estranho.

Eu estava correndo, me sentia absurdamente leve, implacável. Eu encarava o rosto nebuloso do inimigo. Tudo ao meu redor parecia terrivelmente lento. A neve dançava ao meu redor e grudava no meu cabelo, eu reconhecia o lugar, era a clareira pintada de branco. Eu não sentia frio, não sentia nada a não ser excitação. Um ânimo mórbido e homicida me controlava, eu comemorava a luta antes de vencê-la de fato. Deslizei escapando por um triz das garras do inimigo, finquei a mão no chão para frear bruscamente, e me recompus depressa pulando no ombro dele, segurando o seu queixo e o puxando para longe do pescoço.

Jasper correu na minha direção, não precisei olhar para ter certeza de que protegia minhas costas. A dupla perfeita, era tudo o que eu sabia.

Mas quando eu arranquei a cabeça do ser, caí no chão e de repente senti a mudança em mim mesma, o frio agora me abalava, e um medo desconhecido subia pela minha espinha. O inimigo já não estava mais lá, nem Jasper. Olhei ao redor, confusa e sentindo um aperto inexplicável no peito. Havia alguém parado a uns bons vinte metros de distancia de mim. Usava um manto preto que escondia seu rosto. Um Volturi. Prendi a respiração contra minha vontade, e o vampiro manteve a cabeça baixa enquanto tirava o próprio capuz, devagar. Os cabelos castanhos se encheram de flocos de neve e ela levantou os olhos, vermelhos e vivos como se tivesse injetado sangue, me encarava com um sorrisinho malicioso, ela era eu.

Ela era muito melhor e sabia disso. O tempo correu devagar em seguida, e eu ouvia meus batimentos latejando por toda clareira, como se meu coração pulsasse ao meu redor, além do meu peito. A Becca de olhos vermelhos se abaixou numa pose de ataque, correu para mim antes que eu processasse o susto, e chutou-me no meio do peito. Arfei, senti a queda, o frio ficando pior, se juntando frio na barriga, senti meu corpo se afundar na neve e abri os olhos ofegante.

Estava em posição fetal e suava como se tivesse corrido uma maratona. Olhei ao redor, estou sozinha, afundei meu rosto no travesseiro e bufei estressada, me lembrando que foi só um pesadelo, e rolei para fora da cama.

Fui tomar um banho imediatamente, parte de mim agradecia que Jasper tivesse saído no meio da noite. Talvez o pesadelo tenha começado depois que ele se foi, sabe se lá para onde. O dia está realmente frio, então tive de me cobrir mais do que de costume, antes de descer as escadas para tomar café da manhã. Bella lia o jornal com a cara de preocupada. A campainha tocou e eu fui abrir a porta para Edward. Charlie já havia saído para trabalhar.

— Sabia disso?— Bella perguntou a Edward e eu fui me servir de pão com manteiga. Edward beijou a cabeça da minha irmã e olhou para o jornal brevemente.

— Não para de piorar.— resmungou ele. Me sentei ao lado de Bella e olhei o jornal. Notícias sobre Seattle, agora estão considerando a possibilidade de um novo assassino em série. Citavam os desaparecidos nada convenientes. Pessoas que alguém sentiria falta. Tiradas de suas casas, sem nenhum rastro para policia seguir, nenhuma marca de pneu, fio de cabelo ou digital.— Vamos ter que agir, e rápido.

— O que Alice disse?— Bella perguntou.

— Esse é o problema— Edward falou— Ela não consegue ver nada, embora nós tenhamos decidido verificar meia dúzia de vezes. Ela sente que há algo errado, que a visão esteja lhe fugindo.

— Isso é possível?— perguntei me servindo de café.

— Eu duvido muito, as habilidades tendem a se aprimorar com o tempo, não o contrário.— Edward disse, cruzando os braços e olhando para cima.

— Então qual o problema?

— Ficamos esperando que Alice tenha uma visão para podermos ir, e ela não vê nada porque só iremos quando ela ver. Assim, ela não pode nos ver lá. Talvez tenhamos de agir ás cegas.

— Não.— Bella estremeceu

— Querem mesmo ir para aula hoje? Estamos apenas alguns dias das provas finais, não vão passar nada novo.

— Podemos sobreviver— Bella falou olhando para mim, concordei mastigando— O que vamos fazer?

— Temos que falar com Jasper.

Eu comi no caminho. Edward não deu muita escolha, cheio de pressa. Quando chegamos á casa, encontramos Carlisle, Esme e Jasper assistindo o noticiário num som mínimo que eu não conseguia distinguir o que era falado. Cumprimentei Esme e Carlisle brevemente e me sentei no colo de Jasper

Emmett chegou em seguida, parecendo perfeitamente confortável, contrariando a tensão de todos na sala.

— Matando aula, suas pilantrinhas?— brincou, eu segurei o riso. Não podia dar bola para o humor dele naquele momento. Jasper abraçou minha cintura apoiando o queixo na minha cabeça.

— Viram que agora estão cogitando um assassino em série?— Edward perguntou a Carlisle, ignorando Emmett.

— Não podemos deixar que isso continue— o doutor balançou a cabeça.

— Vamos agora, estou morrendo de tédio.— Emmett disse, levando um puxão de orelha de Esme.

— Teremos que ir uma hora dessas— Edward concordou. Carlisle balançou a cabeça se levantando do sofá.

— Nunca nos envolvemos em algo desse tipo, não é da nossa conta. Não somos os Volturi.

— Eu não quero que eles venham para cá. Isso nos dá um tempo de reação muito menor.— Edward disse.

— E todos aqueles inocentes em Seattle!— Esme lembrou— É errado deixar que morram desse jeito.— Carlisle tocou seu ombro com carinho.

— Eu sei.— ele suspirou.

— Ah.— Edward exclamou e se voltou na minha direção, mas olhando para Jasper— Qual pode ser o propósito?— todos, confusos, olharam para Jasper.

— O que foi?— perguntei.

— Eu estava vendo por outra perspectiva... estão criando um exército, não é atoa, não é apenas para se alimentar. Não há nenhuma história em Seattle, nenhuma necessidade de vingança. Não tem nenhuma luta por aquele território. A parte difícil é que eles são totalmente destreinados, não vão se importar em se esconder, nós temos que ter uma atitude e logo, o caos já está instalado, imagino que sejam vinte ou menos. Posso lhes ensinar o que fazer. Não será fácil na cidade, teremos que atraí-los para cá.

— Sim, mas... ninguém mais pensou que a única ameaça iminente perto de Seattle somos nós?— Edward indagou.

— Eles não estão vindo atrás de nós.— Alice disse, me assustei ao vê-la atrás de Bella— ou eles não sabem o que são... ainda— ela cerrou os olhos pensativa.

— O que foi? O que está vendo?— Edward perguntou, o olhar perdido.

— Tive uns flashes estranhos...— Alice gemeu de frustração— nada concreto. É como se alguém estivesse mudando de ideia com tanta rapidez que eu não consigo ter uma visão.

— Indecisão?— Jasper perguntou.

— Não.— Edward rosnou— conhecimento! Alguém que saiba que você só pode ver quando a decisão for tomada.

— Quem saberia disso?— Alice perguntou, incrédula. Mag veio para seu lado. Seus olhos num dourado vivo comprovavam minha teoria que tinha ido caçar.

— Aro a conhece tão bem quanto você mesma.— Edward disse em tom gélido.

— Eu veria...— Alice começou, mas se calou em seguida, Mag nos questionava com o olhar, inquieta mas ciente que teria que esperar.

— Eu não acredito que ignorei isso por tanto tempo.— Edward falou, tenso— houve um momento.. um motivo que Aro arranjou, mas os outros pensamentos estavam mais fortes e eu estava preocupado com outras coisas— seu olhar encontrou o de Bella— ele tinha uma visão. Ele me viu ao seu lado, com Alice e Jasper do outro. A ideia do poder que teria com essa união o inebriou. Mas ele também o tinha em mente Carlisle...

— Ele sabe que enquanto tivermos essa família, não trocaremos de lado.— Jasper completou por Edward. Olhei por cima do meu ombro para tentar ver seu rosto sombrio, ele balançava a cabeça, o olhar perdido que se fixou no meu, procurou por algo, mas eu não soube o quê, nem se encontrou.

— Não faz sentido, eles não quebrariam as regras.— Carlisle falou, incomodado com a ideia.

— Carlisle tem razão— Jasper continuou— Essa pessoa, essa ameaça, não tem ideia do que está fazendo. É um novato— ele desviou o olhar do meu para encarar Edward— poderia jurar. Não acredito que os Volturi estejam envolvidos nisso, mas vão, em breve.

— Então vamos!— Emmett disse, quase como um rugido.— O que estamos esperando?

— Jasper— Carlisle chamou, numa voz fria e firme, olhamos em sua direção, era a hora do seu comando— Vamos precisar que nos ensine a destruí-los.

— Vamos precisar de ajuda. A família de Tanya estaria disponível?— Jasper perguntou, pensativo e deitou a cabeça no meu ombro, respirando fundo— mais cinco vampiros maduros faria uma bela diferença.

— Vou perguntar— Carlisle disse pegando o telefone. Todos aguardamos tensos a ligação. Carlisle falava rápido demais para que um humano pudesse acompanhar. Me remexi agitada no colo de Jasper, mas mordi a língua para não estressar a família— Ah!— Carlisle exclamou de repente— não percebemos que Irina se sentia assim.

Edward puxou Bella para o sofá ao meu lado, e bufou.

— Droga. Que Laurent queime no mais profundo inferno que é o lugar dele.— Edward resmungou, eu e Bella nos olhamos brevemente, surpresas.

— Laurent?— sussurramos em sincronia. O que Laurent poderia ter a ver? Jasper beijou meu pescoço com carinho e por um momento perdi toda a linha de raciocínio.

— Não há duvidas disso— Carlisle continuou em tom severo— Temos uma trégua. Eles não a quebraram e nem nós quebraremos.... Lamento saber disso. É claro. Vamos nos virar.— ele desligou e virou o rosto para janela. Eu mesma podia sentir a inquietação de todos ao meu redor.

— Qual o problema?— perguntei num sussurro para qualquer um que se dispusesse a responder. Edward suspirou.

— Irina se envolveu mais com Laurent do que sabíamos. Ela alimenta um rancor pelos lobos por terem salvado vocês duas. Ela quer vingança. Destruir a alcateia. Eles trocariam a ajuda por nossa permissão.

— Não!— eu e Bella protestamos. Jasper se manteve na mesma posição, tenso e estressado, acariciei seu braço tentando dar algum conforto.

— Não se preocupem, Carlisle jamais concordaria com isso. Nem eu.— Edward admitiu— Laurent tinha que desaparecer, e eu agradeço aos lobos por isso.— ele beijou o ombro de Bella.

— Isso não é bom.— Jasper suspirou e levantou o rosto, enfim— Está nivelado demais para uma luta. Temos vantagem em habilidades mas não em número. Vamos vencer— ele disse antes que eu pudesse me desesperar com as desvantagens— mas a que preço?

O gelo correu pelas minhas veias enquanto todos na sala se encaravam. É minha família. Poderíamos vencer a luta, mas perderíamos alguém. Fitei o rosto de cada um, até mesmo o de Rosalie que se mantinha imóvel a sombra dos músculos de Emmett, e senti um aperto no peito de pensar que se machucariam. Emmett não zombaria mais de ninguém, nem faria mais uma de suas piadinhas inconvenientes e vergonhosas. Maggie não faria mais nenhuma aposta, nem bagunçaria a vida de ninguém. Era impensável ver Alice lutando, minha amiga de moda, imaginar o silêncio caso perdêssemos ela foi devastador. Será que Rosalie encontraria a paz? Eu conseguia ver como Carlisle se isolaria, não gostaria de fazer mais ninguém sofrer, se sabe que ele é um homem que sofre em silêncio. E Esme! Ah, o que aconteceria com ela se perdesse qualquer um de seus filhos? Era uma dor que ninguém poderia suportar. Respirei fundo e fechei os olhos para me acalmar, sem sucesso.

Me remexi no colo de Jasper para me sentar de lado e o abracei, angustiada. Pode parecer infantil da minha parte agir desse jeito, mas só de pensar em perdê-lo eu perco o controle. Ele me abraçou de volta, e eu soube que pensava o mesmo que eu.

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