Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Lar doce lar

META DE COMENTÁRIOS: 80

Eu fiquei emburrada um dia inteiro após minha discussão com a porra da minha irmã. Esperava que Isabella me ouvisse pela primeira vez em anos de convivência, mas não me permiti ter fé demais.

Jasper não saiu do meu lado, tentando me distrair a toda hora, lia para mim e me contava o nome das estrelas e das constelações, me mostrava coisas bonitas, querendo que eu parasse de fazer bico como uma criança birrenta.

Eu queria ser mais acessível, mas não facilitei para ele. Também preocupada com o que aconteceria caso meu dom se projetasse novamente. Eu não tenho controle algum sobre essa merda.

Um dia se passou atrás do outro e minha ansiedade cresceu porque eles pareciam ir rápido demais. Logo, o casamento de Isabella e Edward seria em dois dias.

Pode parecer burrice admitir, mas eu não estou pronta.

Andei de um lado a outro por toda a casa, Jasper fingia ler seus livros sentado perto da janela, mas eu sei que ele está observando meus passos, surtando internamente comigo. O que só piora as coisas, eu não quero que ele sofra comigo, tampouco o quero longe nesse momento porque se não estaria realmente perdida.

Que diabo! Minha mente está me deixando exausta.

É o medo do futuro e do agora, eu machucaria tanta gente ainda, eu conseguiria um dia controlar meu dom? Eu estou machucando Jasper nesse momento? Eu algum dia conseguiria controlar minha sede? Algum dia perdoaria minha irmã?

Ela me ouviria? Meus pais suportariam a perda de outra filha tão cedo? A raiva me cegaria de novo? O quão poderosa eu sou? Quantos mais corpos se acumulariam aos meus pés quando eu perdesse o controle?

As perguntas não param de me bombardear, mas neguei quando Jasper se ofereceu para me acalmar. Talvez eu merecesse isso, não é? Tenho que passar por essas coisas porque eu sou uma pessoa péssima.

Eu sou péssima porque por horas eu considerei voltar para casa e contar todos meus segredos para meus pais, considerei deixar que os Volturi viessem, apenas para que eu mesma matasse a todos eles. Maldita vaidade, eu mal consigo derrubar Jasper na arena, tampouco controlo meu dom, quem eu conseguiria proteger?

Me senti a poderosa só porque matei alguns corvos sem querer, mas foi só isso. Eu gostaria de me estapear, as vezes.

Eu fui uma filha ruim, fui capaz de me desculpar com minha mãe antes de morrer? Queria não ter sido uma vaca com ela durante aqueles meses turbulentos

Eu fui uma filha ruim, meu pai chorou no meu enterro? Queria estar com ele porque, sinceramente, não sei se algum dia ele soube de verdade viver sozinho.

Se eu fui uma irmã ruim, no momento, não me importo, porque agora tudo que eu quero é acabar com a vida da minha sósia. Ela está jogando fora de graça o que eu mataria para ter de volta. É estranho me sentir tão simpatizada por Rosalie Hale, a "irmã gêmea" de Jasper que supostamente me odiava pelo mesmo motivo que eu estou odiando minha irmã hoje. Agora sim, eu a entendo. E ela não estava errada sobre nada.

Foda-se, decretei quando uma maldita ideia passou por minha cabeça. Parei de andar de frente para Jasper. Ele me encarou, quieto e aguardando.

— Me empresta seu telefone, por favor?— pedi, tentando conter o nervosismo e falhando miseravelmente. Eu já sei a resposta, sei que ele fará qualquer coisa para aliviar minha dor. Vi-o correr para o quarto, e voltar em um segundo, ele colocou o aparelho em minhas mãos, não questionou nada e me deixou correr para o banheiro, onde me tranquei.

Liguei para minha mãe porque não estou aguentando de saudades dela, porque preciso ouvi-la porque estou apavorada de esquecer sua voz, porque de repente para sempre pareceu tempo de mais e de menos ao mesmo tempo. Ela não viverá para sempre, eu, sim. E eu não estou pronta para perder minha família, nunca estaria.

Minha família é tudo para mim, mais do que tudo. Eu preciso ouvir eles.

Ela atendeu no terceiro toque.

— Alô, aqui quem fala é a Renée, quem é?— ela disse, ouvir a voz dela foi tão bom que eu me senti completamente anestesiada por um segundo longo.

Seria muito cruel se eu dissesse que sentia sua falta, assim, sem mais nem menos? Ela reconheceria minha voz? O que aconteceria? Eu não estou ajudando ninguém fazendo isso. Eu só queria chorar e pedir seu colo, fechei os olhos, tentando me acalmar.

— Alô?— Renée chamou de novo, claramente confusa. Quando pensei em lhe responder, tive que desligar o telefone antes de fazer algo imprudente. Não quero torturá-la mais do que eu estou sendo torturada, eu posso fazer isso por nós duas, é o mínimo que eu posso fazer como filha. Estou morta para eles, não deveria ser um assombro. Fiquei sentada no chão do banheiro sem saber o que fazer. Ao menos ouvi sua voz. Fiz o mesmo com meu pai, ele demorou mais para atender. Me peguei imaginando cenários em como ele estaria naquele momento enquanto esperava, não visualizei com perfeição, mas via os detalhes.

Ele no sofá, ouviu o telefone tocar, mas o jogo estava interessante e ele hesitou, mas a educação falou mais alto e ele viu a necessidade de levantar. Quando o fez, puxou aquele jeans surrado e mais velho que a vovó para cima pelo cinto, ele está com uma blusa cinza por baixo de uma blusa xadrez preta e branca. Porque toda sua vida sempre foi assim. Preto e branca. Ele atende quando eu mesma estou a ponto de desistir.

Não é tão falador quanto minha mãe.

— Alô— é o que ele fala. Não tem um "aqui é o Charlie" ou "residência dos Swan". Quase nunca ligam para nossa casa e quando ligam geralmente é porque nos conhecem. Uma dor preencheu meu peito com o silêncio gritante. Repetiu em minha mente a ideia de falar com ele, alongar o inevitável que era o fim daquela ligação— Alô, quem é?

Sua filha, sua menina irritante, sou eu, pai. Eu quis falar tantas coisas, quis mandar ele parar de beber porque não é no fundo de uma garrafa que ele vai me achar.

— Bella, é você?— ele perguntou, a dor invadiu meu peito de maneira colossal, me esmagando como nunca antes com a ponta de esperança que ele tinha em seu tom. Desliguei e pressionei o aparelho contra a testa sentindo um intenso aperto na garganta e o sufoco para libertar as lágrimas que nunca cairiam. Naquele momento, eu desejei morrer. Pensei, deveria ter morrido de verdade quando Victoria me pegou. Talvez isso tivesse sido menos doloroso.

Quando saí do banheiro, Jasper me esperava do lado de fora, tão sem reação quanto eu, ele apenas me abraçou e se ajoelhou comigo pois, de alguma forma, mesmo que minhas pernas fossem do material mais resistente que a natureza já viu, era a reação apropriada. Eu precisava ficar no chão. É o meu lugar.

Eu sei que não é a hora, eu pensei, sem conseguir falar para ele, eu sei que não é a hora, mas por favor me deixa vê-los de novo, isso vai me matar.

Eu quero que meu pai saiba que estou tudo bem, viva. Que ele não precisa mais procurar pelo ódio em cada dia da sua vida. Quero ver minha mãe, quero contar a ela sobre Jasper, dizer que ele me faz o amar cada dia mais um pouco, sem descanso, eu tenho o amor da minha vida. Eu vou me casar com ele. Eu queria que ela soubesse. Queria que meu pai me levasse ao altar.

Queria que Isabella estivesse lá, queria que ela vivesse o que eu nunca vou ter de novo.

— Eu sei que não é a hora, Jazz— falei baixinho, encolhida nos braços dele— Mas me leva para casa— eu pedi, querendo ser capaz de chorar— Eu mantenho distância, eu faço tudo o que você quiser, mas, por favor... deixa eu ver minha família de novo.

Jasper passou a mão em meus cabelos me oferecendo conforto e de alguma forma, segurança. Eu já previ a negativa, as lamentações, sei que é cedo, que eu não estou pronta. Eu não quero, mas sei que me magoaria e a última coisa que eu quero é que Jasper ache que é culpa dele.

— Eu fiz uma promessa— ele disse— E eu disse que te levaria para onde você quisesse, querida.

Eu o amei, e amei mais um pouco. Respirei fundo, segurando a onda, sei que há coisas a serem resolvidas, mas não pude deixar de ter esperanças. Esperanças de uma despedida a distância, de que tudo daria certo no fim.

— Obrigada— falei.

— Tudo pela minha garota— Jasper ergueu meu rosto e me beijou.

Deus, meu Deus, como as palavras não bastam! Não importa o quanto eu queira, elas nunca serão suficientes, nunca vão chegar a definir de verdade, a perfeição do amor. Olhei para ele e rosnei.

Ele está comigo. É um pedaço do paraíso ser amada.

Jasper foi dirigindo o barco até gastarmos toda a gasolina, eu fiquei do seu lado a todo momento, aguardando, impaciente e irritada.

Meus olhos ainda estão vermelhos, eu sou absurdamente jovem e descontrolada para abusarmos da sorte indo de volta para Forks como seres humanos normais. Tive de ficar submersa no mar quando os homens que Jasper chamou para consertarem o estrago na casa chegaram de barco. Iríamos correndo, nadando, atravessaríamos a porra do país como selvagens. Mas esse caminho não teria complicações.

Falamos com Alice, claro. Ela ficou feliz que nos veria tão cedo, mas eu pedi para que mantivesse segredo de Isabella. Para minha irmã, eu ainda estou no Rio. Eu ainda estou zangada e quero deixar isso claro. Para ela, eu não estaria perto num dia tão importante, quero que ela veja que eu estou a punindo.

Que se foda, me chame de rancorosa, eu não dou a mínima.

Quando o motor do nosso barco engasgou, olhei para Jasper ansiosa, esperando por seu comando. Só levaríamos a roupa do corpo e eu estou encharcada pelo tempo que evitei os homens na ilha de Esme. Ao olhar ao redor não tínhamos em vista nenhuma terra distante. Jasper ligou para Alice para avisar que chegaríamos em seis horas, ela disse e eu repito sem mudar uma vírgula de lugar: até onde eu posso ver, vai correr tudo bem.

Não faremos pausa, não vamos cortar caminho, nada que possa trazer o mínimo risco de eu me esbarrar com um humano que fosse. Jasper desligou o telefone e o esmagou jogando-o no mar, assentiu para mim e pulou para fora do barco ao mesmo tempo que eu.

É ótimo não precisar respirar, e eu sei que estamos indo rápido o suficiente, mas de dentro d'água é como se eu não pudesse ver o progresso e isso me deixou ranzinza. Pelo menos até Jasper segurar minha mão. Agradeci balançando a cabeça, quando ele me passou uma porcentagem da sua calma e sorriu para mim, foquei completamente nele a partir desse momento, sabia que ele não iria me desviar do caminho.

A viagem foi longa, e me deixou distraída mais do que o suficiente, são muitas mudanças para processar e, embora eu não parasse de correr, quase me desviei do caminho, encantada com os cheiros e as cores, Jasper teve que usar seu dom mais de uma vez para me deixar concentrada.

Eu me senti como um cego vendo o mundo pela primeira vez, tudo é colorido e fascinante, tudo fazia eu querer dar meia volta só para poder estudar sua forma, seu tom, seu cheiro e textura. De repente, a ilha de Esme não era o suficiente, tem tantas mais coisas para ver!

Foi mais divertido que o esperado, eu ouvia a risada de Jasper, ele me observava com atenção enquanto eu me sentia atraída pelo mundo, sorri-lhe e lhe estendi minha mão, corremos a toda por florestas, pulamos riachos e mergulhamos em lagos, assustamos todos os animais que passamos por perto. Cada vez mais perto de casa, cada vez mais próxima do meu pai e de minha gêmea, Renée a caminho. Minha família. Cada vez que eu me aproximo, mais saudade eu sinto.

Está escuro quando chegamos em Washington. Tivemos que nos aproximar de uma cidade, mas tudo que eu precisei foi olhar para frente e prender a respiração, Jasper usou seu dom de novo, dessa vez para deixar as coisas ao meu redor desinteressantes. Funcionou, nada prendeu minha atenção nem um momento que fosse.

Senti-me agitada quando ele me olhou e sibilou que atravessamos a placa de Forks.

Contagem regressiva. Dez minutos. Jasper segurou minha mão com mais força. Antes de tudo iriamos ver nossa família.

Paramos a dois quilômetros de lá, mas eu pude reconhecer os cheiros de Maggie e Alice ao meu redor. Jasper precisou me acalmar quando meus instintos começaram a gritar pedindo para que eu me afastasse.

Eu me acostumei com a presença de Jasper, mas agora seriam muitos de uma vez e tudo que eu queria fazer era sair dali. Acho que um alerta de sobrevivência, eu olhei ao redor nervosa, como uma selvagem enquanto esperamos.

Soltei-me de Jasper indo me esconder atrás dele quando senti que perderia o controle. Meus ouvidos se apuraram e eu tentei ao máximo não respirar com medo de inspirar o cheiro de Isabella e começar a caçar. Não posso entrar na casa, ela impregnou tudo.

Minutos mais tarde, Alice apareceu, andando em velocidade humana para que eu não visse seus gestos como um ataque. Me senti como um cachorro raivoso, mas procurei ser compreensiva.

Ela sorriu, segurava uma pilha de roupas e três toalhas, o que eu não entendi considerando que, pela corrida que eu e Jasper fizemos, nós estamos secos. Vieram cheiros novos, tão doces quanto os que eu já conhecia. Eu não me lembrava do cheiro deles quando eu era humana, então restava esperar para ver. Jasper deu o passo a frente para pegar as novas roupas com a irmã e os dois sorriram um para o outro, contentes, fiquei no lugar.

Alice hesitou um momento, de costas para nós enquanto nos vestíamos. Eu vesti um casaco escuro e uma calça jeans clara, acho que para combinar com o clima frio mesmo que nenhum humano fosse me ver. Optei por continuar descalça e Jasper me imitou. Combinamos de uma maneira ridícula, acho que Alice escolheu nossas roupas no exato intuito de deixar que Emmett nos zoasse.

Quando a pequena fada se virou, ela se aproximou de mim e me abraçou, um pouco necessitada de afastá-la, tive que ter paciência, mas retribui, desajeitada e controlando minha força, apesar de ter certeza que ela aguentaria. Alice ainda parece muito pequena e delicada para mim, acho que isso nunca mudaria.

— Que bom te ver de novo, mesmo que você não vá ficar— ela disse ao se afastar, sorri desajeitada e me encolhi para o lado de Jasper entrelaçando nossos dedos.

— Tem certeza que vai correr tudo bem?— perguntei. Alice demorou um segundo para responder, distraída nos encarando, ela sorriu docemente levando a mão ao peito.

— Vai sim, Becca... Vocês são um casal muito lindo— ela elogiou, eu e Jasper nos olhamos e rimos.

— E os outros?— Jasper quis saber.

— Edward levou Bella para dar uma volta, um jantar romântico, eles voltam em breve, mas vamos sair para "caçar" com vocês— ela suspirou, fazendo aspas com os dedos, seus olhos escuros me indicavam que ela precisa mesmo caçar. Agora que eu entendo a sede, não sei como eles aguentavam ficar tanto tempo sem se alimentar— Eu vou chamar os outros, Esme está ansiosa para te ver, Becca— ela lançou uma piscadela para mim antes de correr para sua casa.

— Segura a onda— Jasper sibilou, o olhei preocupada que tivesse projetado meu dom, mas estou apenas apertando sua mão com muita força, ri nervosa e relaxei o aperto.

— Fraco— sussurrei, Jasper revirou os olhos e beijou minha bochecha.

— Eu te mostro o fraco— ele rebateu baixinho, sorri maliciosa e o empurrei de leve.

Esperamos mais uma vez, balancei-me, agitada e tentando distrair a mente, estou com medo de machucar qualquer um, quem dirá os Cullen.

Carlisle apareceu primeiro, não consegui o olhar fixamente, por algum motivo, mas me forcei a sorrir. Ele sorriu de volta receptivo e se aproximou com o mesmo cuidado que Alice, notei que todos fariam assim para que eu não me sobressaltasse. Jasper deu um passo a frente abraçando o pai antes de mim, só com um braço, sem soltar minha mão.

— É bom vê-lo de novo, Jasper— Carlisle olhou para o filho nos olhos. Jasper de repente pareceu desapontado com alguma coisa.

— Me desculpe por ter agido daquele jeito aquele dia, eu estava desesperado— Jasper disse e os dois olharam para mim, Carlisle assentiu e apertou o ombro de Jasper em conforto.

— Não há o que desculpar, Jasper, você estava a protegendo— Carlisle disse, virando-se para mim— Fico feliz que esteja bem, Rebecca, nos deixou preocupados— ele disse. Senti uma repentina e estranha vontade de chorar. Sabe se lá porquê.

Abracei Carlisle como se estivesse abraçando meu pai, ele ficou surpreso, mas retribuiu, entendendo o que eu sentia. Segurei a onda o melhor que pude, e me afastei sem deixar que aquilo se esticasse tempo demais.

— Me desculpa— suspirei baixando o olhar. Carlisle ergueu meu rosto suavemente.

— Não se desculpe por sentir, Becca, está tudo bem— ele sorriu gentil, seus olhos dourados perfuravam minha alma— Seja bem vinda.

Urgh, bem vinda. Casa. Que sensação boa e apavorante. Eu senti tanta falta daqui.

Esme veio, ladeada de Rosalie e Maggie. Maggie acenou para mim a distância, acenei de volta, porque até onde sei éramos amigas e talvez eu recupere isso em breve. Esme veio até mim com seu sorriso de mãe e me puxou para um abraço, mais uma vez me deixei levar pelo sentimentalismo e a abracei com certa força.

— Que bom que está bem, querida, sentimos sua falta, as coisas perderam um pouco de cor sem vocês dois aqui— lamentou beijando meu rosto diversas vezes, com certo esforço a deixei ir cumprimentar Jasper, eu estou carente. Que maravilha.

Rosalie manteve distancia, mas até onde interpretei, seu sorriso foi sincero. Sorri de volta, timidamente. Alice voltou, seguida de Emmett. O grandalhão me fez recuar uns passos antes que eu notasse, o momento de tensão durou pouco, Jasper veio para meu lado me conter. Emmett, como sempre, não se deixou abalar pela minha postura defensiva e se aproximou em passos largos me tomando nos braços para um abraço apertado que eu me agitei para sair, Jasper torceu o braço do irmão para que ele entendesse que eu estava incomodada e, sem escolha, Emmett me soltou dando um sorrisinho maroto. Ele coçou a nuca quando Jasper o largou.

— Foi mal— Emmett fez careta.

— Tudo bem— eu disse, tentando sorrir— Não deve ter sido tão fácil sem mim aqui, né? Quem mais para animar vocês?— brinquei, os outros riram mordendo a isca, Emmett me mediu de cima a baixo com o olhar debochado.

— Maninha, eu sou muito capaz de animar o público sem você— gabou-se.

Ri, o analisando de cima a baixo.

— Cê acha é?— provoquei com um sorriso malicioso.

— Pff— Emmett fez sinal de descaso— Pode levar de volta para o isolamento, Jasper, ela está se achando demais.

— O que, mas já? Ela ainda nem te derrotou na queda de braço— Jasper entrou na brincadeira, passando o braço por cima do meu ombro. Emmett franziu a testa, indignado.

— Até parece— ele disse flexionando os braços, levantei uma sobrancelha com o desafio, é bom estar de volta. Eu fiquei feliz.

— Vamos ter que testar isso— falei arregaçando as mangas e cruzando os braços.

— Não acabou nem com Jasper, acha que vai acabar comigo?— Emmett riu, Maggie o acompanhou vindo para seu lado.

— Quem disse que eu não acabei com ele?— indaguei. Todos riram. Emmett olhou para Jasper pedindo confirmação.

Jasper deu de ombros com um sorriso malicioso.

— Ela não está errada— beijou meu cabelo me apertando no abraço.

— Tá, tá— Emmett revirou os olhos— Mas ela não deve estar tão forte assim.

— Ela é uma recém criada, Em— Alice sorriu— Com certeza ela está.

— Veremos— Emmett disse— Vem comigo, maninha, vou ter que mostrar para eles o que é força.

— Ele acabou de ouvir Alice ou não?— Jasper perguntou, nós todos nos preparamos para uma corrida.

— Ele não aprende nunca— Esme riu.

— Eu estou na fila— Maggie se oferece, me encarando animada— Vai ser bom brigar com uma mulher de verdade, esse frango— bateu na barriga de Emmett— acha que eu não falo sério quando digo que quero lutar.

— Jasper andou me treinando— sorri para ela, sugestiva, ela fez cara de nojo.

— É, eu sei bem como ele andou te treinando— ela disse e Emmett estendeu a mão para que ela batesse, os dois riram maliciosos e eu revirei os olhos junto de Rose e Jasper.

— Eles sempre foram insuportáveis assim?— perguntei para Esme, ela sorriu feliz de interagir.

— Uma hora você acostuma— respondeu.

Olhei para Carlisle que estava de mãos dadas com a esposa, ele fez careta negando com a cabeça por trás dela. Eu ri. Emmett, apressadinho, correu na frente de todo mundo, Rose, Alice e Maggie foram atrás, Carlisle e Esme hesitaram sorrindo para nós, e foram na nossa frente, eu respirei fundo cautelosa, não senti nada e olhei para Jasper.

— Obrigada— falei, balançando a cabeça, fechei os olhos e ele beijou minha testa.

— Vem, não vamos deixar Emmett cantar vitória antes da hora, estou ansioso para ver ele perdendo— ele disse, desviando o assunto, sorriu e me puxou consigo.

Lar doce lar.

Por hora.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro