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A terceira esposa

META DE COMENTÁRIOS: 70

No dia seguinte, saímos cedo de casa e chegamos ao limite da estrada, ao que parecia, o máximo que os rapazes poderiam se aproximar. Jasper está tenso, não gosta da ideia de me entregar na mão "daqueles cachorros" resmungou mais da metade do caminho. Jake nos aguardava através da linha invisível que separa os lobisomens dos vampiros, a cara da impaciência.

Notei Seth dentro do carro no banco traseiro, e na frente, Embry nos encarava com a mesma máscara séria que Jacob. Seth acenou com um sorriso animado na nossa direção, acenei de volta e Jasper me segurou mais, me puxando para trás de si na defensiva.

— Ei.— segurei seu rosto com a mão livre— eu estou bem, Jazz. Estamos bem, lembra? Vou ficar segura.— sua cara não se tornou mais pacífica, seu olhar vagava entre mim e os lobos do outro lado da fronteira como se estivesse marcando os rostos de cada um.

— Sim, sim, tudo bem.— ele suspirou e franziu o nariz, naquele momento soube que estava se mordendo para não fazer nenhum comentário sobre o odor dos quileutes.— Me ligue se precisar de qualquer coisa, se quiser voltar...

— Jazz.— sorri para ele tentando lhe passar minha segurança. Ele revirou os olhos e me puxou para um abraço, me tirou do chão enterrando a cabeça na curva do meu pescoço, se estivéssemos a sós eu teria prendido ele com minhas pernas e custaria me tirar de perto. Ele me soltou e nós olhamos na direção do outro casal que também se despedia, só que de forma muito mais exagerada, olhei para Jacob que revirava os olhos, achei engraçado que Edward estivesse marcando território e escondi meu rosto olhando diretamente para Jasper, ele fez cara de quem segura a risada também e para não cairmos em tentação, não nos olhamos nos olhos. De despedida, o loiro beijou a ponta de meu nariz e minha testa.

— Não faça nada que eu não faria.— ele brincou.

— Engraçado que eu não posso fazer nada do que você faria.— resmunguei.

— Não seja teimosa.— pediu ele, fiz careta.

— Teimosia é parte de mim, não sei se consigo viver sem— dramatizei, Jasper revirou os olhos.

— Santa paciência, sua sorte é que eu amo você.— debochou.

— Todo mundo me ama.— dei de ombros fazendo uma cara cínica e ri quando Jasper bufou balançando a cabeça, fingindo impaciência. Dei uns passos para trás na direção do carro de Jake, Jasper esticou o braço segurando minha mão soltando-a aos poucos até que nossos dedos escorregaram e perdemos o contato, sorri para ele, por mais estranho que pareça foi um movimento bom porque eu sei que em breve estaremos de mãos dadas de novo. Discretamente lhe mostrei os dentes, fazendo a careta que geralmente fazia quando fingia rosnar, ele riu, mas sabia que não poderia retribuir o gesto na frente dos quileutes sem que eles levassem como certa afronta. Edward revirou os olhos e eu lhe mandei o beijo mostrando o dedo do meio.— E esse motim, Black?— perguntei para o moreno que me olhou de canto, cauteloso— É mesmo necessário?— todo meu humor evaporou quando olhei nos olhos de Jacob.

— Insistência de Sam.— respondeu. Passei direto por ele me sentando ao lado de Seth, Bella já o havia perdoado e quando se abraçaram Jacob se aproveitou demorando mais do que o necessário, eu, Seth, Jasper e aposto que Embry também — embora eu não conseguisse ver a cara dele — reviramos os olhos. Aquela ceninha beirando o ridículo.

Jasper teve de arrastar Edward para dentro do carro e eles partiram, fomos na direção oposta quando Jacob se lembrou que era ele quem tinha a chave.

Não era tarde quando nos juntamos aos outros, Quill nos cumprimentou de longe como "garotas dos vampiros" e Embry falou que manteria distância porque fedemos muito, ele riu e foi se juntar a Quill — que brincava com uma pequena garota, que deduzi ser Claire. Cheirei meu próprio cabelo, mas não senti nada de diferente. Seth notou meu movimento e riu.

— Doce demais— ele abanou o próprio rosto e também se afastou para perto dos mais velhos.

— Ah.— lembrei-me, o cheiro de Jasper não é lá o perfume favorito dos lobos.

— Vamos, vai começar, estou faminto— Jacob correu na frente, Bella e eu nos olhamos desconfortáveis, e demos as mãos seguindo Jacob para perto de Emily e Sam. Olhei ao redor, me sentindo numa grande fraternidade conforme todos brincavam ao redor da fogueira, se divertindo. A única que não ia nessa onda era Leah Clearwater, ela encarava o fogo com uma máscara serena e eu me senti mal por ela ao me lembrar da história que Jake nos contou. Haviam troncos talhados para que nos sentássemos, tentei continuar ao lado de Bella, mas acabou que Jacob se sentou no meio, e eu fiquei entre ele e Seth, mas Seth é uma presença agradável e iria me distrair o suficiente.

— Não sei se devíamos estar aqui, Jake... isso parece muito pessoal.— ouvi Bella falar.

— Relaxa, gata— Jacob disse.

— Não me chame assim— Bella o cortou, não precisava ver o rosto de Jacob para saber que revirava os olhos.

— Todos temos nosso cargo— Jacob disse— e vocês fazem parte disso. Seth, Quill e Leah vão ouvir a história pela primeira vez... quer dizer, eles ouviram várias vezes, mas esta será a primeira vez que saberão que é real— o clima aos poucos foi mudando, o velho avó de Quill fazia sinal pedindo silêncio, as conversas foram diminuindo o tom até se dissiparem— Vai começar— Jake sussurrou porque Jake sempre quer falar quando não deve. Bufei e me sentei mais para perto de Seth.

— No início— começou Billy Black, sua voz autoritária prendeu a atenção dos jovens em seu entorno— os quileutes eram um povo pequeno. Sempre fomos um povo pequeno, mas nunca desaparecemos. Isso porque temos magia no nosso sangue— ele falou em voz alta e grave, como um poeta apresentando sua história.— Éramos grandes guerreiros de espírito, mudávamos de forma, nos transformamos no poderoso lobo, e isso nos possibilitou assustar nossos inimigos e proteger nossas terras. Até que, um dia, nossos guerreiros se depararam com uma criatura... parecia humano, mas não era, seu cheiro era tão doce que aqueles que tinham o gene de lobo reclamavam que seus narizes estavam ardendo, sua pele era como diamante sob a luz do sol, e dura como pedra— algumas cabeças se voltaram na nossa direção, me perguntei o que eles pensavam, e logo descobri que não me importa— e frio como gelo— Billy continuou— os nossos guerreiros tinham acabado de voltar de uma longa caçada, e então se deparam com os corpos sem vida de suas mulheres e crianças. O demônio de olhos vermelhos sorriu para eles, em desafio. Transtornados pela dor da perda, os guerreiros e irmãos partiram para cima do inimigo. O primeiro irmão, o mais velho e que assumiria o conselho, foi o primeiro atacar, mas também foi o primeiro a morrer porque não sabiam como o frio era rápido e forte. Não foi uma luta justa. Então os outros dois partiram para o ataque, e enquanto o frio matava o segundo irmão, os dentes afiados do terceiro enfim conseguiram dilacerar o inimigo, mas somente o fogo é capaz de dizima-los.— houve um momento de silêncio e todos encaravam o fogo. Eu não gosto do que seus rostos transmitem, que pensamentos eles podem estar tendo— O terceiro irmão voltou para a aldeia, com medo de que aquele monstro não estivesse sozinho.... E ele estava certo, mas não sobreviveu aos ferimentos para ver o segundo ataque. A mulher, companheira do frio, veio atrás de seu marido, e ao não encontrá-lo, resolveu se vingar na aldeia. Todos estavam desprotegidos, seus guerreiros haviam falecido a não muito tempo, seu pai, o chefe Taha Aki era o único que podia fazer alguma coisa. Ele tinha o gene do lobo que passou para seus filhos, mas ele sofrera um imprinting pela sua terceira esposa e deixou de se transformar porque queria morrer com ela, envelhecer junto de sua amada. Era o único que podia parar aquela moça, os outros, novos demais para se transformarem, não paravam de reclamar do forte odor que machucava seus narizes. Taha Aki era velho e estava fora de forma, mas ainda sabia lutar. Ele e a fria se atacaram, e ele iria perder. Sua terceira esposa pressentiu isso e decidiu agir. A terceira esposa não era um ser mágico, não tinha poderes especiais, mas era forte. Possuía coragem— eu admito que nunca estive tão imersa em uma história, tinha até me inclinado, como a maioria ao meu redor, para mais perto de Billy para ouvi-lo melhor.— Ela sabia a única fraqueza daquela vampira, que sempre que via sangue em uma de suas vítimas, parava o massacre para saciar sua sede, e então, a terceira esposa pegou a adaga que conseguiu alcançar no cinto de um dos seus filhos mais novos e correu até A Fria, que sorriu para humana fraca, mal se desviando da sua luta com o lobo de focinho branco, ferido, atrás de si. Foi quando a terceira esposa tomou uma atitude que a fria não esperava, e se ajoelhou aos pés da deusa infernal e apunhalou o próprio coração, sangue manchou suas vestes, e espirrou na direção da fria, atiçando-a. O sacrifício da terceira esposa distraiu a fria por tempo o suficiente. Foi quando Taha Aki conseguiu abocanhar o pescoço da fria. Mas a luta não acabou ali, por sorte, ele não estava mais sozinho, os filhos dele, ao verem a mãe morrer sentiram tamanha raiva que se transformaram para lutar junto ao pai, embora ainda não fossem homens, conseguiram dar cabo á criatura. Ela salvou a tribo.

Um longo silêncio reflexivo se seguiu. O clima tão calmo e tranquilo que quase me esqueci de que era uma intrusa. Isso até os olhos de Billy pousarem em mim, indo para a minha sósia.

— Com o tempo, os descendentes de Taha Aki deixaram de se transformar quando chegavam à idade adulta. Só muito tempo depois, se os frios estivessem por perto, os lobos voltariam. E então, chegou um bando maior. Geralmente vinham sozinhos ou em pares, e isso surpreendeu os bisnetos que se prepararam para abatê-los. Mas o líder falou com Ephraim Black como se fosse um homem— reparei no "como se" e tive de conter a cara de emburrada, Carlisle é um homem bom, deve ser respeitado, mas não adiantaria nada citar meus elogios para um bando de lobisomens antiquados. Uma brisa fria soprou ao nosso redor, e eu me abracei e deitei a cabeça no ombro de Seth em busca de calor, seus músculos ficaram tensos por um momento, mas ele relaxou sem demora— e prometeu que não fariam mal algum aos quileutes. Seus olhos estranhos, amarelos, davam prova de sua alegação de que eles não eram iguais aos outros bebedores de sangue. Os lobos estavam em menor número, não havia motivos para que os frios propusessem um tratado quando podiam ter-nos exterminado. Ephraim aceitou. Eles cumpriram sua parte do acordo, embora sua presença tendesse a atrair outros— imaginei que se referia a Jasper e Alice— E seu número forçou o surgimento da maior alcatéia que a tribo já havia testemunhado— falou com orgulho, seus olhos finalmente saíram de mim, passando a cada um dos rapazes. Ele suspirou— E assim os filhos de nossa tribo carregam novamente o fardo e compartilham o sacrifício que seus pais não suportaram antes deles.

— Fardo!— zombou Quill quebrando o silêncio harmonioso que Billy havia estruturado com cuidado— Eu acho é foda— ele abriu um sorriso largo. Todos seus amigos vaiaram e lhe arremessaram coisas, ele desviou, rindo, trazendo de volta o clima de fraternidade, e todos voltaram a brincar, Seth riu e tentou se manter firme quando recebeu um empurrão de Embry, imaginei, pela sua personalidade doce e até inocente que não queria se mover para não me derrubar também, levantei a cabeça o deixando brincar com os amigos. Ele sorriu para mim antes de partir para cima de Paul, ele é tão... Jacob quando quer. Falando no diabo... ele se virou para mim devagar, o olhar cauteloso.

— O que achou?— perguntou-me.

— Hm, interessante.— falei— foi... intenso.— concluí, Jake riu, mas voltou a me encarar sério.

— Eu não quero que fique chateada comigo, B1.

— Eu também não queria ficar. Mas falar que preferia me ver morta foi algo que realmente me tocou, Jake.— cerrei os olhos na sua direção, controlando a irritação, Jake fez bico de quem sabe que está encrencado e quer sair dessa.

— Eu nunca mais vou dizer aquelas coisas, Becca. Me desculpa. Foi na hora da raiva, a notícia me pegou de surpresa.

— Não prometa o que não vai cumprir.— censurei.

— Nunca fiz isso.— ele sorriu e passou o braço pelos meus ombros.— Amigos ainda?

— Amigos— confirmei, revirando os olhos como se a ideia fosse tosca. Jacob riu e me abraçou. É bom ter um problema a menos, suspirei derrotada e lhe abracei de volta.— Cabeção idiota.

— B1 esquizofrênica.— ele disse e eu ri.

Foi uma boa noite. Eu espero que Jasper tenha ficado bem com sua família também.

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