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A favorita de Deus

REBECCA HALE

Segurei a respiração, ansiosa. Depois de horas vigiando e cuidando de Bella, eu decido ir conhecer enfim minha sobrinha.

Está escurecendo do lado de fora. Foi um dia muito, muito longo.

Peço desculpas a Esme e Carlisle repetidamente por ter quebrado duas de suas janelas. Eles insistem em dizer que está tudo bem, mas eu simplesmente não aceito. Se vandalizassem minha casa assim eu teria matado mas, como sempre, os dois se mostram melhores que eu em mais um sentido. Acho que nunca vou entender.

Lembro-me de James, do seu discurso de que os humanos não tem senso de egoísmo, imagino que ele não tenha passado tempo o suficiente com esses dois anjos extra gentis.

Eu ajudo Carlisle e Edward a limparem o escritório dele, Carlisle vez ou outra me encara, com um sorriso, sinto-me boba quando ele diz que está orgulhoso de mim por não perder o controle diante de tanta exposição.

Só quando terminamos de limpar tudo, Jasper se aproxima de mim, me olha com cara de culpado, mas o digo para tirar da cabeça aquela ideia de ser fraco demais. O beijo e o chuto para fora de novo, Alice e eu dariamos um banho em Bella e a vestiriamos. Jasper sorri para mim e se afasta.

Minhas emoções mudaram tão drasticamente em um período muito curto de tempo que me sinto no direito de estar exausta quando deixo Edward cuidar do corpo imóvel de minha sósia.

Por mais de uma hora, vou deixando para lá a hora de conhecer Renesmee propriamente, me isolo com Jasper em seu quarto e nos deitamos na sua cama sem falar nada, apenas ouvindo a interação dos outros com a criança. Me aninho no peito do meu garoto de ouro e inspiro a paz que ele me traz. Em momentos assim eu sinto que estou no paraíso, do tipo, há passarinhos cantando no céu e a vida é magnífica, tipo um musical.

Eu o abraço, e ele cantarola baixinho acariciando meus cabelos distraidamente. Eu encaro a estante de livros, ele encara o teto. Estamos aproveitando a companhia um do outro.

Quando o sol está se pondo, eu respiro fundo, não perfeitamente acostumada com a ardência em minha garganta, mas acomodada. Eu me sento e anuncio a Jazz que quero ver a criança.

Carlisle a está estudando quando eu me aproximo, ele a pesa, mede sua altura, examina sua boquinha. Ela tem um cabelo raso, ainda que grande para alguém que acabara de nascer. Rosalie e Jacob observam o processo como mães corujas e então me aproximo de Jacob, parando de frente para ele, cruzo os braços e o encaro. Jasper anda do meu lado, em silêncio, uma mão no meu quadril.

— Então...— chamo sua atenção, estalando os dedos na frente do seu rosto, só assim ele desvia o olhar da pequena Renesmee— um imprinting, hm?— cerro os olhos na sua direção, a memória sobre o que seria isso é bem vaga e fosca. Jacob parece ler meus pensamentos.

— Não se lembra do que é?— ele pergunta. Assinto, irritada comigo mesma.

Na verdade, com aquele casal desgraçado. James e Victoria, senhor, como eu os odeio. Um atrapalhou minha vida, a outra literalmente acabou com ela. Se ao menos eu pudesse voltar no tempo como sou agora, os torturaria com imenso prazer.

— É complicado de explicar— Jacob fala, desconfortável, reviro os olhos.

— O que, quer ir lá para fora? Você sabe que não os ver não significa que eles não vão te ouvir, né?— cruzo os braços, é a vez de Jake revirar os olhos, dou um sorrisinho, a mão de Jasper sobe e desce minha cintura, desenhando minha curva insignificante, distraidamente.

— Do que você se lembra?— Jake bufa, impaciente. Dou de ombros.

— Amor a primeira vista— digo— O que vai ser um probleminha básico, porque se for o que eu estou pensando que é, minha mão vai atravessar seu peito e eu vou comer seu coração— ameaço, olho para Carlisle por cima do ombro, ele me encara, sorrindo. Renesmee em seu colo também me encara com aquele olhar arrebatador, intenso demais para uma criança— Eu estou brincando— falo para Carlisle, mas apenas encaro minha sobrinha. Não estou não.

— Não é do jeito que está pensando— Jacob fala, mas eu o ignoro dando costas a ele e me soltando de Jasper, indo em passos lentos na direção de Renesmee e Carlisle, Rosalie aparece no meio do caminho, mas finjo que nem reparei no seu ato defensivo. Não estou gostando do jeito como ela age, como se fosse a mãe de Renesmee.

Eu sei que Bella mesmo não vai criar problema com isso, mas não deixo de ficar incomodada ao me lembrar dela saindo com a bebê nos braços como se nada estivesse acontecendo atrás de si.

A simpatia que eu havia criado por ela anteriormente morreu pelo jeito como agiu.

A bebê sorri para mim docemente e abana na minha direção com o bracinho rechonchudo. Como ninguém se move, ela se vira para Carlisle e toca o rosto dele. O doutor sorri e ela se vira e abana para mim novamente, dando aquela risadinha gostosa de bebê.

— Ela quer seu colo— Carlisle diz— Rose, deixe-a passar— ele continua, com certa impaciênci, me pergunto se pelo mesmo motivo que eu, mas permaneço quieta. Prendo a respiração ouvindo seu coração batendo velozmente, como isso não pareceu preocupar ninguém, não me comovi também. Me aproximo bem lentamente, Carlisle estica os braços, estendendo a bebê em minha direção. A pego um tanto assustada, me perguntando se estava fazendo certo.

Eu não interajo com um bebê há anos, estou segurando direito? Confiei que Carlisle ou Rosalie me corrigiriam caso eu estivesse fazendo algo errado e encarei a garotinha nos meus braços. O sorriso dela instigou o meu e sua mãozinha veio direto para meu rosto.

Não entendi o que aconteceu, só sei que eu me senti voltando no tempo, para o momento do nascimento dela, quando ela me encarou pela primeira vez com aqueles olhinhos reflexivos, mas não era meu ponto de vista. Era a visão dela, ela olhou para Bella, e então para mim, reconhecendo a semelhança. Ela se concentrou no meu olhar vermelho vivo, parecia me dizer que gosta dos meus olhos.

Sua mão deixou meu rosto e eu voltei a enxergar com meus próprios olhos. Franzi a testa e olhei para Rosalie.

— Ela tem um dom— sussurro, a loira assente e sorri, Jasper se aproxima, curioso.

— O que aconteceu?— perguntou entregando o dedo para a mão pequena da bebê, ela deu um gritinho e quase se jogou para cima de Jasper. Ele riu e se aproximou mais, formamos um círculo ao redor dela, também é sua primeira vez perto da criança. Ela tocou o rosto dele, acho que é assim que se comunica, só através do toque— Ah— ele arregala os olhos.

— O que ela te mostrou?— perguntei, balançando a bebê devagar a fazendo rir, ela leva a mão ao meu colar e o sacode.

— Ela nos mostrou entrando juntos, não sei o que poderia querer dizer.— ele une as sobrancelhas.

— Ela mostra as primeiras lembranças que tem de vocês— Rosalie explica. Renesmee toca novamente meu rosto.

— Ela quer a Bella— falo, Jacob se aproxima de mim esticando as mãos na direção de Renesmee.

— Você não quer exagerar, né? Me dê ela— ele olha nervoso para a pequena, a afasto de seu alcance, ela me abraça e deita a cabecinha no meu ombro, respirando fundo.

— Exagerar no quê?— indago irritada, eu estou perfeitamente sob controle. Jasper está me mantendo entretida com a criança, sequer tinha pensado na minha sede até Jacob mencioná-la.

— Você sabe, você tem esses olhos estranhos...— ele dá de ombros.

— Eu estou bem rosno para ele— Ela fica comigo agora, Jacob.

— Está bem, está bem— ele levanta as mãos se rendendo, os olhos arregalados vão do meu rosto para o rosto de Renesmee— só quero que ela fique segura.

Reviro os olhos e dou as costas para ele, Renesmee se aninhando em mim e bocejando, sua mão se enroscou numa mecha de cabelo minha. Ando para perto da janela encarando a paisagem que mais cedo esteve tão bagunçada para mim.

Jasper vem atrás, inclinando-se para admirar a bebê, encantado. Sorrio encarando seu olhar admirado.

— Ela está muito bem com você— ele comenta, encarando a pequena que caiu no sono.

— Ela é linda, não é?— suspiro, minha garganta queima.

Porra, Jacob! Eu nem teria me preocupado com isso se ele não tivesse me lembrado. Jasper me olha, sentindo minha tensão e acaricia minhas costas.

— Sim, ela é— ele balança a cabeça. Nos encaramos por um momento longo. Silêncio absoluto, o olhar de Jasper se torna triste e ele encara a bebê, novamente.

Eu sei o que ele está pensando. Eu sei e sinto o mesmo.

Volto a encarar a janela, Jasper passa a ponta do dedo na bochecha dela. A respiração dela está regular embora o coraçãozinho seja como o de um beija-flor.

As vezes a gente só sente, não é?

Jasper me abraça de lado e encostamos nossas cabeças, nós dois encaramos a menininha. Ela não é minha filha. Por um momento eu quis que fosse. Deus, como eu quis. Que merda, eu entendo Rosalie!

NOTA DA AUTORA:

Hola, vadia, não se esqueça de comentar o que está achando.

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