Capítulo 16
Rebeca e Ricardo.
Voltar àquele quarto foi difícil.
Receba ficou quieta a viagem toda e chegar no quarto foi um simples silêncio . O homem que ama ficou ali no meio do quarto, enquanto ela ficou na parede.
- Então? O que foi tudo isso? – Ricardo tirou o palito e aliviou as costas. – Não vai falar nada?
- Do que quer que eu fale? – A verdade é que Rebeca ficou feliz quando soube do marido que veio atrás dela e agora não sabia o que conversar. Nunca pensei que ele viria atrás.
- A loucura de sumir, a loucura de me abandonar. – Ele veio em passos rápidos, segurando-a nas braças.
- Para ser bem sincero, achei que você não viria atrás. – Ela falou em lágrimas e Ricardo se afastou horrorizado.
- Você acha que eu não viria atrás de você? – Cuspiu com veneno.
- Normalmente, você é tão frio comigo. - Rebeca pressionou o corpo contra a parede. – Pensei de fato que não viria, seus olhos mudaram de jeito depois que eu tive os meninos, achei que de fato não viria.
- Desde quando pensa numa asneira dessa, Rebeca? – Ricardo olhou triste. – Eu amo você, Rebeca, eu fiquei maluco quando cheguei em casa e vi meus filhos falando que você saiu sem nem mesmo olhar para trás, eu já comecei a pensar o pior...
- Você sempre me olha tão distante, - Rebeca finalmente conseguiu olhar nos olhos dele. – Sempre teve essa distância, eu sempre tentei me aproximar, mas você sempre foi para longe, começo a achar que tinha nojo de ter casado comigo, além do mais, tenho mais idade que você.
- Nojo? – Foi uma palavra tão dura que Rebeca ficou com dúvida. – Eu nunca tive nojo de você...
- Então por que sempre ficou distante? – Foi a vez de ela ir para frente dele, pressionando-o contra uma das mesas. – Por que sempre me olhou de longe? Porque sempre...
- Porque eu sempre amei você. - Aquilo a choco. – Eu sempre visitei você e meu irmão porque queria te ver e, quando ele morreu, tomei você e as meninas sem nem pensar duas vezes, mas fiquei com medo de que, como sofreu com ele, me visse do mesmo jeito. – Ricardo pegou a mão dela com cuidado, olhando para a aliança. – Fiquei com medo de ainda o amar, não esqueço de seu olhar assustado quando me viu tocá-la em nossa primeira noite. – Beijou os dedos.
- Olhei assustado porque nunca pensei que ia ser amada de uma forma tão pura. – Ela fez um carinho em seu queixo.
E aquilo foi o estopim para os beijos que vieram.
Os beijos selvagens, onde Ricardo a prendeu contra a parede.
Ricardo a manteve firme contra a parede, desceu suas mãos para a cintura, indo para as grandes saias pesadas, levantando-as com jeito enquanto seus olhos focavam em Rebeca. – Vou te mostrar o meu nojo. – E aquilo o fez beijar o pescoço bem devagar, mordendo de leve em alguns pontos e outros aplicando mais pressão, a fazendo gemer.
Suas mãos saíram da parede e foram para os cabelos escuros, puxando-o para mais perto. A lambida entre o vale dos seios a fez arfar.
- Mais. – Foi um gemendo alto. – Por favor. – O puxo entre os beijos, mas as mãos quentes e grandes foram para suas pernas cobertas pela beija, a deixando numa euforia.
Ricardo simplesmente sorriu.
E aquilo mandou arrepios em sua parte íntima , fazendo-a pressionar as duas pernas buscando alívio, e o homem notou isso, separando suas pernas. – Vamos começar um novo ritual em casa, toda vez que eu chegar em casa e te ver me esperando, te prenderei nas paredes de nosso quarto e farei isso. – Assim foi descendo até o vale escondido pelos tecidos.
E entrando no meio daqueles tecidos, puxando alguns tecidos para cima, foi quando chegou no vale das pernas, separando as coxas grossas. Não perdeu tempo em dar uma lambida no meio dos lábios, ouvindo gemer algo e aquilo o estimulou a ir mais longe. Uma das mãos colocou a coxa de Rebeca em seu ombro e a outra a manteve firme enquanto a língua nunca parou de trabalhar, indo para aquele broto inchado que implorava por atenção e, quando chupou, teve que a segurar com força porque Rebeca ia cair ao chão.
Suas mãos esquerdas trabalham em carinhos na coxa estendida em seu ombro, mas logo, com um cuspi aos dedos, foram introduzindo um a um naquele lugar maravilho que queria estar logo dentro, porque sua calça já está ficando desconfortável de usar. Os gemidos que vinham de Rebeca não eram nada tímidos, segurava os cabelos de Ricardo com certa urgência, mantendo sua língua ali, enquanto seu quadril ia para frente e para trás num ritmo constante.
Os dedos só a fizeram ir ao encontro mais rápido, queria sentir dentro, queria mais amor envolvido.
Ricardo a fazia sentir-se jovem de novo.
A fazia sentir sem ter aquela diferença de idade esquisita entre os dois.
- Estou vindo. – Foi um aviso dado a muito custo. Sua voz parecia finalmente sumir de seus lábios.
- Pode vir, quero sentir apertar meus dedos, quero que imaginei em quanto vai gozar meu membro, quero ver até onde você aguenta. – Ricardo aumentou o ritmo quando ficou olhando para Rebeca. – Venha, pode vir. – Aquilo só a fez ver estrelas no inferno.
Rebeca veio com tanta força que até mesmo empurrou os dedos de Ricardo para fora de si.
O gemido que seguiu foi avassalador.
Ricardo correu para segurar porque Rebeca quase caiu ao chão, enquanto a mulher se recuperava.
Ele lambeu os próprios dedos, ouvindo-a gemer com a visão.
- Viu só? Sem nojo. – Aquilo foi a martelação em seu coração. – Agora, que tal migrarmos para a cama e eu te mostrar que não sinto nojo de mais nada que envolve você? - Mostrando claramente a situação em que se encontrava.
- Você falando assim vai me fazer acreditar que me ama. - Rebeca murmuro sem fôlego e Ricardo teve que prender a respiração. Seu irmão era um merda e não merecia a mulher que tem, ou melhor, tinha, porque agora ele vai cuidar dela bem. – Chegou a falar que vou começar a acreditar que te amo também.
- Então pode acreditar em ambas as coisas. – Falou com determinação. – Porque vou te mostrar agora em diante.
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