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CAPÍTULO 12 - Saint-Émilion

Foi um trovão que fez com que Yverness acordasse com um pulo no meio da noite. O quarto se iluminou de repente e ela piscou algumas vezes até assimilar onde estava.

Kristoff havia se virado na cama. Mantinha uma das pernas sobre a divisa improvisada, segurando um dos travesseiros contra o peito e ressonava com tranquilidade, apesar de parecer fazer mais força que o comum para respirar.

Ness olhou no relógio. Eram 4:57 da madrugada. Ela odiava acordar no meio da noite, pois todas as vezes que isso acontecia ela demorava muito pra dormir.

Ela respirou fundo, pegando o edredom fino que ele havia lhe passado e se ergueu, escorrendo para o chão e abriu a porta devagar.

Os corredores eram de um breu absoluto. Não havia fonte de luz além da que vinha da lua, encoberta pelas nuvens carregadas da chuva incessante. Seguiu até as escadas, se segurando ao corrimão para não tropeçar e se estabacar lá embaixo.

A sala estava mais iluminada e ela seguiu até o sofá, pegando o celular que havia trago consigo e vendo os e-mails que havia deixado de responder.

Era tão sistemática com seu trabalho, que ao ver que havia chego um e-mail automático da Ordem dos Advogados quase surtou como se tivesse perdido um prazo importante.

Mas o que realmente a fez surtar foi quando uma nota solitária de um piano ressoou mais alta que um trovão, a fazendo se virar.

— Não consegue dormir? — Kristoff perguntou e ela fechou os olhos, colocando a mão no peito para se acalmar.

Os cabelos dele estavam bagunçados e ele não parecia nem um pouco envergonhado por estar somente de samba-canção. Ela esperava que ele tivesse tido a decência de pelo menos estar de cueca por baixo, mas preferiu não olhar.

O peito dele era liso feito mármore, dava para ver o desenho do seu abdômen forte além do caminho que seus músculos faziam até sua pelves. Seu peito era grande e o abdômen visivelmente rígido, além dos braços enormes que ele tinha, que pareciam ter sido tirados de um filme de ação. Onde aquilo tudo estava escondido?

— Você me assustou. — Sua voz saiu mais estridente do que era de costume e ela pigarreou. — Acho que dormi demais à tarde. — Deu os ombros e ele se sentou a sua frente, apoiando-se na mesinha de centro.

— Imaginei. — Deu um meio sorriso. Sua aparência estava muito melhor, não havia mais as marcas das olheiras abaixo dos seus olhos.

— E você, por que está acordado? — Dolohov balançou algo na mão, como se aquilo explicasse tudo e ela teve de forçar a visão para conseguir identificar a bombinha de asma em meio à escuridão. — Precisa ir ao hospital? — Questionou. Dolohov deu os ombros, negando com a cabeça.

— Não, eu consigo me manter com isso. Só não vou conseguir dormir.

— Tem certeza? Também não irei mais dormir... — Ela estava realmente preocupada com ele. Havia tido doenças respiratórios quando era criança e ainda lembrava da sensação de afogamento que aquilo lhe trazia. 

— Tenho sim. Está com fome? — Ele ficou em pé, seguindo pelo corredor e ela observou suas costas. Eram belas costas, dava para ver seus músculos conforme ele se movia, a cintura fina e a bunda empinada. Suas pernas, ela notou, também eram bem torneadas, já que o short curto a deixava ver suas coxas.

Ness deixou o cobertor em cima do sofá e seguiu de volta a cozinha moderna daquele castelo. Ele foi até a geladeira e tirou algumas frutas e leite.

Pelas janelas vitorianas que a cozinha tinha ela poderia ver a luz alaranjada ao fundo, vindo por debaixo dos vinhedos. Ela ergueu o celular e notou que havia ficado quase uma hora na sala futricando no celular e o dia estava amanhecendo. Ross também reparou que a chuva tinha parado e as nuvens todas tinham ido embora. 

Seria um dia bonito.

— Você gosta de vitamina? — Questionou e Ness concordou, olhando para ele. Ele parecia familiarizado com os equipamentos da cozinha, bem mais do que ela, por exemplo.

— Sim. — Deu um sorriso educado. Ness seguiu até uma das portas, eram de vidro como as do quarto e dava em uma varanda florida. Ele não pareceu reparar em seus movimentos, mas ela abriu a porta devagar, vendo as cadeiras de ferro e a mesinha da varanda, mas o que lhe chamou mais atenção foi a piscina enorme que quase destoava toda a imagem intocada dos vinhedos, mas que de uma forma que não poderia explicar era totalmente harmônica.

Estava perdida com a maravilhosidade daquele lugar que deu um pulo para trás quando Diana apareceu, emburrada como antes.

— Bom dia. — Disse a olhando de cima abaixo.

Ross abaixou os olhos e lembrou do short curto que estava usando. Dava para ver bem suas pernas brancas e até mesmo uma parte da sua bunda. Diana, pelo visto, não gostava dela e estava bem disposta a fazê-la se sentir envergonhada.

— Bom dia. — Respondeu e ouviu o liquidificador ligar. Diana olhou feio para a casa e passou por ela, pisando fundo. Ness suspirou, abaixando o short do pijama e se questionou porque estava sem sutiã.

— O que você está fazendo? — Diana questionou para Kristoff que balançava a cabeça de olhos fechados enquanto fazia sua vitamina de abacate. Ele simplesmente ignorou os protestos silenciosos da mulher e continuou balançando a cabeça sem se importar com a presença dela. 

Nessie se aproximou, de braços cruzados e sentou-se no banqueta da bancada. Diana andava de um lado para o outro feito o Flash e Nessie reparou na mesa do lado de fora preparada para um café da manhã sensacional. Kristoff desligou o liquidificador e abriu os olhos na mesma hora em que Diana colocou os pães sobre a mesa e saiu dali as pressas. 

— Ela é sempre amável. — Disse com um suspiro teatral. Nessie deu os ombros. 

— Podemos tentar uma competição. — O encarou. — Qual das duas é mais ranzinza. — Kristoff arregalou os olhos azuis enquanto pegava a jarra do liquidificador e ia para fora, com Ness em seu encalço. 

— Sinceramente, acho que Diana ficaria chateada com a perda. — Ness arregalou os olhos enquanto se sentavam. — A doutora é competitiva o suficiente para não aceitar perder nem numa competição sobre quem é mais chata e mesmo se não fosse, você é chata o suficiente para ganhar sem ao menos se esforçar. Totalmente qualificada! — Kristoff empurrou o copo com a vitamina na direção de Ness e ela o levou aos lábios. Por um segundo ele demorou os olhos em seu busto, mas não o suficiente para ela conseguir perceber. 

— Não sei se choro ou fico lisonjeada. — Ela limpou o bigode de vitamina com as costas da mão feito uma criança. — Mas considerando que eu não choro... — Piscou para ele e ergueu o copo em sua direção e eles brindaram com a vitamina antes de começar a tomar café. 

Durante o tempo em que ficaram ali, Kristoff contou sobre como seu avô havia comprado aquele lugar para sua falecida avó há anos luz. Disse que Úrsula Dolohov era uma inglesa apaixonada pela frança e pela arte, e que seu maior desejo era ter uma vinícola para que pudesse sentir o cheiro de uva de longe e o aroma adocicado do ar. 

Kristoff disse que aquele foi o último lugar na França que ela havia visto antes de morrer por conta do câncer há alguns anos atrás. 

— Sinto muito. — Kristoff deu os ombros. Ness colocou os cabelos atrás da orelha e se encolheu como pode. — É horrível perder alguém próximo, não é? — Kristoff concordou. 

— Vamos sair para almoçar? — Ela piscou algumas vezes. Almoçar? Ness virou o rosto e olhou para dentro da cozinha onde o enorme relógio mostrava que já era quase 12h. Eles haviam ficado quase seis horas conversando? 

— Ah, eu... Eu acho que irei embora. — Apontou para a porta a suas costas. — Não quero ir muito tarde e já é mais tarde do que imaginei. — Dolohov revirou os olhos. 

— Vamos se trocar, Yverness. Tem um restaurante aqui que você vai adorar. — Ele ficou em pé, a puxando e lhe colocando em pé com um puxão. Nessie abriu a boca para falar, mas ele já a estava lhe empurrando em direção a escada e decidiu que um almoço cairia bem levando em consideração o caminho inteiro que teria de percorrer. 

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Ness alisou o vestidinho vermelho e esvoaçante que estava usando, ele ia até abaixo de seus joelhos e de certa forma combinavam com suas botas. Ele era acinturado e os colares longos que ela colocou em volta do pescoço completou a cena. 

Não tinha olheiras nos seus olhos, por mais incrível que isso pudesse parecer, então ela simplesmente alisou seus cílios com máscara e prendeu os cabelos, colocando os óculos escuros sobre os olhos. 

— Pronta? — Dolohov questionou e ela concordou. Ele estava usando uma camisa polo preto e calça jeans, também estava usando óculos escuros e agradeceu por não estar tão destoante da imagem que ele apresentava. 

— Sim. — Disse, ajeitando a mochila e seguindo até a porta. Ele não disse nada, mas assim que ela passou por ele, Kristoff colocou a mão nos seus cabelos e puxou o elástico, fazendo o mar louro cair sobre seus ombros. Ela se virou assustada com o movimento. 

— Você fica bonita de cabelo solto. — Falou como se aquilo justificasse tudo. 

— E?

— E quem sabe um cara no restaurante se interesse por você e você encontra alguém legal? — Ness ergueu as sobrancelhas embaixo dos óculos.

— E quem disse que eu quero encontrar alguém legal? Por que vocês ficam querendo me arrumar... — Interrompida. Ele ergueu os braços, quase como quem se rendia, cortando sua fala.

— Calma,  calma! Não quero te arrumar ninguém, Yverness, foi só uma brincadeira. — Ela respirou fundo enquanto ele descia as escadas a sua frente, sem tocar mais no assunto. Ness mordeu os lábios enquanto o seguia e ia até o carro. O sol estava brilhante e não parecia ameaçar a chuva da noite anterior e nem que o mundo tivesse quase desabado por conta do aguaceiro. 

— Desculpa, não quis ser grossa. — Falou enquanto colocava a mochila no banco de trás. Ele deu os ombros. 

— Se preocupa não. — Ela lhe entregou as chaves e ele deu a volta no carro, sentando-se atrás do volante. Ness abriu a porta e se acomodou, sem dizer uma só palavra, mas alisou a ponta dos cabelos com certo cuidado enquanto ele saia com o carro e descia pela encosta de terra em direção a cidade. 

— Então, iremos comer onde?

— No Logis de la Cadène. — Ela o encarou com os olhos arregalados. — Já ouvi falar?

— Já sim, já vi uma matéria sobre esse restaurante. Ele é super conceituado na cozinha francesa, fica em um hotel e é extremamente lindo. — Ele franziu o cenho enquanto ela falava, achando graça em seus olhos brilhando. 

— Certo, certo... — Ele virou uma rua, entrando numa estrada de pedra. Dava para ver as casas a frente e os carros estacionados no meio fio. — Não é tudo isso aí não, mas lá é bem legal mesmo. A comida é ótima e é bastante aconchegante. Só espero que a gente consiga uma mesa. Não liguei para fazer a reserva. 

— Mas ele é conhecido por ficar só uma hora e meia aberto durante o almoço, vai ser impossível conseguir um lugar. — O pequeno Q de desespero na sua voz já era quase notável e ele riu, negando com a cabeça enquanto procurava uma vaga para estacionar.

— Ai, ai, Yverness. — Disse enquanto parava em frente ao restaurante e ela notava o movimento de pessoas esperando para entrar. Kristoff soltou o cinto e a encarou com os olhos brilhando antes de recolocar os óculos escuros que havia retirado para dirigir. — Você está esquecendo de quem eu sou?

— Não entraremos nesse mérito. — Ele riu, negando com a cabeça e saiu do carro. Ness revirou os olhos, pegando a bolsa e antes que pudesse abrir a porta, ele o fez e estendeu a mão para que ela pudesse sair do carro com sua ajuda. 

A ruazinha era ingrime, com pedras musgosas e escorregadias até chegar a porta do restaurante. Havia um brasão com o nome do restaurante pendurado, feito uma placa do lado de fora, e assim que ela chegou a planície pode ver toa sua beleza. Havia uma pequena praça a frente do restaurante e as pessoas passavam animadas por ali, o lugar era situado em um hotel de paredes de pedra para dar enfase ao seu contexto histórico e o cheiro de comida era arrebatador. 

Era como uma varanda, as mesinhas redondas com toalhas brancas estavam cobertas por um toldo, além das flores que parecia se misturar com a mobilha, com grande vasos de flores coloridas e as raízes secas que percorriam o toldo com destreza e beleza intocada. 

Kristoff deu a volta pela fila, indo até o atendente que sorriu para ele. 

— Senhor Dolohov! Quanto tempo! — O homem disse com o sotaque francês interiorano se arrastando e forte. Ele era baixo e roliço, mas tinha um rosto cor de rosa parecido com um porco, apesar de simpático. 

— Olá, Joe. Conseguiria uma mesa para mim e minha amiga? Ela veio visitar pela primeira vez e precisava conhecer a comida maravilhosa de vocês! — Joe riu, colocando a mão na barriga protuberante e apontou para dentro do restaurante. 

— Pra você? Sempre! Tem uma mesa disponível no canto, perto da janela. Fiquem a vontade! — Dolohov sorriu e pegou Nessie pela mão, a arrastando para dentro do restaurante e a fundando em meio ao lindo restaurante, com o arrebatador cheiro de comida tipicamente francesa. 

— É, irei usar sua influência para quando quiser ir a algum restaurante da próxima vez. — Ela disse, segurando sua mão com força enquanto ele se misturava por entre as mesas. 

— É, quem sabe. — Piscou para ela com um meio sorriso nos lábios e Ness engoliu a seco, desviando o olhar da beleza de tirar o folego que ele tinha.

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Desculpem a demora para postar! Esses dias foram corridos pra mim, de verdade. Espero que estejam gostando e desculpa a demora de novo. Estava com saudades, vocês são demais! <3

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