veintitrés
cuidado quem pensa que eles tão apaixonadinhos 👀
Ainda vão conhecer melhor Vic moedas e colombiano bitcoin 🙈
Vocês não tem noção do quanto eu amooo, ler os comentários de vocês!!!! Obrigada demais demais ❤️
Quase 2000 palavras nesse hein? 🫣🫣🫣
80 comentários e eu libero o próximo
Só queria deixar um avisinho importante aqui, queria abordar mais sobre a amizade da Victoria com a Gabriely, mas desde que saíram essas polêmicas tô deixando mais em off por isso. Até penso em mudar os primeiros capítulos pra tirar ela da estória, mas não sei ainda. Talvez mais pra frente eu faça, mas só pra deixar bem claro em relação a isso por elas serem bastante amigas nos primeiros capítulos
Boa leituraaaaa
VICTORIA AZEVEDO
São Paulo, Allianz parque
Paro meu carro e desço no estacionamento do Allianz. O ensaio da camisa nova em comemoração aos 110 anos do time ia ser aqui, onde tinha uma sala com todos os troféus do time expostos. Que iam ser usados na hora das fotos.
Pego minha bolsa no banco do carona, reconhecendo o carro que tá parado longe do meu. Acho que era até impossível não reconhecer um carro daquele tamanho e daquele porte.
— bora que bora? — Bruno que veio na minha frente já que eu não sabia o caminho pra cá, e sorrio pra ele, começando a seguir meu colega de trabalho. — que cara é essa? —
— não dormi muito bem a noite. — meu nariz vai ficar igual do Pinóquio de tanto que eu mundo pra esse pessoal do Ct. Ele faz careta, carregando duas mochilas com câmeras. Ele era da parte do marketing mas também é da fotografia e filmagem. Sendo um dos principais câmeras do time na parte de rede social e vídeos. E na parte profissional eram outros fotógrafos. Em especial o principal seria o Greco.
Caminho com ele para dentro do Allianz, e o estádio realmente é bonito, mas nada se compara ao meu maraca.
Monaco do bad bunny tá bem alto quando entramos na sala, os troféus já estão posicionados, e tem bastante gente por aqui. Os jogadores selecionados estão sentados em cadeiras, tão vestidos mas não com a camisa nova.
Abro a pasta que Bruno me entregou, acompanhando oque tínhamos planejado pra hoje alguns dias atrás.
— pode entregar pro Murilo e o Rios? — acho que é Carla o nome da mulher que fala comigo, se não me engano ela é da decoração. — só me fala o tamanho da blusa por favor? — pede toda enrolada, segurando um monte de coisas na mão e uma folhinha com uma caneta.
— Essas aqui são M e essas aqui são G. — ela franziu o cenho.
— as M você pode entregar ao Rios por favor? G é do Gomez não do Murilo. —
— posso sim. — a loira abre um sorriso simpático, parecendo desesperada respirando fundo e procuro o colombiano que fala isolado do grupo no celular em ligação.
Me aproximo, e ele percebe, o maxilar ta trincado enquanto segura o celular na orelha, me encara e não desce o olhar pelo meu corpo. Quando me aproximo ele desliga o celular, jogando no bolso do short, me fazendo respirar fundo quando tira a camisa sem mais nem menos depois de olhar pra minha mão e de um jeito atraente. Exatamente como fez na noite passada.
Arregalo os olhos pra ele, o peito com algumas marcas vermelha, e ele riu, arqueando as sobrancelhas rápido, vestindo a camisa.
— é normal entre os jogadores. — murmura, tirando a camisa do avesso.
Não olho pra ele quando pega as duas camisas da minha mão, jogando pra mim a blusa que tava antes, e franzi o cenho.
— viaja não. — menciono devolver a blusa e ele nega.
— pode entregar pro Geovan por favor? — pede com a voz mansa, estreito os olhos, estranhando tanta educação, indo na direção do roupeiro mais simpático que tinha no time.
— valeu. — Geovan agradece quando entrego a blusa pra ele, e me sento mais afastada, observando a sessão começar.
Eles zoam o tempo inteiro, e é engraçado demais. Menino é um dos mais engraçados, junta com o Rios e os dois não param quietos sem perturbar alguém por um segundo, até no pessoal da decoração eles perturbam. Tem um que é mais velho ali no meio deles, mas não faço ideia de quem seja. Gomez eu sei que é o gringo, Colômbia é o Colômbia né, Murilo eu sei quem é, e Menino me apresentaram.
Abro o notebook, vendo oque mais tinha pra fazer hoje, doida pra ir pra casa dormir, franzindo o cenho quando Menino e Murilo vem andando na minha direção.
— fala marketeira, tá só quietinha aí de boa né? — Menino é quem debocha primeiro.
— é, tá com a vida ganha pô, eu falo. Essa galera do marketing precisa trabalhar não. — Murilo brinca, balançando a cabeça em negação.
— vocês querem que eu faça oque? Fique ali no meio do pessoal da fotografia? — cruzo os braços rindo, e menino cruzou os braços também.
— já chega assim? Que que isso? Bora, apoio moral existe e ajuda bastante, sabia? — fala, e Murilo puxa meu braço me obrigando a levantar da cadeira.
— sem reclamar, tu tem que ser nossa Coach, marketing anda junto com com Coach! — olho pro Murilo franzindo o cenho, e ele segura a risada, estalando a língua. — segue o raciocínio que dá certo... — riu levantando as mãos em rendição.
— isso, agora dá apoio pra gente, senta aí do lado do Colômbia. — Menino é quem diz.
— relaxa eu fico em pé. — me encosto na pilastra, e Rios larga o celular em cima da mesa, sentando todo relaxado na cadeira, e que visão...ele fica mais atraente com roupa de jogo e o cabelo recém cortado.
— não mordo não...Victoria né? — franziu um lado do nariz, se fazendo de desentendido, e eu entro no personagem agradecendo mentalmente pela reação dele.
— isso. —
— senta aí pô. — empurra a cadeira com o pé parecia realmente que não me conhecia, se não fosse pela forma como me encara, parecendo que tava até me vendo nua.
Faço porque realmente não tô aguentando ficar em pé de cansaço, mas não é um cansaço ruim. É bom. E o culpado é ele.
RICHARD RIOS
São Paulo, Allianz parque
Gosto que ela tenha ido embora antes que eu acordasse, ao mesmo tempo que não. Por que eu quero mais.
Geralmente quando fico muito na vontade por alguém, oque na verdade nunca acontece, sempre consigo logo e Uma noite pra mim já basta, já que não consigo passar disso. Mas não foi o suficiente com ela. A vontade não passou. Eu ainda quero. Ainda quero colocar ela de quatro de novo e me enterrar até chegar lá. Ainda quero puxar seu cabelo com força. E ainda quero ver ela fazendo pra mim oque não fez aquela noite. O que ficou me devendo.
Cruzo meus braços, rindo com as caras que Gomez faz, o cheiro de baunilha dela ainda tava impregnado no meu nariz desde que chegou aqui.
De manhã tomei um sustinho por ela não estar na cama, e soube que tinha ido embora por causa da blusa dobrada na bancada do banheiro, a cueca eu realmente perdi, mas justo né? Já que a calcinha foi muito bem guardada no meu closet enquanto ela tomava banho,
— meu Deus do céu... — Menino murmura balançando a cabeça em negação, e eu rio.
— quem vê pensa que ele é brabo assim. — falo baixo pra não atrapalhar eles na hora da foto. — é um bobão. —
Já tinha feito minhas fotos pro site do Palmeiras, o gif de comemoração, e as fotos pra marketing da camisa. Encaro Victoria, que tá concentrada demais em encarar o chão, descobri pelo Endrick, o maior fofoqueiro do time depois do Veiga, que os pais dela tem bastante dinheiro, a mãe é Colombiana, mas não mora lá, mora com os pais aqui em São Paulo. Só queria saber que porra ela tá fazendo no Palmeiras já que odeia tanto o time? Mas ainda não tenho intimidade suficiente com ela pra perguntar isso. E Endrick disse que não vai me responder, nem mesmo se eu fizesse um pix pra ele, e eu ofereci uma quantia boa pra uma criança de 17 anos.
— para. — fala sem nem me olhar, e preciso controlar meu sorrisinho de canto, voltando meu olhar pro ensaio. — idiota. —
— já tá irritada, Morena? Nem fiz nada ainda. — conversávamos sem muitos movimentos, os dois olhando o ensaio, fingindo que nada acontecia. —Creo que necesitas correrte de nuevo... ( acho que você precisa gozar de novo... ) — falo baixinho, até na intenção de que ninguém escute, e que se escutar não entenda.
— se controla, Colômbia. E você em si, já me irrita. — solto uma risada, me esparramando mais na cadeira.
— você é muito estressada. — paro de falar quando Cesar vem caminhando até onde estamos.
— Oi oi...O Richard e Menino já finalizaram por aqui, se quiserem levar pra adiantar o lado de vocês... — avisa, voltando rápido pra fotografar.
— eu vou junto? — Menino pergunta quando os dois levantam.
— sim. — ela assentiu. — você também Rios. — não olha no meu olho, só sai andando, e levanto da cara, indo atrás junto com ele.
— filho da puta. — reclamo quando ele sobe na minhas costas, jogo ele pra trás.
— obrigado pelo elogio, irmão. — ajeita a gola da camisa de forma irônica me fazendo rir.
— sempre que quiser tô aí. — dou de ombros rindo.
— não era só o Menino que ia falar? — Bruno questiona. — e o Rios o outro vídeo. — Victoria dá uma resposta pra ele que não consigo escutar e ele estala os dedos. — boa Victorinha. — estreito os olhos. Impressão minha ou a filha da puta tá me fazendo falar só porque sabe que não sou bom com isso? Que não gosto muito de câmeras?
— pô se eu puder gravar outra coisa...não sou muito de falar não. — solto uma risada sem graça, e Bruno abre a boca pra falar mas ela interrompe.
— você pode fazer um esforcinho não, Colômbia? — franze o cenho carregado de ironia. — você não é ruim, só não gosta. E seus fãs gostam bastante quando você aparece. — deu de ombros, me entregando o microfone. — custa nada fazer um esforço. — tomba a cabeça de lado, esperando eu pegar o microfone da mão dela e eu bufo respirando fundo antes de fazer.
— calma boi, só um vídeo. — Menino brincou, colocando o microfone com uma facilidade absurda. Uma pena né? Uma pena que eu não consigo fazer o mesmo...que triste.
— Victoria. — a morena tava de costas e se virou pra mim, com uma cara de quem já esperava a merda.. — não tô conseguindo colocar isso aqui. — balanço o microfone com o fio na minha mão, sorrindo de canto, e ela quem respira fundo dessa vez, vindo na minha direção.
Fico quieto entregando na mão dela que se aproxima cada vez mais.
— posso? — me encara, com o rosto próximo demais do meu, assim como o corpo e eu faço o mesmo, sem desviar o olhar por nada, quando ela se refere a passar o fio do microfone por dentro da minha blusa.
— a vontade. — ela solta uma lufada de ar forte ainda me encarando, e desvia o olhar quando começa, as mãos sobem por dentro da minha blusa. Até chegar ao topo, onde fica a gola, a roupa fica toda amontoada enquanto ela prende o microfone. Eu mordo minha língua com uma força absurda quando as unhas deslizam do meu peitoral até embaixo, indo para a parte de trás ainda raspando em mim, prendendo a caixinha no meu short. A filha da puta sabe meus pontos fracos...
— tá firme? — pergunta estando atrás de mim, a voz soa baixinha no meu ouvido e carregada de malícia.
— relaxa, o fio tá até duro. — ela sai andando, e vou atrás, tentando me concentrar em ser mais profissional, tendo que falar minha opinião sobre a camisa nova com um incômodo na cueca. É aquele ditado né? Quando o diabo não vem ele manda o secretário.
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