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treinta y siete

Hoje a meta vai ser maiorzinha, 180 comentários, o cap tá bem grandinho e o próximo eu amo demais!

Se preparem que essa saga da vic namoradinha do Colômbia ainda vai render umas boas...

Boa leituraaaa, espero que gostem!!

RICHARD RIOS
São Paulo, Restaurante Nino

Fico no celular estacionado na porta do prédio da Victoria esperando ela descer, já mandei quinhentas mensagens, mas ela responde sendo monossilábica.

morena
já tô aqui
20:02

terminando
20:04

ja terminou???
20:10

nao
20:12

boraaaaa
Desce Victoria, tá linda vamo
Cadê tu?
Caralho
Vou ter que ir aí em cima te buscar?
20:20

Desestresso quando ela sai na portaria, expliquei pra ela que não era um restaurante tão chique assim, e ela se vestiu direitinho pro ambiente. A calça cargo jeans fica cintura baixa nela, usa uma parada preta colada no corpo em cima, e aquelas bolsas curtas de ombro. Destranco o carro, sentindo o perfume específico que ela usa pra sair a noite pairando no ambiente.

— foi mal...não sabia que roupa colocar. — solto uma risada, antes de balançar a cabeça em negação.

— acho que tu não tem noção que fica bonita de qualquer jeito. — murmurei, saindo com o carro, assistindo quando ela abaixa o espelho pra passar um negócio brilhante na boca.

— já é pra fingir e você nem avisou? — retruca, e estalo a língua rindo.

— é, agora tu me elogia de volta. — coloco pilha nela, sabendo como se estressa fácil, e ela me encara, desce o olhar no meu corpo, reparo que o piercing não tá marcando, e tirou a pedrinha que tinha no nariz, colocando uma argola.

— nhe, não tô muito afim. — franze um lado do nariz, antes de se encostar no banco. — não gosto de acariciar seu ego. —

— sua olhada já acaricia até demais. Pega as alianças aí no porta luvas. — escuto ela rir, antes de abrir para pegar.

— você tá se empenhando mesmo na mentira, né? — perguntou achando graça, me encarando com o cenho franzido. — você tá é muito doido se acha que eu vou usar isso aqui. — vira a caixinha de veludo preta com duas alianças dentro, eram grossas demais, e estalo minha língua.

— essa é minha, não tinha separado. Tem outra caixa aí dentro pra você. — pego a caixinha da mão dela, colocando logo, e Victoria ainda me encara com o cenho franzido.

— Richard olha o tamanho disso! — fala, apontando com os olhos para o anel na minha mão e bati meus ombros.

— meus pais iam estranhar se fosse menor. Não uso aliança pequena. — finalmente ela para de reclamar um pouco, pegando a outra caixinha que tava lá dentro, era dourado também, mas todo de pedrinhas que refletiam, comprei por ter achado ser a cara dela mesmo. Nunca a vi usando nada muito chamativo. — não estranha se eu te tocar muito, meus pais sabem que sou assim. E não conta pra ninguém mesmo, pra evitar... — Victoria me corta.

— eu sei muito bem oque fazer Rios, relaxa. — bati meus ombros, antes de sorrir de canto.

— mais uma aposta que eu ganho, né? Se eu fosse você depois de ontem...parava de apostar comigo, viu? Fica a dica aí pra tu. — falo pra irritar ela, rindo quando a morena cruzou os braços.

— você se matou pra fazer a porra daquele gol. —solto uma risada, fazendo a curva.

— gostou do lençol que eu dei no teu jogador? Acho que gostou bastante, né? Até filmou e postou que eu vi depois. — debochei, sabendo muito bem que foi ela quem tava gravando na hora.

— vou passar a ficar mais em campo. Pelo visto te incentiva muito...até gol você faz, e não arruma tanta briga assim. — franzi meu cenho, olhando pra ela quando o sinal fica vermelho.

— eu não sou de brigar assim. — Victoria solta uma risada alta, balançando a cabeça em negação enquanto fica rindo.

— pelo amor, Richard. Você não é assim? Não briga em campo? É o que você mais faz! —

— porque os cara vem pra cima ué. — me justifico, batendo meus ombros de novo. — se não eu não brigava. —

— obrigada por admitir que eu tô certa. — reviro meus olhos estalando a língua recebendo um sorrisinho forçado.

Victoria me disse pra relaxar, mas ela é que tá tensa demais, se remexe no banco sem parar, parece não achar uma posição por nada, estala todos os dedos, até os que não tem, e depois de um tempo ainda tenta estalar de novo.

— tem certeza que é uma boa? — pergunta baixinho quando estamos na rua do restaurante, e estalei a língua rindo.

— cadê aquela Victoria insuportável que só sabe ficar estressada e toda marrenta? — me encolhi com o tapa estalado no meu braço, e ela riu, descendo do carro também.

Entrego a chave pro manobrista, entrando com ela no restaurante, deixando a morena andar na minha frente, e assisto quando a calça folgada rebola junto com a bunda enorme dela e o cabelo batendo logo em cima.

Seguro ela pela cintura quando a criancinha do nada empurra a cadeira para trás, e sinto a barriga dela se contrair com meu toque.

— presta atenção, morena. — finjo não sentir o belisco na minha mão enquanto rio, e entramos na parte mais reservada do restaurante, onde já vejo meus pais sentados com Juvena e Thian com os olhos grudados no celular.

— é a moça loira? — pergunta disfarçadamente e eu assenti.

— eu te mandei uma foto Victoria. — falo, e ela bate os ombros. — com geral junto. —

— tenho algo mais interessante pra fazer do que ver as coisas que você me manda. — respirei fundo, rindo baixinho quando ela me olha puta depois que aperto sua cintura. — relaxa. — roubo um selinho dela, sentindo aquele negócio que tava na sua boca ficar um pouco na minha, e ela se assustou, mas não demonstrou muito, e voltou a andar.

VICTORIA AZEVEDO
São Paulo, Restaurante Nino.

A mãe dele me abraça de forma calorosa, se apresentando pra mim como Samy, e um sorriso enorme no rosto. E eu acabo me sentindo mal de estar fazendo isso, porque tanto ela quanto o pai estão absurdamente sorridentes. Eu vou matar ele.

— tu hablas espanhol? — o pai dele me pergunta antes de me abraçar também, depois de escutar eu me apresentando para a esposa dele, e eu assenti retribuindo o abraço que ele me dá.

— mi madre eres colombiana. — explico enquanto sorrio de volta pra ele, me afastando pra cumprimentar a garota que por sinal era muito bonita.

— placer, Juvena, prima de tu novio. — sorriu fraco, antes de me abraçar. — Victoria? — assinto, sorrindo de volta pra ela. Que vergonha do caralho que eu tô sentindo, vou procurar um veneno que seja igual esses que se usavam na época medieval, a pessoa morre dormindo.

— Preséntate Thian. — a mãe dele fala pro pequeno, que segura a mão do tio cheio de vergonha, e me abaixo pra falar com ele, arregalando os olhos quando Richard quase empurrou a criança.

— pare de gracia, tu não eres así. — resmungou, e rio depois que ele me abraçou forte, sentando na cadeira ao lado do colombiano, colocando minha bolsa pendurada.

— Victoria, Ritcha contaste que tu eres nova en Palmeiras, como estás siendo? Está gostando? — a mãe dele é simpática demais, sorri pra mim enquanto fala, e olho pra ele quando ouço um estalo da língua, vendo sua cara de deboche.

— eres flamenguista, duvido que estás gostando mesmo como dice. — ele debocha, pegando o cardápio, e balanço a cabeça em negação, vendo a mãe dele respirar fundo.

— pare de implacación. — o pai murmura baixinho.

— estoy gostando si, no esperava que esto pudesse acontecer, mas estoy gostando. — sorrio fraco pra ela.

— me viendo todos Los dias eres fácil. — fala baixinho eles não escutam, e piso no pé dele pra parar de graça.

— gostaria de un vino, Victoria? — O pai dele perguntou, enquanto tinha o cardápio aberto em mãos e o garçom anotava os pedidos.

— no, obrigada. — minha perna balança sem parar em automático embaixo da mesa, depois de notar o olhar da prima dele em mim, e sinto sua mão deslizar até o local me segurando, antes que ele virasse pra me olhar, com os olhos que pareciam ler o fundo da minha alma.

— se incomoda de voltar dirigindo? — perguntou, desvia o olhar pra minha boca rápido, e quase o repreendo por estarmos na frente dos pais dele, antes de balançar a cabeça negação.

— de que parte de la Colômbia eres tu madre? — ouço seu Neimar puxar assunto comigo.

— morou en Medellín. Mi abuela vive ahí, hasta hoy, e mi hermana tambien. —
(Minha avó vive la, até hoje. )

— eres un lugar muy bueno, viviemos la, pero me gusta muy Vegachí, porque foi donde morei mi infiancia toda. — Samy falou, antes de degustar um gole do vinho, e reparo em como Rios parece com os dois, sentindo a mão dele alisando minha coxa devagar, sei que era o mão com as tatuagens por causa do braço dele, ele só tem um lado de tatuagem, e quando olho pra baixo vejo que ele usava a pulseira combinando com o colar.

— quando vivi po lá tambien morei em Vegachí, antes de ir a Medellín. Pero yo fiquei apenas cinco años, não foste muy. — respondi, e ela arqueou as sobrancelhas pra mim, como o filho vive fazendo antes de sorrir.

— eres muy bon saber que mi hijo estás con alguém que llega a saber de nosso país. Yo tinha pensamientos de que...se él namorasse uña brasileira él seria muy difícil. — ela me explica, falando enquanto gesticula e a prima nos encara sem parar. Eu vou ter um ataque cardíaco já já.

— yo imagino, ellos son cultura y costumbres muy difierentes. — espero que ele tenha prestado atenção na conversa, assim já fica a dica pra não namorar nenhuma brasileira. Mas realmente imagino que seria complicado...principalmente por ele ser próximo da família.

— oque te gustas de hacier en tu tiempo livre? — Juvena finalmente fala alguma coisa, abrindo um sorrisinho fraco em simpatia. Richard conversava animado com o pai, enquanto o sobrinho estava sentado no colo dele usando o celular do tio.

Finjo não me importar quando sua mão encontra a minha por baixo da mesa, ele as entrelaça, mantendo assim enquanto o polegar desliza suavemente no dorso da minha mão em movimentos circulares, é preciso fingir naturalidade.

— depiende de quando tengo tiempo. Mi nuevo trabajo eres un pouco difícil... — expliquei.

— Ella sabe que soy terrible hablando y me elige para seguir hablando. — Rios se intromete e olho pra ele rindo, balançando a cabeça em negação.

— tu sabes que no eres por esto. — respondi, enquanto seus olhos passeiam no meu rosto todinho.

— no? — arqueia as sobrancelhas querendo rir daquele jeito debochado dele, rindo depois de tomar um gole do vinho, porque ele ele é estranhamente atraente até tomando um vinho?! — porque entonces? —

— eres o trabajo dela Ritcha. Deja a la Chica! — o pai dele me defende indignado com a implicância do filho enquanto ta rindo. — tu tienes que hacer e hacer quieto! —

— pero yo no gosto de câmeras. — bate os ombros, e eu imito seu gesto.

— pero tu tienes que tabajar com câmeras! — falo querendo rir, vendo o jogador me olhar de canto com deboche.

— fican nestas implaciones o dia todo? — a prima pergunta enquanto ri, e ele balança a cabeça em negação.

— eres só broma. Nos damos muy bien. no es, princesa? — ele questiona enquanto me encara, o sorriso filho da puta estampado no canto da boca.

— sí, somos mas pareciedos do que pensiamos. —

— alguna vez has pensiando sobre teren Hijos? — a mãe dele pergunta, e eu juro que vou desmaiar aqui. Pelo amor de Deus, será que foi assim com a ex dele também? Rios disse a eles que estamos juntos oficialmente há mais ou menos um mês, e ela vem me perguntar sobre filhos?

— sí. —

— no. —

Cada um responde uma coisa, e ele toma as rédeas da situação, a mão descruza da minha e desliza pra minha perna de novo, ele tava era se aproveitando da situação, isso sim, deixa diversos apertos do nada, e em uma das vezes eu aperto o punho dele.

— ja pensiamos sobre. Pero ella no gostaria agora, solo daqui un tempo. — a mãe estreita os olhos rápidos, parecendo confusa, mas disfarça sorrindo quando a comida chega na mesa.

Comemos conversando pouco, o olhar da prima dele queimava absurdamente em cima de mim, e toda vez que eu olhava ela tava parada me encarando, e dava um sorrisinho pra disfarçar.

Richard troca de lugar com a mãe, já que ela estava reclamando por sentir frio, ficando sentado de frente pra mim, e a ideia é péssima, prende minha perna como fez no almoço la no Cf, é terrível por que ele não sabe disfarçar como me encara. Nitidamente não é um olhar de apaixonado, sim de outras coisas...

— pero vamos a lá questione principal...como si conocerion? — seu Neimar pergunta, a prima me encara, esperando que eu abra a boca pra responder, mas eu perco completamente as palavras me sentindo nervosa com o olhar dela caído em mim dessa maneira.

— nada de más, yo envié mensaje, saímos, e ahora somos novios, né? — pisca pra mim com um sorrisinho de canto, os braços cruzados apoiados na mesa, o bíceps querendo estourar na camiseta.

— sí. Pero no foi fácil así. — tomo um gole do meu copo de água, sem desviar o olhar que ele mesmo sustenta, mas o próprio jogador desvia um pouco.

— ella gustaba de fingir que no me quería. — solta uma risada pra disfarçar, e a mãe dele me olha rindo.

— tu no gustabas de Ritcha? — pergunta, e eu sinto uma vontade imensa de matar ele.

— no mucho. Fue muy convencido quando nos hablamos por primeira vez. — eu respondo e até que por um lado não deixa de ser mentira.

— no só por esto. Porque yo hago gol en tu time tambien. Comi hice no último juego... — me encara, o olhar dele carregado em deboche. — En los 40 minutos do segundo tiempo. — pega a taça, levando em direção a boca, tomando um gole enquanto me lembra do jogo que apostamos sem desviar seus olhos dos meus.

— fue a gol hermoso! Yo gostei mucho. — Juvena da a opinião dela.

— quando es así, torce para tu time ou Palmeiras? — a mãe me perguntou.

— depiende. Desta última vez, torci para o Flamengo. Pero me gusta que Richard tienes feito lo gol. — olho pra ele desviando o olhar da Samy, e ele soltou uma risadinha.

— es mientira. Tu sempre estás torcendo para Palmeiras. Desta última vez tambien estavas, e mucho mas do que lo normal... —

Thian fica quietinho a janta inteira, e não com mais ninguém, só com o tio, parecendo ser tão apaixonado por ele quanto o Rios é nele.

— Victoria sabes dirigir? — assinto para o meu sogro falso, enquanto levantamos da mesa. Acho que Rios tomou umas 3 taças de vinho, mas ele não está bebado nem nada, tá normal.

Finjo não dar bola, quando minha barriga fica gelada, parecendo um borboletário, assim que sinto suas mãos envolverem minha cintura, me puxando pra ele quando saio na frente dele.

— desacelera, morena. Tá andando rápido porque? — sussurra baixinho no meu ouvido com a voz rouca, deixando um beijo suave no meu ombro antes de entrelaçar nossas mãos, e volto andar, dando graças a Deus por esse restaurante que ele escolheu ser mais reservado. Óbvio que quando passamos muita gente para e fica olhando. Ele é famoso, não tem oque fazer.

— minha bolsa... — murmuro sozinha vendo que não tá no meu corpo, e não peguei na mesa, viro pra ir lá pegar e acabo esbarrando nele sem querer, vendo a bolsa em seu corpo.

— tu tem um namorado descente, princesa, não é qualquer um não. — ele sorriu de canto querendo rir. — vai, anda aí. — aponta com o queixo, e reviro meus olhos rindo antes de fazer oque ele tava falando.

Os pais dele iam lá para o apartamento, tão dormindo lá. Então não nos despedimos, só peguei a chave da mão do manobrista e entrei no carro, tendo que ajustar o banco inteiro, meus pés nem alcançam o freio e o acelerador, ele é alto demais.

Respiro fundo enquanto passo o cinto, e abro a boca pra falar mas ele me interrompeu.

— viu? Não foi tão ruim assim. — murmura baixinho. Tirando sua prima querendo me matar realmente não foi.

— como você consegue ficar tranquilo mentindo pros seus pais? — pergunto, e olho pra ele, vendo o jogador engolir a seco antes de me responder.

— eles não me pressionam em relação ao futebol. Mas pressionam em relação a minha carreira. Se a mídia quiser acaba comigo, eles sabem disso, ficam preocupados demais. — explica, enquanto conecta o som do celular no do carro.

Ligo o carrão dele, com a minha cabeça em paranóias sobre oque devem estar falando de mim no carro que vem logo atrás seguindo a gente. Piso no acelerador devagar, escutando o ronco do carro, acho que Richard não tem nenhum carro que não seja de luxo.

— minha vontade é de te matar, sério... — murmurei escutando ele estalar a língua.

— dá um tempo, Victoria. Tu perdeu a aposta, já começa por aí, só sabe implicar comigo, e na moral, nem foi esse bixo de sete cabeças todo não... — reclama, e solto uma risada irônica.

— não foi pra você, você conhece eles, eu não! Sabe o quanto é tenso pra uma mulher conhecer os pais do cara? Agora imagina sendo de mentira! — bufei, balançando a cabeça em negação. — esquece, você nunca vai saber oque é isso. — ele estala a língua de novo e que mania.

— eu coloquei uma arma na tua cabeça e te obriguei a vir aqui? Ou foi tu que apostou comigo? Não lembro agora. — pergunta em tom de deboche.

— tava quase chorando pedindo minha ajuda e agora quer vir de palhaçada? Da um tempo você. —

Me encosto no banco quando paramos no sinal, fico encarando a faixa de pedestre enquanto minha cabeça dá um bug.

— não tem radar, morena, pode avançar. — sua voz soa mansa eu ignoro ele de propósito, fingindo não ter escutado, e o filho da mae aumenta o som do carro.

Ela fala que não 'tá gostosa
Mesmo sabendo que ela 'tá
Chega pedindo vaga
Se inserindo de titular
Ela vindo a 180, igual foguete e eu igual radar
Só passou, anotei a placa
E a multa vai ser você me beijar

E-e-e
Se eu te dissesse que
Seu cheiro 'tá na minha cama (que ódio disso)
E de você sentando eu me lembro bem
Só que eu 'to cansado desse drama
'cê ama
Baby, porque 'cê me engana?
E manda mensagem, depois reclama, mandona
Faz falta na minha goma, (pra caralho tio), yeah-yeah

Volto a dirigir quando o sinal abre, e ele pula a música, deixando quando Confissões pt2 começa a tocar.

Inconsequentemente, mexe com a mente
É sempre o mesmo final
Ultimamente...

— a gente acaba na cama ou em outra briga banal... — ele respira fundo depois de cantar bem baixinho, e engulo a seco. Parece estar se identificando com a música da mesma forma que eu tô. E eu sinceramente não sei se gosto disso.

E me pede prioridade através de mensagem
Pra se sentir especial
Exige sinceridade
Reciprocidade é a palavra certa pra nós dois negar
Mas juro, não vou negar
Já pensei em te procurar
Mas na disputa de ego
Não tem ninguém certo
E isso nunca vai mudar

Desligo o som do carro quando estaciono na garagem, escutando ele rindo, seu braço passa pelo meu pescoço enquanto caminhamos até o elevador.

— fica esquentadinha comigo não, linda, vou ser obrigado a te desestressar. — sussurra no meu ouvido enquanto andamos até o elevador, o braço ainda tá em mim, o perfume parece que entrou dentro do meu corpo, e ele deixa um beijo na minha cabeça.

— relaxa, Ritcha, não vai precisar fazer nada. — sussurro de volta, sabendo que ele me escutava muito bem.

— filha da puta... — reclama baixinho.

— cadê o respeito com a sua sogra? — olho pra ele, Richard me olhou de volta, desceu os olhos direto pra minha boca, e sinto um arrepio enquanto assisto ele morder o próprio lábio inferior antes de aproximar sua boca da minha orelha, tudo isso ainda enquanto ainda estamos andando.

— sei que tu quer me provocar, mas acho que você não vai gostar quando eu tiver te fudendo com força no quarto que é colado com o quarto de hóspedes, te obrigando a ficar quietinha. Você gosta de fazer barulho. —

Chegamos na parte do elevador, e a família dele que tava lá esperando por nós dois sorriu, e entramos juntos.

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