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treinta y seis

Comentaram bastante mesmo então volteiii!

Não esqueçam de comentar nesse tb

Boa leituraaaa, me avisem qualquer erro beijosss

VICTORIA AZEVEDO
São Paulo, Arena Barueri
Flamengo x Palmeiras

Desço do uber dentro do estacionamento reservado na arena Barueri, coloco o crachá, passando em uma das catracas o qr code que tava cadastrado ali, agora sim tendo acesso de vez ao estacionamento.

Sei qual caminho seguir porque tem umas grades em volta, onde eu acho que ficam fãs no final da partida, e passo por ali, tendo acesso para dentro do estádio, em áreas mais reservadas.

— Vic! — olho pra trás quando alguém me grita, sorrindo pra Elaine, que vem na minha direção com uma bolsinha bem mãe de lado. — vamos? — franzi o cenho.

— pra onde? —

— vestiário ué. — me encara como se fosse óbvio e balanço a cabeça em negação.

— eu vou subir direto, quem vai pro vestiário é o Bruno. — ela riu.

— e agora você, comigo, vamos! — aponta pra mim e depois pra ela, começando a andar apressada, batendo palhinhas. — bora, tô atrasadinha! — estalei a língua respirando fundo, antes de começar a seguir ela.

Eu nem tô uniformizada pra isso, porque realmente não vim nesse sentido, vim pra assistir o jogo lá de cima, filmar algumas coisas do ângulo da torcida, pelo meu celular mesmo, e postar no Instagram do time ao vivo em relação aos gols e as atualizações do jogo, mas l últimas duas partidas a narração da TV Palmeiras estava atrasada, então a partir de hoje eu preciso vir aos jogos.

Gosto de vir, me lembra quando eu ia pro Maracanã com meu irmão. Aquele clima gostoso em frente ao Chico, a torcida gritando, a caminhada até o Maracanã. E de lei, o cachorro quente no final do jogo na hora de ir pra casa. Hmmmm, não tem um que não pare na tia!

— tá viajando gata? Acorda aí, vão te colocar pra fazer alguma coisa com certeza. — fala toda apressadinha me fazendo rir, e escaneio o qr code, passando em mais uma catraca.

A atmosfera muda completamente quando entramos, ainda não no vestiário literalmente. Tem gente apressada em todo canto, e a primeira pessoa que eu dou de cara e me faz querer sair correndo é a Leila.

— Victoria! Você aqui embaixo? — Franze o cenho, antes de me abraçar, daquele jeito frio, mas que é o jeito dela.

— eu que arrastei ela...mas caso prefira... — ela interrompe Eliane.

— não não, está tudo bem. Bruno estava tentando fazer contato com você mas não estava conseguindo...ele está lá no vestiário, corre lá. — aponta com os olhos na direção do local depois de alisar meu cabelo, e eu franzi o cenho perdida. — ao final do corredor. — aponta com a mão de forma geral.

— obrigada. —

Ando devagar até lá, batendo na porta fechada e alguém abre pra mim, no momento exato em que Abel tá fazendo um discurso motivador, me encosto na parede, colocando as mãos para trás enquanto assisto.

— não podemos perder! — grita se tremendo todo. — temos uma torcida a nos esperar. Chutem esta bola. Ganhem este jogo! — ele não grita, tá berrando, o sotaque fica mais forte, a cara vermelha e os cabelos bagunçam enquanto ele tá no meio da roda formada por testosterona se não fosse pela Mirtes sozinha ali.

Olho para Richard que está com os olhos fixos no chão enquanto escuta, meu olhar desliza no braço tatuado, e cai nas pernas definidas, me fazendo rir fraco com o Mickey dando dedo.

Ele sobe o olhar, da de cara comigo, e não desvia. Reparo que usa o cordão da van cleef que é o preço do meu carro, tá de brinco e os piercings ainda estão na orelha. Desvio o olhar, lembrando o quanto eu torcia pra ele perder esse jogo hoje.

Abel acaba o discurso, e Bruno vem até onde eu tô, saindo comigo pra fora do vestiário.

— o cara da filmagem dos vídeos...sabe, o ruivinho? — assenti e ele respirou fundo. — desmaiou do nada, levaram ele pro hospital agora correndo, já acordado, mas foram correndo né? Não tem como gravar os bastidores. —

Eu mordo minha boca nervosa, engulo a seco, oque a gente precisava gravar esse pós é pré jogo hoje, é sacanagem. Ainda mais contra o Flamengo. A audiência sobe absurdamente, e os alcances são gigantescos.

— usa a sua. — falo, depois de ter uma ideia de girino. — o jeito vai ser alguém ficar do campo com o celular, gravando os takes pra mídia, pro YouTube usa a sua câmera você tem potencial pra isso Bruno. — tento tranquilizar ele, depois de ver que Bruno ficou meio receioso. — Vamos gravar de um jeito diferente, grava os bastidores na zoeira. Como se fosse um Reels qualquer. Muda a proposta. — ele assentiu, batendo mão comigo.

— quem fica do campo? Você? — balanço a cabeça negando rápido.

— tenho nem roupa. Coloca a Aninha, que faz os designers. — ele me olha de canto rápido, antes de balançar a cabeça em negação.

— vou arrumar uma blusa. Você vai pro campo sim.— estalo a língua, pensando em mil desculpas, mas nada me vem em mente, e eu respiro fundo, me encostando em uma das paredes, vendo ele sumir no corredor com Geovani. O roupeiro.

— que que houve, casca? — Lázaro se aproxima me perguntando, quando olho pra ele consigo ver Rios lá atrás parado enquanto enfaixa o dedo.

— vou ter que gravar vocês do campo. Não queria...não contra o Flamengo. — falo baixinho, me sentindo incomada com a situação. Ele engole a seco, me olha com pena, antes de tentar me consolar.

— você consegue, até hoje tento descobrir alguma coisa que você não consegue fazer, Azevedo. — me chama pelo sobrenome que era como nem chamavam lá na nossa escola. — tu é pica, só não acredita no teu potencial. Esquece sobre o Flamengo, é difícil pra caralho, eu sei. Mas abstrai. Foca no que é teu e pra ser seu. — sorri de canto, deixando um beijo na minha testa.

— não vou te desejar boa sorte, não quero que vocês ganhem. — ele riu, antes de seguir o caminho, e vejo quando Bruno sai rindo do corredor.

— toma. Do Rios. — estreito os olhos, soltando uma risada.

— tá de sacanagem né? Quer que as fãs dele me matem? — arqueio as sobrancelhas, e ele riu debochado.

— relaxa, não é dele não. É do Piquerez. Ia pegar a dele pra você...já que tenho tantas suspeitas né? Mas lembrei desse fator aí. Vai trocando enquanto eu adianto o crachá de campo pra você. — assinto, seguindo caminho pra onde ele tinha me dito que era o banheiro.

Tranco a porta. E me sinto uma péssima torcedora enquanto visto essa blusa. Queria poder dizer que é feia, mas infelizmente ela não é. Viro atrás, vendo o número e o nome dele estampados ali, e jogo meu cabelo pra tampar, evitando um pouco de problema.

Bruno me liga quando saio do banheiro, me pedindo pra encontrar com ele na porta do vestiário, e vou até lá.

— você quem faz nossos planejamentos de campo também, então sabe mais ou menos como é né? — assinto, enquanto passo o crachá pelo meu pescoço, ajeitando. — boa sorte, Victorinha. — me abraça rápido e eu retribuo, vendo ele ir correndo pra dentro do vestiário gravar alguma coisa e eu sigo pra dentro do campo.

Preciso mostrar o crachá, pra umas três pessoas diferentes, até conseguir chegar no campo.

O estádio tá lotado, é bonito de ver o amor da torcida pelo time, e vou andando devagar com o celular que usamos especialmente pra isso. Fazendo algumas gravações da torcida. Tiro foto de um garotinho que pede a camisa do Gomez. E também da família que segura uma bandeira enorme com o escudo do time.

O olhar de dentro do campo é totalmente diferente de um olhar visto da arquibancada. Filmo do ângulo lateral do estádio eles entrando em campo, de mãos dadas com as crianças, usando o uniforme branco que na minha opinião é muito bonito. Mas não supera o verde.

Gravo quando a torcida começa a cantar o hino, e posto, postando também no Instagram quando o juiz apita, dando início ao jogo que me deixava com um frio absurdo na barriga de tão nervosa.

O time da a vida em campo. A tensão é nítida de ambos os lados. E eu tento, tento mesmo não olhar para o colombiano quando ele passa andando na minha frente, todo suado com a pele brilhando, respira ofegante, e finjo prestar atenção no celular, caminhando pro lado contrário da onde ele vai.

Pensei que fosse ficar tensa o jogo inteiro, mas eu abstrai completamente. Olho para trás quando escuto alguém me chamando, vendo uma menininha fofa, com os cabelos escuros e longos presos, sorrindo pra mim, e aceno de volta pra ela. Reconheço ser a garotinha que fica esperando por eles no estacionamento.

— ela pode tirar uma foto com você, por favor? — a mãe sorri absurdamente simpática, e eu retribuo com um sorriso no rosto.

— claro! —

Não tinha como eu ir até lá, e a pequena vira de costas pra mim estando lá em cima, e me afasto um pouco até a mãe dela me enquadrar na câmera, e sorrio pra foto, adorando quando ela vira pra me mostrar como ficou.

— me marca quando postar! — mal termino de falar, e a torcida entra a loucura.

Giro pra trás, torcendo para ser um gol do Flamengo, já estávamos aos 40 minutos do segundo tempo, e eu já pensava mil maneiras diferentes de zoar o Rios, mas me calo totalmente quando ele corre dando língua procurando por Endrick, e os caras correm pra abraçar eles. Respiro fundo, lembrando que tô no trabalho, gravando a dancinha do tik tok que eles repetem ao vivo de costas, focando minha visão na perna tatuada dele.

Paro de filmar, deixando salvo na galeria, subo meu olhar pro campo. Dou de cara com ele andando lá do outro, puxa a camisa enquanto me encara totalmente ofegante, os cabelos molhados caem na testa, o uniforme tá todo grudado no corpo, o short tá todo enrolado nas coxas, parece que tudo fica em câmera lenta quando eu percebo que perdi mais uma aposta pro colombiano mais pilantra que eu já conheci, e ele deixa um beijo suave no escudo, mordendo logo em seguida, desviando o olhar pra torcida, nitidamente para disfarçar, porque logo em seguida tá parado esperando a bola rolar com as mãos na cintura, e um sorrisinho filho da puta no canto da boca.

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