treinta y ocho
Postando porque vocês bateram a meta!
Quem não me segue no insta vai la, to interagindo e conseguindo conversar bastante com vocês! 🤭
Meu insta: bowelli8
Aviso lá também quando posto capítulo, já que o wattpad brinca com a minha cara as vezes
Quando houver meta a ser batida no capítulo, comentários como pontos, emojis, ou coisas sem sentido apenas para bater a meta serão apagados e invalidados.
Boa leitura meus amores, por favor!!! Não esqueçam de comentar, é importante demaisssss, sem meta porque confio em vocês
Perdendo o costume de dormir sozinho
Minha rotina muda quando ela tá aqui
[...]
Não sou uma pessoa fácil de lidar
Mas eu gosto de você e não vou negar
Sou aquele cara que manda você embora
Te bloqueia, manda mensagens pedindo pra voltar
CAOS; Mc cabelinho
RICHARD RIOS
São Paulo, casa do jogador
— puedo dormir contigo tío? — Thian resmunga enquanto tá sentado no meu colo na sala, esfregando os olhos cheio de sono. Victoria e Juvena estavam no banho, a morena no banheiro do meu quarto e minha prima no da sala.
— hoy no. — acho que a Victoria me mata se eu fizer isso. Solto uma risada sozinho percebendo o quanto ela é estressada.
Hoje no jantar com meus pais percebi que errei bastante em fazer oque estamos fazendo. Em relação a isso de sexo causal. Um procurar o outro quando quer, sem sentimento. Sei que ela quis, concordou com isso, mas nitidamente a Victoria não é a pessoa certa pra isso. Ela é a pessoa certa pra você namorar e assumir pra família. Não pra ter um lance casual.
Mas agora já é tarde demais pra isso, já entramos nessa, eu gosto, é cômodo pra mim e pra ela também. Fora que não é nada monótono pra nenhum dos dois. Cada vez que nós encaramos, trocamos olhares, é uma sensação diferente e gostosa. Só não sei se eu ainda tenho na cabeça essa ideia de nada sério por agora. Não depois de hoje.
— gostaram dela? — questiono meus pais, me encostando quando Thian se encosta em mim segurando nas minhas mãos.
— eres una boa persona, aparecío ter un corazon incrible, Juvena que depois irá hablar contigo. Pero yo gostei muy dela. — minha mãe fala, e eu gelo com oque ela fala logo em seguida. — pero...tienes una coisa muy estraña, no descobri oque eres ainda...mas no es sobre ella, sobre los dois. Pero yo voy a descobrir... — disse com uma indiferença absurda, como se não fosse nada demais, enquanto eu tô me tremendo todo por dentro.
— doída. — falo pra irritar ela, rindo quando a mais velha tava uma bolinha papel em mim mas eu desvio. — tá ruim hein? —
— no me irrita Richard Rios! — esbraveja, literalmente me obrigando a rir.
— e tu papa? — questiono, e meu pai da de ombros.
— yo gostei. Mas quiero conversar con tú depois. — franzi o cenho antes de assentir. — tu conece lo papa y mama de ella? — fico nervoso sem saber oque responder pra ele, esperando vir alguma resposta na minha cabeça.
— no. Conozco la hermana. Ellos son muy ocupados, y creo que no eston en São Paulo, pero no tengo certeza. — minha mãe assentiu.
— podíamos marcar y aprovechar que estamos aquí, y conocer eles junto a tu. — sugeriu, e penteio meu cabelo com a mão, antes de esfregar minha nuca.
— voy ver. Creo que no serás possible, pero voy hablar con ella. No quieras ser adulto. — sussurro no ouvido do Thian, e ele se contorce rindo quando faço cócegas nele.
— yo no quiero ir a baño. — se espreguiça no meu colo e estalo a língua, vendo Juvena sair do banheiro da sala.
Jogo ele no meu ombro, escutando sua gargalhada gostosa enquanto vou andando com ele até o banheiro.
— no tío! — reclama não querendo tomar banho, e fecho a porta.
— sí. Vamos. — coloco ele no chão. — voy contigo, queres? — rio quando ele sorriu, tirando a roupa com pressa. Thian sempre odiou tomar banho, a única pessoa que conseguia fazer isso era eu. A família toda enche o saco por causa disso, e eu só me acho cada vez mais.
Me estresso um pouco com ele na hora do banho pelas teimosias. Saio primeiro, enrolando uma toalha na cintura, rindo enquanto ele tenta me copiar.
— no. — balanço a cabeça, vendo ele fazer errado, e me abaixo pra ajudar, colocando ele sentado na pia depois de prender, penteando meu cabelo, entregando a escova pra ele, rindo vendo que ele me imita direitinho. — vá se vestir. — desço ele, saindo do banho, vendo que meus pais não tão na sala mais, e vou direto pro meu quarto. — pô, que demora. — reclamo pra irritar ela, tá usando minha camisa e aposto que uma cueca minha também.
Não me responde, só me lança um olhar mortal depois de descer os olhos pelo meu corpo, começando a pentear o cabelo.
— eu quem tinha que tá puto com você. — me encosto no batente do banheiro, enquanto assisto ela desembaraçando o cabelo. — blusa do Piquerez? — cruzo os braços, vendo um sorrisinho de canto aparecer no rosto dela.
— não posso? — pergunta baixinho, colocando todo o cabelo para trás, passando um negócio nele todo. Acho que é óleo.
— não tem necessidade, né? Ele já chegou em você que eu sei. —Victoria sorri pra me provocar, vindo na minha direção dando de ombros. Reparo que ela tirou a maquiagem todinha, e tava linda.
— e daí? — bateu os ombros, me encarava com provocação, e sei que eu tava fazendo o mesmo porque sinceramente não me importaria de arrancar essa blusa do corpo dela.
— é...e daí, morena, é na minha casa que você tá agora e sempre né? — estreito os olhos rápido, sorrio percebendo que ela fica sem saber oque responder. — da próxima coloca a minha camisa. — deixo avisado antes de chegar pro lado, destampado sua passagem, Victoria vira de lado na hora de passar, raspando a bunda em mim, e encaro ela. — quer me provocar a todo custo, né? — pergunto enquanto tô rindo, e ela me olha rindo também, levantando o edredom.
— não sei...você acha? — franze um lado do nariz, e eu entro logo no closet, pegando um short e uma cueca, me vestindo antes de ir no banheiro fazer minha rotina de sempre indo deitar logo, morto de sono por causa do vinho.
— pra que isso? — cruzo os braços, balançando a cabeça em negação enquanto olho a barreira de travesseiros lá. — sabe que não vou respeitar, né? — pergunto com deboche.
— você vai sim. Você tá todo errado, Colômbia! Sossega um pouco! — resmunga, e estalo minha língua, deitando na cama de lado, escutando ela rir.
Me aconchego melhor na cama, sei que ela tá deitada virada na minha direção, mesmo com a luz apagada consigo ver seu corpo.
— por que tu não gosta dessas paradas assim? Tomar banho junto, dormir agarrado... — pergunto depois de uns cinco minutos em silêncio, somente com o barulho fraco do ar condicionado.
Não tenta tirar sua mão da minha quando eu as entrelaço, igualzinho hoje mais cedo no restaurante, movimento meu polegar devagar no dorso da mão dela, sentindo as unhas rasparem em mim.
— porque eu acho que são coisas íntimas demais. Tipo...dormir grudado com outra pessoa, pode não ser pra maioria das pessoas, mas pra mim é. Tomar banho junto principalmente. Sei que é difícil de entender, mas pra mim tem que ter muita intimidade pra fazer isso com alguém. — explica baixinho.
— intimidade, ou você acha que com isso tudo ganha um novo sentido? Vão pra outros lados... —
— um pouco dos dois. — a voz dela tá soando muito baixinha no quarto, e é gostoso se escutar ela falando.
— também acho isso de algumas situações. Mas situações específicas. Lázaro tava falando lá no vestiário que seu pai é flamenguista doente. Ele não ligou que você tá no Palmeiras? — Victoria respira fundo antes de me responder.
— não estive com meu pai ainda, não depois de começar a trabalhar lá. E nem sei se quero. —
VICTORIA AZEVEDO
São Paulo, ape do jogador
— vocês não se dão? —
Nunca tive esse tipo de conversa com o Rios. Não imaginava que um dia fosse ter, e imaginava muito menos que eu iria me sentir confortável conversando com ele sobre esse tipo de assunto.
Minha família, muito complicado de explicar. Nasci em São Paulo, morei cinco anos na Colômbia e três no Rio de Janeiro. É uma confusão absurda, agora imagina isso para uma criança que nitidamente o pai não se importa? Com a minha mãe as coisas sempre foram incríveis. Ela sempre foi uma mãe incrível pra mim. Desde que eu sou pequena meu pai não me dava muita atenção, depois que eu cresci ele quis correr atrás, mas querendo que eu seguisse seus passos, e eu sempre deixei bem claro que isso não iria acontecer, ele não aceita isso muito bem, fica tentando a todo custo se meter na minha vida desnecessariamente.
Eles moram juntos aqui em São Paulo, mas em um bairro distante do meu. Mamãe não liga de ir me visitar no apartamento, sempre vai sozinha, e eu particularmente prefiro assim.
— mais ou menos. — é oque consigo responder, sentindo a mão que tava grudada puxar meu braço, me passando por cima dos travesseiros, e caio virada de costas pra eles. — vai começar a me estressar? — questiono, sinto seu braço rodeando minha cintura, me puxando pra ele, encaixando meu corpo todinho no seu, e escuto ele rir baixinho, a respiração soando suave no meu ouvido, junto com a voz rouca dele, com o sotaque presente em algumas palavras.
— queria saber por que que tu tem essa raiva toda de mim. — Não falo nada enquanto sinto a mão entrar por dentro da camiseta, pousa na minha barriga, e os dedos se abrem e fecham em um carinho lento.
— você é muito convencido, debochado. Implicante com um ego absurdo. Você se acha. — ele riu baixinho no meu ouvido, sua mão vira meu rosto pra ele.
— e você é esquentadinha demais, morena. — segura meu rosto enquanto fala me virando pra ele e esfrega os lábios no meu, mordendo meu lábio inferior, subindo o olhar.
— não sou, você que me estressa. —
— mas também desestresso. — sorriu de canto, e fecho os olhos quando ele gruda sua boca na minha, apertando minha cintura enquanto me beija devagar, e raspo minhas unhas em sua nuca, tomando cuidado quando deslizo minha mão em seu pescoço por causa da tatuagem nova. — boa noite, morena. —
— boa noite, Richard. — estalo a língua quando tento voltar pro outro lado da cama, mas ele me agarra, joga a perna nada leve por cima de mim, e abraça minha cintura.
— acho que você não entendeu o recado. — sussurra baixinho, me deixando confusa, mas resolvo não contestar, o carinho que ele começa a fazer em mim é bom demais pra eu querer lutar com ele que é mil vezes mais forte do que eu para passar pro outro lado. Mas sei que não vou conseguir passar a madrugada inteira assim, essas coisas são tensas pra mim.
Fecho meus olhos, conseguindo relaxar e dormir rapidinho, quando acordo com o barulho de alguma coisa na cozinha o corpo ainda tá envolvido no meu, é preciso fazer quinhentos malabarismo pra sair, achando a brecha perfeita pra me desgrudar dele, mas demoro um pouco porque ele é pesado demais. Observo o jogador dormindo, se ajeita depois que eu saio de perto dele, coloca os dois braços atrás da cabeça, parecendo dormir em um sono pesado.
Tem só uma luz acesa na sala, e o barulho vem direto da cozinha, ando até lá com um pouco de medo, e rio quando vejo Thian em pé em uma das cadeiras da sala, tentando alcançar algo no armário.
—o que quieres? — perguntei, preocupada dele cair dali, vendo um sorrisinho travesso no rosto dele.
— quiero un doce. — fecha a porta do armário, tiro ele de cima da cadeira, que deu um impulsinho me fazendo rir e levo a cadeira de volta pra sala.
— un doce tipo... un helado? — dou a sugestão, sentindo vontade de comer o sorvete que Richard tava comendo hoje assim que chegou do restaurante.
— sí! — ele abriu um sorrisão, e abro o congelador da geladeira, mas não tá lá, e preciso abrir o do freezer, vendo o pote branco com tampa vermelha.
— donde tienes pote? — pergunta enquanto abre os armários.
— yo no tengo ideia. — abro os armários de cima, não encontrando nada além de pratos, copos e taças.
— como no sabes? Eres novia dele, tia Nathalia sabia donde tienes tudo. — ele fala enquanto me encara com o cenho franzido, e acredito eu que Nathalia deva ser a ex do Rios.
— no passamos muy tiempo por aqui, nos gusta mas salir. — ele arqueia as sobrancelhas entendendo, e finalmente acho onde ficam as tigelas.
— salir para onde? — perguntou curioso, e pego duas colheres.
— depiende do humor de tu tío. — na maioria das vezes ele quer me deixar manca. — está bien ou queres mais? — tiro a tigela da pia, abaixando para mostrar pro pequeno, que assentiu, entrego o sorvete pra ele, que sentou em uma das banquetas da cozinha, e termino de colocar pra mim também, indo fazer companhia pra ele.
— sabias que yo jogo futbol tambien? Como mi tío. — fala animado.
— de verdad? — perguntei, e ele concordou com a cabeça enquanto se achava. — quiero verte jogar algun dia. —
— yo jogo muy bien! Como mi tío. Gané un campeonato! — ele me conta enquanto tá sorrindo muito, os olhos chegam a fechar, igualzinho do Richard.
— siero? Mañana quiero ver Las fotos. —
— sí. E yo usei un...un... — olha em volta enquanto gagueja, apontando para o óculos de grau que ta em cima da bancada e eu assinto depois dele olhar pra mim como se estivesse me perguntando se eu tinha entendido. — igual de mi tío quando elle ganha un campeonato. — fico confusa, arquejando as sobrancelhas quando entendi que ele tava falando daquele óculos de sol, Juliette eu acho o nome, que tem vários vídeos do Richard usando. — un dia vá a Colômbia, assiste mi juego. —
— voy si. — concordei. — apuesto que tu juegas mejor que tu tío. —
— bien melhor! Mentir, mi tío eres muy bon en futbol. Mas quiero que vá en un juego meu. —
Falando no colombiano, ele aparece na porta da cozinha, tá com o cenho franzido de tanto sono, esfrega o próprio peito, e os olhos tão fechadinhos.
— esto son horas? Para un helado? — questiona enquanto entra na cozinha, cruza os braços enquanto encara o Thian.
— deja de ser chato.— eu reclamo, e ele me encara, arriando uma das sobrancelhas.
— tu tambien? — balança a cabeça em negação. — saiu da cama que eu nem vi, né? — fala enquanto me encara sério, e desço meu olhar pro sobrinho dele. — pilantra.
— no pareces que são novios. — Thian murmura enquanto nos encara, assisto enquanto Richard coloca as mãos na cintura. — no se besam! Pouco abraços. — ele fala, e Rios bate os ombros.
— pero somos. No es oque tu piensas que eres verdad. — fala em um tom mais sério.
— eres oque pareces tío. Lo siento. — se desculpa, e acho fofo a forma como ele respeita o implicante do tio dele.
— hm. — murmura. — tô te esperando, e do meu lado. — fala enquanto me encara, me seguro para não fazer cara de deboche pra ele, e levo uma colher de sorvete a minha boca.
Estapeio seu braço em um susto quando ele abaixa, me roubando um selinho, rindo enquanto lambe o sorvete que ficou em volta da boca dele, saindo da cozinha.
— puedo dormir con vocês? — ele pergunta. — Juvena se mexe muy. — reclama baixinho, e eu pego o pote dele indo lavar a pouca louça que fizemos.
— pudes. Pero tu tío se mexe tambien, — ele pende um pouco a cabeça.
— estoy acostumbrado. — falou sorrindo fofo. — pero antes, podes assistir la televisione comigo? — eu assinto, e apago as luzes, e entramos de fininho no quarto, vendo que Richard já tava dormindo de novo, e Thian sorriu todo feliz, mas o sorriso murchou assim que se prepara ou pra subir na cama, me chama con a mão, e abaixo escutando e ele sussurra.
— por que los almohadas? Do duerman juntos? — eu fico gelada, sem saber oque inventar pra ele de mentira.
— tu tío me irritaste, por eso fiz esto. Para elle no me irritar mas. — ele riu, e tiro os travesseiros colocando tudo empilhado no chão.
Entro na cama junto com ele, pego o controle da televisão, ligo baixinho, me aconchegando de lado na cama, enquanto ele tá deitado entre nós dois. Deixo ele escolher o desenho, e fico assistindo, até sentir ele deitar sua cabeça no meu ombro, e a mão ir direto na orelha do Richard.
— Buenas noches tia Vic. — murmura se esticando para beijar minha bochecha.
— Buenas noches Thi. — acaricio seu cabelo lisinho, fechando meus olhos, voltando a pegar no sono.
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