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diecisiete

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RICHARD RIOS
São Paulo, CT do Palmeiras.

Caminho em direção ao campo, e o nó que a minha cabeça dá é inexplicável quando vejo Victoria sentada em um dos bancos que tinham no gramado, onde geralmente fica a galera da mídia e os fotógrafos.

Cada vez que me aproximo tenho mais certeza que é ela, e franzi o cenho, sem entender que porra ela fazia aqui.

Os cabelos longos estavam presos em um rabo, usava uma calça preta social solta, um tênis casual da puma e uma blusa preta, curta, feminina do Palmeiras.

Menino fala horrores no meu ouvido, mas não consigo prestar atenção, tô focado demais em tentar entender oque tá rolando aqui, quando vejo que ela que tá falando com o Brunão, o câmera que perturba a gente com a câmera na mão.

Entro no gramado, agradecendo como sempre faço, e sigo reto sem olhar pra trás, sabendo que eu tava na direção dela, e agora ela tinha me visto aqui. Que loucura é essa.

Abel dá as instruções junto com o preparador enquanto estamos aquecendo, e como sempre, eu fico alheio aos meus pensamentos. Focado. Concentrando no que eu devo fazer. No que eu nasci pra fazer. Na minha maior prioridade de vida.

VICTORIA AZEVEDO
São Paulo, CT do Palmeiras.

Acho inevitável olhar quando Rios corre em uma velocidade absurda pelo gramado, parecia concentrado demais. O olhar sanguinário. Vi quando o jogador entrou e rezou, já que ele tava de costas pra mim, mas acho que ele não me viu, e meu sonho era ele realmente não me ver aqui. Esquecer que nos beijamos.

— acho que tem que ser espontâneo. — olho pra Bruno depois de começar a falar. — realmente chegar com a câmera do nada, perguntar, brincar, esperar eles trocarem com a câmera e postar no horário que já tá na grade. A torcida parece gostar mais disso... —

— pode ser uma boa...os vídeos com eles saindo do treino, sempre bombam, principalmente com o Ritcha. — franzi o cenho.

— Ritcha? — ele assentiu.

— camisa 27, o Colômbia. — arqueio as sobrancelhas rápido. — tá estourado no tik tok, absurdamente, qualquer coisinha envolvendo ele...um alcance alto e uma velocidade absurda... — velocidade absurda. É a frase que define como a bola atinge meu pulso com tudo.

Sabe quando você fica em choque com a dor?

Eu não sabia se chorava, me contraia, tentava movimentar a mão, ou oque.

Não consigo escutar ele terminar de falar, uma bolada muito bem dada e com bastante força vai direto no meu pulso, e só consigo levar minha mão até o local, prensando os lábios. A câmera que tava na mão dele vai no chão, mas até que não quebra nada, já meu pulso eu não sei a situação.

— puta que pariu. — resmunguei baixinho me contraio sentindo dor e medo de olhar meu pulso.

— porra Colômbia...só faz merda, hein? — escuto alguém falar, e me seguro bastante, porque a raiva que eu senti de saber que foi ele, não ajudou nada com a antipatia que eu sinto.

— licença, moça. — uma senhorinha se aproxima, parecia ser uma das paramédicas do clube. — de zero a dez quanto tá a dor? — ela abaixa na minha frente, os cabelos grisalhos presos em um coque, pergunta enquanto analisa meu pulso, pegando um gelo de dentro do cooler que ela trouxe, colocando no local que já tava até vermelho.

— 20. — respondi, sentindo uma dor absurda no meu pulso, e puxo ar, será que quebrou? Fraturou? Não é possível eu sentir tanta dor assim...

Sei que muita gente se aproxima, porque aos poucos minha visão vai ficando escura, tampada pelo sol que era a única iluminação ali e ela continua no gramado tentando olhar oque tinha acontecido ali.

— tem alergia a algum medicamento? — me olha preocupada, e balanço a cabeça em negação, sentindo as lágrimas rolando no meu rosto sem parar, e eu tava quieta, porque a dor que me consumia ali era forte demais.

— Victoria...tá bem? — Endrick toca minhas costas, e balanço a cabeça de novo. — melhor levar ela pra ver isso aí, não? — sugere, e resmungo de dor quando ela faz certo movimento.

— dói? — assinto, de novo ela me olha com pena, antes de levantar. — vamos lá ver, fazer um exame e ver se tá tudo certo, pode ser mais sério ou só uma pancada... —

— bora bora boraaaa, circulando! Colômbia paga 50! — olho meu pulso ficando vermelho e inchado, sentindo alguém tocar meu ombro, e um perfume gostoso pairar por ali.

— Victoria. — quando viro Rios me encara preocupado. O cabelo molhado caia na testa, mesmo durante o treino não tirou a correntinha do pescoço.— desculpa, foi sem querer mesmo eu não... —

— relaxa, tá de boa. — corto ele, vendo o preparador físico com as mãos na cintura, e sigo pro lado de dentro do CT, indo ver que porra tinha acontecido aqui.

Tomo os medicamentos que me entregam, anti-inflamatório e um pra dor, indo pra sala da radiologia.

Acho que o exame não demora nem uns 30 minutos direito até ficar pronto.

— não deu nada mesmo não... — a mesma senhora comenta, e pelo crachá leio que o nome dela era Fátima. — tá dando uma aliviada na dor? —

—  já melhorou um pouco. —

— vamos ali só enfaixar, mantém enfaixado por 3 dias, só pra evitar movimentos bruscos e você sentir dor. — assinto, me levantando da poltrona, indo com ela na enfermaria, sentando na maca, observando ela preparar tudo, enfaixando meu pulso bonitinho com a tala branca, sorrindo quando termina. — se você quiser ir pra casa a supervisão avisou que você tá liberada, e se quiser ficar também pode ficar. — deu de ombros. — você quem sabe. —

— tá bom, obrigada. — sorrio pra ela, descendo da maca.

— e nada de ficar no campo mocinha! — brincou rindo, e segui de volta indo lá pra fora, onde Bruno tava na parte de dentro, filmando o treino.

— deu nada? —

— nada, só pediu pra deixar enfaixado essa semana. — comento, e ele riu um pouco.

— chorona. — brincou e reviro meus olhos rindo, prestando atenção no treino.

Endrick fazia os caras de gato e sapato com algumas jogadas, e era até engraçado de olhar, o ambiente entre eles parecia ser saudável, ao mesmo tempo em que se dedicavam bastante em campo.

— melhorou novata? — olho pra cima, tinham tampado meu solzinho da manhã, e vejo Raphael Veiga parado com as mãos na cintura, e eu rio antes de assentir, vendo um sorrisinho no rosto do jogador. — aí Bruno, chorou igual um bebê, tu viu? — os dois tiram sarro da minha cara.

— só pra lembrar vocês dois que eu acabei de chegar aqui, tá?  — lembro o jogador que deu de ombros rindo.

— tu sabe que não é tão iniciante assim pô, já conhece o Endrick...mas relaxa, novata, vou te irritar mais não, melhoras aí. — sorriu, me chamando assim de novo pra irritar, antes de sair dali.

Não tinha falado com ele antes ainda, mas parece ser legal, pelo oque já escutei falarem sobre ele. Reconheci ser Gabriel menino quem agacha pra me olhar entre a grade e o muro, fazendo um sinal de legal, e rio, antes de retribuir, vendo ele ir correndo.

O colombiano me encara com as mãos na cintura, respira ofegante, o short subiu, as coxas grossas, definidas e tatuada de um lado só estão de fora, o sol tá batendo nele, e sua pele brilha pelo suor. O peito sobe e desce incontrolavelmente não consigo desviar o olhar, até ele começar a correr de novo, com um pique absurdo.

— pessoal avisou que os tecidos chegaram, depois vai lá ver se tá certinho. —

Levantei do banquinho de madeira, seguindo meu caminho pra dentro do CT, semana que vem ia ter uma sessão de fotos da blusa nova, e me perguntaram se eu não poderia cuidar do cenário e ajudar caso fosse preciso. Não neguei né, até porque tô com zero moral por aqui pra isso.

Quando chego na sala e movimento os tecidos meu pulso dói um pouco. Como que ele consegue ter tanta força em uma perna?

Olho para trás depois de escutar a porta da sala batendo, e Rios tá encostado na porta, os braços cruzados, ele ainda tá suado do treino. E a vista? É ótima.

Tentei fugir um pouco daquele clichê super preocupado em cima dela kkkkkkkkk eu tenteiiiiiii

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