cuarenta y uno
veio aí o cap! esperando nosso querido postar mais sobre o aniversário dele pra escrever um capítulo sobre 🫣
Boa leitura amores, não esqueçam de votar e comentar muiitooo❤️
VICTORIA AZEVEDO
São Paulo, Apê do jogador.
Levantei do sofá com as tigelas dos sorvetes que estávamos tomando, eu e Thian. Richard se encubou no quarto, não procurei ir até lá porque evito ficar sozinha assim com ele. Os pais do jogador já foram dormir, e não me importei do pequeno dormir lá no quarto. Na real eu prefiro, ele é melhor do que a barreira de travesseiros.
Enquanto lavo a louça fico na minha pose de sempre, tem mais louça do que eu pensava já que os pais dele jantaram, e me arrependo de ter falado pra eles irem dormir por estarem cansados. Mas faz parte de ser uma namorada falsa né?
Achei que as coisas fossem se sair bem piores. Que a mãe dele fosse ter horror de mim, mas até que não foram. Olho para trás, vendo o jogador entrar sem camisa na cozinha, cruza os braços e se encosta na pia virado pra mim.
— tá irritada ainda? — pergunta baixinho, jogando sujo com o tom de voz.
— se você continuar a falar sobre? Sim. — não olho em seu olho, continuo focada em lavar a louça. Sinceramente, oque se passa na cabeça de uma pessoa para comprar algo na intenção de irritar a outra? Não entendo isso. — nossa sério, eu me esforço pra caralho em mentir pra sua família, odiando isso, e você ainda quer ficar piorando a situação? —
Reclamo, falando baixo já que Thian é o ditado que minha avó sempre falava quando crianças comentavam sobre alguma fofoca: quando o sininho pequeno bate é porque o sono grande já bateu a mais tempo. Quando a criança fala é porque algum adulto já falou.
— se esforça? Você perdeu a aposta, morena. — falou sério, batendo os ombros. — vai me ignorar agora? — odeio quando ele fala baixinho, com a voz mansa, me quebra bonito.
— tudo bem que eu perdi a aposta, mas não é fácil mentir assim. — coloco os pratos no escorredor, indo lavar o último, o tatuado pingarreia antes de começar a falar.
— tamo' com um problemão pra resolver. — nurmuri um " hm " pra ele continuar. — meus pais querem conhecer os seus. — ele termina de falar e é automático. O prato tá todo ensaboada, ele quica para trás com o susto, por que o objeto escorrega, bate na pia, é feito de porcelana e quebra certinho no meio por causa disso, oque é terrível, porque ao invés de se espatifar o pedaço cortado ao meio vai direto na minha coxa que tava dobrada, desce e machuca minha perna, quando chego para trás já é tarde demais, já tá começando a sangrar e o prato quebra em pedaços brutos no chão.
Puxo ar entre os dentes, sentindo arder e doer ao mesmo tempo, tento olhar com medo de ter entrado alguma coisa.
— Qué fue esto? — Juvena aparece correndo na cozinha, faz uma careta vendo o corte na minha coxa. — quieres ayuda? — se oferece, e não consigo responder por que tá ardendo muito.
— limpa esto aquí, sem chinelo, Victoria? — respiro fundo com ardência no local, e o colombiano querendo me testar.
— vai falar que você fica de chinelo? — tombo minha cabeça de lado, ele sai da cozinha, e eu fico apertando o mármore da bancada onde eu tô apoiada sentindo aquilo arder.
— tô falando de mim? Ou to falando de você? — joga o par de chinelos na minha frente, e calço, desviando dos vidros enquanto sigo o caminho direto pro banheiro do quarto dele.
— Qué fue? — thian levanta quando me vê passando, e fico com pena da fala do tio dele.
— fique quieto só um pouquito? Vic machucaste. Fique quieto. — minha barriga gela enquanto eu tô andando...Vic? Sim, Vic.
Engulo a seco, abrindo o chuveiro, não consigo colocar minha perna na água porque sei que vai arder, e olho pro lado, vendo Richard entrando no banheiro, colocando o celular em cima da pia antes de se aproximar do box.
— dá a mão. — pediu, estendendo a sua, encaro sua mão antes de subir meu olhar até ele, vendo seu rosto impaciente. — tô esperando. — respirou fundo, e faço o mesmo antes de apoiar minha mão na sua.
Eu quero gritar de ardência quando ele puxa chuveirinho, mirando direto na minha perna, mas não posso por causa dos pais dele, e aperto a mão do jogador com tudo, escutando ele rir baixinho.
— calma, morena. Que isso? —
— não tá ardendo em você! — falei sem paciência. — para, tira isso. — tento tirar o jato de água, e ele estalou a língua, viro meu rosto dando de cara com ele.
— só um machucado, calma. — disse rindo, desligando a água. Puxo a toalha azul bebê que era minha, secando em volta, antes de ir para o quarto.
— sem possibilidades o que você falou lá na cozinha. Você sabe disso. — ele respira fundo, abrindo uma gaveta que tem embaixo da mesinha, colocando um cestinho do meu lado.
— não, não sei. Vai falar que não consegue mentir pros teus pais? — pergunta sem entender, e estalei a língua sem paciência, colocando a toalha na cama esticada, e sento em cima, antes de pegar o antisséptico que tava no cesto.
— eu já te falei como é difícil, Richard. Minha relação com meus pais não é igual você com os seus. Só sou próxima da minha mãe. — tento explicar, mas é difícil com um corte grande na perna que não para de queimar.
O jogador respira fundo, antes de tirar o algodão que eu ia preparar da minha mão, sobe na cama vindo na minha direção, e senta todo torto, enquanto passa o algodão devagar por perto, a mão tatuada é devagar demais nos movimentos, ajudo ele a tirar a pulseira depois que um dos pingentes bateu no corte.
— por que é tão difícil assim? — murmura baixinho, e subo meu olhar tirando do corte que ainda sangrava, dando de cara com ele me encarando, o corpo tá apoiado em um braço que tá entre minhas pernas, e ele tomba a cabeça de lado. Passeio meu olhar no rosto dele, conseguindo observar cada detalhe, enquanto parecia em busca de uma resposta pra isso.
— meu pai não gosta de mim, na verdade acho que agora sim...mas foi difícil demais. — falo, minha voz sai mais baixa do que a dele, o rosto tá perto do meu, escuto a respiração dele daqui, e observo como ele pisca diferente. — não fiz oque ele queria. Trabalho no time que ele odeia e não na empresa da família. Sempre ficava de cara fechada pras entrevistas da família margarina que rolava lá em casa. — franze o cenho confuso.
— que que é família margarina? —
— família perfeita. Não existe família perfeita. E se existisse uma em que a filha é excluída acho que não faria parte delas. — a risada que eu solto é de nervoso por estar falando isso com alguém, já que nunca fiz antes.
Os olhos dele viajam pra parede atrás de um, passeiam no quarto, antes de voltar a olhar para a minha perna e em seguida pro meu rosto, onde o olhar prende na minha boca, antes de subir pros meus olhos e ele não desvia por nada.
— não combina com você. — franzi o cenho sem entender oque ele disse com os olhos lendo até o fundo da minha alma. — ser a queridinha da família. Não combina com você. Nem tem nada demais nisso, pra você eu imagino que sim, não imagino como é, sempre fui bem acolhido na família. Mas fácil não é, e nada que é fácil combina contigo. — ele se embola nas palavras sozinho, o sotaque grita e eu gosto, enquanto vejo que ele trocava o algodão já que aquele ficou sujo de sangue, e até tento pegar da mão dele, mas é sem sucesso, ele volta a limpar o sangue que escorre com delicadeza, mesmo que ele seja bruto. — você em si já que é difícil pra caralho, nada que vem assim fácil combina com você. —
— por que você pisca assim? — desvio o assunto, e ele estala a língua voltando a limpar o machucado.
— não enxergo bem né, Victoria? Mas se eu colocar o óculos parece que eu me fantasiei de palhaço já que tu fica rindo. — deu de ombros. — você tem dupla nacionalidade? — assinto, apertando o punho dele e tirando de perto da minha perna quando ele passa em cima do machucado. — hm, não tem problema então se eu te chamar de colombiana igual tu me chama. — deu de ombros, e assisto como ele sabe passar a pomada com cuidado. — ou tem? —
— prefiro quando você me chama de morena. — um silencio mortal fica no quarto, a mão dele para com os movimentos de aplicar a pomada, e subo meu olhar, dando de cara com ele que tá parado me olhando, a boca dele é rosa, e eu não sei se é por ser mesmo ou pelo sol nos dias de treino lá no CT. A mão que antes ele se apoiava entra no meu cabelo, se perdendo ali enquanto ele sela sua boca na minha.
Eu fico ofegante assim que começamos a nos beijar, o machucado parece arder menos, e o colombiano me beija com uma vontade absurda. Ele intensifica o beijo a cada segundo que passa, deslizando sua língua na minha devagar e com intensidade. Richard me coloca deitada na cama, fica por cima de mim sem separar nossos lábios.
Sua boca separa da minha quando a mão entra por dentro da minha camisa, e aperta minha cintura com tudo, mordiscando meu lábio inferior, quando abro os olhos tô ofegante e meu peito sobe e desce sozinho, com a respiração dele batendo na minha cara.
— você é filha da puta Victoria. — sussurra baixinho, a mão aperta meu rosto devagar unindo meus lábios, onde sinto ele deixar alguns selinhos.
— por que? — pergunto confusa, minha mão fica em cima do seu punho enquanto ele desliza a mão até o meu pescoço, e se aproxima pra sussurrar no meu ouvido.
— você sabe mexer comigo direitinho, me deixar maluco, perdido. — se afasta, me olhando, e eu sustento o olhar dele, engolindo a seco por não saber oque dar de resposta pra ele. — eu não falei por falar, tô sendo sincero com você. Tu tá me deixando maluco já. — arqueia as sobrancelhas rápido, pisca daquele jeito diferente dele, e eu abri a boca pra responder ele, mas não faço ideia mesmo do que falar. — relaxa, não precisa responder. — sorri de canto, balançando a cabeça. — mas precisa fazer a massagem. — deu de ombros, e reviro meus olhos, empurrando ele pro lado escutando sua risada.
— você é muito chato, isso sim. — resmungo, tampando logo aquele machucado com gaze e esparadrapo, deixando a gaze no tamanho certinho do corte escutando ele estalar a língua.
— você é toda enjoada Victoria, fica quieta um pouco. — depois que termino ele pega o cestinho indo guardar, e continuo encarando ele, vendo o colombiano rir. — menti? — questionou, prensando os lábios em deboche levantando as sobrancelhas. — não né? Então pronto. —
— pelo menos eu não fico arrumando confusão atoa dentro de campo, Podendo prejudicar meu time e a torcida né? — questionei estalando a língua, e ele solta uma risada cruzando os braços, mas a cena é sugestiva demais porque ele tá parado na minha frente e eu tô sentada na cama, incluindo o fato dele não ser baixo a cena fica sugestiva.
— já prejudiquei alguma vez? Não, para de tentar me irritar que uma hora você vai conseguir e não vai gostar. —
— fala fala e no fundo não faz nada. —
Deito na cama, assistindo enquanto ele vai no banheiro, passa um tempo até voltar com o óleo de massagem nas mãos, e pego o potinho quando ele estende na minha direção, me sentando enquanto leio a embalagem atrás.
levanto, dando a volta na cama, me sentando na lateral perto de onde ele tá, e olho pra ele que tá sentado encostado na cabeceira.
— deita de costas né? — ele riu, tombou a cabeça pra trás.
— já viu massagista fazendo massagem nas nossas costas Victoria? Quase nunca. É aqui. — dá dois tapinhas em cima da coxa tatuada, e subo meu olhar pra ele respirando fundo enquanto o encaro, e ele morde o lábio inferior todinho tombando a cabeça para trás. — ué, é assim. —
— não, aí não. — balanço a cabeça em negação. Logo na tatuada? Sem condições.
— oxi. Tu que decide agora? Não, sou eu. E é aqui sim. — cruzou os braços, batendo os ombro. — vou te ajudar. —
Rio nervosa quando ele levanta e abaixa o short, ficando só de cueca boxer, voltando pra cama, ficando deitado.
— vai falar que vocês ficam de cueca no Centro de treinamento na hora de fazer a massagem? —
— eu tô no centro de treinamento? — revirei meus olhos com a grosseria escutando sua risada. — você precisa relaxar morena. —
Estalou a língua depois de falar, abro o óleo, e ele quer provocar não quer? Subo mais a cueca dele, despejo o líquido na coxa tatuada, e espalho, tentando manter a calma enquanto a pele fica brilhosa.
— você tem que fazer assim. — pega meu braço, mostrando os movimentos com os polegares e tiro sua mão de mim.
— quem tá fazendo a massagem eu ou você? — olho pra ele e de novo Richard cruzou os braços batendo os ombros.
— terminando o trabalho até o final, faz como você quiser. — maldito.
Faço os movimentos que ele mostrou mas eu já sabia, antes de começar a provocá-lo. A coxa dele é grande, e as tatuagens deixam ainda mais atraente me fazendo pensar mil coisas pra não desfocar do que deveria fazer.
Ele solta alguns sons da garganta baixinho quando deslizo minha mão com leveza, subo até estar próximo da sua virilha e desço de novo, repetindo o movimento, começando a fazer com as duas mãos, a mão dele cai direto no lençol, aperta um pouco, e o membro começa a querer dar sinal de vida na cueca.
— viu? — olho pra ele, sem parar com a massagem. — vai falar que eu tava errado quando te chamei de filha da puta? — questionou, tombo minha cabeça de lado, os olhos reviram devagar e a cabeça dele vai pra trás tombando quando eu desço minhas mãos arranhando sua coxa. — Victoria, porra. — resmunga baixinho, me fazendo rir.
— que que foi, Ríos? Tá doendo? —
Ele estalou a língua irritado, tira minhas mãos da sua perna, coloca o óleo na mesinha de cabeceira, e as mãos puxam meu quadril, me obrigando a sentar em cima dele, fecho os olhos, porque minha coxa desliza na sua de um jeito muito gostoso por causa do óleo.
Beijo ele de volta, sentindo sua mão entrar na barra da minha camiseta, puxando pra cima enquanto me beija e afasto nossos lábios, ajudando ele a tirar minha blusa.
Arranho sua nuca quando o jogador distribui beijos no meu pescoço, envolvendo minha cintura e meu corpo todo em suas mãos, até chegar no fecho do sutiã.
Ele solta com facilidade, a peça vai na cama. Sua mão desliza, ficando caída no meu corpo em cima da minha bunda quando ele se afasta encostando na cabeceira, passeia a mão pela minha coxa enquanto analisa todo meu corpo com um sorriso de canto safado e sobe o olhar pro meu.
— nunca fizemos de luz acesa. Levanta e tira o short. —
Saio de cima dele, desabotoando o short jeans, e vejo enquanto ele se levanta da cama, o pau dele ta marcando todinho na cueca, e ele apaga a luz do quarto, acende um abajour que tá no canto, deixando aquela luz amarelada gostosinha.
Termino de tirar o short assim que ele deita na cama, e subo de novo, Rios não me deixa ficar por cima, vira nós dois na cama se deitando em cima de mim, selando nossos lábios.
Arfei, sentindo ele colocar minha calcinha pro lado, e olho pro colombiano que sobe seu olhar pro meu, sorrindo de canto. Tombo minha cabeça para trás com o dedo que desliza entre os meus lábios molhados, antes de entrar dentro de mim, fazendo os movimentos de gancho lá dentro, me levando a loucura só com dois dedos dele, já que acabou de enfiar o outro.
— Ríos... — murmurei, fechando meus olhos.
— pede, morena. — sela sua boca na minha, me beija gostoso antes de se afastar. — só você pedir que eu coloco. — a luz acesa me deixa enxergar ele melhor, tá ofegante, a boca entreaberta, e mordi meu lábio inferior sentindo ele continuar os movimentos com os dedos.
— vai logo com isso, Richard. — cruzo minhas pernas, escuto ele soltar uma risadinha, antes de estocar os dedos em mim em movimentos de vai e vem.
— pra você não é Richard, linda. — estalo a língua, revirando meus olhos.
— me fode logo, colombiano. —
Ele morde o lábio inferior todinho sorrindo, os dedos saem de dentro de mim, voltando aquela sensação de vazio, tira minha calcinha, e ele tirou a cueca que eu nem vi, se aproxima para penetrar, mas para antes, me fazendo revirar os olhos sentindo só a cabecinha na entrada.
— tu toma pílula ou... — abro a boca pra responder mas ele não deixa, me beija na hora e franzi o cenho empurrando seu peito.
— tá com pressa, Ritcha? — pergunto sorrindo de canto, e ele da de ombros, abrindo um sorrisinho na lateral da boca também.
— posso ficar aqui a noite toda. Ainda mais se você for gemer me chamando assim. — morde meu lábio inferior de novo.
— relaxa, eu tenho diu. — os olhos passeiam no meu rosto, e foi uma brecha e tanto porque ele entra em mim sem pena nenhuma, eu fecho os olhos com a sensação dele me preenchendo, sentindo pele a pele com ele pela primeira vez.
— porra morena... — sussurrou baixinho, abri os olhos, vendo ele respirando ofegante, entra e sai de mim rápido demais, e entrelaço meu braço no seu pescoço, arranhando suas costas com a outra mão. — fica de quatro. — o indicador passeia por cima do meu piercing no peito, olho pra ele entre os cílios, antes de ficar na posição que ele me pediu. — Victoria, você faz bem melhor do que isso.—arfo com o tapa estalado na minha bunda, solto uma risada provocando ele, ficando como estava e a ideia é péssima porque o outro tapa que vem em seguida eu aposto que doeu até na mão dele porque não é possível, e fico do jeitinho que ele gosta.
Uma mão aperta minha bunda enquanto ele entra e sai sem parar, e a outra vai direto pro meu clitoris, me fazendo revirar os olhos, apertando o lençol.
— shhhh, não quer que seus sogros escutem, ou quer? — aperto meus olhos quando ele vai mais fundo de propósito, xingando ele baixinho.
Sinto meu ápice se aproximar, e o dele também já que acelera os movimentos, aperta minha cintura com força. Fecho os olhos relaxando, sentindo ele se desfazer dentro de mim, saindo devagar, e aquele vazio me preencher de novo, mas não tanto...
Caio de barriga pra cima na cama, puxando o lençol bagunçado para me cobrir, tirando meu cabelo que tava embaixo do meu pescoço me agoniando, percebendo minha respiração ofegante.
Olho pro lado, mas ele já tá me olhando, também coberto com o mesmo lençol, mas só até a cintura, e não tá tão ofegante quanto eu, oque já é normal. Mas não é normal eu enxergar ele tão claro assim, nunca transamos com a luz acesa, e nunca sem camisinha. Pode parecer estranho, ainda mais por ser jogador de futebol, mas as pessoas pesam que eles realmente saem transando por aí sem proteção, mas não é bem assim não.
Minha bunda ainda tá ardendo, e ainda sinto o líquido quente na minha coxa.
— Ríos, não! — me sento na cama gritando, vendo ele correr pro banheiro primeiro do que eu, todo enrolado no lençol e preciso puxar o que tá embaixo da cama pra me cobrir.
— na moral, deixa eu ir primeiro. — franze o cenho com um sorrisinho nos lábios rindo, levanto da cama, balançando a cabeça em negação.
— toma no banheiro da sala. — ele riu, arquejando as sobrancelhas.
— sim, vim te ajudar no seu machucado minha prima e meu sobrinho lá na sala me vendo ir tomar um banho do nada. Não tem como né? —
— você consegue se virar com eles, colocar uma cueca e um short, eu não. — me encosto no batente, ele é mais alto do que eu, e me olha puxando um dos cantos dos lábios, antes de olhar pra frente, desviando o olhar do meu.
— sem condições de você vir junto comigo? — demora até me olhar, e quando olha engole a seco, o pomo de Adão sobe e desce.
Respiro fundo, pensando sinceramente o que fazer, e talvez eu me arrependa, mas reviro os olhos, largando o lençol em cima da cama, vendo o sorrisinho de canto que ele abre devagar quando volto o caminho pro banheiro.
— de luz apagada. — ele solta um som indignado depois que bato a mão no interruptor.
— quem toma banho de luz apagada, Victoria? — perguntou indignado, e bati os ombros, abrindo o basculante que dava para os prédios, e como era tudo muito iluminado clareia dentro do banheiro.
— sempre faço isso quando tomo banho aqui a noite. — não gosto do barulho do exaustor do banheiro dele. — não consegue me ver? — perguntei, e ele riu.
— até demais. Mas prefiro assim. — é teimoso, e acende a luz que fica só na direção do espelho, não deixa o banheiro tão claro, mas ilumina um pouco.
Solto uma risada, tomando a frente pra abrir a água, porque por ele ficava encarando meu corpo. E escuto ele vindo atrás de mim.
Prendo meu cabelo em um coque, queria lavar, mas acho que o horário não era ideal pra isso. Ensaboo meu corpo, entrando logo embaixo da água, mas ele puxa minha cintura.
— que foi? — pergunto sem entender, colocando minhas mãos em cima da sua na intenção de tirar dali.
— relaxa um pouco. — estala um beijo no meu pescoço, pega o sabonete que tava na minha frente, esfrega nas mãos antes de começar a passar nas minhas costas e fecho os olhos sentindo aos mãos passearem, começando a massagear, os polegares fazendo movimentos circulares, respiro fundo quando aperta minha cintura, estalando a língua com a risadinha que ecoa baixo dentro do banheiro. — o que tá escrito aqui? — me contraio com o dedo que desce na linha da minha coluna.
— não sabe ler, colombiano? — debochei antes de responder ele. — tudo vem no tempo certo. —
— saber eu sei. Mas só vejo quando você tá de... — desvio do toque dele, olhando pro jogador que de novo tá rindo enquanto me estressa, os cabelos molhados e a água escorrendo pelo corpo dele. — tem noção que fudeu muito se souberem disso né? — pergunta mais sério, apontando para mim e para ele com o indicador e eu respirei fundo assentindo.
— eu sei...viu o vídeo que saiu no tik tok daquela influenciadora? — ele franze o cenho balançando a cabeça em negação.
— não tenho tik tok, me mostra depois. — não me importo quando ele entrelaça minha cintura, unindo nossos lábios e retribuo o beijo que ele começa. Sinto o corpo dele molhado em contato com o meu, meus seios esmagados contra o peitoral definido dele, e a sensação é boa. A sensação. É boa. Eu gosto de sentir o corpo no meu enquanto a língua desliza na minha de uma forma gostosa demais. — acho que já temos intimidade pelo seu ponto de vista. — sussurra baixinho, os olhos passeiam pelo meu rosto.
— como assim pelo meu ponto de vista? — franzi o cenho confusa, fingindo não me importar com a mão dele na minha bunda. Mas sem movimentos nenhum.
— te dei intimidade desde que você veio aqui em casa. Nunca fiz isso antes, transar com alguém aqui, só minha ex mas aí não conta. — bate os ombros, e eu fico olhando pra ele sem saber oque responder, quando abro a boca ele me cala mandando eu ficar quieta. — sshhhh...não perguntei nada pra tu me responder, só tô te avisando. — ele fala enquanto ainda tem aquele sorrisinho no canto da boca.
Estalo a língua rindo, tirando seus braços de mim, na verdade eu tento, porque ele é forte demais e fica me segurando enquanto tá rindo, sinto meu braço bater com tudo no shampoo.
— você é mestre em se machucar né? — perguntou com deboche e reviro os olhos.
— já vai começar? — questiono, e ele desce os olhos pro meu seio, onde tem o piercing, me fazendo tombar a cabeça de lado pra ver se ele criava vergonha. — acorda, Ríos. —
— ainda não tomei o banho contigo como eu quero. — disse enquanto desliga o chuveiro, puxo a toalha pra me enrolar vendo ele fazer o mesmo.
— esqueci de te contar uma coisa. — falo, e ele franze o cenho. — sua prima, ela sabe que é mentira. —
Fico quieta enquanto ele solta uma risada, enrola a toalha na cintura, e quando sobe o olhar pro meu a expressão muda completamente depois de analisar o meu rosto.
— tá de sacanagem com a minha cara, não tá? —
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