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cuarenta y tres

Oi amoresss, tô em uma semana corrida perdão a demora, tô escrevendo capítulos gigantescos pra vocês, só esse aqui tem mais de 5000 palavras, pra vcs aproveitarem bastante pq gostam kkkkkkk

Não se esqueçam de comentar e votar!!!! Tô  fazendo os capítulos grandes, me esforçando pra isso e é mto bom ter o retorno de vocês 🙂

Tô interagindo todos os dias lá no insta, solto spoiler, tiro dúvidas sobre a fic e converso demais com vocês na dm!

Zero satisfeita com esse capítulo e não tá corrigido, qualquer erro me avisem!

Inclusive, minha amiga lançou uma fic do Piquerez!!! Pra quem acompanha ele vão lá lerrr rspiquerez

Boa leituraaaa, espero que gostem! Não esqueçam de COMENTAR ❤️❤️

VICTORIA AZEVEDO
São Paulo, Casa dos seus pais

Eu dou graças a deus que hoje mais tarde tem a despedida do Endrick.

Hoje é aniversário da minha avó paterna, e sendo sincera minha relação afetiva com ela é praticamente nula, e se eu pudesse teria nenhum tipo de contato com ela.

A família por parte do meu pai nunca foi o problema, o problema sempre foi ele. Desde que sou pequena a distinção de qual filho ele prefere. Por que a Ana? Ela fez oque ele queria, trabalha nas redes sociais como influenciadora, minha irmã faz porque gosta, não porque ele quer, mas ela sem dúvidas é a filha favorita, sem culpa disso, porque nunca se esforçou pra isso pelo contrário, mas acaba que ela da oque ele quer né? Fama a empresa, todos sabem quem é ela e de quem ela é filha, formada em direito, mas não precisa trabalhar porque o sustento dela com as redes é mais que o suficiente, uma postagem com o papai incrível e já tem marcas correndo atrás.

O Lucca ele sempre gostou, filho homem, o maior sonho dele, há anos chama a atenção da imprensa por ser tão bonito e cativante, mesmo que as vezes ele sendo sarcástico demais, de nós três ele é o mais novo, e agora tá fazendo oque meu pai tanto queria. Cursando ciências da computação para trabalhar na empresa, o perfil no Instagram é aberto, ele não posta muito mas tem alcances grandes nas redes quando publica, e de novo? Fazendo tudo oque meu pai queria. O segundo filho favorito.

Nunca gostei de ter perfil aberto e nunca vou gostar, eu fiz comunicação social, uma área que seria absurdamente útil na empresa dos meus pais, se ele não tivesse me tratado daquela forma quando pequena, sempre reclamado até do que eu não fazia quando era criança, me cobrando absurdamente em tudo, não foi difícil passar no enem depois de me matar de estudar desde o primeiro ano do fundamental, porque se eu chegasse em casa com alguma nota na média eu era o assunto dele até o fim do próximo mês. Nada que eu fazia tava certo, se eu fizesse oque ele me pedia tava errado, a Victoria quer uma boneca de presente mas quem vai ganhar é a Ana, e quem não vai na festa da prima e de nenhum a outra criança é a Victoria.

Quando grávida de mim, minha mãe disse que ficava muito enjoada, não conseguia sair muito de casa, depois de um tempo pesquisei nas redes sociais e vi o tanto de eventos que ele perdeu por isso, do jeito que gosta de ser exemplo e aparecer pra todo mundo, deve ter sido um dos motivos do estremecimento do relacionamento dele e da minha mãe na época, e eu sempre tive que carregar essa culpa, a culpa de que eles passaram uma fase terrível por minha causa, segundo meu pai quando eu nasci foi a pior fase da vida deles, e o problema disso tudo é que ele sempre me falava isso desde criança até adolescente, mas não brigando, gritando comigo, só um aviso, como se fosse normal ele ficar jogando quinhentas coisas na minha cara o tempo inteiro.

O sonho meu pai era ser a família perfeita, os filhos todos juntos e famosos na internet, bombados pra divulgar a empresa, segundo ele nos três éramos o investimento dele. Isso rendeu tantas e tantas brigas lá em casa que eu sou incapaz de descrever.

E como sempre eu odiava câmeras, aparecer, decorar texto pra falar em entrevista para algumas revistas famosas da época, e sempre fui do contra ao que meu pai queria. Meu Instagram segue Fechado. Tenho poucos seguidores, e oque tenho lá são meus amigos de verdade.

Fui um ano adiantada na escola, terminei com 17, com 18 anos consegui um emprego, era bom, eu ganhava  dinheiro suficiente pra me sustentar, e moro até hoje de aluguel no mesmo apartamento que arrumei quando consegui esse emprego, mas só depois de um tempo, juntando dinheiro e aproveitando um pouco do que meu avô deixou pra mim. Meu carro foi presente dos meus avós maternos, e até hoje tenho na minha cabeça que um dia preciso pagar a eles por isso.

Minha mãe sempre fez de tudo por mim, as brigas entre eles dois por minha causa eram constantes lá em casa, mas ele sempre ganhava, porque ele não grita. Não discute. É a opinião dele, é o certo mesmo se estiver errado, todos precisam aceitar e acabou, não tinha muito oque fazer, ele vinha com a voz mansa, se justificando que era o certo e acabou. Sem papo.

Nas festas com a família paterna eu era a ovelha negra sabe? E ainda sou. Os comentários e as interações sempre são voltadas para o Lucca e a Ana, eu tô sentada na mesa junto com eles, mas é a mesma coisa que se eu não estivesse. Única pessoa que me trata bem é a Luana, irmã do meu pai, mas ela quase nunca vem nos aniversários. A família não é muito grande pra isso também, então é difícil ela vir já que mora lá em Campos de Jordão, e fica longe daqui.

Talvez por essa carência toda que eu tinha de ter um pai presente tenha sido a culpada pela merda que foi o meu relacionamento com o meu ex. Foi um lixo, ele é um lixo, e só agiu como agiu comigo porque eu deixei, porque eu não fazia ideia de como era ter um relacionamento, e achava que o mínimo do mínimo que ele me dava era muito.

Essa palavra me assusta, relacionamento, compromisso com alguém, satisfação a alguém, ficar grudado na pessoa vinte e quatro horas rastreando oque tá fazendo, isso tudo me apavora.

Talvez tudo que me aconteceu na infância envolvendo minha família, influencie tanto na minha dificuldade em confiar em alguém, me abrir, deixar entrar.

— já vai filha? — escuto minha mãe perguntar com uma taça de vinho na mão, tá mais pra lá do que pra cá, e eu tô na porta do apartamento deles saindo de fininho.

— já, tenho um compromisso agora a noite. — ela toma um gole da bebida, antes de me abraçar e beijar minha bochecha.

— vai com Deus, avisa quando chegar em casa. —

Rio quando Dona Lica quase tropeça ao correr para o karaoke quando começa a tocar Fábio Júnior, e saio de casa, dirigindo pro meu apartamento, doida pra descansar.

VICTORIA AZEVEDO
Horas mais tarde
São Paulo, despedida do Endrick

Ontem teve jogo, não precisei ir mas fiquei de casa acompanhado para fazer as postagens, tendo que inclusive postar o fato do Richard convocado pela seleção colombiana. Por algum motivo desconhecido por mim ele não tava falando comigo, passa direto no CT, não solta piadinha nenhuma quando tá escalado pra gravação do dia, me responde o básico e evita a todo custo olhar pra mim.

Se eu falar que não tô me importando é mentira. Odeio a sensação que isso me trás, as lembranças que vem junto, e mais ainda a minha curiosidade que fala mais alto do que tudo. Não faço ideia do porquê dele estar assim.

A musica alta que ecoa me tira dos meus pensamentos, e rio vendo Vanderlan sofrendo enquanto canta com Endrick.

— vou no banheiro rapidinho tá? — falo enquanto Danielle tá em uma alta troca de olhares com o Romulo, e ela riu sem graça.

— não vai me dar perdido né? — estreitou os olhos pra mim, e balanço a cabeça em negação.

Sinto um corpo colidir com o meu, peço desculpas mas não obtenho respostas, e subo meu olhar depois de ver a bebida derramada no chão mas que não pegou em mim, e fico confusa, esperando que minha cara não esteja entregando isso, quando vejo a irmã do Luan Santana respirando fundo.

— te falei que eu não queria vir. — sussurra, e olho para quem tá atrás dela, Veiga me encara sem graça, até tenho vontade de rir, porque ela quer esbravejar, e ele tá me olhando procurando oque falar.

— boa noite, Victorinha. — sorriu de canto de forma amigável, o que nunca fez. — vai dar trabalho pro time hoje não, ouviu? —

— eu nunca dou trabalho pra vocês! É sempre ao contrário. — ele riu, ainda com uma carinha de tacho por causa da namorada que agora eu tenho certeza de me odiar, e volto a seguir meu caminho em direção ao banheiro.

— brinca de ser gostosa né Victoria? — Gabriely me zoa enquanto to lavando as mãos, e rio, sentindo um tapinha na minha bunda enquanto ela prende o cabelo. — inclusive tão falando de você lá no camarim. — franzi o cenho, secando minhas mãos, e olho pra ela confusa.

— falando de mim? — retoco meu gloss, esperando ela contar oque começou, me encostando na bancada da pia preta.

— uhum. O Veigh tá aí né? Vai cantar. — assinto.

— eu vi ele passando com os seguranças. — ela arqueia as sobra cheias antes de sorrir de canto.

— ele te viu também. Quer saber quem é a morena que tem um vestido aberto atrás, tatuagem no meio das costas, um cabelo cumprido, e segundo ele com salto de patricinha. — debochou rindo, me encarando com uma cara engraçada, e arregalo os olhos, que horas ele me olhou? No multiverso né? Porque em momento nenhum eu vi ele me olhando. — maasss...Endrick acabou com a bola do menino já, disse que tu é do amigo dele, que pode até tentar mas que é do parceiro dele. — solto uma risada, balançando a cabeça em negação.

— não sou de ninguém Gabriely. — reviro os olhos rindo com a cara que ela faz pra mim, cruzando os braços com puro deboche e o álcool querendo entrar na mente.

— nem do Colômbia? —

— ele tá incluso no ninguém. — sorrio forçada quando ela faz uma cara duvidando de mim.

— ficaria com o cantor não? — pergunta se encostando na parede do banheiro, e eu balanço a cabeça em negação. Ele é bonitinho, mas não sei, tem algo nesses cantores que não me atrai e eu não faço ideia do que seja. — ficaria com ninguém hoje né? Com essa cara que você tá. — revira os olhos, Gabriely fica pior que criança carente quando bebe, cruza as pernas também, antes de tombar a cabeça de lado. — adorei seu salto, você quase nunca usa mas quando usa... — a loira para de falar porque a porta do banheiro masculino abre.

São três pias mas ficam ao lado de fora dos banheiros, e tem duas portas, uma pro masculino onde ela estava encostada e do lado do feminino onde ficam as cabines, e a parte de lavar a mão e espelho ficam aqui fora.

Ela me olha arregalando os olhos quando o colombiano fica estalando a língua balançando a cabeça em negação, tá todo de preto tirando a calça jeans da Louis Vouitton que combina com a blusa, e como sempre é tudo da mesma marca.

— amiga vou ali rapidinho... — não me deixa responder porque já saiu, ele tá rindo enquanto fecha a porta, se olha no espelho, antes de subir o olhar pro meu e eu fico sem graça de sair daqui mesmo sendo a minha vontade.

— se eu jogar na loteria...será que eu ganho? — arqueia as sobrancelhas rápido, cruza os braços, antes de encostar onde ela tava antes cruzando as pernas também, e eu franzi o cenho tentando não me perder no corpo dele, nos braços fortes e principalmente no tatuado. — tá estressada comigo. — sorriu de canto, bati os ombros com indiferença, não querendo dar uma resposta enquanto sentia o perfume dele vindo aqui do outro lado. Richard estala a língua antes de rir, desencosta da parede se apoiando em uma perna só. — você me olha diferente quando tá estressada. Vacilei essa semana, mas foi por umas viajadas que eu dei sozinho... — corto ele que arqueia as sobrancelhas na hora.

— e a única que paga o pato sou eu? —

— faz questão que eu fale com você? Não sabia dessa... — age com ironia e deboche, solta uma risada antes de balançar a cabeça em negação.

— não, não faço. Mas vai falar que pra você é normal uma pessoa te tratar de um jeito um dia e no outro estar completamente diferente? — questiono, ele quer o que? Insinuar que eu faço questão de ter ele por perto?

— pra quem não gosta de mim. Acho que você não deveria se importar com isso. — de novo a voz tá baixa, fala diferente quando tá estressado ou em algum momento sério, reparei nas entrevistas, se embola todo no espanhol e parece que fala pra dentro.

— tirou isso de onde? na verdade não é que eu não gostava de você eu te odiava pra valer, não era de brincadeira não. — expliquei, desencostando da pia. — mas você deixou de ser um pouco insuportável, menos convencido, mas agora voltou a estaca zero né? — ele respira fundo, desencosta da parede, e parece que eu cheguei no ponto que ele queria.

— voltamos a estaca zero mesmo. Achei que tínhamos passado da fase de um fugir do outro quando acorda. — ele olha em volta enquanto fala, quando desce o olhar pro meu é letal, vai no fundo da minha alma enquanto me encara, a barrinha que cresce no queixo dele me chama a atenção, e olho pra ele, vendo o jogador sério.

— não fugi de você. Eu saí atrasada. — digo com a voz firme, e ele solta uma risada carregada de deboche.

— saiu atrasada? Você tava escalada no mesmo horário que eu. Dez horas. Se a tia te viu você deve ter saído de casa estourando sete horas da manhã que é o horário que ela chega, vem falar que saiu atrasada? — arqueia as sobrancelhas enquando tá rindo indignado.

— você sabe se rolou um em previsto? Alguma coisa? E outra, pra quem não se envolve com ninguém, come e joga fora você tá se importando demais de acordar comigo ao seu lado, não acha? — estreito os olhos rápido, o olhar passeia no meu corpo, e solto uma risada, me aproximando devagar dele, tô mais perto do seu rosto por causa do salto mas ele ainda é mais alto do que eu, finjo não sentir a mão que enrola a pontinha do meu cabelo, antes de entrar no meu cabelo com tudo, e tombo a cabeça de lado, na posição perfeita pra sua boca se encaixar na minha, ele percebe isso também porque a boca se entreabre sozinha e ele fecha, engolindo a seco. — é só sexo jogador, não tá confundindo as coisas, né? — a respiração se mistura com a minha, e a voz do Veigh cantando no palco ecoa até aqui no banheiro.

Garota, como cê tem coragem
De mentir olhando no meu olho?
Se eu contar dos seus erros
Não foi um, não foi dois, errou de novo

Maldita, inimiga da verdade
Na sua, na sua mente, eu só vejo maldade
Fodeu comigo ontem, foi embora hoje
E mentiu que voltava mais tarde

maldita inimiga de la verdad. — o sotaque me fode, a voz soa rouca, ele sorri de canto antes de beijar o canto da minha boca. — não tenta me provocar, morena. Nesse jogo você sabe que eu ganho. Não sabia que você mentia até pra si mesma, tá de parabéns Victoria... — me afasto dele, pronta pra sair daqui, mas o braço que passa na minha cintura é mais forte, me mantém grudada ao lado dele, me olhos antes de falar. — veio sem calcinha? Era o ideal pra adiantar tudo. Depois de ontem a noite eu tenho até pena de como sua bunda vai ficar mais tarde. —

Ele passa por mim, enquanto anda o olhar desce na minha bunda olhando para trás, e eu vejo isso pelo espelho, preciso respirar fundo antes de voltar a seguir meu caminho.

— que demora foi essa Victoria? — Danielle cruza os braços, Juliana ri, balançando a cabeça em negação.

— tava falando com a Gabriely. —

— ela passou aqui tem uns dez minutos já! — minha amiga fala, sabendo que eu tô mentindo pra ela, e solto uma risada dando de ombros.

— vai me contar da pessoa? — olho rápido para Rônulo, é preciso olhar de novo porque ele me cumprimenta de longe.

— não tem oque falar. — pega a garrafa de água mineral, tomando um gole generoso, e eu dou de ombros.

— então morreu o papo. — estalo a língua, jogando beijo quando ela fica irritada comigo.

— vai me arrumar ideia não Victoria, pelo amor de Deus... — resmunga balançando a cabeça em negação, e solto uma risada franzindo o cenho.

— relaxa Danielle. — murmuro, tomando um gole do drink que eu tinha pego no bar, e Juliana, amiga da Gabriely me olhou rindo.

Quando paro pra prestar atenção em volta consigo ver que Richard ta a algumas mesas de mim, toma um gole da água enquanto me encara, tá meio escuro aqui, e balanço a cabeça em negação quando ele aponta pro algum canto com a cabeça, respira fundo, o olhar desce no meu corpo e fica preso nas minhas pernas, parece faltar ar aqui pela forma como tá me olhando, ele para quando uma mulher o chama pedindo foto, e eu agradeci mentalmente porque já tava sentindo umas sensações estranhas me atingirem.

— você trabalha no Palmeiras né? — olho para o lado, depois de escutar a amiga da Gaby me perguntar, e eu assenti, ela desvia o olhar do meu pra alguém, e acompanho mas não encontro quem ela tá olhando. —é jogador de futebol aquele que tá tirando foto né? Acho que já vi alguma coisa dele no tik tok... — ela fala como quem não não quer nada, os olhos fixos no colombiano.

— é sim, o Richard. —

— conhece ele? — de novo dirige o olhar pra mim, depois de balançar a cabeça em negação eu desvio meu olhar do dela.

— conhecer eu conheço, mesmo trabalho. Mas não tenho intimidade com ele, não nos falamos muito, só o necessário. — tomo mais um gole do drink de morango em uma tentativa de engolir a mentira.

— será que é solteiro? — assunto, antes de soltar uma risada.

— os que namoram tão com as namoradas aí. — se ela prestasse atenção veria que ele não tem namorada. Zero aliança no dedo, só tem um anel no indicador, a pulseira que vale meu carro e meu apartamento combinando com o colar e tá usando os brincos de sempre.

— vou pegar alguma coisa pra beber, já volto. — deu um sorrisinho antes de levantar, olho pra trás com a mão que toca meu ombro, dando de cara com Piquerez, ele sorri daquele jeito fofo dele, antes de me cumprimentar.

— estás linda Victorinha. —

— gracias uruguaio. — ele solta uma risada, balançando a cabeça em negação, antes de sair dali, vira de leve pra trás me olhando, e eu engulo a seco, como pode ele ser tão bonito e não me despertar nenhuma atração? Falta de melanina e tatuagem.

" vem aqui em cima. "

Estreito os olhos com a mensagem da Danielle, levanto da mesa, me preocupo com a Juliana, mas sei que tinham outras amigas dela por aqui e sigo o caminho na direção do andar de cima.

Não me dou o trabalho de olhar para trás quando sinto o perfume forte, sei exatamente quem é, me segue até o pé da escada, a mão desliza na barra do meu vestido e puxa pra baixo, eu olho pra trás parando de andar.

— o que? — pergunta com um sorrisinho no canto da boca, estalo a língua antes de voltar a andar, subo as escadas, quando chego no andar estou pronta pra ligar para a Danielle, mas a mão que se posiciona em cada lado da minha cintura é mais forte, me vira para o lado contrário da onde eu ia seguir, é literalmente um buraco o lugar pra onde ele me leva, tiro suas mãos antes de virar pra ele.

— você só pode estar ficando maluco de verdade mesmo né? — odeio o sorrisinho de canto que tá na boca dele, não deixa eu soltar minhas mãos das suas, me puxa pra perto devagar, o olhar cai direto na minha boca.

— por que? Medo de alguém ver nós dois aqui? — me provoca, eu respiro fundo de novo, tentando não surtar com ele.

— sim. — ele estala a língua balançando a cabeça como se não fosse nada demais.

— os caras não vão contar nada pra diretoria, vao chegar lá gritando que viram eu ficando com a social media do time? — bate os ombros.

— eles não, mas você conhece todo mundo que tá aqui? — questiono, o colombiano desvia o olhar, dessa vez quem respira fundo é ele, soltando uma lufada forte de ar antes de voltar a me olhar,

— já te disse mas vou te falar de novo. — puxo ar quando a boca se aproxima, prende meus lábios entre os dentes com delicadeza, une nossas bocas em um selinho pra me provocar, fecho os olhos quando a mão faz o caminho de sempre segurando meu cabelo, os dedos deslizam no meu coro cabeludo, me fazendo tombar a cabeça em sua mão, enquanto os lábios descem em beijos molhados pelo meu pescoço, trilha todo o caminho de volta, a outra mão puxa minha cintura e gruda meu corpo no seu. — você é esquentadinha demais morena. — meu olhar vai direto pra boca dele, sinto o polegar passear no meu lábio, ele olha nos meus olhos, e eu não desvio enquanto sinto o dedo dele contornando minha boca.

Bota aquela lingerie, a cor pode definir
Só quero que sua bunda desce
Aguarda um minuto que eu já tô chegando
Prometo não fazer barulho, só que ela nem tanto
Seu vestido preto, sua bolsa de ombro
Sua voz no meu ouvido
Sussurrando igual a um anjo

Rios parece não pensar duas vezes quando une nossas bocas, me beija com vontade e de forma violenta, a língua dele desliza na minha devagar e me provocando, sabe certinho como me beijar pra enlouquecer. Meu corpo bate na parede, e entrelaço meus braços em seu pescoço, aproveitando enquanto suas mãos passeiam no meu corpo. Sinto sua mão subir a lateral do meu vestido, puxa minha calcinha e solta, deixando bater na minha pele ao invés de arrebentar como sempre faz. A mão é ágil e bruta em começar a descer minha calcinha, e paro de beija-lo, vendo a peça de renda rosa claro caída em meus pés.

Olho pra ele, vendo o sorriso malicioso em sua boca.

— pega. — solto uma risada, deslizo uma mão em seu abdômen, empurrando ele um pouco pra trás, desgrudando seu corpo do meu, e ainda com a mão nele me abaixo pra pegar a peça íntima enquanto o encaro, a visão é ótima, levanto, sentindo ele arrancar a calcinha da minha mão com brutalidade colocando no seu bolso. — você tá fudida hoje Victoria. —

— será? — estreito os olhos rápido, ficando quieta quando a mão passeia no interior da minha coxa, ameaça me tocar, mas não faz.

— vem, vamo' pro estacionamento. — me recuso a ir, e ele percebe porque me encara com tédio. — não tô pedindo não, Morena. —

— te perguntei se você tá pedindo ou não? Vai na frente, já te encontro. —

Richard viaja, encara meus olhos enquanto nós dois escutamos a música que tá tocando, prestando atenção na letra enquanto veigh tá cantando no palco.

garota, cê vai parar de mentir quando?
Você fala que me odeia, mas a amiga nem tanto
De longe tava vendo ela chamar pro canto
Quantas vezes vi ela atiçando? Eu fingindo que nem tava ligando
Mensagens dela no telefone, eu juro, nem tava me importando
(Ah, para, G.A, cê quer mentir pra quem?) A quem estou enganando?
Baby, aguarda um minuto que eu já tô chegando...

não vai parar no camarim, né? — perguntou pra me provocar, sorri de canto com malícia pra quebrar o clima, e acordo pra vida, sinto a mão envolver meu pescoço, ando para trás porque ele vem pra cima de mim selando sua boca na minha com brutalidade, me arrepio quando desce a mão pelo meu corpo. — ou vai? — tá ofegante depois do beijo, e estalo a língua, afastando seu corpo do meu antes de responder.

— só para de me irritar e vai pro estacionamento logo, colombiano. — ele estala a língua, cruza os braços e reviro meus olhos sabendo que vinha mais provocação.

RICHARD RIOS
Despedida do Endrick, Vila JK

— acha certo ficar rebolando desse jeito? — provoco, lembrando de quando tava tocando uns funks mais cedo, e ela rebolava a bunda nada pequena no ritmo certinha da música.

— guarda a língua na boca quando tiver dançando com seus amigos. — murmurou se referindo quando os caras pularam em mim quando o dj tocou a música que eu estourei no tik tok, rio e descruzo meus braços, agarrando seu rosto pelo pescoço, selando minha boca na sua com certeza brutalidade.

Prenso ela na parede, apertando seu pescoço de leve enquanto minha língua estava na sua, e sinto suas mãos arranharem minhas costas por dentro da camisa que eu usava.

Solto seu rosto, passando meus braços em sua cintura, sentindo ela repetir o ato no meu pescoço. A puxo contra meu corpo cada vez mais, pressionando ela contra mim, e desço minha mão até sua bunda, apertando com força. Porra, acho que vou ter um delírio.

— pensei que fosse ficar com o Veigh. — murmuro contra seus lábios, mordendo o seu inferior, estalando um selinho em sua boca.

— você pensa demais... — sussurrou e eu sorri de canto antes de voltar a beija-la, tocando todo seu corpo o máximo que eu conseguia.

— deve ser por isso que tô imaginando você sentando pra mim. — se contorce quando beijo seu pescoço depois de sussurrar no ouvido dela.— na próxima festa, abaixa esse vestido quando descer até o chão. — vi quando ela soltou uma risada, tombando a cabeça de lado. — agora nem precisa mais, vai ficar sem ele mesmo. —

Victoria encarou meus olhos, e eu não conseguia desviar, tava preso ali, conseguia ver o quanto ela me desejava, parecia que tinha um foguinho em cada olho e do jeito que me encarou eu tava assim também.

De nove eu Me aproximo devagar, ficando com seus lábios quase colados nos meus, enfio minha mão em seus cabelos deixando no seu rosto parada.

Olho sua boca, vermelha, macia e carnuda. Quando olho em seus olhos ela tá subindo o olhar que tava na minha boca, e não desvio de novo, sei que ela assiste e tá de olhos abertos quando beijo sua boca em um selinho, e chupo seu lábio inferior com vontade deixando uma mordida leve. Deixo mais um selinho nela, e minha língua invade sua boca em um beijo gostoso pra caralho.

Sua mão entra na minha camiseta na parte da frente, raspando a unha em meu abdômen, e deixo vários selinhos estalidos em sua boca, parando oque a gente tava fazendo, porque se não eu ia fazer ela ajoelhar ali mesmo e fodase.

Ela me olha, com aquele olhar carregado de desejo e mistério. Minha calça parece ficar mais apertada, e me movimento desconfortável. Não conseguia decifrar Victoria, ela era quente, quente como o inferno e ao mesmo tempo seu coração era absurdamente frio. Mas só com quem queria.

Me afasto logo, antes que eu não conseguisse mais já que tava difícil de desgrudar a boca dela da minha, enquanto tô andando escuto a voz do Mc Ig no palco.

O sobrenome da bandida, sen-sensualidade
Ela se olha e se sente a mais gostosa da cidade
E o pior que eu também acho, mas, quem sabe? Tudo é fase
Mas agora deu minha cota, vida de celebridade

Vou andando na multidão, teria mais um jogo com Endrick, e sendo sincero? Não quero me despedir dele, não tinha parado pra pensar nisso melhor ainda, em como ele me ajudou aqui no time, sempre extrovertido demais. Deixo pra me despedir no jogo, não querendo cortar o clima que eu tô agora, sei que ele não vai se ligar nisso, parece que nem ele quer aceitar que vai embora.

Vai, vai gatona, mente pra mim, que aqui 'tá só a gente
Você rebola tanto, se pá seu quadril 'tá carente...

Quando saio no estacionamento depois de descer as escadas paro de escutar a música, entro no carro, ligando o veículo, esperando ela abrir a porta da escada que dá acesso pra cá, quando vejo isso acontecer saio com o carro, e paro esperando ela entrar.

— vai pra onde? — perguntou, e solto uma risada, tiro a bolsa do colo dela, acelero o carro e paro em uma das vagas do fundo. A morena me encara enquanto eu chego banco totalmente pra trás.

— pra lugar nenhum. — tiro minha camisa, soltando a playlist que tava pausada antes de sentir sua língua na minha de novo.

Coloco minha mão na sua cintura, trazendo ela pro meu colo, o carro é espaçoso, ela se acomoda bem em cima de mim, eu preciso me controlar pra não arrancar esse vestido e fuder ela logo com o impacto do seu quadril no meu.

— como que tira isso? — pergunto, irritado com a roupa que era grudada demais, escutando ela rir baixinho, me estresso, subo o vestido até se acumular no quadril dela, mordendo meu lábio inferior quando ela se assusta com o tapa que eu estalo na bunda dela, mas sei que gosta porque beija meu pescoço, deslizo minha mão para a parte de dentro da coxa dela, escutando ela arfar baixinho no meu ouvido quando meu indicador passa devagar bem no meio da sua buceta. — tá esperando o que pra tirar minha calça? —

— não tô com vontade, ainda não... —

— não? Você tá pingando, morena... — faço movimentos circulares, a posição que ela tá facilita o acesso, se contorce toda quando brinco com dois dedos na entrada apertada, puxando ar quando encontro sue clítoris brinco com a região, escutando ela gemer baixinho.

As mãos deslizam no meu abdômen até alcançar a barra do jeans, desabotoa, e levanto o quadril, ajudando ela a tirar a calça, e em seguida minha cueca. Arfo quando a mão desliza no meu membro pra cima e pra baixo devagar me provocando.

— senta logo, Victoria, você ainda não aprendeu né? — escuto sua respiração ofegante enquanto contorno o piercing do peito por cima do vestido. — cada vez que me provocar mais é mais tapa que eu vou dar na sua bunda... — puxo seu cabelo, beijo seu pescoço, selo sua boca na minha com vontade e ela retribui o beijo, sei que tá quieta demais porque tá cheia de tesão, mas não vai se entregar fácil assim, geme manhosa quando pressiono seu quadril no meu, chupo o lábio inferior dela, antes de raspas nossos lábios. — ...e mais fundo que eu vou ir em você, sem pena nenhuma... —

Tomba a cabeça de lado, abre mais as pernas e meu pau fica roçando na buceta molhada dela, me fazendo sentir ela de remexer de propósito.

— tô esperando você me fuder do jeitinho que falou, colombiano. —

O tapa que eu dou na bunda dela arde até na minha mão, o beijo é absurdamente bruto, assim como a forma que eu entro nela com vontade, deixando a sensação dela me apertando todinho me tomar.

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