Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

cuarenta y siete

VICTORIA AZEVEDO
Medellín, Colômbia

Ando pela festa abarrotada de pessoas enquanto Camila está de mão dadas na minha frente, se espremendo pra tentar achar um espaço para respirar.

Conheci a Camila na minha infância, não somos muito próximas, mantemos contato em conversas pelo Instagram, postei hoje que estava aqui, ela mandou mensagem, perguntando se eu não queria acompanhá-la em uma festa, sabe quando você tá em tédio absurdo e pensa que tudo pode ser interessante? Eu estava exatamente assim.

Pensei duas vezes antes de aceitar, vim sabendo que é uma festa privada de algum jogador de futebol daqui, mas não faço ideia de qual.

— tu quieres una bebida tambien? — me pergunta, eu assinto enquanto a música tá alta, as luzes são escuras mas não tanto, tem uma quantidade generosa de sub celebridades da Colômbia, e uma quantidade mais generosa ainda de mulheres.

Depois de muita indecisão acabei escolhendo um
corset preto rendado e com transparência abaixo dos seios na barriga, tinha um arame que passava logo abaixo dos meus peitos, e confesso que estava sentido um pouco de frio, já que na parte debaixo coloquei uma mini saia de couro, vestindo o de sempre que era um tênis.

Paro junto com ela na fila do bar depois de sair da muvuca, me assusto com a mão que desliza na minha cintura, olho para trás vendo um cara que reconheço ser jogador, eu estreito os olhos tentando lembrar quem é ele, e arqueio as sobrancelhas, acho que é James, sei que ele não é brasileiro, me pergunto se ele não é colombiano para estar aqui.

Se aproxima do meu ouvido, a mão ainda tá na minha cintura, o perfume é bom, mas não é gostoso o suficiente.

— me lhamo James, pero pienso que eres difícil no me conecer ya que estas en mi casa. — sussurra, eu solto uma risada, o ego desses caras realmente é algo impressionante né?

— no sabias que la fiesta eres tua. — sou sincera, Camila me olha com as sobrancelhas arqueadas, um sorrisinho malicioso no canto da boca, e ando para frente junto com a fila, sentindo a mão sair da minha cintura e ele permanecer por perto enquanto o copo de whisky tá na mão.

— como vienes en una fiesta de un juegador e no sabes? — ele pergunta rindo, eu bato os ombros antes de estalar a língua.

— yo sei quien eres tu, difícil no saber cuando se trabaja con futbol, pero yo no sabia que la fiestera eres tua. — me aproximo do bar junto com Camila, ouço ela pedir uma bebida de morango, e eu peço a mesma só que de maracujá.

Volto meu olhar pra ele, ta me encarando enquanto toma um gole do whisky, se veste bem, ficaria fácil com ele, mas hoje não, não sinto atração nenhuma, me olha como se fosse me devorar, mas não me desperta nenhuma sensação.

— tu trabaja con futbol? — franze o cenho, eu assinto, pegando a bebida da mão do barmen, dando um sorriso em agradecimento, saindo dali, mas não sem antes procurar pela Camila e simplesmente não encontrar, mas reconheço a cabeleira loira que tá se agarrando com um cara encostado em uma das pilastras dessa sala enorme. — faces o que? —

— soy social media. Tu eres de que time? — perguntei, realmente não lembrava, solto uma risada quando escuto São Paulo sair da boca dele, que arqueou as sobrancelhas.

Desvio o olhar para a diagonal dele, eu tô encostada em um móvel, ele tá parado na minha frente, e os olhos que me encaram agora, são idênticos aos de um gato prestes a atacar, única coisa que muda é que não é um gato, sim um jogador egocêntrico do Palmeiras. Mas que gato entraria pras suas definições também...

O amigo do colombiano fala sem parar no ouvido dele, que murmura letras como resposta, assente, nega, mas não desgruda os olhos de mim, o cenho tá meio franzido, e parece não gostar da cena. Desvia os olhos dos meus quando uma loira esbarra nele, por pouco não vai bebida nele, o colombiano prensa os lábios em um sorriso.

— coneces Ritcha? — volto meu olhar pro outro colombiano, reparo em como as bochechas dele tão queimadinhas de sol.

— eres de el time que yo trabajo. — levo o canudo em direção a boca, sentindo o gosto doce da bebida, ele ri, balança a cabeça em negação.

— entón descobri tu único ero. — franzi o cenho. — eres de time Rival, pero siendo honesto...gosto un poco de palmeiras si fores así. — desce o olhar no meu corpo todinho, quando volta se aproxima do meu ouvido de novo, olho para atrás dele por cima do ombro enquanto sinto seu corpo em contato com o meu. Richard se encontra do mesmo jeito que estou agora, a garota sussurra no ouvido dele, mas os olhos tão presos em mim, e mal presto atenção no que James fala, porque tá difícil desviar os olhos dele. Não tá de calça cargo como sempre, tá com um short preto e uma blusa branca, usa um tênis colorido com as meias altas, e é absurdo o quanto ele tá gostoso nessa roupa. — eres muy difícil conseguir un beso de lá social media do porco? — eu bato os ombros, preciso desviar o olhar e assim faço, ele se afasta pouco dessa vez, o corpo ta perto demais do meu, toco seu peitoral, descendo até o abdômen trincado afastando um pouquinho ele de mim.

— creo que sí. Pero tu tienes como descobrir eso. Perguntando para tu amigo. — aponto para Rios com os olhos, ele vira pra trás rápido, ri enquanto volta a me olhar, ele não gosta de deixar os amiguinhos dele sabendo? Descobri que também gosto.

— qual eres tu nombre? — franze o cenho em confusão, arqueando as sobrancelhas quando eu respondo, parecendo que algo esclareceu na sua mente. — então tu eres lá Victoria que elle estaba tentando ligar. Victoria Azevedo? — assinto, e ele ri de novo. — perdón por esto. Pero creo que Ritcha no ligaria se acontecera un beso. — leva o copo até a boca, toma um gole enquanto me encara, eu não desvio os olhos.

— pero tu ego eres muy grande juegador...y no me gusta hombres así. —

— de verdad? Porque lo ego de Rios eres muy maior que lo meu. — arqueia as sobrancelhas rápido, solto uma risada, tomando mais um pouco da bebida que desce gelada.

— yo no estoy muy no clima hoy...pero talvez un outro dia. — ele da de ombros mas parece entender, enquanto pega alguma coisa no bolso.

— puedes me passar tu número? — eu assinto, ele me entrega o celular, eu testo o último digito diferente do meu número de verdade até dar que é um número disponível no WhatsApp, passando meu número errado pra ele, entregando o aparelho de volta.

Sustento o olhar do James, que se afasta porque alguém passa o braço no seu pescoço, começando a sacudi-lo, o jogador olha pra trás enquanto vai sendo levado por dois amigos e eu agradeço mentalmente por isso. Subo meus olhos, dando de cara com Richard de novo. Tá com as duas mãos apoiadas no corrimão de ferro atrás dele, encostado com aquela marra filha da puta que ele tem, os pés cruzados de um jeito atraente, abaixa um pouco a cabeça pra escutar oque a garota fala, mas pelo visto me encarar olho no olho tava mais interessante pra ele.

Eu viro o copo que tá na minha mão sem pensar duas vezes com a sensação estranha que me corrói por dentro, voltando pra fila de novo, penso em pegar meu celular na bolsa, mas lembro que nessa festa é proibido, e ficou lá na entrada.

Rio quando Camila se aproxima, o cabelo tá parecendo um ninho, respira ofegante e as bochechas antes brancas agora tão vermelhas demais.

— mio dios...— fala, eu rio de novo. — tu besou lo juegador? — balanço a cabeça em negação e ela arqueia as aibranchekhas. — eres muy hermoso Vic! Como faces esto? — passa a mão na testa sem acreditar, me olhando incrédula.

— yo no quiero elle, quiero ninguém hoy. Y tu hombre estas te mirando. — falo depois de olhar ele encarando a bunda dela sem disfarçar um pouco longe enquanto conversa com os amigos. — quien es este? —

— eres empresário do James. — franzi o cenho.

— elle eres nuevo para empresário. — ela assente arqueando as sobrancelhas e eu estreito os olhos, rindo com a cara que ela fez, entendendo que eles já tinham ficado antes. — por esto veio? — entendo tudo, balançando a cabeça em negação enquanto ela ri.

Peço de novo a mesma bebida que ela pediu aquela vez só que de maracujá, paramos no lugar que eu estava antes com o James, sem querer consigo enxergar daqui que Richard tá sozinho, volto meu olhar pra Camila e ela olha para o lado, negando com a cabeça quando o cara chama ela.

— puedes ir. Yo voy ao bañeiro. — ela me olha preocupada e eu estalo a língua. — fique tranquilla. — passo segurança com o olhar.

— pero tu estás sen telefono Vic. Como iras hablar conmigo caso precise? — coloca uma mão na cintura.

— pare con pensamentos ruins. — rio com as noias dela, que me olha de canto, saio antes que ela desista por causa de mim, rindo quando ela vai na direção do cara. Não faço ideia de onde fica o banheiro, só saio andando.

— Victoria. — olho pra trás, depois de escutar um grito com meu nome, não me impressiona ser Richard quem anda estreitado entre as pessoas até chegar em mim.

— vamo ali. — o maxilar tá trincado enquanto os olhos penetram os meus, ele me encara como nunca fez antes, aponta com a cabeça pra lateral, e eu não sei aonde é o " ali " dele.

— preciso ir no banheiro. — o jogador me olha com tédio, não desvia os olhos do meu.

— vai andando morena. — puxa minha mão, me girando, conseguindo grudar o quadril na minha bunda, a mão pousa na minha cintura enquanto a outra segura uma latinha de cerveja, ele vai me guiando entre esse monte de gente, a quantidade de pessoas que param pra falar com ele é surreal, e eu entendo oque a mãe dele disse sobre ele se achar o rei de Medellín.

— baila Hermano! — olho para trás, vendo ele rindo enquanto tá com a língua pra fora pro amigo dele que tá dançando, remexe o corpo um pouco, levantando a mão com a cerveja, brindando com o amigo enquanto gargalha, voltando a andar.

Duas garotas se esbarram bem na minha frente, voando bebida nas duas, não vem nada em mim graças a mão que me puxa com tudo colando meu corpo cem por cento no dele, sinto seu membro bem na minha bunda, e confesso me aproveitar da situação.

Rebolo meu quadril ao som de Mírame, sentindo minha bunda acompanhando os movimentos, se tem uma coisa que eu me garanto é nisso aqui, rebolar os ritmos colombianos.

Olho para baixo de leve, a mão apoiada na minha cintura é a tatuada, acompanha os movimentos do meu corpo enquanto vou me mexendo, rebolo sentindo o membro dele na minha bunda, os dedos se afundam na minha pele com força, continuo rebolando enquanto estamos parados, tirando a mão dele da minha cintura, e ele desvencilha sua mão da minha, volta pro lugar que estava antes e puxa meu quadril, me colando mais ainda nele, se é que isso era possível.

Volto a andar quando as duas saem da minha frente, entro no corredor pra onde ele me vira, me solto do seu sotaque, virando de frente pro colombiano. Tava escuro aqui, e ele cruza os braços.

— esto eres ambiente para tu vires, morena? — franze o cenho, eu solto uma risada.

— por que no eres? — tomo mais um gole da bebida levando o canudo até os meus lábios enquanto encaro ele, me encostando na parede, ele solta uma risada e os braços também, balança a cabeça em negação olhando
Pro lado sem acreditar.

— tu eres social media, elles lhaman mujeres que no são como tu para estas Fiestas. — sei exatamente oque ele quer dizer, e bato os ombros.

— yo quiero curtir. Por que estas tão iritado Colombiano? Estoy te atrapalhando? — tombo minha cabeça de lado, ele respira fundo, balançando a cabeça em negação.

— por que no eres ambiente para tu! Y se hablan en Instagram que tu estás aqui? — eu respiro fundo, desisto de falar em espanhol com ele em momentos sérios, não sei argumentar assim.

— eu vou lidar com as consequências de negar que não tava aqui, que não tem provas, e que mesmo que tivessem provas não fiz nada de errado, só tô curtindo. — bato os ombros, cruzando os braços. — e isso é ambiente pra você? Você pode vir pra cá e eu não? —

— sí. Tu vien y quieres besar mi amigo? — aponta para si mesmo indignado e eu solto uma risada.

— eu beijei seu amigo por acaso? Segura sua onda um pouco Richard, acho que você não viu né? Devia tá ocupado demais enfiando a língua na boca da garota que tava falando com você. — eu blefo, não vi se ele beijou ou não, mas é oque o Bruno disso, jogar o verde pra colher maduro ele solta uma risada, se encosta do outro lado da parede, coloca a latinha de cerveja no chão, cruza as mãos atrás das costas, abre aquele sorrisinho de canto dele.

— te incomodou a cena? — me encara enquanto espera uma resposta, engole a seco, tomba a cabeça pra trás na parede e a cena é sugestiva demais. — não enfiei minha língua na boca de ninguém hoje, morena, ainda não... — arqueia as sobrancelhas enquanto fala.

Odeio a forma como ele domina a discussão, reverte pro lado dele, acabou com o clima de briga e agora parece que só quer me fuder aqui, não no sentido literal da palavra, mas sim psicologicamente.

— independente de tudo, não é ambiente pra você. Tô preocupado com seu trabalho, sua vida pessoal, você não tem noção das merdas que vão te falar no Twitter, Instagram, tudo, se falar que a social media do Palmeiras tava em festinha privada do James Rodriguez. — fala, por certa parte ele tá certo.

— não preciso ninguém cuidando da minha vida pessoal, eu sei muito bem cuidar de mim. sei bem oque vão falar na internet, se você não sabe eu trabalho com isso... — ele me corta completamente irritado depois de soltar uma risada, odeio o deboche dele.

—  Victoria...você sabe bem o que vão falar? Já escutou falarem merda de você na internet por acaso? Não beijou o Rodriguez por pouco...Duvido que não ia rolar se eu não tivesse ali... — eu rio, passando minha mão no meu rosto depois de colocar a bebida no chão também.

— quando eu falo que você tem o ego alto pra caralho é disso que eu to falando, Richard. Acha que eu não beijei ele só por que você tava ali? Não beijei porque eu não quis, você estando ali ou não, não me impede de fazer nada! — falo indignada, ele me olha com o cenho franzido, e uma expressão irritada.

— não tenho ego alto. Mas fala sério, festa privada de jogador, você? Logo você? — me olha incrédulo, eu respiro fundo.

— que que tem Richard? As pessoas saem pra se distrair se você não sabe! Prefiro estar em uma festa privada em que é proibido celulares do que estar em uma festa aberta que podem me filmar e tacar na internet a qualquer hora. — Richard estala a língua, de novo ele solta aquela risadinha irônica.

— tem a opção de você se distrair sem precisar vazar na internet também, só se distrai saindo pra balada? Não sabia dessa... — bate os ombros, de novo em completo deboche.

— e você? A concentração é amanhã pelo o que eu fiquei sabendo, que ótimo estar em uma festinha privada não? — tombo minha cabeça de lado, ele cruza os braços, tento não me distrair especificamente no braço tatuado que acaba comigo. — esqueci...você é jogador né? Não tem problema oque você fizer. Seus empresários correm, passam pano, a mídia esquece, e você não é demitido como vai acontecer comigo caso eu vá curtir em qualquer canto e aconteça alguma coisa de errado. —

— deve ter se distraído bem com o James não? — pergunta em tom irônico, o perfume dele me alcança, desço o olhar para o colar combinando com a pulseira, volto a olhar pra ele.

— te incomodou a cena, Colômbia? — cruzo os braços, ele franze o cenho mais ainda, assentindo enquanto aparenta estar bravo.

— pior que incomodou. Pra caralho. — eu tremo com a resposta, Ele não olha pra mim, desvia o olhar do meu, e eu também desvio, encaro o final do corredor, vendo a quantidade de gente que passa, invejando todas elas por não estarem em uma situação tão encurralada como eu tô agora. Eu respiro fundo, enquanto tento fazer um laço nas cordinhas soltas na parte de trás do meu corset que é como um espartilho de amarração.

Incomodou o que? Ele tinha que estar preocupado com as inúmeras publicações dele em páginas de fofocas bombadas aqui da Colômbia. Sabe a choquei? A choquei daqui, tá postando sobre ele, sobre o envolvimento com uma tal de Kaia. Mas ele parece não se preocupar com isso, sim em saber se eu vou ou não beijar o amigo dele.

Eu continuo encarando a festa enquanto tô esse tempo todo tentando dar um laço na amarração da roupa. Não sei oque é essa sensação incomodativa. Não sei se quero sentir isso de verdade, tá sendo bom esse lance, bom pra caralho, mas eu odeio quando tudo foge do meu controle.

Fugiu do meu controle a quantidade de vezes que dormi na casa dele por causa desse relacionamento de mentira, sem a barreira de travesseiros, eu tomei banho com ele, dormi na cama com ele e o sobrinho, conheci a família, mesmo isso tudo sendo de mentira, ultrapassa todos os limites impostos por mim mesma sobre a minha pessoa.

Eu dormi com ele e com o sobrinho. Na mesma cama. No mesmo quarto. E se fosse ele dormindo com a Cath? Com a minha sobrinha? Acho que eu teria um surto e iria procurar uma terapia na mesma hora.

Sempre fiz de tudo pra ele não entrar na minha vida, não dormir agarrados depois de transar, evitar muita conversa, sei que no fundo eu me entrego fácil, posso parecer a pessoa mais dura do mundo, mas um pouco de carinho, preocupação, cuidado, proteção, acabam comigo. Me fornecem o misto de sensações incríveis que eu nunca tive na minha vida, mas não quero passar por tudo que já passei. Eu não sirvo pra me relacionar com ninguém, muito menos pra ter um lance casual com compromisso —compromisso não quer dizer relacionamento amoroso—

Alem disso, ele é bicho solto, não presta mesmo, isso é estampado na cara dele, fora as histórias que tem por aí. 

— não te incomodou? — pergunta, a voz soa grave, e desvio meu olhar da festa, já tá me encarando quando olho pra ele, o cenho não tá mais franzido. Sei ao que ele se refere, se refere a garota que precisava ficar na ponta dos pés graças a altura do jogador. Desisto de amarrar as cordinhas da parte de cima da minha roupa, sentindo afrouxar um pouco, mas não me importo.

— não. — na verdade eu não sei. Ele se desgruda da parede, não fala nada enquanto anda na minha direção, para bem na minha frente, se apoia em uma perna só.

— de verdade, morena? Você só tem um problema, desde que nos conhecemos. — ele reverte a porra da situação de novo. Fico quieta enquanto a mão toca meu pescoço, os dedos seguram no meu maxilar. Encaro seus olhos de volta, analisando seu rosto bem marcado com a pouca iluminação que tem aqui, ele desce o olhar pra minha boca enquanto a respiração bate na minha bochecha, e é inevitável que eu não faça o mesmo. Fecho os olhos quando une nossos lábios em um beijo lento, desce para o meu pescoço, onde a língua desliza, me fazendo resmungar, escutando a voz soar baixinha no meu ouvido. — seu olhar sempre te entrega, quando quer gozar, quando quer me beijar...até quando tem alguma coisa te incomodando. —

Afasta o rosto do meu pescoço pra me encarar, abre um sorrisinho de canto mordendo o lábio inferior, o aperto no meu pescoço fica um pouco forte, o suficiente pra um incômodo, lá embaixo. E o pior disso, é que ele faz isso tudo enquanto tá me encarando. Olho no olho.

— sério? Não sabia disso... — tombo a cabeça de lado olhando pra ele, não se segura, mordisca meu lábio inferior, me beija daquele jeito que só ele sabe fazer, a mão desliza do meu pescoço pro meu seio, aperta, antes de descer pra minha cintura, rodeio seu pescoço com meu braço enquanto ele gruda meu corpo cada vez mais no dele.

Afasta nossos lábios com beijos estalados, me encara com a respiração desregulada, sinto a mão dele nas minhas costas, puxa as duas cordinhas que estão soltas do corset com uma mão só.

— vira. — encara meus olhos enquanto faço oque ele pediu, virando de costas. A mão une meu cabelo, colocando para a frente do meu corpo, meus seios saltam mais quando ele puxa mais ainda as duas cordas, toco seu pulso com o susto, já que meu corpo foi pra trás me fazendo tropeçar, ele ri baixinho, enquanto sinto ele dando um laço. As mãos tocam meus quadris uma de cada lado, puxando pra trás, colando minha bunda no membro dele, me encaixando no seu quadril, impulsiona o corpo pra frente só pra me fazer sentir ele mais ainda. — saia curta do caralho...vou te fuder usando isso aqui hoje. — sussurra no meu ouvido, desliza a ponta do indicador em cima do bico do meu peito onde tá o piercing, descendo pro corset, indicando que era sobre ele que estava falando.

Me vira de frente pra ele de novo, o olhar carregado de desejo, une nossos lábios em um selinho longo.

— vai ficar comigo até o final da festa, e ainda vai embora comigo. — fala com a voz firme.

— não dá, tô com uma amiga. —

— a loirinha? — pergunta rindo e eu assinto. — tá lá no terceiro andar com o Raul. Quer ir lá? — arqueia as sobrancelhas rápido, e eu franzi o cenho, querendo saber como ele sabe. — eu presto atenção em volta morena, diferente de você que parece não perceber a quantidade de cara querendo te levar pra cama hoje. — estalo a língua, e é a minha vez de soltar uma risadinha carregada de ironia.

— seu amigo é um deles...será que ele também gosta de ser chamado de colombiano? — ele dá de ombros.

— você quem escolhe. Quer descobrir? — a mão desliza no meu braço até chegar na minha, entrelaça, me olha enquanto espera pra saber se vou soltar a mão dele ou voltar com ele pra festa.

Eu solto, desço meu olhar pra boca dele, vendo que se entreabre sozinha.

— não quero descobrir, mas não vou ficar a festa toda agarrada no cara que todo mundo quer. — ele cruza os braços franzindo o cenho.

— querer não é poder, morena. Se vai descobrir, vai ficar a festa toda usando minha camiseta, esse negócio aí é transparente demais. — aponta com a cabeça pra parte de cima da minha roupa.

— pra que? Pro seu amigo fazer questão de tirar? — Rio, vendo como o maxilar trinca sozinho, sem ele nem mesmo se ligar. — Você não manda em mim, Rios. Não vou passar a festa toda com você, só uma parte dela. — dou de ombros, sabendo exatamente oque eu queria fazer, oque eu faço de melhor, que mais enlouquece o jogador do Palmeiras. Provocar.

uma parte? Duas morena. — faz o número com a mão antes de se aproximar do meu ouvido de novo pra sussurrar. — aqui, e na melhor parte da festa vai estar comigo...você sem roupa nenhuma no meu quarto, ou no carro, pode escolher. Nós dois sabemos que a melhor parte da festa você não vai passar com o James... —

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro