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cuarenta y nueve

Boa leitura amores, espero que gostem, não esqueçam de comentar e votar

Troquei de conta no tik tok! Agora é Boweelli8.
Capítulo não revisado muito bem, qualquer erro avisemmm.


VICTORIA AZEVEDO
Colômbia, Medellin

A água escorre pelas costas tatuada dele, a pele molhada e no tom bonito que ele tem reflete, tem luz acessa demais, e nunca me senti tão vulnerável a ele quanto tô me sentindo agora. Se eu pudesse sair correndo eu sairia, mas alguma coisa me prende aqui e me faz ficar.

— tá quieta por que? — franze o cenho, vai para o lado, me dando espaço pra entrar na água, e não penso duas vezes antes de entrar logo, molhando meu cabelo, fechando meus olhos pra tentar abstrair. — deixa, já sei. — solta uma risada, não tem ironia como todas as que ele soltou no carro e no quarto quando chegamos.

A mão puxa minha cintura pra trás, fico quieta enquanto sinto o shampoo cair no meu cabelo, eu rio quando ele até tenta fazer com delicadeza, mas não é o ponto forte dele, e escuto o jogador estalar a língua.

— fica quieta aí. — resmunga baixinho, franzi o cenho vendo ele pegar mais shampoo.

— já tá bom... — seguro seu pulso antes que ele jogue quase meio litro de shampoo no meu cabelo. — coloca em você. — ele revira os olhos, e eu fecho os meus já que ele bagunça o cabelo e voa shampoo pelo box todo, saio da reta dele, deixando o colombiano entrar no chuveiro de novo. Homens...

A espuma escorre nas costas, nos braços largos e desce pelo corpo todo, enquanto ele esfrega o cabelo sem jeito nenhum reparo nos músculos bem definidos, e no que mais quebra minhas pernas, as tatuagens.

— já te falaram que você fica quieta quando tá envergonhada? — me olha, virando só a parte de cima do corpo pra trás, por cima dos ombros enquanto abre a embalagem do condicionador.

— não, também não me falaram que você é inconveniente na hora de lavar o cabelo. — preciso empurrar ele pro jogador se mancar e sair debaixo da água, como sempre com aquela mania dele de estalar a língua no céu da boca e entro no chuveiro.

— não imaginava que ia te ver assim um dia...cheia de vergonha, mal olhando na minha cara. — pergunta achando graça, eu tô de olhos fechados por causa do shampoo que escorre, mas já consigo imaginar a cara que ele tá fazendo.

Quase escorrego quando ele me puxa pelo pulso, meu corpo fica grudado no seu, as mãos seguram meu rosto, e eu passo os dedos pelos meus olhos pra conseguir abrir, dando de cara com ele e aquele sorrisinho de quem não presta no canto da boca.

— sabe que não tem que ter vergonha de mim, né? Sei das paradas que tu pensa, mas já tomamos banho juntos antes. — bate os ombros, e eu balanço a cabeça.

— foram situações bem diferentes Richard. — olho para a parede atrás dele, e quando subo meu olhar pra ele de novo tá mordendo o lábio inferior.

— agora você entende o que eu tava tentando te explicar, então? Situações diferentes? Que bom. — eu reviro meus olhos, escuto ele soltar uma risada, me solto do seu toque com uma certa relutância da parte dele, entrando na água depois de passar o condicionador. — se quiser que eu saia logo... — fala baixo mas com a voz rouca. Olho pra ele, realmente querendo rir por não conhecer esse lado dele, Richard bate os ombros. — tô falando sério. —

— não tô duvidando de você colombiano, é que... — eu não consigo falar, por que nem eu sei explicar oque que tá rolando dentro dessa merda de banheiro, e engulo a seco, sem nenhuma resposta pra dar a ele.

— intimidade demais? — abre um sorrisinho de canto, eu solto um suspiro, ainda não achando que esse seja o problema, mas não sei oque que tá acontecendo.

— não sei, acabamos de discutir no carro, tudo bem a gente se beijou, mas acabamos de discutir, sua família toda tá aqui e pensam que eu sou sua namorada, se tinha alguém com celular naquela festa eu tô fudida... — ele estala a língua, balança a cabeça em negação enquanto faz uma cara que só ele sabe fazer.

— não tinha ninguém com telefone lá não, tu viu como é o esquema pra entrar, se vazarem alguma coisa eu dou meu jeito, quase tudo na internet é comprado ou alguma troca, você acha que foi uma discussão porque nunca me viu discutindo... — diz a última frase abrindo um sorrisinho, eu estreito os olhos, e é minha vez de rir com ironia.

— não, imagina, só vejo você quase socando os rivais em campo. —

— sinal de que tá reparando ué. — bate os ombros de novo, eu não respondo, ele não precisa saber o quanto a marra dele em campo deixa ele mais gostoso.

— sou obrigada a olhar pra sua cara mesmo sem querer, Rios. —

— deve odiar né? Uma pena... — a língua estala no céu da boca, ele prensa os lábios com ironia enquanto arqueia as sobrancelhas. — eu não ligo de ter que olhar pra tua cara mesmo sem querer. — fala rindo com o cenho franzido, mas parece lembrar de algo, e de novo levanta as sobrancelhas, me deixando voltar pro chuveiro pra me ensaboar, antes de fechar a água. — pensei que só quem namorava podia te seguir no insta. — fala enquanto passa a toalha no cabelo, e eu me seco, antes de enrolar no meu corpo, vendo o jogador enrolar na sua cintura, saindo do box, e eu conto até três pra não me perder no corpo dele.

— é...só quem namora e quem eu quero. — só quem namora pra ter a certeza de não sair na mídia como affair, e quem eu quero, pessoas improváveis de imaginarem que eu ficaria, um exemplo? Estevão. Nunca na minha vida.

— e pelo visto eu não entro no conceito né? — me encara e eu assinto. — mas minha prima pode, zero suspeito minha prima te seguir no Instagram? — solta uma risada, balançando a cabeça em negação.

— se te interessa, a irmã do Piquerez me segue também. — pego a escova de cabelo depois de dividir meu cabelo em dois, ele cruza os braços com uma cara de confusão gritando em seu rosto.

— e desde quando tu conhece a irmã dele? Em jogo? — pergunta sério e eu nego.

— não conheço ué, ela me segue e eu sigo ela. Igual a Juvena — dou de ombros. — eu não conheço sua prima. — eu espero a merda vir quando ele vai sorrindo de canto devagar, o piercing no dente logo aparece, e ele dá de ombros, descruzando os braços, ficando relaxado.

— só conhece bem o primo, né? —

RICHARD RIOS
Medellín, Colômbia

Ver a Victoria sem graça nunca tinha nem passado pela minha cabeça, e sendo honesto, não gosto muito, me incomoda, parece que tem algo de errado. Gosto da Victoria que rebate, que é mandona o tempo todo, igual a essa que revira os olhos quando eu falo com ironia.

— quer secador? Acho que a Juvena trouxe, tava 'mo 'barulhão hoje a tarde. — penteio meu cabelo me olhando no espelho, ela para de se secar de novo, olha pra mim, e solta uma risada.

— tá de sacanagem que a sua prima tá aí né? — balanço a cabeça em negação, ela arqueia as sobrancelhas, e eu dou de ombros.

— minha prima, meus pais, meus irmãos, Thian, a mãe do Thi, que inclusive quer te conhecer. — cruzo os braços com o olhar mortal que ela me dá.

— se amanhã eu der de cara com alguém, já pode ser declarado um desfalque na seleção colombiana o no Palmeiras pra sempre. — estalo a língua, vendo ela passar a minha cueca por baixo da toalha, e solta o tecido branco sem mais nem menos, não controlo meu olhar, simplesmente desce pro coração no bico do peito, ela repara, por estala a língua diversas vezes. — nem pra disfarçar, colombiano? — pergunta baixinho, vestindo a blusa branca que marca tudo por baixo.

— alguma vez eu disfarcei? — questiono descruzando meus braços andando na direção dela, vendo a morena soltar uma risadinha enquanto as costas batem direto na parede do banheiro, o banheiro parece mais interessante do que o meu rosto, mas quando me olha os os olhos caem direto na minha boca, sorrio de canto, antes selar minha boca na sua, sentindo a sensação como sempre diferente toda vez que sua lingua toca na minha, aliso sua bochecha com meu polegar, sentindo a ponta das unhas raspando na minha nuca, subindo pro meu cabelo, ela empurra meu abdômen, e mordo seu lábio inferior antes de me separar rindo, mais um pouco e era outro banho.

— vai buscar o secador. — se olha no espelho, enquanto passa a escova no cabelo de novo.

— por que teu rosto tá vermelho assim? — franzi o cenho parado na porta do banheiro, vergonha não é, raiva também não, por que se fosse o pescoço ia tá pegando fogo.

— vapor da água quente. — estreito os olhos, balançando a cabeça em negação com uma cara de deboche, escutando ela rir baixinho.

Visto uma cueca e um short rápido, abro a porta do quarto devagar, e vou andando até o final do corredor, quando abri a porta Juvena não tá dormindo sozinha, Thian tá junto com ela, e na verdade, só ele tá dormindo, minha prima faz um carinho na cabeça dele que tá deitado no ombro dela.

Me abaixo, apoiando minhas duas mãos, beijo a testa dele, antes de repedir o ato com ela.

— donde está Cami e mi Hermano? — pergunto pelos pais do pequeno, e ela faz uma cara de que não sabe.

— Vic está aí no esta? — meu cenho se franze em susto, ela solta uma risadinha, falando baixinho. — yo estava na cozina, vi tu y ella passar. —

— tu secador...estás no bañeiro? — desvio o assunto, ela assente, falando que tá no armário, eu abro a portinha depois de entrar lá, pego aquele negócio estranho, saindo logo do quarto antes que ela fizesse mais questionamentos.

Entro no quarto de novo, Victoria tá sentada na beirada da cama usando o celular, se levanta e eu entrego o secador pra ela, seguindo a morena até o banheiro, me encostando no batente, cruzando os braços enquanto vejo ela secar o cabelo longo e escuro.

— pode ir deitar se quiser. — desliga e eu balanço a cabeça em negação dando de ombros.

— apoio visual ué, só não te ajudo por que vou piorar a situação. — minha cara de quem sabe secar um cabelo, capaz de virar um nó gigantesco ali.

Ela me encara com os olhos pouquíssimo estreitados, de novo passa a escova no cabelo antes de ligar o secador, e eu franzi o cenho, levantando a cabeça como se perguntasse o que foi, e de novo ela desliga aquela porcaria.

— como você aprendeu a falar português tão bem? — rio, estalando a língua, batendo os ombros.

— tenho as manhas né? — pisco pra ela, vendo a morena revirar os olhos. — os garotos da base do Flamengo, que no caso eu era um né? Fala tudo com gíria, picotado, sei la explicar. — não foi difícil pra mim, por algum motivo peguei muito rápido. — e o estádio de vocês? Nada né... — resmungo pra irritar, balançando a cabeça em negação.

— e o mundial de vocês, Richard? Você tem zero compaixão pelo time que tanto te ajudou. — abro a boca pra responder, mas ela não deixa porque liga o secador de propósito, sorrindo falso enquanto direciona o vento pro cabelo.

Demora uns cinco minutos até ela terminar, o cabelo não tá todo seco, mas tá bem mais do que antes. Saio do banheiro primeiro do que ela, abrindo a porta do armário enquanto escuto ela fechar a do banheiro, olho até lá em cima, abro todas as gavetas, mas não tem nada. Nenhum travesseiro.

Levanto a cama, vendo se tinha alguma coisa no baú, mas não tem nada, é estranho isso, mas acredito que seja por a casa estar tão cheia.

— morena...tem nenhum travesseiro aqui. — abaixo a cama, esfrego meu pescoço enquanto olho pra ela. — nem edredom, só esse aí que tá na cama. Se quiser eu durmo com o Thian lá. — ela balança a cabeça em negação, coloca o celular na mesinha de cabeceira.

— não precisa, você consegue passar a noite sem me encostar, não? — pergunta com deboche, eu solto uma risada, apagando a luz do quarto enquanto ela entra embaixo da coberta.

— vira essa bunda pra lá que ajuda. — pego meu celular que não parava de tocar depois de me aconchegar na cama, revirando os olhos quando vejo o nome do Endrick no visor em ligação de vídeo.

porra mano, que saudades do Colômbia, rapaz... — fala com aquele jeito dele, eu rio, balançando a cabeça em negação.

— tô com saudade também, quem é que vai meter os passinho comigo no jogo? — prenso os lábios, ele imita meu ato, levantando os ombros.

chama teus casca de bala aí oh, Menino...Murilo, eu que não sou né? Eu que num sou...

— quer falar disso mesmo? No vídeo lá, pro tik tok, quem que tu falou que era teu casca, eu? — aponto pro meu próprio peito, e ele estala a língua. Gabriely se joga por cima do namorado pra aparecer na câmera com o sotaque paulista dela gritando.

Oh Richard que ciumeira é essa? O namorado não é seu não. — pergunta rindo, e eu rio junto.

— ele que tá de palhaçada aí, me ligou pra que? Pra reclamar? — implico logo, mesmo que por dentro eu tenha sentido pra caralho quando ele vazou do time.

só pra irritar mesmo. E vem cá, tu tá de olho que tá vazando bagulho teu e da Victoria né? — estalo a língua, assentindo, olho pro lado, ela desvia os olhos da tela do celular para os meus, e volto a olhar pro aparelho.

— tô pô, vai dar nada não, ninguém tem prova de nada. — bati os ombros, hoje saiu mais uma publicação, ainda no enredo da despedida do Endrick, mas foi de um insta aqui da Colômbia, e eu estreito os olhos mas solto logo, lembrando que ela saiu em umas três páginas porque o Veigh seguiu ela. Que coisa...

sabe onde ela tá? — Gaby pergunta, eu balanço a cabeça em negação, Endrick me encara confuso.

duvido que não sabe. Ces dois? Na Colômbia? E tu num sabe onde ela tá? Duvido. — balança a cabeça diversas vezes, eu nem tento controlar minha risada das caras e bocas dele.

— tu tá no Instagram dela também né? Só eu que ela
não aceita, só eu. Irmão, até o Estevão tá lá! — falo indignado, mesmo ciente de que a morena tá bem do meu lado.

rapaz, Victorinha tá judiando mesmo viu? Mas tá certa ué, menos suspeitas. —

— e com o Estevão não tem suspeita? Preconceito isso... — rio junto com ele, debochando do nosso próprio amigo. — vou criar uma conta falsa, só assim pra me aceitar. — bato os ombros, colocando minha mão atrás da cabeça.

tu já pediu pra ela te aceitar no insta? — Gaby pergunta e eu assinto.

— tua amiga é filha da... — me contraio com o tapa que arde, mas arde bem na minha coxa, e eu sento com dor, largando o celular longe no colchão, apertando o local enquanto puxo ar entre os dentes, antes de olhar pra ela. — que isso Victoria...puta que pariu... —

— para de ficar me esculachando na ligação. — fala baixinho, mas eu escuto a gargalhada dos dois patetas do outro lado da chamada, seguro sua mão pelo pulso quando ela ameaça me beliscar com o sorrisinho que eu dou, e pego meu celular.

mano, vocês dois não tem jeito! — Gabriely ri, balançando a cabeça em negação.

— boa noite aí, vou tentar acalmar a fera que eu despertei. — desligo o celular rápido, jogando logo na mesa de cabeceira, antes de olhar pra ela.

— ia me chamar de filha da puta, Colômbia? — pergunta baixinho, a voz soa lenta propositalmente, e eu me deito enquanto tento não cair na teia dela.

— vai dizer que você não é, meu amor? — fica sem saber o que responder pela forma como chamei ela, solto uma risada, rindo enquanto ela se vira pro outro lado.

— lembra de respeitar meu espaço, vida, sou espaçosa pra dormir. — fala baixinho.

— relaxa, morena. Tem espaço suficiente em cima de mim. — feito de bruços assim como ela tá, virando meu rosto pro lado contrário dela, fechando os olhos, lutando contra a vontade de beijar ela.

Passa dez, vinte, trinta minuto e se bobear uma hora, mas nada do sono vir e tomar conta de mim, a respiração dela tá pesada, e eu acredito que esteja dormindo.

Mas na verdade ela não tá. Não tá porque a perna passa por cima da minha devagar, com cuidado no toque, é macia, e os movimentos pra cima e pra baixo em um carinho lento não são nada involuntários.

— Ta desrespeitando meu espaço. — brinco, mas tiro minha mão que estava embaixo do travesseiro, deslizo na cama me virando de lado, pra onde ela ta, prendo sua perna entre as minhas, minha mão entra no edredom que estamos dividindo, até alcançar a cintura que se contrai na minha mão. — vira pra mim. —

Ela faz aos poucos, fica deitada na minha direção, me encara só com os olhos pra fora da coberta, e eu desço minha mão para a parte de trás da coxa dela, chego mais perto antes de puxar pra mim, jogando em cima do meu corpo.

— relaxa e dorme... — o corpo aconchega em cima do meu, a bochecha encosta no meu ombro, enquanto eu tô de barriga pra cima, com a perna dela dobrada e caída entre as minhas.

Já tomamos banho juntos antes. Já dormimos juntos antes. Mas por algum motivo tá sendo muito diferente agora, tudo tá tenso, a perna dela relaxa aos poucos, o corpo vai pesando aos poucos, e eu sinto meu peito esvaziar, meu corpo todo ficar relaxado, enquanto eu faço um carinho na sua cabeça, sentindo as unhas raspando no meu peitoral.

— para. — murmuro baixinho. — faz outro tipo de carinho, sei lá, tá me arrepiando todo. — escuto ela rir baixinho, o corpo fica mais em cima do meu pra que a mão alcance meu cabelo, eu fecho os olhos de novo, sentindo seu corpo esquentar o meu, vou virando meu rosto um pouco pro lado, meus lábios tocam sua testa, onde eu deixo um beijo, permanecendo com minha boca grudada ali, sentindo o carinho parar aos poucos, a mão vai caindo, para na lateral do meu rosto, onde o polegar acaricia devagar, antes de parar de vez, e é...aconchegante. O peso dela em mim. O calor do corpo.

— buena noche, Colômbia. — sussurra baixinho.

— buena, morena. —

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