cinquenta y tres
Acho que daqui pra frente é só pra trás...só acho 🫣
Cap curtinho, mas gostei bastante dele
Boa leitura amoresss, espero que gostem do capítulo!
não esqueçam de me contar oque tão achandooo
últimos caps atualizei na correria e esquecia de comentar aqui pra vocêsss ❤️❤️
VICTORIA AZEVEDO
Colômbia, Medellín.
Meu celular toca sem parar em cima da pia do banheiro, me enrolo na toalha, abrindo o box pra atender logo antes que o desesperado tivesse un infarto já que era a segunda ligação consecutiva.
Franzi o cenho, vendo " colombiano" estampado no visor, saio do banheiro, levando o celular a orelha antes de me jogar na cama, no quarto em um completo silêncio.
Não escuto nada, só a sua respiração, tá forte e descompassada.
— tá...tudo bem? — questiono, preocupada já que ele não falava nada.
— abriu a caixa? — pergunta com a voz rouca, eu rolo na cama, ficando de bruços.
— por que sua respiração tá assim? — desvio a pergunta, e ele solta uma risada irônica.
— acordei...pensando coisas que não era pra pensar. — o sotaque tá muito forte, todo embolado, acho que por estar falando só espanhol atrapalha um pouco o português dele, e meu cenho franze em curiosidade.
— tipo? — apoio meu rosto na minha mão, curiosa com essa situação.
— nós dois na cama...abriu a caixa, Victoria? — arqueio as sobrancelhas, querendo saber mais dos pensamentos dele, porém fico calada.
— não, e não vou abrir. — ele ri, e aposto que tá balançando a cabeça em negação.
— posso saber o que te levou a tomar essa decisão? —
— não sei o que tá ali dentro, sei que se realmente acabou nosso lance, nem me ligar você tinha que tá fazendo. — solto uma risada de nervoso, odiando toda essa situação.
— morena, puta que pariu...por que você é complicada pra caralho? — afasta o celular pra xingar, escuto um barulho como se a mão batesse na cama. — porra amigos, não? Amigos se ligam, manda coisa um pro outro, não tem nada demais! — reclama, absurdamente indignado, e eu posso jurar que ele tá gesticulando sem parar como faz em campo.
— você sabe que não tem amizade nenhuma entre eu e você, Richard! Você fala pra cacete que eu te deixo maluco, mas você me deixa meio doida também! — esbravejo, antes de deixar meu rosto cair com tudo na cama. Arrependida do que falei.
— que bom então...'tamo empatado nessa. Não tem nada demais em você abrir a caixa. — fala sem paciência nenhuma.
— pra mim tem, Rios. Desculpa...mas eu te dei abertura demais e era só sexo, realmente, não tem que vínculo nos ligar a uma amizade se estamos sempre brigando...não menti quando eu disse que gosto de você, porque eu realmente gosto, mas foi um lance e deu. Foi errado. Tudo que fizemos foi errado o tempo inteiro. — eu sinto meus olhos lacrimejarem, pisco várias vezes, lembrando que tô de tpm, pra colaborar com meu bom humor desceu hoje, nada mais irritante do que o primeiro dia de sangramento. Nunca discutir com seu ex caso de sexo durante a tpm. Diquinha da Vic.
— errado pra quem? — riu indignado. — mesmo você me odiando eu sempre gostei de você, não tem nada de errado em lugar nenhum, Victoria. É o que? Por que a gente dormiu junto? — solta uma risada seguido de um suspiro. — fiquei feliz pra caralho quando isso aconteceu. Por que... — fica um silêncio eterno, demora horrores até ele falar alguma coisa. — senti que você confiava em mim. De verdade. No banheiro, juntos, eu você e o Thi na mesma cama, no carro quando tu conseguiu falar mais comigo... —
— tudo errado. — resmungo rindo. Eu não tinha que ter feito nada disso com ele. Pra que? Pra agora eu ter que aturar que eu me apeguei a esse filho da puta desse colombiano? Em ter um caso proibido e absurdamente gostoso? Ainda por cima ter que ficar sabendo de cada uma que ele vai passar o rodo? Eu me garanto, mas essa possibilidade tem me incomodado demais.
— abre a porra da caixa. Só pra você saber o que tem dentro e pronto. Eu desligo a chamada e vou agir como você quer. Foi tudo um erro, morreu, acabou? Já é, pra mim não foi, mas já que você quer assim tá tudo bem, eu vou fazer assim. Só abre. Tu vai ver que não tem nada demais dentro. — respira fundo depois de falar.
Levanto da cama, abrindo a porta do armário com cuidado, pegando a caixa com dificuldade na que com uma mão segurava o celular, e coloco em cima da cama.
Abro a caixa, estreitando os olhos quando vejo de primeira uma blusa do Flamengo, tá com o nome dele atrás, e o número 51 também.
— usei essa camisa em um jogo bom, marquei gol, lembro até hoje da torcida vibrando pra caralho... —
— e por que você me deu isso? — pergunto sem entender, mas gostando do presente, sentindo o cheiro dele forte na caixa.
— conclui o que tu quiser. Só vou te falar que tava guardada aqui em casa, de resto você pensa. — reviro os olhos com tanto mistério, vendo mais uma camisa, dessa vez é da Colômbia, tá com o número dele, mas com o meu nome. — se você não quiser ir, tá de boa. — olho o fundo da caixa, vendo dois ingressos pro jogo que seria aqui. — era...pra ser só na cama, mas não foi, morena. Não tem como mudar isso. Por um bom tempo foi só cama, mas tomaram outro rumo sem a gente se ligar. — fico quieta, porque não sei oque falar pra ele ainda. — não sou de insistir, se não quer fé, se quer eu quero, não sei porque te quero pra caralho, mas boa noite aí, se cuida. —
— ham, me faz abrir a caixa, ver isso tudo aqui e quer desligar? — reclamo.
— ué, tô agindo como você quer. — me calo porque ele realmente tá fazendo isso. — ia te falar que tem amigo que dá em cima, faz parte, mas acho que as coisas não tão cem por cento como eu pensei. —
Desde quando ele é assim? Eu diria até carinhoso, conheci pouco desse lado dele, e tá me intrigando.
— eu vou...mas não é por você. — bato os ombros, fechando a caixa, desenrolando a toalha enquanto visto a camisa do Flamengo.
— por quem então? — muda completamente o tom de voz, as sobrancelhas com certeza tão juntas daquele jeito que ele faz.
— seu amigo. Vi ele hoje, acho que agora...não tem tanto problema assim, se a gente ficar né? — questiono com o tom de voz arrastado, rindo quando ele desliga a chamada.
Tiro uma foto rápido do meu corpo com a blusa, deitada na cama mesmo, mandando em visualizaçao única e ele responde na hora.
1 foto
porra
sacanagem
viu ele hoje por que?
como?
coincidência da vida
acho que é o destino
você tem sorte
sorte pra caralho
que eu não te fudi depois daquela noite
tu sabe que ainda vai rolar
e eu vou lembrar disso tudo
melhor você parar
como se eu não gostasse
Ta suave então
não vai ficar reclamando depois
que tá cheia de dor né?
reclamar é um dom, colombiano
pena que você já tá em concentração, né?
sua blusa é confortável demais pra dormir
só que sem calcinha fica melhor
Não me provoca morena
chego em dez minutos
quer apostar?
não, sempre perco pra você
na cama principalmente
diaba
boa noite
Para de pensamento impuro
1 Foto
1 foto
Fdp
na aposta não, Colômbia
mas na provocação eu ganho
no principal você sempre perde, princesa
de princesa só a cara, né? Ou nem isso
vai amanhã? Ou não?
não sei
é complicado demais
morreu, né?
Boa noite, Victoria
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