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cincuenta y cinco

* recomendo que leiam o último capítulo para lembrarem de tudo direitinho! Boa leitura amores amo vocês! ❤️
Não esqueçam os comentários 👀

RICHARD RIOS
Colômbia, Medellín.

ella cedió y eso asusta para carajo.
(Ela cedeu e isso me assusta pra caralho.)

Era pra eu estar feliz com o meu primeiro gol. Assim como minha família toda tá lá comemorando agora. Mas como se eu olho pra ela e sei que tá absurdamente estressada comigo? Um "a" e eu tenho meu pau arrancado fora?

Estalo a língua, esfregando meu olho. Imaginar que ele poderia realmente estar com ela me dominou, eu fechei os olhos e só fiz oque me deu na telha. Minha prima contou que viu ela no shopping, e também que viu o James por lá. Ela só me dá fora. Tinha como eu não acreditar na mídia? Era impossível.

Avanzo la luz, acelerando el auto pensando lo que iba a decir
(Avanço o sinal, acelerando o carro, pensando oque eu iria falar. )

— lo siento... — estalo a língua, misturando os idiomas e respiro fundo. — desculpa. — murmuro baixinho. Ela não fala nada, olho pra morena que tá com os braços cruzados, a cabeça encostada na porta do carro, os olhos fechados mas sei que tá acordada.

— tem noção do que você fez? — pergunta, desencostando de onde tava, encarando a rua. — além de ter me chamado de maria chuteira? —

— no te lhamei de maria chuteira. E tenho, mas já sei oque vou fazer. Não faço nada sem pensar antes quando o assunto envolve meu trabalho. — ela ri, ri ao ponto de não conseguir parar, balançando a cabeça enquanto eu tento não perder a paciência.

— ai ai...pera aí, né? Depois de hoje você quer falar isso? — pergunta rindo, eu respiro fundo olhando a rua como se fosse a coisa mais interessante do mundo. — bem que você podia me deixar em casa né? Não tem oque conversar. —

— tem sim. — insisto, escutando ela estalar a língua diversas vezes.

— tem não. Tentamos a amizade. Não deu certo. Então não tem oque fazer mais. —

— vamos voltar a trabalhar juntos. Não dá pra ficar nesse clima. — solta uma risada.

— um clima que você mesmo criou. Acha que eles vão me manter no time depois de hoje? Nossa, sinto muito por você ser tão inocente... —  reviro os olhos, como ela pode ser tão teimosa?

— já falei que eu pensei tudo, não falei? — questiono, não obtendo nenhuma resposta.

— tá errado e ainda quer fazer grosseria. — resmunga baixinho. — não tô com cabeça pra mentir pra sua família agora. — fala quando começo a estacionar o carro.

— eles não tão aí. — desço do carro primeiro, observando como ela desvia o olhar do meu quando desce também, pego minha mochila no banco de trás, seguindo caminho pra dentro da casa.

Coloco a mochila no canto, perto do sofá, olhando rápido daqui a cidade toda acesa, e quando olho pra Victoria ela já tá me olhando.

— você...realmente acreditou que eu tava com o James? — pergunta baixinho, depois de falar o olhar desvia do meu, e eu tento controlar a risada que quer escapar de mim vendo ela com vergonha.

— acreditei. — solta uma risada fraca, parece bastante chateada com a situação. Realmente não foi minha intenção causar isso tudo, ainda não sei direito o sentimento que me dominou em relação a isso, só sei que é péssimo, me fez agir de uma forma que eu nunca agiria, não em relação a fazer o V, mas sim sobre misturar meu trabalho, trabalho que me matei pra estar onde estou.

— eu...não tenho noção das coisas que você pensou de mim, né? — pergunta baixinho, ainda tá encarando a minha volta antes que os olhos brilhantes parem de encontro aos meus. Eu encaro ela de volta, Victoria não desvia o olhar, pela primeira vez tá triste, nada encorajado como ela sempre demonstra, tá frágil.

Se eu falar que não chamei ela de " maria chuteira do caralho " é uma grande mentira. Se fez tão difícil pra mim e rendeu tão mole pra ele. Brincou pra caralho comigo e na primeira oportunidade ficou com meu amigo? Era impossível eu não xingar ela enquanto tava acreditando essa história toda ser verdade.

Eu solto um suspiro que esvazia meu peito todo enquanto encaro ela de volta, dessa vez sou eu quem desvio o olhar, mordo minha boca com a porra do aperto no meu peito, pensei merda pra caralho sobre ela, me sinto um filho da puta por não ter me ligado que o dia do tal jantar era o dia que terminamos o nosso nada, deixei ela tarde demais em casa pra ter saído.

— não, não tem noção das merdas que eu pensei de você. — o silêncio é imponente aqui na sala escura já que só o lustre da mesa afastada de jantar tá ligado. Ela pisca forte, e eu posso jurar ver os olhos cheios de lágrimas. — e também não tem noção da quantidade de vezes que eu quis ir no seu apartamento e te perguntar se realmente não queria nada sério comigo. — não me controlo, tá ficando cansativo esse lance de esconder que eu quero ela, pra ser minha, minha de verdade, não só na cama entre as quatro paredes.

— sem papo furado agora, Rios. Você realmente acha que eu não sei de todas que você já ficou ou conversou enquanto tava rolando nosso lance lá no comecinho? — questiona com a voz um pouco mais firme e eu solto uma risada.

— eu sei que você sabe delas. Não fiquei com mais ninguém porque ninguém me atraía, mas conversar eu conversava, quem eu queria não me aceitava nem na porra do instagram. — ela respira fundo.

— de novo essa história do Instagram? Olha que bobeira Richard...você fez oque fez hoje por puro ego! Pra brigar com a porra do James silênciosamente, e ainda me fuder no trabalho. — as mãos batem na lateral do corpo, a lágrima escorre no canto do olho, desvia o olhar enquanto pisca várias vezes.

— morena... — solto um suspiro, me aproximando devagar, seguro o rosto delicado em minhas mãos, uso o polegar pra secar a lágrima, sentindo ela tentando tirar minha mão, mas desvio e não deixo ela fazer isso.

— eu não consigo aceitar que você tava acreditando na mídia, pensando merda de mim enquanto eu ia pra porra do seu jogo com essa porra de camisa. — estalo a língua impaciente, respirando fundo, tentando me acalmar em uma situação que nunca me imaginei estar.

Envolvo seu corpo em um abraço, sentindo os braços em volta do meu, retribuindo, e abraço sua cintura sentindo os braços irem pro meu pescoço enquanto ela soluça baixinho, e eu aperto ela cada vez mais contra mim.

Fico quieto enquanto escuto seu choro, ela tá com raiva de mim, puta pelo o que fiz, mas sabe que tá com saudade. Sabe que um se acostumou com o outro e ponto. Do nosso jeito, mas um se acostumou com o outro e aí que a merda toda tá. Entro minha mão por dentro da camiseta alisando suas costas, beijo seu ombro, sentindo seu cheiro gostoso, e não solto sua cintura quando ela se afasta, o rosto tá  inchado e vermelho.

Me olha por um tempo, antes de encostar a cabeça no meu ombro, olhando para o lado, beijo o topo da sua cabeça antes de apoiar meu queixo no local, Ficamos um tempo nessa até o choro parar por completo, deixo ela se afastar, indo pegar minha mochila que apoiei no canto da sala, apontando com a cabeça pra direção do meu quarto e ela vai andando sem falar nada. Observo a camisa que cobre seu corpo, sei que é a minha, mas não consigo ver muito graças ao cabelo enorme que tampa tudo.

— vou tomar banho no outro banheiro pra adiantar, quero deitar logo, tô cansado. — falo enquanto ando até meu armário, pego uma blusa e uma cueca, e olho pra morena que prende o cabelo em um coque desajeitado, esfregando os olhos antes de pegar as roupas da minha mão junto com a toalha.

— tá bom. — murmura baixo, o clima no quarto tá uma merda, Victoria não olha pra mim enquanto coloca a bolsa na mesinha de cabeceira tirando algumas coisas de dentro, segue o caminho pro banheiro.

Respiro fundo ouvindo o trinco ser passado, catando minhas coisas e indo pro outro banheiro logo.

Tento relaxar no banho e volto pro quarto vendo ela já deitada enquanto mexe no celular, o rosto ainda tá inchado, os cabelos longos e escuros jogados no travesseiro e solto um riso sarcástico vendo a barreira de edredom.

— não passamo' dessa fase aqui não? — sacudo pela ponta o cobertor, ela me olha estressada antes de desligar o celular e deixar com certa força em cima da mesinha de cabeceira deitando de lado virada pro quarto e de costas pra mim.

— boa noite, Colômbia. — controlo o sorrisinho de canto na minha boca vendo a fera de sempre, entro no cobertor, me deitando de bruços, estico meu braço por cima da barreira usando de apoio, ela não fala nada enquanto minha mão alcança sua cintura, o quarto tá meio escuro, não se escuta nada além da minha respiração e da dela.

Tinha que ter escutado ela quando dizia que era um erro por causa do trabalho, mas não escutei e agora estamos os dois em uma bola de neve gigantesca que eu não sei como desfazer. Saber eu sabia, até a merda toda que eu fiz.

— sério? Com essa barreira aqui? — resmungo contra o travesseiro.

— é assim que se dorme com uma maria chuteira. — tira minha mão da sua cintura com uma brutalidade.

Perco a paciência, meu celular voa pro outro lado da cama, eu literalmente subo em cima dela, sendo o único jeito que acho de fazer ela me olhar. Prendo as duas mãos acima da cabeça, me debruço, até nossas respirações ficarem perto ao ponto de se misturarem.

— você nunca teve pensamento impulsivo? — questiono baixinho, o lábio quase toca o meu, e subo meu olhar, dando de cara com o olhar de felina impressionante da Victoria. O olho em um tom claro que eu não sei nem descrever mistura com a beleza surreal dela.

— pensamento sim, atitudes não. — pressiono meu corpo, não é nada demais, mas ela revira o olho fraquinho e eu sei que é pra me provocar. — se eu tivesse tido atitudes impulsivas igual você teve hoje...aí sim você ia poder me chamar de maria chuteira. — estalo a língua, pronto pra me defender mas franzi o cenho, sentindo meus dentes rangerem um no outro.

— por que? Por causa de alguém do time? Tu já quis alguém do time? Como assim? Não entendi... — ela ri, tenta se soltar e eu deixo, ficando só sentado em cima dela.

— você é pesado, sabia? — questiona indignada, força me jogar pro lado e consegue porque eu tô viajando em pensamentos. — não. Não pra todas as suas perguntas, me deixa dormir, Rios. — vira pro outro lado da cama, fico sentado enquanto encaro o cabelão preto jogando na cama e o corpo coberto pelo edredom.

— Rios? Pô morena, tudo menos Rios, tamo voltando pra estaca zero? Edredom, rios... — conto nos dedos indignado.

— eu to chateada, só falta você entender isso. — murmura baixinho.

Eu não tô cansado de tentar alguma coisa com ela. É o mínimo. Victoria é uma pessoa incrível, a um ponto que não sei descrever, incrível no sentido de perfeita pra ser minha, só falta ser minha.

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