catorce
Queria postar mais um cap ainda hojeee, não esquecem de comentar e votar! Boa leitura!
RICHARD RIOS
São Paulo, SP
Desde que subi da base pro profissional minhas semanas passaram a ser agitadas, ninguém comenta sobre a quantidade de aniversário que jogador de futebol tem pra ir no ano, chega a ser absurdo, é motivo de comemoração até quando alguém decide fazer nada.
Aniversariante do dia era o Lázaro, mesmo namorando fechou camarote em uma boate aqui de Sp. Não gosto de ir, nunca vou na verdade pra esses lugares, mas são esses aniversários que eu não posso faltar que me obrigam a ir.
Lázara foi o cara que me acolheu e acolheu minha família quando vim pro Brasil, uma fase muito difícil pra quem não faz a mínima ideia de absolutamente tudo sobre o país, de como se comunicar, e como funcionam as coisas no país novo. Foi complicado, e o cara tava lá por mim o tempo todo. Junto com a mãe e os pais.
Coloco uma blusa preta da palm Angels junto com o shorts da mesma cor, escolhendo um tênis que chamasse mais atenção pra ficar daora.
Entro no elevador, apertando o botão do térreo, me irritando quando para antes de chegar, mas sorrio pras crianças que entraram junto com Paulo, ele era morador novo aqui, e o filho sempre surtava quando me via.
— e aí cara. — bagunço seu cabelo, vendo um sorrisão no rosto do moleque. — tá sumido né? —
— tava de castigo tio, adorei o gol de semana passada! Foi muito maneiro. — sorrio pro pai dele que me cumprimentou, a irmã era mais tímida, tinha a mesma idade que ele, uns 7 anos.
— tá de castigo porque? — cruzo os braços, e ele faz uma cara de sapeco, me lembrando meu sobrinho.
— quebrei a televisão. — arregalei os olhos, e ele riu.
— foi sem querer tio, meu chinelo voou sozinho. —
Brinco mais um pouco com ele até chegar o térreo, dando boa noite antes de entrar no meu carro, indo para a boate. Respiro fundo, odiava esse tipo de lugar, era você pegar a faca o queijo e dar na mão da mídia, deixando fazer oque quiserem.
Entrei pela cozinha, como Lázaro tinha avisado pra quem quisesse fazer, deixando acesso livre com os seguranças por lá, e saio no andar debaixo, subindo para o camarote, dando meu nome na entrada.
— aí papaiii, fala meu colombiano! — Lázaro bate mão comigo, e me agarrou em um abraço, abro um sorriso pra ele, o copo de bebida quase virando me fazendo rir e tentar o ajudar.
— fala pai. Tá cheio né? — olho pra ele que começou a rir de novo, sabe que eu me referia a quantidade de mulheres que tinha aqui.
— Oh, para de ser safado, tudo amiga minha e da Flávia, sai dessa. — olho com deboche pra ele que riu de novo. — colombiano deixa passar nada nem ninguém meu Deus... — rio, vendo um pessoal chegar pra falar com ele.
— vou indo lá. — faço um joinha pra ele que retribuiu, indo falar com essa galera que tinha chegado.
Me aproximo dos amigos dele que conheci tem um tempão, eram resenha, tava direto com eles lá no Rio quando jogava no Flamengo.
— porra, apareceu viado! — Felipe fala rindo quando cumprimento ele.
— vocês que sumiram pô, foi eu não. — cumprimento um por um, sentia falta de zoar com eles nos finais de semana. Todos são do Rio, só estão aqui por causa do Lázaro.
— é né Colômbia, fama subiu a cabeça, fodase os de verdade né? Já é pô, tô ligadão na tua. — começo a rir, abraçando forte Miguel, ele sabia que não era verdade, mas não perdia a oportunidade de gastar com a minha cara.
— vai se fuder, te mandei mensagem nem me responder tu respondeu. — empurro ele. — quem tá aqui? — pergunto, apontando pra banqueta atrás de mim.
— você irmão! — pisco pra Luan, estalando minha mão na dele.
— tu que sabe das coisas. — sento na banqueta, colocando o papo em dia com eles, descobrindo uma quantidade absurda de merdas que eles tinham feito.
Desço da banqueta rapidinho, indo cumprimentar Estevão que tava com um pessoal que eu não conhecia, e volto a sentar.
Me distraio quando vejo Victoria passando de mãos dadas com uma amiga, não sabia que ela tava aqui, desço meu olhar em todo seu corpo, umedecendo meus lábios enquanto acompanho ela se sentar na banqueta. Até de calça a filha da puta conseguia ficar gostosa. Era cintura baixa. A barriga ficava de fora, o cropped decotado que usava deixava os seios avantajados aparecendo, saio do mundo da lua quando Miguel me chamou, oferecendo whisky, mas neguei porque estava dirigindo, tomando só uma cerveja pra não aguar.
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