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♦️Arte♦️

— Não sabia que você gostava de arte. — diz uma voz grave atrás de mim e me assusta, pois eu estava concentrado vendo um quadro na parede.

— Ah, eu gosto. E esse quadro é muito bonito.

— É só um quadro para mim. — ele sorri.

— Não é só um quadro, Yasu. — falo e abro um sorriso. — É uma obra de arte abstrata de um artista japonês muito talentoso.

— Confesso que não entendo muito bem o que representa. — ele responde e se aproxima de mim. — Parece um monte de formas e cores misturadas.

— É exatamente isso que torna a arte abstrata tão fascinante. — respondo e toco o quadro com cuidado, deslizo meus dedos pelo quadro e sinto a textura das tintas. — Cada pessoa pode interpretá-la de uma forma diferente. Esse quadro em particular é do artista japonês Yoko Tanaka. Ele é conhecido por suas composições dinâmicas e expressivas, que desafiam as convenções tradicionais da arte.

— Interessante... E como você interpreta essa obra?

— Para mim, essa obra transmite uma sensação de movimento e energia. As cores vibrantes e as formas abstratas me fazem pensar em um universo em constante transformação, cheio de possibilidades. — falo com um sorriso no rosto.

— Entendi. Realmente é fascinante como uma simples tela pode provocar tantas sensações diferentes em cada pessoa.

— É por isso que a arte abstrata é tão intrigante e inspiradora. — respondo e coloco as mãos atrás das costas. — Gosto desse tipo de arte.

Muto solta uma risada baixinha e em seguida acaricia as minhas costas.

— Você mudou bastante, Haru.

— Mudei? Como?

— Você não gostava de arte. Sempre disse que é algo sem sentindo e perda de tempo. Agora você parece entender e gostar bastante disso.

— Eu era um garoto de 18 anos, Yasu. Agora eu tenho 27 anos e os meus conceitos e forma de pensar mudaram. Eles não são mais os mesmos.

— Mas há algo que eu sei que nunca mudou.

— O que? — pergunto e olho para ele.

— Seus sentimentos por mim não mudaram. Você ainda me olha do mesmo jeito.

— Eu nunca deixei de pensar em você desde que nos afastamos. — falo e olho para ele. — Eu ainda amo você, Yasu.

Muto abre um sorriso e em seguida nossas bocas se selam em um beijo, que se torna ardente com direito a toques pelo corpo e arrepios.

— Eu não consigo acreditar que eu tenho você de volta. — ele fala e me olha com os seus olhos marejados.

Abraço ele com carinho e repouso o meu rosto em seu peitoral forte. Sinto suas mãos acariciar as minhas costas e eu abro um sorriso com isso. Porém, por mais que eu esteja feliz por ter ele, me sinto meio mal por estar perto dele, afinal não posso ignorar o fato de que a sua máfia prejudicou muito a Bonten.

Haru? Por que você está tão para baixo?

— Eu não sei... me sinto estranho.

— Sei de algo que talvez vai te fazer bem. Mas para isso, preciso saber se você topa.

Assinto positivamente e ele sorri.

Haruchiyo está pensativo, meio incerto da sua decisão, portanto eu queria dar um jeito de fazer ele se sentir bem com a sua decisão.

Enquanto eu dirijo o carro, Sanzu está olhando a cidade de Tokyo sob as luzes com a janela do carro aberta. O vento bagunça suavemente os fios de cabelo rosa dele, e esse pequeno movimento faz ele ficar ainda mais belo e gracioso.

— Eu admiro profundamente sua atitude em abrir mão de sua liberdade para proteger sua máfia e seus amigos. — falo assim que eu paro em um semáforo. — É verdadeiramente nobre.

— Obrigado, Muto. — ele responde e em seguida me olha. — Não foi uma decisão fácil, mas sei que é o certo a fazer. Eles são minha família, e eu faria qualquer coisa por eles.

— Sua lealdade e dedicação são inspiradoras. Tenho certeza de que sua máfia e seus amigos reconhecem e valorizam tudo o que você está fazendo por eles. — respondo e o fito com o olhar.

— Espero que sim. Mas, sabe, no final do dia, acho que a verdadeira força vem da união e do apoio mútuo. — ele diz e olha para seu reflexo no retrovisor. — Eles sempre me apoiaram, e estiveram do meu lado quando eu precisei, portanto nada mais justo do que contribuir.

Abro um sorriso ao ouvir isso, o sinal de abre e eu continuo meu caminho pela estrada, e em cerca de alguns minutos, chego no destino final.

Estaciono o carro e saímos do veículo. Sanzu franze a testa e em seguida diz:

— Eu conheço esse lugar... não pode ser...

— Foi aqui onde tudo começou, Haru.

Começamos a subir os degraus e assim que chegamos no topo, Haruchiyo coloca a mão a boca e os seus olhos ficaram cheios de lágrimas.

— Muto... não me diga que aqui é o templo Musashi Shrine?

Aqui foi o início de tudo. Principalmente quando nos conhecemos.

Sanzu caminha pelo templo sorridente, passa a mão pelas árvores que tem ali e pelas estátuas e estruturas que tem ali. Em seguida ele caminha até uma cerejeira, acaricia a árvore e abre um sorriso.

— As nossas inicias ainda estão aqui. — ele fala enquanto olha para a marcação que foi feita com a katana dele. Um coração escrito "Y+H" no centro, as nossas iniciais: Yasuhiro e Haruchiyo.

— Pelo jeito o templo ficou intocado depois que a Toman foi desfeita. — falo e me aproximo dele e acaricio seus ombros.

— Eu queria poder ser um viajante no tempo, para poder voltar a tudo o que tínhamos. — ele fala com um sorriso.

— Confesso, eu também sinto falta do nosso passado.

Sanzu se vira para mim e me olha com aqueles olhos azuis com cílios grandes. Percebo que seus olhos ficam cheios de lágrimas e eu fico levemente confuso com isso.

— O que foi, Haru?

— Não posso voltar ao passado. Mas pelo menos você está aqui, Yasu. — ele responde e em seguida me abraça de forma carinhosa e apoia o rosto em meu peitoral.

Abro um sorriso e o conforto em meus braço.

Ele tinha razão. Não poderíamos voltar no tempo, mas pelo menos tínhamos um ao outro, de novo.

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