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Capítulo 2

Assim que o sinal tocou, arrumei minhas coisas e segui para o refeitório em busca de comida. Minha barriga roncava e a vontade de comer um grande hambúrguer fez minha boca salivar. Estava seguindo o fluxo de alunos até a fonte do cheiro de comida quando o Kim entrou no meu campo de visão. Meu olhar correu para o saco de papel que ele segurava e meu coração acelerou ao reconhecer a logo. Ele sorriu quando dei meia-volta e o acompanhei para fora do colégio.

— Como você adivinhou? — questionei dando um mordida no meu hambúrguer gordo.

Kim comeu uma batata frita.

— Você sempre está com vontade de comer hambúrguer — apontou e precisei concordar.

— Obrigada — agradeci de boca cheia.

Kim apenas deu de ombros e continuou comendo. Cruzei as pernas e apoiei os cotovelos nas coxas. Peguei nosso refrigerante e tomei um gole, apreciando a bebida gelada.

— O que aconteceu? — ele perguntou tocando no Band-Aid com cores chamativas da minha perna.

— O mesmo de sempre — contei sem dar importância. — Briguei com o barbeador de novo — resmunguei roubando um dos seus sorrisos atraentes.

— Você deveria tentar outra coisa — sugeriu pegando minha perna e colocando sobre a sua. — Olha só quantas cicatrizes você tem. — Apontou tocando na minha pele e me fazendo sentir sua mão áspera.

— Esse jeito é mais rápido — rebati terminando meu hambúrguer.

Puxei minha perna de volta, fugindo do seu toque quente que só me fazia desejar tirar toda a roupa dele. Ficamos o resto do tempo naquela fonte de água, comendo as batatas e conversando sobre nada importante. Eu gosto muito disso.

Com o fim das aulas, caminhei até a sala do jornal do colégio. Assim que cheguei, Ashley estava ajudando os outros membros do clube e me joguei na minha cadeira giratória já sabendo o que escrever para publicar no jornal amanhã.

Abri meu laptop e coloquei a senha, logo em seguida a tela do meu blog apareceu. Analisei as visitas e notei que o número cresceu desde a minha matéria sobre Connor Stevens, capitão do time de lacrosse que consegue coçar a bunda em público e ainda continuar atraente. As pessoas desse colégio adoram ver os outros passando vergonha e eu super me divirto vendo-os constrangidos.

Sem perder mais tempo, comecei a escrever a matéria sobre o surpreendente novo casal do colégio, Ben e Liliam. Sempre publico minhas fofocas em primeira mão no blog e no dia seguinte ele sai na segunda página do jornal do colégio.

— Ivy? — chamaram, e publiquei a fofoca do dia antes de me virar até a pessoa.

Sorri quando Amir entrou na sala e se aproximou da minha mesa. Ashley a encarou dos pés à cabeça e a vi revirar os olhos.

— Eu queria confirmar com você a palestra no final de semana — ela disse me olhando com expectativa.

Amir é presidente do Grêmio Estudantil e fundadora do clube feminino para apoiar as garotas e ajudá-las contra o assédio sexual. Ela é uma garota incrível e eu a admirava profundamente.

— Claro, eu irei cobrir a palestra — confirmei pegando meu celular e mostrando o compromisso marcado na minha agenda.

Ela sorriu docemente, parecendo aliviada.

— Obrigada. Seu blog tem muitos visitantes e espero que isso ajude a orientar muitas garotas do colégio — falou com determinação.

Confirmei, sabendo que a missão da Amir era criar uma sororidade entre as garotas.

— Sim, vou deixar uma nota no blog avisando sobre o local e horário — declarei deixando-a contente.

— Obrigada novamente — Amir umedeceu os lábios grossos e puxou suas tranças braids soltas pra frente.

Analisei o rosa chamativo.

— Mudou a cor? — perguntei me lembrando que semana passada estava verde-limão.

Amir analisou as próprias tranças.

— Odeio seguir os estereótipos de gênero, mas a cor rosa se tornou minha cor preferida — murmurou me roubando um sorriso.

— Combina com você — concordei a deixando um pouco tímida.

Amir abriu a boca para dizer algo, mas se calou quando alguém bateu na porta e entrou. Kristy analisou toda a sala e sorriu quando me encontrou. Seus olhos azuis caíram na Amir.

— Oi — ambas se cumprimentaram.

Fiquei em silêncio, surpresa por duas garotas incrivelmente populares estarem se falando.

— Bom, eu já vou indo. Vejo você depois, Ivy — Amir se despediu e acenei.

Kristy voltou a me encarar quando a presidente de Grêmio deixou a sala. Acho que elas não se dão muito bem.

— Se veio aqui tentar me fazer tirar a matéria do seu namorado do ar, isso não vai rolar — avisei com rapidez mordendo minha caneta e analisando seus cabelos dourados presos em coque no alto da cabeça.

— Não estou aqui por isso — declarou me deixando mais à vontade. — Eu até compartilhei essa matéria. — Ela riu e Ashley bufou alto, chamando nossa atenção.

Kristy franziu a testa e me lançou um olhar questionável. Dei de ombros, pedindo que ela a ignorasse.

— E o Connor ficou feliz com isso? — perguntei sabendo que ele pode ser bem sensível e de como era fácil chateá-lo com qualquer besteira.

— Não. — Voltou a rir e fui contagiada com o som da sua risada. — Eu queria falar sobre a minha festa! — Kristy ficou séria de repente fazendo meu sorriso morrer. — Fiquei sabendo que você irá e quero me certificar que você não vai em busca de novas fofocas — disse me olhando com seriedade.

— Eu nunca tiro fotos nas festas, Kristy — confessei entendendo seu lado hostil. — Assim como todos os jovens, não quero que minhas mães fiquem sabendo sobre meu lado imprudente e irresponsável — comentei fazendo seus ombros relaxarem.

— Fico feliz em saber disso — revelou com um meio sorriso. — Gosto de você quando não é uma louca se esgueirando para saber os segredos das pessoas — apontou pegando o celular da cintura e olhando para a tela. — Preciso ir, vejo você na festa. — Kristy me deu as costas, fazendo sua saia de animadora de torcida rodar e, mesmo sem querer, acabei vendo sua calcinha.

Achei que fazia parte do uniforme usar short por baixo da saia.

— Você vai para essa festa? — Ashley questionou, e notei a crítica em sua voz forte.

— Você não? — rebati a fazendo se mexer na cadeira.

— Não fui convidada — resmungou tocando nos seus cachos volumosos.

— Pode ir comigo se quiser — sugeri olhando para a tela do laptop e reparando que mais de mil pessoas já tinham lido sobre o casal do momento. Sorri, satisfeita com os números.

— Não, obrigada — Ashley levantou bruscamente fazendo a cadeira arrastar no piso.

Eu a olhei com surpresa e a vi deixar a sala com uma expressão irritada no rosto. Suspirei, sem saber como lidar com seu jeito.

***

A noite finalmente chegou.

Sequei o cabelo, deixando os cachos ao natural e arrumei minha franja. Vesti um vestido preto e coloquei minhas botas de couro. Passei uma maquiagem simples, realçando minhas pequenas sardas e coloquei um batom vermelho, fazendo um contraste bonito com o castanho avermelhado do meu cabelo.

— Vou precisar citar as regras? — Minha mãe apareceu no vão da minha porta.

Ela tinha retirado o terno vermelho e estava usando moletom. Seu cabelo loiro estava solto e sem maquiagem. Uma mulher ao natural e ela sabe que a outra mãe adora vê-la assim.

— Não — respondi me analisando no espelho antes de pegar minha bolsa.

— Ótimo, então as respeite e chegue em casa à meia-noite — mandou e suspirei longamente.

— Não sou grandinha o suficiente para chegar depois da meia-noite? — critiquei me dirigindo até a porta.

Minha mãe Suzanna cruzou os braços e inclinou a cabeça.

— Não! — rebateu dando um ponto final na conversa e se dirigindo até o quarto.

Revirei os olhos descendo as escadas e saindo de casa.

A casa da Kristy não ficava longe. Eram apenas três quadras da minha rua, por isso decidi ir a pé, sabendo que ao beber na festa não poderia dirigir.

Cheguei à festa as nove e ela já estava bastante animada. A música estava alta e sabia que os vizinhos deviam estar revoltados com todo o baralho. Entrei na casa grande, vendo várias pessoas conhecidas dançando e conversando, mesmo com todo o barulho. Eu me dirigi até a cozinha, em busca de uma cerveja.

A cozinha estava lotada e a música ocultada pelas conversas e risadas. Eu me esgueirei pelo lugar e consegui pegar uma cerveja gelada. Respirei fundo sentindo vários aromas misturados. Abri a bebida com a ajuda da quina do balcão e tomei um grande gole, molhando a garganta. Andei pela festa, avaliando o lugar e onde tudo acontecia. Acabei encontrando a Kristy na sala de estar bebendo e conversando com as amigas animadoras de torcida.

Bebi outro gole da cerveja e fui para a sala onde aconteciam jogos. Observei a sala grande, tinham vários garotos jogando sinuca e um grupo de alunos fumando maconha perto da lareira. Estava quase indo embora quando meus olhos encontraram o Kim. Ele estava segurando um dos tacos e tomava uma dose de tequila. Estava interagindo com outras pessoas, o que só acontecia nas festas ou quando bebia álcool. Kim podia ser conhecido no colégio pelo seu jeito bad boy e pelo que aconteceu ano passado, mas ninguém tinha coragem de conversar ou se aproximar dele. Seu jeito calado e, às vezes, irritado, o afastava de todos e ele não se impostava nem um pouco com isso.

Seus olhos castanhos se encontraram com os meus e senti meu corpo aquecer quando sua atenção desceu pelo meu vestido e ele lambeu os lábios lentamente antes de voltar sua atenção para o jogo. Deixei o local sentindo minhas pernas bambas, eu gosto quando ele me olha assim, infelizmente, assim como sua interação com outras pessoas, ele só me vê dessa forma quando o álcool corre pelas suas veias.

Encontrei Amir logo em seguida e ela me levou para seu grupo de amigos, eu não queria ficar sozinha e mesmo que eu não me encaixasse em seu grupo, conversei e bebi com eles. Amir recusou todo tipo de álcool, mas adorava dançar, o que foi divertido e me permitiu relaxar um pouco. Estava pegando minha quarta cerveja quando minha atenção foi fisgada pelo casal no jardim. Franzi a testa me forçando a ver através da pouca luz do lado de fora. Era a Kristy e o Connor. Eles pareciam estar discutindo, pisquei longamente perdendo um pouco o foco por causa do álcool.

Desviei a atenção, sabendo que hoje a noite era apenas para me divertir. Eu preciso ter meus momentos às vezes, mesmo sabendo que uma briga do casal número um do colégio faria meu blog bombar. Eu me apoiei no balcão frio e olhei ao redor, meu coração tremeu quando encontrei o Kim no corredor vazio. Respirei fundo, deixando a cerveja na pia e me aproximei dele.

Não que seja segredo o que fazemos, somos apenas mais discretos que algumas pessoas. Quando o alcancei, tudo que consegui fazer foi abraçar seu pescoço e puxá-lo para um beijo. Kim agarrou minha cintura, me puxando para uma área isolada e depois apertou seu corpo contra o meu. Respirei fundo, sentindo seu cheiro misturado com cerveja e cigarros. Mordisquei seu lábio quando senti sua mão na minha coxa, subindo por de baixo do meu vestido. Kim gemeu baixinho, quebrando o beijo e me fazendo olhá-lo nos olhos.

— Gosto quando você usa preto — ele murmurou com os lábios a centímetros dos meus.

Passei os dedos em seus cabelos macios, puxando-os de leve.

— Eu sei — sussurrei de volta passando a língua entre seus lábios.

Kim respirou fundo e senti sua pele se arrepiar. Sem dizer nada, ele pegou minha mão e me levou até o único cômodo no corredor estreito. Minha respiração estava ofegante e perdi o ar quando ele me prendeu contra a porta fechada e me beijou de forma desesperada. Segurei sua camisa com força, sentindo cada músculo por baixo dela, assim como sua pele quente, pedindo que eu o tocasse.

Ansiosa, puxei sua camisa para cima, forçando-o a se afastar e me ajudar a tirá-la.

Isso.

Meu corpo aqueceu ao vê-lo graças a pouca luz que entrava pela pequena janela. Kim me levou para a mesa de madeira e me colocou nela sem qualquer esforço.

— Você... — comecei, mas ele voltou a me beijar, interrompendo minha pergunta.

Seus beijos desceram pelo meu pescoço. Suspirei, gostando dos chupões que sua boca fazia. Meu toque foi para seu abdômen, sentindo sua respiração ofegante. Segurei o cós da sua calça jeans, puxando-o e colocando-o entre minhas pernas.

— Kim — chamei, quase como um gemido.

Ele deixou meu pescoço, sabendo o que eu queria. Sem tirar os olhos de mim, Kim pegou a carteira e o ajudei a tirar o preservativo enquanto ele se livrava do resto das roupas. Observei ele colocar a proteção e me esforcei para ver seu corpo nu pela pouca luz.

Com o coração latejando em minhas orelhas e o sangue correndo por todo o meu corpo, mordi o lábio quando Kim me ajudou a retirar a calcinha e me penetrou com calma. Ele não esperou muito para começar a se mover. Respirou com força contra meu ombro e abracei sua cintura quando seus movimentos se tornaram mais intensos e fundos. Não consegui reprimir meus gemidos e também não queria.

— Ivy — Kim gemeu meu nome tocando sua testa com a minha e puxando meus quadris contra os seus, como se pudesse ir mais fundo, como se pudesse me enlouquecer ainda mais.

Mantive meus olhos abertos, para poder ver seu rosto bonito se contorcendo de prazer, ver seus olhos brilhando de excitação por minha causa. Porra, eu gosto tanto disso. Gosto quando ele me olha assim, com desejo e luxúria.

Meu limite não demorou a chegar e cravei as unhas em seus ombros, sentindo meu corpo estremecer de satisfação. Apertei sua cintura com força e respirei contra seu pescoço, sentindo seu cheiro, o suor escorrendo pela sua pele. Kim soltou um gemido rouco e seus músculos ficaram tensos contra os meus. Ficamos um tempo naquela posição, abraçados, suados, banhados de prazer.

Lentamente, aliviei o aperto e afastei o bastante para ver seu rosto. Kim me analisou de volta, com os lábios entreabertos e olhos cansados. Eu me inclinei na sua direção tocando seus lábios em um beijo molhado e arrastado. Não queria que nossa noite terminasse, não agora, sabendo que talvez não façamos isso nem tão cedo novamente.

— Vamos para minha casa — sugeri com o fim do beijo.

Continuei com os dedos entre seus cabelos, encarando seus olhos, em busca de uma resposta. Kim confirmou, fazendo a excitação crescer dentro de mim mais uma vez. Era assim que funcionávamos. Bebíamos, nos tocávamos, transávamos e pensávamos apenas um no outro, isso só até o sol nascer.

E como todas as outras vezes eu ficava deitada na cama, vendo-o recolher suas roupas em silêncio, colocar seus sapatos, tomar um remédio para a ressaca e ir embora pela janela.

Quando o dia chegava, deixávamos o que aconteceu de lado e éramos apenas amigos. E mesmo que eu desejasse profundamente ser bem mais do que isso para ele, eu sabia que não podia, sabia que ele não queria. Então, para não perder o pouco que tínhamos e que eu gostava pra caralho, apenas aceito o que somos.

Mesmo sabendo que eu nunca faria o que ela fez com ele.


***
Deixe sua estrelinha <3

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