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4 - O jogo

Era hora do almoço, mas eu estava sem fome. Era hora de conversar com amigos, mas eu não queria conversar. Era hora ligar para a Clara, mas não queria namorar. Eu ainda me lembrava claramente dos olhos demoníacos de Chica, ou do som dos passos diabólicos de Bonnie. E aquela canção? Quem estava cantando aquela canção? Eu não conseguia pensar em nada disso sem tremer, ou sentir ânsias de vômitos. Foi então que meu celular vibrou. Era um número desconhecido. Talvez em circunstâncias normais, eu não atenderia. Mas no estado que eu estava, nada parecia fazer sentido para mim. Atendi:

-Olá Paul. Ouvi da Dani que você estava aterrorizado, de modo que saiu correndo da pizzaria assim que ela a abriu. Escute, precisamos conversar. Podemos nos encontrar na cafeteria perto da sua casa?

-Oi? Quem está falando?

-Oh, me desculpe, que falta de educação a minha. Meu nome é Willian Afton. Eu sou um dos donos da pizzaria. Nós não nos encontramos antes, mas deveríamos. Te espero lá, e não me deixe esperando...

E desligou o celular. Mais uma vez, meu estado acabou influenciando minha decisão. Eu saí de casa do mesmo jeito que eu estava, com uma camisa branca e vermelha e calças jeans. Andei por pouco tempo, delirando de medo a cada esquina. Quando cheguei na cafeteria, ele já estava lá. O reconheci de algumas fotos do salão. Os cabelos grisalhos eram os mesmos. O bigode também grisalho era o mesmo. A barriga grande era a mesma. Porém uma coisa havia mudado. Os olhos. Estava sério, não sorrindo como estava na foto.

-Você me deixou esperando- ele disse com uma voz cortante e áspera.- Espero que isso não aconteça de novo.

Mas então um ar brincalhão pintou sua face e ele riu. Eu não entendi muito bem aquilo. Mas ele pôs um braço no meu ombro e me encaminhou para dentro:

-Não se assuste Paul. Posso te chamar de Paul, certo? Ok. Onde eu estava? Ah é. O senhor precisa entender que eu tenho um senso de humor absurdamente alto. Uou. Paul, você está péssimo. Não fique assim, venha, vou pagar um café para você.

E assim me deixou, esperando na mesa. Ele voltou depois de alguns minutos e me entregou o meu café. Devia ter suspeitado de algo. Mas minha mente não estava lúcida o suficiente para isso. O primeiro gole já foi estranho. A primeira coisa que senti foi meus olhos começando a pesar, e a última visão que tive foi da mão de Willian Afton segurando meu pescoço e tapando minha boca com um pano. Depois disso, mergulhei na escuridão.

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Acordei sobressaltado, minha mente a mil. Onde eu estava? O que havia acontecido? Que horas eram? Então minha mente recebeu, como um turbilhão, as lembranças de tudo, desde a pizzaria até o café com o sedativo. De repente eu ouvi uma voz feminina chamando meu nome, e percebi que Clara estava ali, me segurando por debaixo dos braços para me manter deitado no colo dela. Seus cabelos loiros batiam na minha face, e seus olhos azuis pareciam luzes no fim de um túnel escuro e sem vida. Assim que estava suficiente lúcido para falar, disse:

-Clara, onde estamos?

Ela me beijou e começou a falar:

-Oh Paul, eu temia pela sua vida. Estava indo fazer uma surpresa na sua casa, quando vi um homem enfiando você em um carro. Me apressei e quando o carro parou, vi que tiraram você e te trouxeram para esse lugar. Mas não entendi por que aqui. 

Meu sangue gelou.

-Clara onde estamos?

-Em uma pizzaria. Você está desacordado faz horas. Já são quase meia noite.

-Clara, isso deveria ser uma surpresa a você. Anda, precisamos sair daqui.

A pizzaria estava escura. Corremos como loucos. Voamos pelo corredor, passamos pelas mesas. Eu chutei a porta e atravessei a sala de recepção. Ao chegar na porta que dava na rua escura e noturna vi, para o meu horror, que ela estava fechada. Foi então que o relógio na minha sala fez-se audível e a meia noite soou. O hall se iluminou por uma claridade estranha, já que nenhuma luz havia sido acesa. Andei com passos lentos até lá, e descobri de onde a luz vinha. Meu coração quase parou quando vi aquilo. 

O palco dos animatronics estava em chamas. Clara soltou um gritinho quando viu aquilo também. Correu para as minhas costas e me abraçou por trás, como se estivesse pedindo proteção. Eu peguei sua mão e corri até minha sala, mas dei de cara na porta. O relógio apitou, marcando uma hora da manhã, embora houvesse passado apenas um minuto. Voltamos aterrorizados para o hall central. Foi só então que percebi que os animatronics se moviam, olhavam para mim, e vinham na minha direção, trepassando o fogo. Apenas Freddy ficou no palco. Ele me olhava de modo estranho, sem aquela raiva, aquela loucura que brilhava nos olhos dos outros. 

Ele chegou mais perto do microfone, e para o meu completo terror, ao ponto de eu me paralisar de medo, ele falou. Sim, ele falou. Sua voz era áspera e metálica, como uma lâmina raspando em uma pedra, com até mesmo um tom de brincadeira, mas tudo era suficiente para me gelar inteiramente:

-Olá Paul. Vejo que você conheceu meus amigos. Parece que você está com medo. Está com medo? Não há necessidade disso, meu amigo. Nós não iremos fazer nenhum mal a você desde que você me escute atentamente.  Você deve voltar aqui toda noite, para que meus amigos tenham alguma diversão. Sobreviva por cinco noites e será livre para ir. Cinco noites, é tudo o que te peço. Você deve ficar na sua sala, e não deixe-os entrar na sua sala, pois eles só obedecem a mim enquanto eu tive-los à minha visão, mas à noite eles se espalham. Lembre-se de Foxy, você deve fechar a porta assim que ouvir seus passos. Agora, se você não voltar, temos Willian e Henry para nos ajudar, e eles farão da sua vida um inferno, e você vai desejar nunca ter nascido. Cinco noites. O que você acha disso? Vou aceitar seu silêncio como um sim. 

E ele virou as costas para voltar para o fundo do palco, mas voltou para falar mais uma coisa:

-Ah, eu disse que não faríamos mal a você, mas não disse nada de seus amigos. QUE O JOGO COMECE!!!!

Então ele fez uma coisa que se resumiria em puro horror. Ele desceu do palco, incrivelmente rápido, e pegou Clara pelo braço. Ela começou a gritar e espernear, clamando por ajuda, mas eu não fui rápido o suficiente. Ele a arrastou para detrás do fogo e a mordeu no pescoço, tirando a vida dela, e arrancando uma parte de meu coração. O seu sangue manchou o palco e as cadeiras próximas dali. 

Eu estava completamente horrorizado. Até hoje não consigo descrever o que eu senti ali. Imaginem que um leão te mordesse, arrancasse sua pele, mas você não abandonasse o corpo, por mais que a situação parecesse irreversível e terminal, você sentisse que sua vida ainda não chegou ao fim. Então, essa é a sensação. A única coisa que me lembro foi de sair correndo dali, de abrir a porta que, por algum motivo, não estava mais trancada, e sair correndo, chocado demais para chorar ou pensar qualquer coisa. E eu corria, e como eu corria. Eu apenas queria me afastar de lá, daquele lugar horrível, de todos os pensamentos e momentos ruins que a pizzaria me provera. E eu corria. E eu corria


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Tags: #fnaf#terror