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Uma morte inesperada - Nick

A manhã estava ensolarada, o céu azul como se alguém houvesse derramado tinta sobre uma tela branca, e os pássaros cantavam nas árvores. Mas no coração de Nick, tudo estava sombrio. A manhã era fria e o tempo se arrastava como nunca. Ele estava em pé, trajando o preto, ao lado de uma cova. Dentro dela, jazia seu pai, que morrera há dois dias atrás enquanto dormia, pois sofrera um ataque cardíaco fulminante. O funeral já havia sido difícil, mas o enterro foi demais para Nick. Ele não conseguira passar da saída da capela. Agora, a terra cobria seu velho, e se sentia muito mal por não tê-lo acompanhado até ali. 

"Ele ficaria desapontado comigo"- Nick pensou. 

Ele ficou ali por muito tempo. Entrou em um torpor que só acabou quando percebeu que o Sol já ia se pondo.  Nick deu um último adeus ao seu pai, o que era muito difícil, afinal, o jovem não o conhecia até seus dez anos. E embora alguns pensem que oito anos pode ser pouco para se sentir tanto por uma pessoa, Nick provava que isso pode acontecer. Saiu do cemitério sem rumo. Não queria voltar pra casa, nem ver seus amigos. Queria apenas ficar sozinho, em um lugar que poderia sentir-se perto de seu pai de novo. 

Quando estava se distanciando do cemitério, um homem de terno cáqui se aproximou e chamou:

- Senhor Cane.

Nick se virou, e disse:

- Pode me chamar de Nick.

- Bom, senhor Nick, seu pai deixou-lhe um testamento. O senhor herdou a pizzaria e todos os outros bens. Seu tutor Charles te ajudará com essa parte. O senhor gostaria de conhecê-lo agora? Sua mãe está apreensiva pelo senhor...

- Só quero ficar sozinho.

- Tudo bem, vou avisar a sua mãe. Ah, e senhor Ca... Nick, não vá à pizzaria sozinho.

Nick saiu de perto do sujeito sem mais nenhuma palavra e foi ao único lugar que não poderia ir. Chegou à pizzaria quando já era noite, e finalmente se sentiu mais perto do pai. A  pizzaria estava intacta do lado de fora, mas no lado de dentro estava uma bagunça. O pai já havia desistido dali havia tempo e em um momento de puro arrependimento do prejuízo que a pizzaria havia causado à ele, jogara tudo abaixo. Nick entrou e sentiu o cheiro da poeira e do mofo. A degradação de 10 meses já era visível e tudo já estava caindo aos pedaços.

De repente uma voz chamou seu nome: 

-Nick?

Dois olhos iluminavam a escuridão. Pelos marrons eram visíveis percorrendo o hall despedaçado até o garoto. Se aproximou e chegou ao ponto de tocá-lo. 

- Olá Freddy.

- O que aconteceu Nick?

- Meu pai se foi. Depois de tanto tempo, ele se foi. 

Não trocaram mais palavras. Nick foi andando até a sala de segurança, que ficava no fim de um dos corredores intermináveis da pizzaria. Lá era onde seu pai fazia questão de trabalhar. Não deixava ninguém tomar seu posto. Nick nunca havia entendido aquilo, mas nunca havia contestado. Sempre repeitara o pai. Sentou-se e olhou os monitores: cada um representava uma câmera. Se perdeu em pensamentos. Lembrou-se da primeira vez que seu pai o havia levado à pizzaria. Lembrou-se de seu aniversário de 11 anos, que reuniu seus amigos. Lembrou-se também da última vez que fora lá. Seu pai havia explicado que deveria abandonar o local por um incidente que nunca poderia ir à tona, e ninguém nunca poderia saber. Ele suspeitou, mas o pai nunca disse nada a ele. Agora provavelmente nunca iria saber. 

Estava longe quando ouviu um bater na porta. Era Cristina, uma amiga muito próxima de Nick. Era de uma cidade pequena, perto dali, e decidiu ir para a metrópole para acabar seus estudos e fazer a faculdade. Desde os 14 anos eram amigos, e eram praticamente inseparáveis. Cristina era loira e tinha olhos castanhos. Era muito rica, mas como viera de uma cidade pequena, era muito simples. Isso era o que mais fascinava Nick sobre ela: ela não deixava o dinheiro mudar o que ela era. Mas também não fazia pouco caso. Era ambiciosa e sonhava em abrir uma empresa algum dia. Sempre tivera esse sonho capitalista e Nick também desfrutava de sonhos desse tipo. 

- Cristina, o que você veio fazer aqui? - Nick perguntou logo quando viu-a na soleira da porta de entrada, que era feita de vidro e era completamente transparente. 

- Trouxe algo para você - e mostrou uma garrafa de Whisky 

Nick disse: - Já abro, vou pegar as chaves. 

Rapidamente ele foi até os animatronics e disse para eles ficarem quietos pelo resto da noite. Freddy disse que iria se comportar.

Nick abriu a porta para Cristina e ela logo entrou e deu um abraço nele. Um abraço forte e compassivo. Ele podia sentir a dor também dentro dela. Se abraçaram por um bom tempo e se separaram.

- Você está bem Nick?

- Não sei, é tudo muito novo para mim. Eu só penso como vai ser a vida sem ele e não consigo imaginar como vai ser. 

Ela abraçou ele de novo. 

- Vem cá... - disse Nick pegando-a pela mão e levando ela para a sala de segurança. Lá eles entraram em um quarto que ficava atrás da cadeira do segurança: onde o segurança dormia. Não havia nada demais: uma cama, uma estante de ferro, um armário e uma cômoda. Mas eles tinham o conforto que precisavam. Abriram a garrafa e iam bicando um de cada vez. Nick sabia que ainda deveria haver algumas garrafas de quando a pizzaria ainda era ativa, mas não disse nada por enquanto. A cada gole ele ficava mais inebriado em Cristina. 

- Nick, você já teve um animal de estimação?

- Não, por quê??

- Estava pensando... - Cristina falou - Uma vez eu tive um cacto. Ele ficava na minha janela. Toda vez que eu voltava da escola ele estava lá. Eu ainda era criança, e eu achava o máximo. Eu toda noite dormia olhando para ele. Era como se fosse meu bichinho de estimação, algo que eu tinha muito carinho. Chegou um dia que eu cheguei em casa e ele não estava lá. Eu tomei um susto tão grande que olhei pela janela na hora e vi ele lá embaixo. Pulei para pegá-lo mas acabei quebrando o braço e ganhando uma cicatriz nas costas que tenho até hoje. Meu cacto estava despedaçado. Só depois fui descobrir que havia um gato na vizinhança que subia nos telhados e acabou derrubando meu cacto. Depois disso meus pais me deram um peixe. Eu amava ele como meu próprio filho. Meus dias de volta da escola ficaram animados novamente. Todo dia eu alimentava ele. Era como se fosse um familiar. Então chegou o dia que meu pai teve a maldita ideia de trazer aquele maldito gato lá para casa. Cheguei em casa no outro dia estava aquele animal estava me olhando com cara de mau. Fui para meu quarto não achei meu peixe no aquário. Corri até a sala e percebi o rabo dele ainda na boca do gato. Aquele merda tinha comido meu peixe. Fiquei muito mal com isso e com uma raiva descomunal.

- E aí? O que você fez? - indagou Nick.

- Matei o gato - disse Cristina olhando para o vazio na sua frente.

Eles não falaram nada por um bom tempo. Nick sentia-se cada vez mais atraído por ela. Nunca havia reparado como Cristina era bonita. Ele estava totalmente intrigado no voyeurismo que sua roupa escondia.

- Posso ver a sua cicatriz? - perguntou Nick, já tonto e falando enrolado, mas determinado no seu objetivo. Cristina também não estava sóbria, e se deixou levar pelo flerte.

Ela levantou a blusa e deixou sua pele nua ao ponto de Nick tocá-la. Ele tocou-a e sentiu sua maciez. Ficou algum tempo sentindo-a então não aguentou mais. Ela sentiu. Eles se beijaram e continuaram com aquilo por algum tempo, e foram madrugada adentro. Quando finalmente acabaram, Nick estava com sede. Então se vestiu e foi procurar as bebidas que deviam ter ficado na pizzaria. Cristina foi junto.

Ele acabou levando os dois até a área dos animatronics. Então, o efeito do álcool fez ele cometer um erro. Do qual ele iria se arrepender. Ele chegou perto de Freddy, que se encontrava totalmente desligado e disse:

- Freddy. Venha conhecer Cristina. Minha amiga.

Freddy então abriu os olhos, e olhou com um instinto assassino nos olhos para Cristina, que gritou. Mas logo Freddy disse:

- Olá Cristina.

Cristina estava abismada.

- ELES PODEM FALAR???

Nick assentiu com a cabeça.

- Isso é maravilhoso - disse Cristina.

E então Nick mostrou os segredos ocultos da pizzaria, que ela nunca tinha percebido. Achou na cozinha mais algumas garrafas de bebida, mas não foi muito. Nick naquele momento não lembrava do pai, e isso foi um erro muito sério, que iria fazê-lo se arrepender no futuro. E muito.




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Tags: #fnaf#terror