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Surpresas desagradáveis - Nick

Nick estava na pizzaria, tentando arrumar algumas coisas. Ele tentava melhorar a situação do lugar, pois estava extremamente desarrumado. Os animatronics estavam desativados e ele estava sozinho lá. Cristina já havia ido embora há algum tempo. Nick tentava parar com o álcool. Não estava bem. Seus devaneios estavam passando da conta. Não tinha ido para casa havia dias. Precisava comer alguma coisa... Deveria ir a algum restaurante? Imaginou que sim. Pegou algum dinheiro restante na carteira e foi. Logo deveria ir em casa para mais dinehro, mas ele não queria ir lá . A ausência do pai doía muito. Saiu pelo dia ensolarado. A metrópole estava a todo vapor. Carros andavam de lá para cá, pedestres apressados no seu dia a dia, milhões de pessoas na sua corrida rotina cotidiana. Ninguém ali ligava para Nick. Não havia porquê, também.

Nick chegou a um restaurante, numa avenida lotada, mas o lugar estava vazio. Talvez porque o horário de almoço estava quase acabando. Nick pediu: "Um prato executivo e uma cerv... nada para beber, obrigado". Tinha que parar com o álcool. Era necessário. Não estava sóbrio desde o dia que seu pai morrera. Almoçou e pediu a conta. Na televisão do restaurante estava passando um filme de terror. "Péssimo horário para um filme desses..." Nick pensou. O filme era sobre um menino que precisava esconder de monstros que dominavam seus pesadelos, e tudo isso acontecia na sua casa. Nick pensou "Haha, clássico, ele vai descer até o porão, sem luz, às 4 da manhã, achando que está seguro.

A conta chegou, mas Nick não tirou a atenção do filme. Algo ali o fascinava.
O garoto se escondia nos lugares mais óbvios e mesmo assim, nenhum monstro o encontrava. Havia um ursinho de pelúcia que ficava procurando ele, gigante e vagarosamente. Algo se fez familiar para Nick. Saiu de seu imaginário e pagou a conta, deixando o estabelecimento e entrando no vendaval de pessoas que a avenida proporcionava. Prédios enormes se avantajavam acima de Nick. Há algum tempo atrás, ele ficaria fascinado com a modernidade, mas nada fazia mais sentido para ele. Continuou andando no pavilhão de pedra.

De repente um pensamento veio à tona para Nick. Sim, o pai dele havia morrido, e sim, doía. Mas a vida deveria continuar. Ficou fascinado com a reviravolta na sua mente. Afinal, é assim que as coisas acontecem, não? De uma hora para outra. Então, pela primeira vez em dias, não sentiu angústia, e sim apenas tristeza. Seu pai havia ido embora. Sim, era difícil, mas a vida tem que continuar. O mundo era injusto, era mais fácil aceitar isso de uma vez. Decidiu, então, que deveria ir até a empresa do pai. Ver como as coisas andavam. Quando se deu conta, já estava cruzando o saguão até o elevador. Subiria até o 45° andar. Bem alto. Depois de alguns minutos no elevador vazio, as portas se abriram e ele saiu.

Tudo estava igual como era antes. A vista do alto era estonteante, com vários e vários prédios se estendendo ao longo da vista. Nick nunca se cansava daquilo. Foi recebido pela recepcionista, que indicou ao parceiro de negócios do pai de Nick que esse se encontrava presente. Jorge Fernandez tinha descendência mexicana, o que sempre deixou o pai de Nick com um pé atrás com o cara, mesmo tendo muita confiança nele. Para Nick, isso era uma grande bobagem. Entrou na sala de Jorge, que esperava-o na mesa.

- Olá Nick, é uma enorme satisfação ter você aqui.

Nick agradeceu e se sentou.

- Olha, então , teremos que fazer uns cortes no orçamento, talvez livrar de algumas filiais, bancos e da pizzaria.

Nick respondeu:

- Mas a pizzaria não, sempre adoramos aquele lugar...

- Nickolas, não é questão de gostar ou não. São negócios. Teremos que vender o estabelecimento para outra franquia de pizzarias. Tudo vai ter que ir incluso. Os bonecos, as câmeras. Tempos que poupar despesas.

Nick não entendia.

- Mas como assim, você vai vender o lugar favorito de meu pai assim que ele morrer? Não vejo respeito nenhum em você.

Jorge respondeu:

- Queria manter a pizzaria Nickolas, mas não é minha escolha.

Mais conversas de negócios que Nick achava um saco ocorreram, até quase o anoitecer , que ele estava livre. Queria voltar à pizzaria, passar o máximo de tempo naquele lugar enquanto podia. O sol começa a se por ao longe e se escondia na malha de edifícios ao longo da metrópole. Prédios espelhados brilhavam com a cor salmão do céu , e Nick achava isso maravilhoso.

Ao chegar na pizzaria encontrou um homem tentando entrar no estabelecimento. Imaginou que fosse um ladrão. Ou um bêbado sem rumo. Se preparou para atacar se necessário. Abordou o sujeito.

- Quem é você?

O homem , que parecia ter a mesma idade de Nick, se virou e disse:

- Olá, sou Paul, perdoe-me a intromissão, estou procurando um tal de senhor Nick esse tempo inteiro, passei o dia inteiro procurando essa pizzaria. Cheguei até no hall da empresa dele, um prédio grande pra burro...

- Esse Nick sou eu.

Paul disse, surpreso:

- Você é bem mais novo que eu pensava.

Nick respondeu:

- Eu vou levar como um elogio. Você, humm, deseja entrar..?

Paul aceitou, e educado seguiu o dono da pizzaria adentro. Nick notou o sujeito muito atento e tenso. Questionou-o sobre isso.

-Senhor Nick , você não imagina o que ainda vou te contar.

- Chame-me de Nick.

Ao entrarem na área dos Animatronics, Paul quase caiu para trás. Nick não entendeu aquilo. Mesmo assim , continuaram andando.

- Paul , você bebe?

Paul agradeceu, mas negou. Nick pegou um refrigerante da pizzaria e levou até a mesa. Eles se sentaram. Logo, Paul começou a falar. Contou tudo que havia acontecido com ele e os outros na pizzaria de sua cidade. Nick escutou atentamente, sem interrupções, apenas lançando mão de linguagem fática para indicar a Paul que estava prestando atenção.

Ao acabar, Nick estava embasbacado. Não podia acreditar naquilo. Os Animatronics eram ruins? Se sim, por que eles nunca tinham o atacado?

Nick notou pela janela que já havia anoitecido. No relógio marcava exatamente oito da noite. Continuaram conversando até que Nick escutou uma batida na porta. Era Cristina. Ela havia voltado. Nick foi abrir a porta, deixando Paul sozinho no hall de entrada.

- Olá Cris. Como está?

Cris deu um sorriso ao perceber uma melhor aparência do sujeito, aparentemente um pouco mais alegre que antes, e pela primeira vez em dias, sóbrio.

- Desculpe-me por ter ido embora de repente. Não queria, mas não sei o que deu em mim...

- Não se preocupe Cris, estou bem agora. Apenas triste, pois meu pai se foi, mas parei de beber e estou pronto para seguir em frente. Já se passou mais de uma semana também , não é?

Voltaram ao hall. Cristina, ao avistar Paul, disse:

- Uau Nick, você não disse que tinha visitas ...

Nick introduziu Paul a Cristina, e começaram a conversar sobre a pizzaria. Nick contou como as coisas haviam sido desde que o pai fechou o lugar por falta de investimentos. Olhou o relógio e percebeu que eram quase meia noite. Não entendeu como o tempo havia passado tão rápido.

Nick disse então:

- Então Paul, você tem algum lugar para ficar aqui na cidade?

Paul parou, pensativo e deu de ombros:

- Não havia pensado nisso.

Nick levou então até o quarto de funcionários, onde havia uma cama. Era um lugar até bem limpo para uma pizzaria abandonada.

- Você pode ficar aqui, os hotéis são caros aqui na cidade, ainda mais a essa hora.

Paul retrucou:

- Bom, se não for nenhum incômodo...

-De jeito nenhum, veja Paul, não te conheço muito, mas meu faro normalmente não falha...

Nesse momento todas as luzes apagaram-se. Cristina soltou um gritinho de susto, e Paul disse:

- Oh não ...

Nick, calmo, disse:

- Calma gente, deve ser só um problema no disjuntor. Vou lá

Mas não havia nada ligado àquela hora. Por que havia caído a luz? Enfim, afastou esses pensamentos e saiu do quarto e seguiu pelos corredores, calmamente. Conhecia muito bem aqueles corredores. Até que viu, ao longe , os olhos de Freddy brilhando, no palco.

- Olá Freddy.

Sem respostas. Fazia sentido, estavam sem energia. Continuou no seu caminho, sem pensar muito, pois estava habituado com o local. Enfim chegou à caixa. Desmontou e remontou os disjuntores. Nada. A luz não havia voltado. De novo mexeu na caixa. Nada. Começou a ficar preocupado. Será que tinham cortado a energia porque não pagaram a conta? Achava difícil, mas agora seu pai não pagava mais, então eventualmente a luz seria cortada. Mas então, outro pensamento o atingiu. Os Animatronics eram bonecos eletrônicos. Se a luz tinha caído, como os olhos de Freddy estavam brilhando ?

Nesse momento começou um formigamento na nuca de Nick, e seus pelos se eriçaram. Sentia a estranha sensação que estava sendo observado. O ar começou a ficar mais frio à medida que aquela sensação aumentava. Um formigamento começou a tomar conta de seu braço. Cada vez mais seus olhos se acostumavam com a escuridão. A lua brilhava no céu, mas pouca coisa entrava pela janela, devido aos prédios ao redor da pizzaria. À sua frente, um vulto começou a se mexer. Vagarosamente, mas assustadoramente grande. Ele andava em sua direção. De repente seus olhos brilhantes se fizeram visíveis e Nick reconheceu Freddy. Mas não parecia amigável como sempre, parecia ter uma feição assassina na face. De repente ele falou :

- Olá. Nicky... Uma pena que você descobriu, realmente gostávamos de você.

E riu. Sua risada maléfica levou terror até os ossos de Nick. Era grossa e ao mesmo tempo áspera, como ferro raspando em pedra. Nick estava paralisado, ao mesmo tempo que Freddy cada vez mais se aproximava. Sentia um cheiro putrido vindo do Animatronic, algo que não percebera até então. E ele parecia mais velho, mais judiado... Rasgado em alguns pontos, e com molas saindo de partes do corpo. Freddy estava... diferente.

De repente, foi libertado do seu transe e, assim que conseguiu, saiu correndo. Começou a correr para onde dava, sem rumo. Escutava o boneco gigante andando pesadamente atrás dele. Correu até achar que estava seguro. Não sabia onde estava. Perdera sua noção de localização ao correr loucamente do Animatronic. Não entendia porque o pai tinha criado tantas salas separadas para haver festas de aniversários. Isso tinha feito a pizzaria, na parte de trás do hall, até a sala de segurança, um labirinto. "Péssima ideia, pai ..."

Procurou se localizar na escuridão. Estava encostado na parede. Ao seu lado, havia a entrada para a sala, sem portas, apenas um vão retangular na parede. Decidiu sair por ali. Achava que Freddy não estaria por perto. Saiu.

Um cheiro forte o atingiu. Quando olhou para o lado, a menos de 5 metros de distância, o olhar prateado de Bonnie o atingiu. Ele estava virando a esquina do corredor. O coração de Nick quase parou. Voltou logo para a sala, tateou à procura de uma mesa e se escondeu embaixo da toalha que a cobria. Bonnie passou, sem mais incômodos. Passaram uns 5 minutos. Para Nick, era uma eternidade. Por que os Animatronics estavam fazendo isso?

Novamente decidiu sair, dessa vez com mais atenção. Já havia se localizado. Andou vagarosamente por um corredor comprido, o coração batendo alto. Quando estava prestes a virar a esquina para a direita, ele viu que um brilho iluminava a parede na sua frente. Amarelo... Estava atrás dele. Mas, para a sorte de Nick, Chica estava no início do corredor e não havia o visto.

Finalmente alcançou o hall. O palco estava vazio. Onde estaria Freddy? Ao lado do palco, onde estava um pequeno palco separado, estava Foxy. Aparentemente estava desligado. Seus olhos não brilhavam. Mas não tinha certeza. O problema é que Nick teria que passar ao seu lado para chegar até a sala de câmeras e o quarto dos funcionários, onde outros estavam e estaria em segurança. Cruzou a primeira metade do hall em completo silêncio. Nada. O mundo parecia ter prendido a respiração. Não se ouvia nem as buzinas da cidade ou sons que normalmente se escutam quando se moram em cidades grandes. Uma discussão no apartamento próximo, um bebê chorando, um cachorro latindo. Nada. O toque dos pés de Nick no chão parecia uma bomba caindo, tamanho era o silêncio do lugar, e seu coração parecia uma metralhadora disparando, pois estava a mil, e batia muito alto.

Continuou dando passos leves. Pensou ter visto um leve resquício de brilho vindo do corredor atrás dele, mas não havia opção de parar... Continuou até chegar ao outro lado do saguão principal. Foxy continuava estático. De repente, Freddy apareceu do corredor que Nick havia chegado, com seus olhos brilhando como faróis na escuridão. Nick perdeu o controle de seus movimentos cuidadosos e se desesperou. Nisso, derrubou a cadeira que havia tirado para se sentar antes. Não havia colocado ela de volta... Péssimo hábito.

De repente, um brilho logo acima de Nick se formou, e os olhos de Foxy se abriram. Nick não precisava de outro aviso que estava em perigo, pois saiu correndo, passou ao lado de Foxy e voou pelo corredor. Mas Foxy correu atrás. O robô era muito mais rápido. Em alguns segundos iria alcançá-lo. Chegou à sala de segurança e deu de cara com a porta. Foxy se encontrava a apenas alguns metros no longo corredor.

Nick começou a bater desesperadamente na porta. Não tinha mais problema em ser barulhento. Todos já estavam acordados. Até os mortos seriam acordados com aquele barulho. Mas não havia mais porquê ser silencioso.

Foxy chegava mais perto que nunca. Era possível sentir seu cheiro. Nick já estava preparado para o ataque. Era o fim. Foi aí que a porta se abriu e braços masculinos o puxaram para dentro. Ele estava exausto. Deitou-se no chão e tudo mergulhou-se no mais profundo silêncio.






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Ae gente, depois de muito tempo a história está de volta. Agora o livro começa a acelerar um pouco, primeiro era necessário estabelecer os personagens novamente e agora partiu para a parte boa. Espero que vocês gostem

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Tags: #fnaf#terror