Ray Grace era um jovem amargo de 17 anos.

Cabelo preto com uma franja cobrindo um dos olhos, um estudante do segundo ano do ensino médio que odiava sua vida.

Eventos como o esquecimento de seu amigo de infância, a morte de sua mãe Leslie e a depressão de seu pai Israel fizeram com que ele quisesse deixar a cidade Goldy ou, se isso não acontecer, morrer.

 Como não estava fazendo nada produtivo, ia para o colégio não fazer nada além de aquecer a poltrona, depois da escola passava a tarde inteira na rua ou no apartamento de seus 2 melhores amigos.

Ele não tinha ambições ou sonhos próprios, muito menos o desejo de viver de acordo com ele. As pessoas o estavam matando.

Quando algo o fazia rir, era porque era a desgraça de outra pessoa, ou era um sorriso sarcástico.

- As cartas dizem que amanhã você vai conhecer uma linda garota que vai mudar o seu destino.

Ele soltou como uma premonição, seu amado companheiro com uma antena irritante, mostrando-lhe suas cartas de tarô.

A verdade é que ele não acreditava nisso.

A vida o odiava, ele acreditava no que vivia no dia a dia. Não no que algumas quinquilharias, provavelmente mal interpretadas por sua quase irmã "disseram".

E como sempre. Naquele dia ele saiu da sala de aula para vagar pelas ruas sem preocupações, até o cair da noite e teve que voltar para casa.

Ou como ele odiava voltar para aquele lugar que cheirava a comida estragada e álcool. Além de ver seu pai inútil e chato, deitado no chão todo bêbado "patético" ele pensou, passando por ir ao seu quarto para ir com Morfeu.

Na manhã seguinte, ele acordou com o mesmo peso da vida.

Ele se preparou para a escola, saindo de casa, reclamando o tempo todo.

Não foi até que, subindo a colina, ele ouviu alguém dizer.

"Anpan!" Foi um grito suave, mas seguro. Como se estivesse se sustentando, ele parou, mas continuou andando.

"Você gosta de morar aqui ou não?" Ele parou de novo. "As ruas e as pessoas não são as mesmas, pensar nisso me deixa triste-"

—Nada vai ficar exatamente igual para sempre, as ruas e as pessoas vão continuar mudando com o tempo, é melhor você assimilar. Ficar triste pensando nisso é estúpido. "Ele ficou em silêncio quando ouviu o sino da escola. Ele ergueu o olhar, que manteve baixo o tempo todo, para fazer contato visual com o que tinha sido uma linda garota. Que vestia o mesmo uniforme que ele, com cabelos dourados longos e soltos, com uma trança lateral de cada lado do rosto, olhos safira que o olhavam com timidez e expectativa, enquanto as flores da árvore Sakura os envolviam, sendo sopradas pelo ar. "Se você não quer se atrasar, apresse-se.

""Ah ... S-Sim." A estranha garota respondeu timidamente.

Os dois subiram a colina juntos.

"É esta a garota que Emma mencionou? Devo admitir que ela é linda, mas não acho que uma simples garota vá mudar meu destino."

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