AVISOS

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Seja bem vindo a att 27

Começo da att (👉🌼🦎👈)

Jimin ou Jungkook narrando( 👉👈)

Eu narrando (👉⏳👈)

Quebras de tempo (🌼 ou 🦎)

👉🌼🦎👈

Em casa sem fazer nada por receber três dias de atestado médico para me recuperar, sendo que já se foi um dia e só me resta hoje e amanhã.

Recebo uma ligação de Cha Eun woo, enquanto estou no meu quarto quase mantido em cárcere privado por minha avó, ela sempre fica mais cuidadosa no dia do aniversário de morte dos meus pais.

— Jimin, como você está? Eu soube hoje em reunião com Nayeon sobre o que aconteceu. — Eu woo me pergunta assim que atendo

— Estou bem sim, obrigada.

— Eu juro que deixei a porta aberta, mas devem ter fechado depois que saí me desculpa.

— A culpa não foi sua, como falei já estou bem.

— Podemos nos ver, queria te dá uma coisa antes de viajar. — Ele me convida.

— Tudo bem, me manda o endereço que daqui a pouco chego lá. —Aceito.

— Certo estou te esperando. — Ele desliga.

Saio da cama correndo até meu armário para escolher uma roupa, mesmo ficando mais pensativo nesse dia sempre me forço a me alegre e sair é uma boa. Coloco uma camisa de botão jeans, uma calça escura com tênis da mesma cor, escolhi um óculos de sol e pego a minha bolsa depois de me vestir, não precisei de tomar banho por já ter tomado mais cedo.

Encontrei minha avó na sala com a sua cuidadora Yoon Ji Hoo, uma mulher educada e engraçada, baixinha de cabelos negros curto.

— Vovô vou sair, não demorou até mais tarde. — Digo lhe dando um beijo na testa.

— Certo querido, vê se não fique preso em outro lugar. —Ele me diz rindo.

Sério que ela achou engraçado a minha quase morte?

Minha vó não presta.

Logo chego na cafeteria onde Eun woo marcou para nos encontrarmos. Passo meus olhos pelo local o encontrando já em uma mesa.

— Demorei? — Pergunto-lhe lançando um sorriso.

— Não, sente-se. — Me sento na cadeira à sua frente. —O que vai querer, pode pedir qualquer coisa eu pago.

— Vou querer um frappuccino. — Digo sem me importar dele se oferecer em pagar, graças a Deus nunca tive pudor pra isso.

Ele chama o garçom e faz nossos pedidos, não demora muito para o mesmo voltar com eles.

— Eu te chamei aqui por querer te dar isso. - Ele tira um álbum de fotos de dentro de uma sacola de papel.

Começo a olhar as fotografias que são lindas, cada uma transmite alguma coisa boa ou até mesmo ruim como se elas fossem tiradas transmitindo o sentimento do fotógrafo.

—São lindas, você quem tirou? — O pergunto enquanto folheio.

— Na verdade foram o Jungkook, eu fiz pra ele, era para entregar no dia que faríamos 2 anos de namoro mas isso nunca chegou acontecer. — O olho surpreso.— Quero que fique com você, sinto que você tem que conhecer mais dele.

— Eu nem sei o que falar hyung, acho que não tenho o direito de ter isso comigo— Falei fechando o álbum.

—É claro que tem, sei que gosta dele e sinto que ele também gosta de você e mesmo se nada der certo entre vocês é um presente meu Jimin. — Ele fala convicto me entregando a sacola para colocar o álbum de volta dentro.

— Ok então, obrigado— agradeço

— Eu também queria te avisar que vou para Inglaterra com meu marido, volto daqui alguns meses para exposição, espero te ver lá no dia— Assenti, passamos um bom tempo conversando.

👉👈

Aproveitei que Jimin está de licença por esses dias, resolvi também ficar em casa e terminar alguns projetos aqui mesmo.

Quando estou quase terminando um dos cortes da cafeteria recebo uma ligação do meu médico.

— Boa tarde, doutor Choi. — Digo assim que lhe atendo.

— Boa tarde Jeon, venho com ótimas notícias. — Sua voz saiu animada.

— E quais seriam? — Pergunto.

— Recebi o resultado do seus exames da semana, e segundo os mesmo suas condições vem melhorando e muito, prevejo que em cerca de três meses você poderá ter uma vida normal se continuar assim, o seu novo tratamento vem surgindo efeitos rapaz.

— Sério? — Minha voz sai animada e surpresa ao mesmo tempo— Vou poder fazer tudo que eu quiser em três meses?

— Nem tudo meu jovem, não me arriscaria a dizer que pode se jogar de bang jump— Ele diz bem humorado me contagiando.

— Eu vou poder fazer....

— Sexo? Ah sim, mas lhe aconselho a esperar esse três meses meu jovem não sabemos se seu estado irá regredir temos que torcer para progredir, esses meses em que falei é o tanto exato para o fim desse tratamento e se não der certo... — Ele não termina de falar, mas não precisa eu sei o que acontece.

Se esse tratamento não der certo nesses três meses dados por ele, qualquer emoção forte ou não poderá dar um fim a minha vida.

— Tenho que desligar agora, se cuide meu jovem e não falte a próxima sessão daqui a quatro dias. — Assinto em um murmuro e desligo.

Quando estou prestes a voltar ao que estava fazendo recebe mais uma ligação dessa vez Namjoon me ligando ele deve ter conversado com o doutor Choi.

— Oi hyung.

— Falei com o doutor Choi, ele me falou a da sua melhora. — Ele me diz.

— Pois é. — Minha voz sai sem a animação de antes.

— Não me parece animado. — Ele diz, e eu só murmurou em resposta.— Que tal ir a festa surpresa de aniversário de Park Jimin para se animar.

— Como? — Pergunto confuso.

— Então Jin e os amigos dele querem fazer uma festa surpresa mas precisam de um cúmplice para levá-lo para casa mais tarde depois de amanhã— Namjoon me informa.

—Esse cúmplice seria eu?

— Quem mais é o chefe dele? — Minha testa franze para essa informação. — Quer dizer eu também sou, mas quase nunca dou ordens direta a ele, alias ele é seu assistente, você pode inventar alguma coisa do trabalho para ficarem até mais tarde e depois leva ele para casa.

— O Jimin me disse que não comemora o aniversário dele a anos, acha que ele vai gostar dessa surpresa? — Me preocupo se ele se sentirá confortável.

— O Jin disse que já está na hora dele ser feliz por completo e porque não começa com uma festa de aniversário que não se comemora a anos. — De certa forma o tio dele tem razão.

— Certo, falamos mais disso depois tenho que desligar.

🌼

 — Pronto terminamos — Digo ao Park assim que concluímos o projeto da cafeteria juntos foi uma desculpa para ficarmos até mais tarde, mas até que valeu a pena.

— Posso ir embora agora? — Ele pergunta fazendo um bico fofo.

— Claro, só me deixe arrumar minha coisas vou levá-lo para casa. — Seu olhar surpreso me dá vontade de rir.

— Recebi flores hoje, parabéns até de quem nunca falei— Ele começa a falar me fazendo virar para olhá-lo. — Mas você me deu mais trabalho e uma carona? Esses são seus presentes, senhor Jeon? Pensei que eu fosse um bom assistente. — Sei que ele está brincando mas também sei que ele está um pouco chateado pelo seu tom.

— Certo Park já terminei aqui agora vamos. — Ele cruza os braços indignado, me fazendo conter o riso.

Ele vem atrás de mim, ainda com cara fechada, o que seria assustador se não fosse fofo ao extremo. Entramos no meu carro em direção ao apartamento onde ele mora, chegamos mais rápido do que imaginei com ele ainda emburrado sem falar nada.

— Park espera — Chamo pois assim que estacionei ele desce do carro indo em direção a portaria.

— O que quer Jeon? Não estamos mais em horário de expediente e não sei se lembra mas resolvi ser mais profissional. — Ele diz batendo o pé no chão com a mão na cintura, hilário por sinal.

— Não vai querer o seu presente? — Ele fica surpreso com a minha pergunta.

Abro o porta malas que fica na parte da frente do carro e pego uma caixa lilás consideravelmente grande e vou até ele.

— O que é isso? — Ele pega o presente com um pouco de dificuldade.

— Por que não abre? Vem eu te ajudo. — Colocamos a caixa no capô do carro.

Ele tira o laço tirando a tampa, sua boca abre em O seguido de um sorriso enorme.

— Meu deus, eles são tão fofos tem um Chimmy também. — Ele paga o cachorrinho amarelo o apertando.

— Eu pesquisei sobre eles na internet e descobri que eles tem mais amiguinhos achei que você fosse gostar de tê-los. — Digo vendo ele quase pular dentro da caixa inspecionado os outros seis mesmo não tendo um Cooky por ele já possuir tem um a mais feito para os fans.

— Eu amei. — Ele me abraça me deixando surpreso mas não recuando como muitas vezes já fiz por mim eu passaria o resto da vida em seus braços.

— Posso te ajudar a subir com a caixa? — Pergunto assim que nos afastamos, ele assentiu me guiando até a entrada.

Claro que usei essa desculpa para subir para a festa surpresa.

Chegamos na entrada do mesmo, Jimin coloca a senha na porta e vejo seu estranhamento por instante ao ver tudo apagado mas logo as pessoas presentes começaram a gritar 'surpresaaaa'.

— Antes que diga qualquer coisa, fizemos isso para mostrar que você pode começar a comemorar o seu aniversário, a minha irmã e o meu cunhado não iriam gostar de ver você se privando de comemorar uma data importante por que eles se foram. Sei que faz dois dias do aniversário de morte deles, mas Minnie isso não significa que você não pode se permitir ser feliz. — O tio dele diz lhe fazendo ficar emocionado.

— Eu sei, obrigado— Seu tio lhe aperta contra seu peito.

A música ambiente é boa me fazendo relaxar entre as conversas sentado no sofá, no qual não estou sozinho Taehyung e Hoseok se encontram aos beijos nada muito explícito mas que ainda sim me deixa cansado.

— Vem, você ainda não conhece a minha vó— Jimin vem até mim estendendo sua mão.

Aceito a mão dele de bom grado sendo praticamente arrastado em direção a cozinha onde Jin, uma mulher idosa que creio ser sua avó e Yoongi estão conversando.

— Vovó. — Jimin chama atenção da mais velha para nós. — Esse é o meu chefe o que me salvou quando fiquei preso. — Ele solta a minha mão, eu queria mais daquele contato.

— Prazer, eu sou Jeon Jungkook. — Me curvo à educação.

— O prazer é todo meu, Jung Sook — Ela erra meu nome fazendo Yoongi e Jin rirem e Jimin segurar o riso.

— É Jungkook vovô— Jimin diz lhe abraçando por trás.

— E o que eu falei? Não me contrarie, garoto. — A senhora dá um tapinha no loiro— Por que não dar alguma coisa pro Jung Sook comer e pro seu namorado.

Namorado?

— Vó o Yoon hyung não é meu namorado e não se preocupe já vamos cortar o bolo. — A avó dele acha que o dono do restaurante é namorado dele enquanto erra o meu nome?

Nada pode piorar a minha noite.

O bolo é cortado depois de cantarmos o parabéns no momento do 'com quem será que Jimin vai casar' alguns gritaram o meu o nome e eu nem consegui conter um sorriso, que morreu quando a vó dele gritou o nome do Yoongi.

— Jeon, você pode me ajudar com as bebidas— Jimin me chama e assinto. — Está tudo bem? — Ele me perguntou, assim que entramos na cozinha, enquanto se escora na bancada do armário.

— Está sim, eu quem deveria te perguntar isso — Falo fugindo do assunto , acho que não está dando para disfarçar minha cara de bunda.

— Eu estou bem, talvez me sentindo um pouco culpado. — Ele diz fitando suas mãos de cabeça baixa.

— Sabe que não precisa se sentir assim, né? — Ele assente. — Você disse que eles morreram dois dias antes do seu aniversário né. No caso dia 11 deste mês.

— Sim, em um acidente de carro nos íamos daqui de Seul da casa da minha vó, estávamos quase chegando em Busan faltava pouco para chegar na cidade. — Me responde.

Espera, dia 11 de outubro de 2011 foi quando o meu acidente aconteceu na estrada indo para Busan.

— Um caminhão apareceu do nada e bateu no carro do meu pai eu soube que o homem foi preso não muito tempo depois mas nunca me deixaram me envolver diretamente com assunto. — Jimin suspira ao dizer— Aquele dia só não foi pior porque eu não estava sozinho, um rapaz foi atingido também. Eu nunca soube quem era ele seus pais pediram descrição sobre sua identidade a polícia, que atendeu prontamente, eu nunca pude agradecer a ele por ficar ao meu lado nem sei se ele está vivo.

Meu coração acelera, minha dificuldade de ficar em pé está quase perceptível, eu quero gritar, chorar e agradecer a deus por ele está vivo.

Jimin, Park Jimin, o garoto loiro que virou minha vida ao avesso é o mesmo menino que estava preso nas ferragens me dando força enquanto aparentemente morria com alguma coisa atravessando o meu peito.

Considerações finais

Obrigada e comentem o que vocês acharam

ATÉ A PRÓXIMA 🤍🤍🤍🤍🤍

#floreselagartos 

Roupa do Jimin descrita no começo.