VISOS

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Seja bem vindo a att 17

Começo da att (👉🌼🦎👈)

Jimin ou Jungkook narrando( 👉👈)

Eu narrando (👉⏳👈)

Quebra de tempo(🌼ou🦎)

Me desculpe qualquer erro 

👉🌼🦎👈

Depois de ter saído da sala de reuniões resolvi passar o resto do expediente na minha sala quando já estava para sair depois de pedir para Kai avisar que Jimin não precisava me levar para casa. Namjoon entra na minha sala com um sorriso cúmplice.

— Como está se sentindo? — Ele pergunta sentada na cadeira à minha frente na mesa.

— Normal, você é um ótimo ator por sinal. Eu não estava aguentando aquela pressão não soava certo demiti-lo. — Digo mordendo o lábio imaginando o que será que meu assistente está pensando de mim.

— Percebi, se eu não tivesse "interferido"— Ele faz aspas com a mão para a última palavra. — Eu teria de aguentar o seu chororô por ter o demitido. — Ele diz piscando com um olho.

— Eu não teria chorado seu maluco só que..— Não consigo terminar de falar uma angústia de só em pensar em não vê-lo mais me sobe à garganta.

— Será que você estaria completo sem ele? Feliz?—Ele questiona rindo da minha cara, para quer ter inimigos, não é mesmo? — Mas fique tranquilo ele vai resolver isso, lhe dei uma semana, acho que é o suficiente.

Alguém bate na porta nos interrompendo mando entrar então Im Nayeon adentra ficando surpresa ao ver Namjoon na minha sala.

— Nos falamos depois, dirija com cuidado. — Ele sai da sala dando um sorriso sem dentes para arquiteta que ainda estava parada na entrada.

— Algum problema? — Pergunto quando ela se aproxima da minha mesa.

— Não, eu só vim ver como você está depois que saiu daquela forma da reunião, mas pelo visto você está bem. — Ela constata levantando uma sobrancelha e cruza os braços.

— Estou bem sim obrigado e se me der licença preciso organizar umas coisas para ir para casa. - Digo começando a arrumar uns papéis sobre minha mesa.

— Eu vi os brincos que você deu ao seu assistente. — Ela me ignora, olho em sua direção esperando ela terminar. — Você trata ele diferente, eu trabalho com você desde que essa empresa foi fundada e você... — Eu a interrompi com um gesto de mão impaciente.

— Não sei o que está querendo dizer senhorita Im, mas também não estou com tempo para querer saber, por favor. — A ponto para a porta logo atrás.

— Aquilo tudo foi um teatro entre você e o Namjoon, não foi? Fizeram aquele teatro todo na frente dos funcionários para não demitir aquele... — Dessa vez eu me levantei da mesa batendo uma mão com força na mesma fazendo ele dar um leve pulo de susto.

— Chega, não me faça perder o respeito por você, saia da minha sala agora e esqueça esse assunto —Trinquei o maxilar para não gritar, escuto o meu relógio tocar avisando que meus batimentos aumentaram.

Ela sai batendo o pé e batendo a porta com força me fazendo bufar, respirou fundo voltando a me sentar tentando me acalmar.

🌼

Hoje fazem três dias que eu e Jimin estamos nos evitando, nem solicitei ele como assistente, não quero atrapalhá-lo.

Fui informado por Kai que Jimin foi mais uma vez à casa da senhora Kang, então resolvi fingir que estaria passando por lá para ver como ele está se saindo e também para vê-lo.

Chego em frente a casa da mulher e vejo o meu assistente ser empurrado porta a fora com um buquê de flores em mão, ele sai com um bico nos lábios carnudos o que quase me faz rir da sua fofura, o mesmo ao me vê arregala os olhos.

— Senhor Jeon. — Ele se curva para mim me deixando desconfortável, a tempos não temos mais essas formalidades.

— Pelo visto não vem se saindo muito bem, não é mesmo? — Digo fazendo ele abaixar a cabeça e não me fitar mais.

— Me desculpe, vou me esforçar mais. — Ele diz com a voz quase inaudível.

— Eu nunca esperei muito de você mesmo. — Digo sem pensar, mas que merda o velho Jeon resolveu dar os ar das graças logo agora.

Ele levanta seu olhar para mim, vejo seus olhos encherem de lágrimas, meu coração se aperta e eu nem sei como consertar a merda que acabei de falar.

— Entendo, tenho que ir até a galeria antes de voltar para a empresa. — Ele já não me olha mais, virando de costas para mim.

Não deixo que ele dê mais um passo o puxando pelo pulso, ele me olha surpreso mas não resiste ao meu toque esperando que eu fale.

— Desculpe, eu não quis falar aquilo, eu espero muito mais de você pode ter certeza, tome. — Lhe entrego um lenço que estava no bolso interno do meu blazer. — Eu te levo até a galeria. — Percebo ele olhar para o lenço e me fitar e depois disfarça um sorriso.

— Não preciso que me leve estou de bicicleta, consegui recuperar a que o meu tio perdeu no seu acidente. — Ele me informa.

— Eu estou sem o carro, iria de táxi até lá. — Digo coçando a nuca olhando para meus próprios pés.

— Está me pedindo uma carona? — Ele pergunta gargalhando da minha feição.

— Não tem graça Park, mas se não for incomodo— Digo coçando o braço em timidez.

— Vem, ela está ali na frente. — Ele me puxa até a bicicleta elétrica branca que estava bem posicionada na esquina.

Quase caio algumas vezes da bicicleta me grudando na cintura fina do Park, chegamos mais rápido que imaginei na galeria. Ele tira algumas fotos e quando estamos quase indo embora o mesmo para observando a parede que a mulher não quer derrubar.

A parede possui alguns rabiscos — desenhos — aparentemente feitos por uma criança com giz de cera.

— Sinto que essa parede tem algum significado para a senhora Kang, eu vou descobrir e procurar a melhor alternativa para resolver. — Ele murmurou mais para si do que para qualquer um que possa escutar.

— Você deve estar me odiando, não é? — Pergunto a ele que me olha confuso.

— Meu Deus é claro que não, nem existe um porque para tal coisa— Ele diz exasperado.

— Sabe que se precisar estarei aqui. — Afirmo de mal comigo mesmo por estar sendo tão rude com ele às vezes.

— Eu agradeço, depois que você me deu esse emprego as coisa vem melhorando muito para mim e não pense que esse momento mais difícil vai me abalar— Ele me lançando um sorriso que um dia duvido enjoar.

👉👈

Eu só tenho mais dois dias para resolver o assunto da galeria, já estou quase louco, tentei de quase tudo mas nada resolve.

Marquei uma reunião com o senhor Kang quero saber o porquê de sua mulher não querer derrubar a parede, talvez uma luz me atinja e me ajude a pensar em alguma coisa.

— Bom dia senhor Kang. — Digo adentrando na casa que fui expulso incontáveis vezes essa semana.

— Boa dia Park Jimin, o que quer conversar? — O homem de cabelos pretos curtos, alto, pergunta a mim.

— Bom, venho tentando resolver o que fazer com o assunto da galeria esses dias, e uma dúvida que não sai da minha cabeça é o porquê da sua esposa não querer derrubar a parede.

— Bom nós compramos aquele espaço a um bom tempo, tínhamos acabado de casar, em menos de um ano ela engravidou do nosso filho, depois que ele nasceu ela o levava todos os dias para lá, mas um dia nas férias em uma cidade aqui perto nós o perdemos de vista. A Dan Yi ficou desesperada porque passamos horas para encontrá-lo, mas já era tarde demais ele já estava sem vida dentro de um pequeno lago, o nosso filho de apenas 5 anos morreu e nossa alegria foi junto com o mesmo. — O homem me explica.

Tento conter as lágrimas em vão, percebo que a parede é uma forma de sua esposa de ter seu filho mais presente.

— Agora entendo porque sua esposa não quer derrubar aquela parede, quando os meus pais morreram em um acidente de carro eu também estava lá, era apenas um pré-adolecente que não podia fazer nada. Minha vó e meu tio queriam se livrar das coisas dos dois antes de virmos para Seul mas eu não queria, não conseguia, para mim ter as coisas deles comigo era uma forma de tê-los perto de mim, o meu tio me convenceu que eles nunca me deixariam porque ele sempre estariam aqui no meu coração. — Aponto para o meu peito — Mas mesmo sabendo que ele estaria sempre comigo, ter alguma coisa deles comigo sempre me acalmou, talvez seja assim para ela também.

— Sinto muito pela sua perda, é bom encontrar alguém que entende a dor que é perder alguém querido.— Ele diz enxugando as lágrimas do seu rosto.

— Peço que converse com ela e desista de derrubar a parede, vou tentar convencer a equipe do escritório a mudar o projeto.— Digo convicto que essa é sim a melhor opção.

Nos despedimos e fui direto para empresa parando apenas para almoçar sozinho e colocar as ideias do que falar para convencer o pessoal.

Sem querer lembro dos lenços iguais provavelmente dados por Jeon, ainda não entendi o porquê ele ter desenhado aquilo e deixado na minha mesa, por que obviamente foi ele eram os mesmos lenços.

🦎

Chego na empresa, e estranho todos me observarem vou até minha mesa mas sou parado antes de chegar na mesmo pela voz de Jeon adentrando o local.

— Peço a atenção de todos para comunicar uma coisa importante. — Vejo todos pararem o que estão fazendo, então me viro para olhá-lo com seus olhos já em mim.

— Acabei de ser informado pela equipe jurídica da empresa que o contrato com a galeria mysia não sera mais cancelado. — Todos comeram e me vejo confuso.— Mas não vamos derrubar a parede e sim procurar outra alternativa para mantê-la. — Alguns dos arquitetos e designer presentes começam questionar. — Mas uma coisa, a senhora Kang exigiu que Park Jimin esteja à frente do projeto e que fizesse parte da modelagem do projeto.

Droga, por essa eu não esperava.

— Não sei se sou capaz de ficar a frente de um projeto como esse. — Digo acanhado.

— Tenho certeza que vai se sair bem, não vai fazer ele inteiro só precisamos que você desenvolva o modelo. — Ele diz mais confiante do que eu pensava ela estar por minha causa um dia.

👉⏳👈

Mais de uma semana se passou desde que Jeon deu a notícia que Jimin seria o cabeça do projeto da galeria.

Muitas coisas aconteceram, Jimin e sua família saíram da casa de Min Yoongi e foram para seu novo lar, que agora é um apartamento com três quartos e uma cozinha americana, ele é menor que a antiga casa mas bem aconchegante.

Jungkook vai até a mesa do seu assistente e o vê fazendo caretas enquanto morde o lábio rosado,  moreno se segura para não rir.

— O que está havendo? — O moreno pergunta se curvando para olhar o computador do mesmo.

— Estou com bloqueio criativo não sei qual partido levar em questão— O loiro faz um bico.

— Certo, venha até minha sala quem sabe eu não tenha alguma coisa para te ajudar a pensar.

Os dois vão lado a lado até a sala do mais velho. Jungkook vai até a sua mesa depois de apontar para o sofá em uma forma muda de pedir que o menor se sentasse. O moreno volta com um caixinha e entrega ao Park que lhe olha confuso mas abre a mesma vendo um globo de neve com uma casinha de biscoito dentro.

— Porque está me mostrando isso? — O mais novo pergunta.

— Ganhei da minha mãe naquele dia que você me arrastou dessa sala, pensei que você poderia usá-lo de inspiração. — Jungkook da ideia.

— Tipo fazer uma redoma de vidro que cobriria a galeria, serviria como claraboia e também como tela para futuras projeções. — Jimin diz já tendo ideias de como fazer projeto.

Jeon sorri ao ver que ajudou ao menor.

— Podemos começar a projeção agora, o que acha? Estou com tempo. — O moreno oferece outro assentir.

Enquanto os dois começam o projeto Jimin conta ao chefe a história de o porque não derrubar a parede Jeon fica perplexo pois se soubesse nunca deixaria nenhuma das pessoas de sua equipe insistir em derrubar a mesma.

Alguém bate a porta a porta assustando Jimin. — Quem será? — ele pergunta.

— Pedi comida para gente já que se passou da hora do almoço e devemos comer.

— Eu estava morrendo de fome mesmo, você é o melhor chefe do mundo — Jimin por impulso dá um beijo na bochecha do chefe, os dois arregalaram os olhos, o loiro praticamente correu até a porta para pegar a comida deixando o outro para traz ainda atônito.

Jimin volta com as caixas na mão, Jungkook sai do transe e vai lhe ajudar. Os dois comem em silêncio por um tempo ainda meio desconfortáveis pela atitude impulsiva do assistente.

— Me desculpe por aquilo. — Jimin diz vermelho quebrando o silêncio.

— Tudo bem não foi nada.— Jungkook mentiu pois para ele não foi nada.

— Ah claro, pelo menos não vou ser demitido, não é? — O loiro tenta dispensar o sentimento que estava em si ele não ficou nada contente com o que o chefe disse.

— Claro que não vou, você ainda me deve a conta do hospital do seu tio— Jungkook entra na brincadeira fazendo outro rir.

Assim os dois ficam conversando e ao mesmo tempo tentando esquecer o encostar de lábios na pele do moreno, talvez isso seja uma tarefa difícil para ambos.

Considerações finais

Obrigada e comentem o que vocês acharam

ATÉ A PRÓXIMA 🤍🤍🤍🤍🤍

#floreselagartos 

Bicicleta elétrica do Jimin