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Capítulo 7

 Mehron

Tudo ao meu redor era feito das mesmas pedras frias e irregulares dos andares inferiores. Rochas tão antigas e colossais quanto os primeiros deuses de Gallas, inertes nas profundezas do subsolo árido onde pequenos túneis cavernosos foram abertos sob os pilares da construção que um dia foi um santuário da paz.

Era difícil dizer ao certo por quanto tempo eu estava vagando nos corredores soturnos da Prisão do Aquém, mas supus que faziam algumas horas.

Desde minha fuga do elevador, estive atento às leves inclinações no piso sólido, procurando emergir no primeiro andar da torre que já pertenceu ao meu pai. Mas se eu seguia por uma saída alternativa ou se o caminho escolhido sequer levava a algum lugar, bem, não parecia ter sido usado recentemente.

Tateei as paredes ásperas em busca de tochas ou lamparinas que poderia usar para iluminar meu caminho, mas não encontrei nada. Não que eu pretendesse flutuar sem rumo com uma luz solitária nos andares mais sombrios da prisão. Isso atrairia guardas como mariposas, e quem sabe outras coisas mais perigosas que rastejavam sob a escuridão.

No escuro, era fácil imaginar incontáveis perigos que espreitavam ao meu redor. Me observando de perto, mas não o suficiente para que eu sentisse um deslocamento de ar ou uma respiração que os denunciasse.

Nunca fui um elfo particularmente corajoso, apesar de muitos pensarem o oposto disso, e os dentes afiados da nictofobia começavam a corroer as bordas da minha mente enquanto eu continuava caminhando sem rumo. Eu não sabia para onde estava indo ou se seguia pelo caminho certo, e a incerteza crescente filtrava qualquer pensamento otimista que eu tentasse invocar no fundo da mente.

O único pensamento que permanecia, irrefreável, era sobre a emboscada de Igh e meu ódio pulsante contra ele.

Possivelmente, eu poderia pegar meus poderes de volta caso o confrontasse após minha fuga. Estava certo de que poderia contar com os elfos de Gallas abraçando a minha causa, mas, ainda sim, isso não poderia trazer Arwin de volta.

Nunca mais veria aquele cabelo ouro-rosé ondulando no ritmo de seus passos novamente, e sempre que encontrasse uma hortênsia azul enfeitando um canteiro ou jardim, eu me lembraria do horror em seus olhos enquanto ela sufocava. Dos espasmos agonizantes de seus últimos momentos ao meu lado.

Fomos imprudentes, eu e ela. Nós sabíamos que a milícia de Igh era perigosa. Desonesta. Mesmo assim, sequer solicitamos uma escolta quando partimos até Fiei. E para que? Interceder em uma guerra que sequer dizia respeito ao nosso povo? Agir em defesa de terceiros, como tolos?

Tolice, a fragilidade da mente e a teimosia do ego. De algum modo, a maioria dos deuses pareciam afogados nisso. Encharcados até os ossos e cegos até o cerne.

Parecia difícil me sentir um idiota quando eu estava olhando tudo de cima, sendo adorado e venerado. Somente após minha queda pude perceber o quão arrogante fui.

A confiança em tantos anos exercendo minha função de diplomata com destreza incontestável cegou meus olhos para a severidade da ameaça que enfrentava. Pensei que a força de Gallas, além da minha própria, me tornava imune a qualquer perigo fora das fronteiras. Pensei que ninguém jamais ousou e nunca ousaria se levantar contra mim enquanto meu status fosse neutro.

Eu fui tolo e imprudente. Não cometerei tamanho erro outra vez.

— Espero que meus conterrâneos estejam seguros — murmurei para mim mesmo enquanto prosseguia no escuro, escolhendo o caminho através do tato. Não podia deixar de pensar nas palavras do Deus dos Minérios enquanto avançava.

Nessa mesma merda de momento, seus "bravos" e "corajosos" guerreiros devem estar rebolando e chorando por piedade, dissera ele, com aquele sorriso hediondo despontando no rosto repulsivo. Eu precisava torcer para que fosse um blefe. Para que os galleses se mantivessem firmes sob o domínio do próprio território.

Apesar de meus receios, segui em frente. Eu sabia que não teria outra chance de fugir, e todos os soldados deveriam estar vasculhando a prisão à minha procura naquele mesmo instante.

Ser o Deus da Diplomacia não me serviria de nada se me encontrassem. Não depois de exigir tanto de mim mesmo durante a fuga do elevador.

Eu já começava a sentir o peso do crime contra a minha própria natureza que cometi quando manipulei a mente daqueles homens. Minha força parecia ter se esvaziado ainda mais, fazendo-me vulnerável. Até mesmo instável. O simples ato de flutuar em uma altura uniforme pelos corredores úmidos se mostrava difícil àquela altura.

Imaginei que fosse a minha punição por ir contra minha própria natureza. Um diplomata não deveria usar sua influência para manipular terceiros em prol de seu próprio benefício, e o meu castigo por tais ações imprudentes seria lento e tortuoso.

Como as coisas estavam, eles não precisariam tomar meus poderes à força. Eu mesmo já estava perdendo-os enquanto tentava escapar.

Pensando bem, era melhor assim. Ninguém poderia saquear minha força e usar as aptidões roubadas de mim se eu me esgotasse sozinho, perdendo todo o meu poder enquanto os soldadinhos leais dos deuses mesquinhos me procuravam desesperadamente dentro dos túneis, suas cabeças humanas em risco caso falhassem na busca.

Uma fina corrente de ar fresco irrompeu entre mim e o ambiente mofado quando virei em um corredor particularmente largo, interrompendo meus pensamentos anuviados. Um sinal promissor de que uma saída poderia estar próxima.

A corrente de ar fresco também servia como um alerta. Quanto mais perto da superfície, mais soldados, deuses e semideuses estariam vigiando.

— Procure naquela direção! — ouvi alguém dizer ao longe enquanto eu avançava pelo túnel. Estremeci e me apressei antes que fosse visto.

Avançando um pouco mais, luzes arcaicas irromperam no teto plano onde antes só haviam pedras lisas, iluminando o meu caminho enquanto eu seguia com cautela, atento a qualquer som de passos ou vozes distantes que pudesse me surpreender.

Juntamente com a iluminação, as paredes de pedra começaram a perder espaço para estruturas de concreto plano, e eu logo me vi embrenhado em uma extensa rede de corredores intrincados, que cortavam uns aos outros e se entrelaçavam como um labirinto.

Apesar de ainda parecer rudimentar em comparação às construções complexas do meu povo, estava claro que havia alguma diligência em relação a arquitetura próxima a superfície da prisão.

Quando ouvi o som de botas pesadas marchando em minha direção, adentrei arbitrariamente em um corredor próximo e esperei até que alguns soldados — humanos equipados com o uniforme verde esmeralda de Fiei — passassem por mim.

Consegui evitar que fosse visto, mas sabia que seria improvável escapar sem nenhum planejamento. Se ao menos eu tivesse um corpo além da cabeça e das mãos, talvez poderia roubar o uniforme de um guarda, mas minha falta de membros físicos destruía quaisquer chances de sucesso do meu disfarce.

Conforme eu me perdia entre os incontáveis corredores, me vi pressionado contra a parede fria enquanto os passos dos soldados ecoavam, cada vez mais próximos.

Meus pensamentos se agitaram no mesmo ritmo daquela marcha veloz, buscando na mente alguma solução, uma estratégia urgente e desesperada.

Concentre-se, disse a mim mesmo.

Os passos se aproximaram, e eu me preparei.

Quando uma dupla de soldados surgiu no corredor, seus olhos varrendo o ambiente ao lado de um terceiro homem que empurrava uma espécie de carrinho de suprimentos, eu me escondi atrás de uma curva e percebi, com certo alívio, que aquela seria minha chance de fugir.

Enquanto o homem com o carrinho continuava seu caminho e seguia em linha reta, passando por mim sem me notar — tal como os outros dois, que seguiam alguns passos adiante — eu me movi silenciosamente atrás dele.

Não seria uma tarefa simples, mas, concentrando-me no resquício de meu dom que ainda restava, respirei fundo e sussurrei para o terceiro homem:

— Você esqueceu de conferir o fecho do uniforme. Pode estar solto. Verifique.

Ele parou, confuso, e olhou para baixo. O fecho não estava solto, mas ele retirou as mãos do carrinho e começou a ajustá-lo mesmo assim, rápido e eficiente, sem perceber que não era sua própria voz que o instruíra. Os outros dois continuaram caminhando.

— Examine também os cadarços — murmurei novamente, minha voz deslizando através das barreiras de sua consciência como uma canção hipnótica. Por um instante, a dor aguda que percorreu cada milímetro do meu crânio quase me fez vacilar.

Senti algo escorrendo pelo meu nariz e constatei que era sangue. Estava certo de que não recuperaria a força que eu perdia a cada comando, cada ordem e cada palavra de manipulação mental.

Quando o homem se abaixou, limpei a linha de sangue com os dedos e flutuei por cima dele até o carrinho de suprimentos. Era uma estrutura metálica enferrujada, cheia de caixas de madeira e pacotes embrulhados em lona. Parecia pequeno demais para caber qualquer criatura do tamanho de um humano, mas seria perfeito para guardar uma única cabeça solitária.

Com um último olhar para o corredor vazio atrás de mim e para os dois soldados que ainda marchavam logo à frente, deslizei para dentro do carrinho com a visão embaçada pela dor.

— Ignore o barulho. São os outros soldados — prossegui, afundando entre as caixas e pacotes.

O soldado seguiu meu comando, alheio à minha presença. Felizmente, os outros já estavam longe o bastante para não ouvir nada. Eu estaria seguro por algum tempo, apesar do preço que me submetia a pagar por isso.

Quando ele terminou com os sapatos, voltou a empurrar o carrinho e se apressou para acompanhar os outros dois, e eu me agarrei à esperança de que em breve estaria fora da prisão.

Encoberto, eu teria alguma chance. Mas o que fazer a seguir? A superfície estava próxima, mas também os seus perigos. Deuses, semideuses, traições. Eu precisaria de um plano para sair vivo.

Com cuidado para não ser visto pelo homem que, sem saber, me ajudava, olhei para o corredor à minha frente. Alguns metros adiante, uma imensa porta de metal estava entreaberta, revelando uma escada que levava para cima. A saída estava além dessa porta. E, mais adiante, a liberdade.

Você precisa ir na direção das escadas.

— Ouviu alguma coisa? — um dos soldados que marchavam na frente perguntou.

— Vocês dois podem continuar seu caminho — senti o gosto metálico de meu sangue manchando os dentes enquanto prosseguia. — Não viram nada estranho.

Sem questionar, eles me obedeceram, e me vi sozinho com o responsável pelo carrinho de suprimentos enquanto ele rumava na direção da porta almejada.

Minha cabeça latejou como se eu enfiasse agulhas em meus próprios ouvidos, e lutei contra a agonia quando me preparei para mais uma ordem, apesar dos protestos da voz em minha mente que, insistentemente, me dizia que eu estava cometendo um erro. Que a cada comando mental, eu desrespeitava a mim mesmo e ao nobre dom que possuía.

Deixe o carrinho aqui e siga em frente — cerrei os dentes enquanto falava, me sentindo nos limites da minha consciência, flutuando em uma linha tênue que parecia cada vez mais instável.

Despreocupado, ele fez o que foi dito, e eu finalmente estava longe dos olhares esverdeados dos homens ruivos de Fiei.

Recuperei o fôlego, reunindo o máximo de energia que consegui, e esperei o som dos passos de mais botas militares passarem por mim antes de voltar a me mover.

Com a visão enevoada e os dedos trêmulos, prossegui arrastando minha capa rumo às escadas que levavam para cima. Talvez eu pudesse me esconder em algum outro carrinho no próximo andar, e me recompor o suficiente para conseguir fugir. Sem diplomacia, apenas controle e ordens diretas.

Eu sabia que minha influência na mente daquele trio de soldados não duraria muito tempo, no entanto, e minhas chances de descansar por tempo o suficiente para uma boa recuperação eram nulas.

Quando finalmente percebessem a ausência do carrinho e entendessem o que aconteceu para que ele sumisse, acionaram seus superiores, que avançariam até mim com um grande número de homens — e deuses e semideuses — logo atrás.

Cada segundo em que eu avançava na direção da saída era uma batalha contra a exaustão e a dor que me consumia.

A porta de metal rangeu quando a empurrei, revelando uma escadaria escura e íngreme. Eu flutuei às pressas sobre os degraus desgastados, subindo o mais rápido que conseguia enquanto minhas mãos instáveis agarravam o corrimão manchado de fuligem. O cansaço dificultava a subida, mas não podia me dar ao luxo de ser lento. Meu tempo estava acabando.

Quando finalmente alcancei o topo, a porta se abriu para um mundo diferente.

Surpreso, emergi no que parecia ser um grande salão em desuso.

Suas paredes eram adornadas com esculturas antigas e candelabros elaborados, emanando um brilho sutil e criando sombras dançantes sobre o piso de mármore, que refletia a luz de lustres sofisticados suspensos no teto abobadado.

A ausência de janelas indicava que eu ainda estava no subterrâneo, e o ar impregnado com o aroma de incensos tentava ocultar os vestígios do que supus ser cheiro de sangue.

Eu estava fora do nível das celas, mas não estava sozinho.

Não percebi isso até que fosse tarde demais. Quando eu cheguei ao centro do salão, olhando ao redor em busca de uma saída, me deparei com uma figura que fez meu sangue gelar nas veias.

Os olhos cinzentos de uma mulher elegante espreitavam por trás de uma das esculturas que circundavam as laterais do salão. Quando ela contornou a estátua de um dos deuses antigos e encontrou o dourado de meu olhar, deixou um pequeno sorriso escapar pelos lábios.

Sua pele era tão pálida que quase parecia translúcida, como se não fosse tocada pelo sol a décadas, e os trajes requintados que vestia — um longo manto verde esmeralda, com símbolos arcanos bordados em fios de ouro — deixava claro sua posição elevada na prisão.

Em suas têmporas, perdido entre mechas longas em algum tom entre o castanho e o ruivo de seu cabelo, havia uma coroa de louros que reluzia com a luz bruxuleante dos candelabros. Demorei um instante para perceber que ela era cega, para logo em seguida constatar que, mesmo assim, era capaz de perceber minha presença.

Ela me encarou com um olhar frio de seus olhos sem vida, encontrando o meu rosto como se fosse capaz de sentir exatamente onde eu estava.

— Olá, Mehron. Eu estava esperando por você — disse ela, tateando a estátua com movimentos lentos das pontas dos dedos. — Me chamo Mir, sou a Deusa do Controle e Esquecimento, responsável pela segurança da Prisão do Aquém.

— Deusa do Controle? — apesar de tudo, não pude evitar um risinho baixo. — Acho que estou exercendo seu papel a algumas horas. Peço desculpas.

— E veja o que isso lhe custou — disse ela, como se realmente fosse capaz de me enxergar. — Tanto esforço, mas você nunca teve chances reais de escapar, pois eu já sabia que você fugiria. Vocês sempre tentam, arrogantes demais para aceitar que o jogo acabou.

Cansado como eu estava, parecia improvável que meu poder enfraquecido sobrepujasse a Deusa do Controle. Mas talvez isso não fosse necessário.

Eu era um diplomata, afinal.

— Mir, não me tenha como inimigo tão cedo. Nós podemos chegar a um acordo, eu tenho certeza — eu tentei, usando minha diplomacia para convencê-la a me deixar ir, ou ao menos a negociar alguma condição. — Você pode me usar para seus próprios interesses, o que me diz? Posso dar informações, ajudar a resolver conflitos, te aconselhar. Você só precisa me dar uma chance, uma oportunidade de provar o meu valor.

Mir sorriu, mas não era um sorriso de simpatia, e sim de escárnio.

— Acha mesmo que pode me enganar? Acha que eu não sei o que você fez? Sei que usou seus dons para manipular os humanos. Violou a regra de sua própria natureza, que é respeitar a vontade e a liberdade de todos. Você se corrompeu, Mehron. Não é mais o mesmo, e nunca mais será confiável.

Ela estava certa, mas eu não podia admitir, isso me desarmaria dos meus argumentos e, naquele instante, eles eram tudo o que eu tinha.

— Não, não é verdade. Eu não fiz nada de errado. Usei meus poderes para me proteger e me libertar — Tentei argumentar, mas minhas palavras saíram fracas e trêmulas. — Nunca tive a intenção de machucar ninguém, eu só queria viver. Você não entende, Mir. Não sabe como é estar preso nas mãos do inimigo.

— Eu sei muito bem, Mehron. Sei porque já estive no seu lugar — Mir balançou a cabeça, com desprezo evidente no rosto. — Já fui prisioneira dos meus inimigos, mas não me rendi. Eu lutei, resisti e me reergui. Conquistei meu lugar e me tornei Deusa do Controle e Esquecimento. E agora eu controlo tudo, inclusive você.

Ela ergueu a mão, e senti uma dor lancinante preencher o espaço antes ocupado pelos pensamentos na minha cabeça.

Pego de surpresa, desabei no chão enquanto um grito sem fôlego escapava pelos meus lábios. Senti minha mente se esvair e se contorcer no aperto invisível da deusa, como se ela estivesse prestes a me partir em pedaços por dentro, me forçando a desistir e me render.

Em questão de instantes, eu não podia mais pensar ou resistir sem um esforço que quase me enlouqueceu. Sentia o poder de Mir sobre mim, o controle absoluto que ela lutava para exercer através de cada parte do meu ser.

Pare — tentei ordenar, a voz falhando junto a minha respiração presa no peito.

Mas como eu controlaria aquela que foi feita para comandar?

Outra linha de sangue escorreu até a minha boca, pingando em abundância no mármore liso. Logo percebi que as cavidades dos meus olhos e ouvidos também estavam sangrando, colapsando de dentro para fora enquanto eu tentava impor minha vontade sobre a dela.

Pude sentir o momento em que sua força vacilou, no mesmo instante em que suas mãos tremeram e seus olhos se estreitaram. Um vinco se formou entre as sobrancelhas escuras da deusa, se aprofundando conforme eu persistia.

— ...Pare, Mir — Tentei outra vez, as palavras escapando para fora por um fio.

Já não eram mais somente as mãos dela que estremeciam. Seus braços balançaram e seu corpo tombou sobre um joelho enquanto Mir trincava os dentes, tentando esconder um breve lampejo de medo.

Ela pensou que seria fácil, percebi. Por isso estava sozinha. Por isso quase não vi guardas vasculhando os corredores. Ninguém estava realmente preocupado com um fugitivo. Afinal, a deusa do controle só precisava vigiar as saídas, colocar os olhos em mim e então fazer-me marchar obedientemente até a cela mais próxima.

Ao que parece, a arrogância tola que cresce nos ossos dos deuses também se estende ao âmago dos semideuses de ego elevado, pensei comigo mesmo.

E eu teria dito aquilo em voz alta, se a minha consciência exausta não estivesse finalmente apagando, apesar de toda a minha furiosa relutância.

A última coisa que vi antes de colapsar, inerte no piso sangrento, foram os olhos foscos de Mir se revirando dentro do crânio enquanto ela tombava a poucos metros de distância.

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