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Um novo começo



VOSSA MAJESTADE é realmente generosa em nos receber aqui depois da confusão que meu irmão lhes causou. — diz a princesa, inclinando a cabeça e os joelhos para baixo em uma posição que lhe dava a inocência precisa para se passar por uma súdita humilde e respeitosa.

A pessoa para quem se curvava, a Rainha Keyse, de Arasdil, lhe deu um sorriso sem mostrar os dentes.

— O que houve no passado deve continuar no passado — disse ela, diplomática. — Além disso, o conflito entre nosso povo e o seu foi resolvido em termos de paz, o que significa que estaremos de portões abertos para vocês hoje e futuramente também. O reino de Hawye é o nosso único vizinho, por isso é bom que não estejamos mais entrando em atrito um com o outro.

Ainda em uma pose submissa, a princesa concordou com um leve aceno de cabeça e espiou com o canto de olho como estava se portando o rapaz ao seu lado – o causador de toda a encrenca em que haviam se metido e também seu arrogante e mal educado irmão mais novo. Ao vê-lo de pé, todo altivo e cheio de presunção, ela lhe dá um chute no calcanhar, fazendo com que ele imediatamente afunde em uma reverência tão profunda quanto a sua.

River Zivoysk, o príncipe, podia ser um jovem de vinte e um anos, mas recusava-se a se comportar como alguém que tivesse mais de cinco. Já a sua irmã, Aella Zivoysk, por ter dois anos a mais e ser infinitamente mais inteligente, acabava sempre ficando com a irritante tarefa de limpar a sujeira do irmão.

Dessa vez também não era diferente.

Quase seis longos meses atrás, River e alguns de seus amigos ricos e burros, movidos por um surto ridículo de estupidez e álcool, tentaram invadir a capital de Arasdil. A intenção da empreitada era mostrar para todos aqueles que viviam amedrontados por conta das lendas a respeito de uma floresta amaldiçoada e de uma besta invernal devoradora de crianças que tudo não passava disso: lendas.

E foi assim que, no meio da madrugada, o príncipe de Hawye e sete de seus amigos conseguiram adentrar em Kihast. Bêbados, eles começaram a gritar e urrar como selvagens, batendo nas casas e quebrando janelas, uma maneira de zombar da suposta fera sob a qual o Reino da Espada de Prata estava à mercê há mais de mil anos.

Assustados, os moradores acionaram a Guarda Arasdilana e os invasores e desordeiros foram pegos, surrados e jogados na cadeia.

O que ninguém sabia era que havia um príncipe entre eles. Contudo, a informação adicional não teria feito diferença: príncipe ou não, ninguém perturbava a paz de Arasdil – que sempre fora instável, – e saía impune.

Mas na opinião do rei de Hawye, pai de Aella e River, mesmo que seu filho houvesse se comportado tal como um delinquente, nada justificava que o tivessem tratado como um bandido qualquer.

E assim, com os reis de ambos os reinos insatisfeitos e com os ânimos alterados, uma batalha se iniciou e chegou ao fim depois de quarenta dias de embate. Com o término oficial da desavença entre Hawye e Arasdil, tratados para prevenir outra invasão foram assinados, mãos foram apertadas e pazes foram feitas.

O resto, é história.

Ou seria história, se caso o pai de Aella não tivesse convocado a ela e a River para uma audiência e lhes dito o seguinte:

— Desde o nosso desentendimento, tenho pensado muito sobre Arasdil. E, em uma análise minuciosa, tomei conhecimento de que a única pessoa na linha de sucessão ao trono do rei Marcus é sua filha, a princesa Maria Esther.

— E daí? — indagara River, a voz transbordando de tédio.

— E daí, — repetira o rei, dando-lhe um olhar cheio de repreensão — Que quero que você se case com ela.

O quê? — o príncipe arregalara os olhos. — Mas que porcari...

— Aella. — cortou o pai deles, com a voz grave e autoritária. — Quando River for à Arasdil, quero que vá junto e se certifique de que ele fará tudo que estiver ao alcance para garantir que a princesa deseje essa união.

— Sim, pai. — ela dissera.

— Dê-me a sua palavra — ele exigiu.

Sua filha mais velha então colocou a mão direita sobre o peito, e de queixo erguido, prometeu:

— Como princesa de Hawye e sangue do seu sangue, farei tudo o que estiver ao meu alcance para garantir que meu irmão case-se com a princesa de Arasdil.

Enquanto relembrava a si mesma de seu juramento, uma escolta formada por dois guardas guiava Aella para fora do Salão Branco. Estava prestes a repetir as palavras que dissera ao seu pai mais uma vez quando, de repente, um riso de escárnio a retira de suas lembranças:

— Não acredito que você me chutou — diz River, balançando a cabeça em negação. — E o foi aquela encenação lá dentro? “Vossa majestade é muito gentil e blá, blá, blá”. Qual é, Aella? Uma mosca não teria caído nessa, então eu nem preciso falar que é claro que aquela Rainha não caiu. Além disso, você viu os olhos dela? Eu juro que vi garras brilhando lá dentro.

— Você só está imaginando coisas. — respondeu a princesa, mantendo o tom de voz baixo.

— E você está se borrando. — o príncipe apontou o indicador na direção dela e depois na da grande porta pela qual haviam acabado de sair. — Já que você é tão esperta, deve saber do que estou falando quando digo que aquela mulher ali vai te fazer pisar em merda. — a sugestão de um sorriso pisca no rosto moreno do príncipe. — E eu vou ser o primeiro a cair na gargalhada quando você voltar sujando todo o piso do velho de bosta.

— Cale a boca, Riversen. — Aella ordenou entredentes, se virando para encarar os olhos negros de seu irmão. — E tenha mais respeito para quando for falar de nosso pai.

Respeito? — o rapaz estala a língua, zombando. — Me poupe, Aella. Você acha mesmo que ele respeita algum de nós? Pare e pense na situação que estamos, que é por culpa dele, e me diga se o nosso pai tem algum respeito pela gente.

— Você não entende. — ela diz, desviando o olhar. — Ele só está fazendo isso porque...

— Não. É você que não entende. —River rebate, passando a mão pelo cabelo preto em um gesto permeado pela frustração. — Você sempre escolhe ficar do lado dele. Não sei porque ainda tento te fazer enxergar a verdade quando parece estar tão bem em continuar fechando os olhos para tudo o que o nosso pai faz. — e então se afasta, recuando alguns passos antes de se virar e seguir para a direção oposta.

— Para onde você vai? — a princesa indaga, em voz alta dessa vez.

Contudo, mesmo que sua pergunta tenha ecoado por todo o corredor, a resposta não vem.


⚔️


KHALLED E EU não voltamos para o Castelo. Ainda tínhamos assuntos a serem tratados em Kihast – assuntos que iam além de correspondência nova e que tinham que ser resolvidos com o máximo de descrição, – e por esse motivo, decidimos deixar Velaris e Silver descansando em um estábulo e continuar o restante do caminho a pé.

— Você não vai ler a carta da sua mãe? — perguntei, indicando a bolsa de couro que Khalled carregava no ombro, onde a guardara. — Já são quase dois meses sem vê-la. Não está ansioso para ter notícias dela?

O príncipe exala pesadamente antes de responder:

— Para ser sincero, não sei muito bem o que pensar da minha mãe desde que descobri que ela havia mentido sobre a situação de Asgoldien. — confessa, seu olhar fixo em um ponto à nossa frente. — Sei que deve ter um bom motivo para que o tenha feito, mas mesmo que pense bastante a respeito não consigo imaginar nada que pudesse levá-la a isso.

— Khalled, isso foi só algo que uma cigana maluca disse. — eu o lembro. — Você não tem que levar como verdade. Não sabemos se isso é real. A sua mãe pode não ter mentido, no final das contas.

Ele balança a cabeça, negando.

— E você acha que não tomei as medidas necessárias para descobrir a verdade? — questiona, virando a cabeça na minha direção. A luz do sol reflete em seus olhos com o movimento, e o verde-místico deles absorve seu brilho de imediato. Khalled pisca e eles cintilam como a água cristalina de um rio com o fundo coberto de esmeraldas. — Assim que a suspeita sobre minha mãe foi levantada, pedi que as duas pessoas do reino nas quais mais confio para que passassem um pente fino em tudo o que envolvesse finanças, impostos e investimentos em Asgoldien. E sabem o que eles me reportaram? — ele não espera que eu responda: — Que, de repente, como num passe de mágica, todos os cofres públicos estavam cheios outra vez. Investimentos altos, impostos pagos em dia e finanças que nunca estiveram melhores. Dá para acreditar?

Pisco, confusa.

—Sei que estou voltando na história, mas há uma dúvida que não sai da minha cabeça — começo, a fim de abordar uma das pontas soltas de seu enredo: — Se Asgoldien estava tão mal, por que você de repente sairia de lá rumo a outro reino? E ainda por cima Arasdil? Não somos um ponto turístico. Ninguém em sã consciência quer vir para cá e com certeza fazer uma jornada louca de cinco dias até aqui não é algo do seu feitio.

Ele balança a cabeça, mostrando concordância com o que eu dissera.

— Verdade seja dita, Esther, eu não tinha nem sequer ouvido falar do seu reino antes de minha mãe citá-lo  como sendo a solução para todos os problemas financeiros de Asgoldien — assume ele, então erguendo as sobrancelhas. — Já ela, em compensação, estava muito a par de tudo o que estava acontecendo aqui.

— Não entendi. “Tudo o que estava acontecendo aqui?” — pressiono, franzindo a testa. — O que você quer dizer com isso?

— O que quero dizer com isso? — ele repete, como se eu estivesse sendo boba em perguntar. — Achei que estivesse claro. Vim até Arasdil porque o seu pai estava oferecendo o equivalente a um reino inteiro de riquezas para qualquer guerreiro que se dispusesse a matar a besta da Floresta Negra.

Assim que as palavras saem de sua boca, paro de andar. O sangue congela em minhas veias e todos os outros sons ao meu redor de repente se tornam ruídos abafados. Tudo o que posso ouvir com clareza agora é o ecoar da voz de Khalled dizendo a quantidade absurda de dinheiro que meu pai estava oferecendo para qualquer alma que aparecesse e roubasse a luta que era minha por direito desde os nove anos.

Pouco a pouco, me dou conta do passo a passo que levaria à concretização do plano que minha mãe guardara para mim: tirar-me do comando da Destruição, arruinar o meu noivado com Logan, monitorar meu comportamento e modificar meu modo de vestir...

Tudo isso para que eu fosse livre e adequada para me casar com alguém que morasse o mais longe possível de Arasdil. Alguém que me tirasse do reino e me impedisse de cometer a loucura de enfrentar uma fera com um milênio de idade sozinha.

Alguém como Khalled.

A verdade é um soco na minha barriga.

— Esther? — o príncipe de Asgoldien chama, sua voz revelando um tom de preocupação. — Você está se sentindo bem?

— Eu não sabia a respeito da recompensa que meu pai estava oferecendo em troca da besta. — digo, com calma, recuperando o controle. Absorvendo o choque. Xingando-me mentalmente por não ter percebido antes, por não ter buscado mais. Por ter me distraído. — Agora consigo entender tudo, o que é bom, porque não preciso mais da sua ajuda.

Ele franze a testa, as sobrancelhas se unindo com o movimento.

— Como assim?

— Não entendeu ainda? — continuo, minha voz ficando mais aguda a cada segundo. Percebo que estou a um ponto de demonstrar minha agitação e cerro os punhos, contendo-a. Então esclareço: — Você não precisa mais fingir me cortejar. Eu pedi seu apoio para que eu pudesse descobrir o que minha mãe tramava sem que ela desconfiasse e você... Bem, eu não sabia antes, mas sei agora que estava apenas a procura de uma recompensa em dinheiro que fosse capaz de salvar Asgoldien. E nenhum de nós precisa mais disso — concluo.

— Esther. — odeio tanto como meu nome soa em sua voz que estremeço. Odeio que por mais que eu lute com todas as forças Khalled ainda consiga penetrar em minhas defesas e me alcançar dentro delas: seja através de um toque, um sorriso, ou uma coisa simples como dizer o meu nome. — Por que ficou assim de repente? Qual era o plano da sua mãe?

— Ela queria que eu saísse de Arasdil. — respiro fundo, limpando o suor das mãos nas calças escuras de montaria. — Desde que minha irmã morreu, jurei pela alma dela que seria eu a matar a besta da floresta negra com minha própria espada. Meus pais nunca aceitaram, é claro, visto que eu era a única que restara, mas eu estava crescendo e um dia reivindicaria o meu direito. E por isso eles criaram essa farsa.

— Que farsa?

— O anúncio a procura de guerreiros. Era uma farsa. Obviamente. Mais um esquema de minha mãe para me tirar do páreo.

— Como poderia ser uma farsa? Eu não estaria aqui se...

— É claro que era, Khalled — o corto. — Qual a probabilidade de um tesouro tão grande que pudesse tirar um reino da miséria só ter chamado a sua atenção? Porque eu garanto que se alguém mais tivesse aparecido nos últimos tempos eu notaria.

— Você está sugerindo que...

— Eu estou afirmando que a minha mãe e a sua se uniram para que você viesse até aqui. Por isso a mentira dela sobre os cofres vazios. Por isso o seu convite para aquele baile onde nos reencontramos. Tudo para que pudéssemos nos conhecer e minha mãe mexesse os pauzinhos para nos juntar. — agora que falo em voz alta, faz todo o sentido. — E o melhor de tudo é que desde o primeiro momento nós a ajudamos com isso: o escândalo na festa, depois o nosso acordo e o tempo que passamos juntos. Era isso o que ela queria. Me afastar da minha legião, cancelar meu noivado e me tirar de Arasdil para me jogar nos braços de um príncipe.

Jogar você nos meus braços, você quer dizer. — ele me corrige, como se alterasse todo o sentido da história. — E noiva? De quem diabos você estava noiva?

— Isso não importa.

— Para mim importa.

— Não importa, não. Sabe por quê? Porque nosso acordo acabou. Você tem o seu dinheiro e eu sei como impedir minha mãe de me tirar daqui.

— E como você vai fazer isso? — ele questiona, desafiador.

— Ficando bem longe de você. — digo, e dou-lhe as costas.


⚔️

NAQUELE MOMENTO, não havia nada que ele tivesse ouvido que pudesse ser pior. Fora como levar um segundo chute dela, só que dessa vez mais em cima, bem no peito.

Khalled não ligava para o que a mãe de Esther tinha planejado. Era egoísta, sim, mas não havia maldade. Para ele, era só uma mulher que já tinha perdido uma filha tentando proteger a que lhe tinha restado. A única coisa realmente absurda era sua própria mãe estar envolvida nisso também.

Mas não era esse o foco. Não naquele instante em que Esther dizia que iria se manter distante dele.

— Você diz isso se esquecendo de que eu não estou mais fingindo cortejá-la. — diz Khalled, indo atrás dela e segurando seu pulso. Está acelerado, assim como o coração dele. — Gosto de verdade de você. — Eu amo você. — E você também gosta de mim. Gosta e sabe disso. Por que está sempre tentando diminuir nossos sentimentos um pelo outro? Aceite de uma vez.

— Sim, Khalled. — ela responde, os olhos violetas queimando, intensos. —Eu gosto de você. Mas e aí o quê? Você acha que eu vou fazer o que minha mãe quer e me casar com você? Sem. Chance.

— Ah, então é por capricho. — ele acusa, balançado a cabeça.

Não é por capricho. — a princesa diz, a raiva permeando seus traços. — Que parte você não entendeu? Eu não vou sair de Arasdil. Tenho um dever a cumprir aqui.

— Se vingar do que tirou a vida da sua irmã. — ele completa, indignado. — Sei que você tem esse instinto de justiça por causa do modo como ela morreu, mas não vê que pode acabar perdendo sua vida do mesmo jeito que ela? Só para mostrar que pode? Só por pura sede de sangue?

— Ela era minha irmã! — ela grita, furiosa, o rosto vermelho. — Ela era minha, e aquela coisa tirou ela de mim! Angeline era doce e era boa, e melhor e teve todos esses anos que eu vivi roubados dela! Ela merecia viver.

— É claro que ela merecia, mas isso não significa que você mereça morrer! Por que essa coisa toda se trata disso, não é? — ele diz, os olhos presos na mulher a sua frente. — Você se culpa porque acha que ela merecia ter sobrevivido no seu lugar, mas a verdade é que a sua vida vale tanto quanto a dela valia, Esther. Você não é menos! Você não tem que entrar naquela floresta e se matar só para provar que amava a sua irmã; todo mundo sabe que você teria morrido por ela se tivesse tido a chance. — ele gesticula na direção dela, cada gesto desesperado uma tentativa de fazê-la entender. — Você não enxerga? Seus pais te amam, por isso ficam tentando te proteger desse jeito duro deles. Eles sofrem pela morte de Angeline até hoje e não querem ter que sofrer pela sua também. Eu não quero ter que sofrer.

— E por que você se importa?! — Esther berra, os punhos cerrados de cada lado do corpo, lágrimas inundando os olhos e escorrendo pelo rosto como gotas de chuva no vidro. — POR QUE DIABOS VOCÊ SE IMPORTA...

— Porque eu te amo. — ele responde, deixando-a sem palavras. Então solta um longo suspiro, passando a mão pelo cabelo de uma forma que deixaria claro para qualquer um que o visse o quão sobrecarregado emocionalmente está. — Vá em frente. Diga que estou enganado. Que eu não te amo. Que é mentira e que sou um tolo por dizer algo assim tão rápido.

Khalled aguarda em silêncio que ela o faça, o olhar grudado na terra sob seus pés.

— Você nunca mentiu para mim. — ele a ouve dizer, em vez disso.

O príncipe de Asgoldien ergue a cabeça de súbito, o olhar focando imediatamente no rosto de Esther, manchado pelas lágrimas e salpicado por sardas.

— E se há uma tola entre nós dois, sou eu. — ela limpa as bochechas úmidas com as costas das mãos. — Quis tanto  fugir de você. Dei a mim mesma todos os motivos do mundo para te afastar e você ainda assim ficou. Não quero e nem vou mais magoar você negando o que eu sinto. E se... se você tiver paciência, eu...

Ele a puxou pelo queixo e lhe deu um beijo forte nos lábios. O sabor do sal das lágrimas e da corrente violeta que era ela o tomou de uma vez, como uma descarga elétrica. Esperava tanto  por isso. Tanto, tanto, tanto.

Esther pressionou as mãos em seu peito, um pedido para que Khalled interrompesse o beijo. E ele o fez, com pesar, mas não sem antes tomar um pouco mais dela puxando seu lábio inferior com os dentes delicadamente.

Assim que a soltou, ela disse, respirando com dificuldade:

— Seja paciente, Khall. — pediu, em voz baixa. — Eu preciso que você tenha paciência, porque me mostrar é difícil quando tudo o que fiz foi me esconder. Mas eu estou disposta a tentar. A deixar que você me veja.

Deslizando o dedo suavemente pelo arco da orelha de Esther, ele sussurra:

— Eu já a vejo, Estrelinha. Só sendo um cego para não ver você brilhar.

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