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03- DYLAN HARTMAN

A

pós a vitória do meu primeiro caso no tribunal, que trouxe muito dinheiro para o escritório Brother's in Law, fui designado para um caso pró-bono. A mulher a quem irei representar está processando a empresa na qual trabalhava e que foi demitida. Segundo a cliente, ela era a melhor vendedora da loja e o único motivo para ter sido demitida foi o fato de ter recusado as investidas do seu chefe.

Geralmente, advogados iniciantes não curtem pegar casos pró-bono, mas eu não vejo problema algum em puxar o saco dos meus superiores pegando um caso em que todos os outros advogados se esquivam.

Além disso, essa é a forma que encontrei para manter a mente ocupada. Depois da conversa de hoje de manhã com Alicia, fiquei me sentindo um lixo, e eu não gosto desse sentimento. Nunca tive grandes dramas em minha vida e passar por essa situação constrangedora com uma garota me deixou bem desanimado. Envergonhado também!

Sei que cultivei uma péssima fama no passado, mas isso não significa que eu ainda seja o mesmo de antes. Não sou um idiota sem sentimentos e eu realmente gostava de Alicia. Mas se ela prefere me rotular e continuar a pensar que ainda sou o adolescente mulherengo de antes, então eu devo parar de me iludir e esquecê-la.

O problema é que eu não consigo parar de pensar nela, no seu sorriso, nos seus olhos brilhantes, em suas mãos macias quando ela tocava meus braços e gargalhava. A gargalhada dela é alta e estridente, daquelas que contagia. Só não me contagiou hoje de manhã quando ela estava rindo de mim. Me senti um idiota quando quem deveria se sentir envergonhada era ela.

Sai de dentro da minha cabeça, Alicia!

Saindo do trabalho, entro em contato com uma das profissionais que costumo contratar quando estou estressado e preciso ser entretido. Nunca entendi o preconceito que a sociedade tem com as garotas de programa. Elas são profissionais, se mantêm sempre limpas, com os exames de DST em dia, e eu não preciso me preocupar com os sentimentos delas.

Tenho consciência que na faculdade magoei muitas meninas e às vezes até penso que eu poderia ter feito diferente. Mas agora, na vida adulta, na vida real, sou completamente honesto com as mulheres com quem saio.

Não é que eu queira ser um solteirão que mantém relacionamentos casuais, é que estou tão focado em minha carreira, que não tenho tempo para conhecer mulheres. Exceto aquelas pelas quais corro o risco de me apaixonar. Nunca fui um cara romântico porque eu nunca me apaixonei de verdade, mas tenho certeza que se isso acontecesse, se eu me apaixonasse, eu seria o cara mais trouxa do planeta, daqueles que ficam babando pela mulher e faz tudo no mundo para vê-la feliz.

— Dylan, querido, foi um prazer fazer negócios com você — Rosy diz, sorrindo e caminhando em direção ao sofá onde está sua bolsa.

— Digo o mesmo, meu bem. — Vou até ela para lhe dar um beijo de despedida quando ouço a campainha.

Caminho em direção ao quarto para buscar uma roupa, já que estou apenas de toalha após ter tomado uma ducha, e sou surpreendido com uma voz conhecida.

Rosy atendeu a porta, já que estava de saída, e encontrou Alicia. Uma onda de felicidade me invade ao perceber que Ali veio até mim, mas logo isso passa ao notar sua expressão julgadora ao ver uma mulher saindo do meu apartamento.

— Desculpa ter vindo sem avisar. Posso voltar depois.

— Sem problemas, pode entrar.

— Não quero incomodar. Percebi que você estava bem ocupado — ela alfineta.

— Fico feliz com sua capacidade de percepção. — Ativo o modo babaca e logo me arrependo.

— Posso voltar depois — Ali fala, virando as costas e andando em direção a porta por onde entrou. Vou até ela, tocando seu braço.

— Alicia, por favor, fica — imploro.

Merda de mulher que me deixa de quatro!

— Ok! — ela fala em um só suspiro, se dando por vencida.

Fico por alguns minutos perdido, olhando para seu rosto delicado. Alícia está com os cabelos presos em um rabo de cavalo, deixando exposto o seu lindo pescoço. Sinto um súbito desejo de encostar os lábios em sua pele e fazer uma trilha de beijos de sua orelha à sua clavícula.

Ela dá um gemido de espanto e quando levanto o olhar, vejo o rubor em suas bochechas.

Será que ela leu meus pensamentos?

Talvez ela tenha notado minha ereção momentânea.

De repente, são as minhas bochechas que estão quentes por perceber que ainda estou com a toalha ao redor do quadril, deixando os músculos do meu abdômen à mostra. Em seguida, estampo um sorriso em meus lábios ao constatar que ela estava admirando o meu corpo.

— Acho melhor eu vestir uma roupa, senão será difícil mantermos uma conversa. — Pisco para ela e antes que tente rebater, já estou de volta ao quarto pegando uma boxer e uma bermuda.

— Pensei ter ouvido você dizer que iria vestir uma roupa — diz, olhando para o meu tórax nu.

— Eu vesti — digo zombeteiramente, apontando para o meu calção. — Espero que você saiba lidar com o meu tanquinho exposto. Não vai tirar sua atenção, vai?

— Tão engraçadinho, você.

— É um talento natural — falo, apontando para que se sente no sofá. — Aceita alguma bebida?

— Água natural, por favor.

Vou até a cozinha e retorno com um copo de vidro em mãos. Sento ao seu lado no sofá e espero que ela comece a falar. Por mais que eu deseje que ela tenha vindo apenas para apreciar minha companhia, sei que existe algum motivo para ela ter me procurado.

— Então... — ela começa — acho que fiz besteira.

Ela parece estar com vergonha do que fez, então tento amenizar o clima.

— Você atropelou um filhote de dálmata e agora precisa de um conselho legal sobre como proceder com a família de cachorros?

Ela sorri e sinto um frio na barriga. Queria não parecer tão trouxa.

— Na verdade, eu marquei um jantar com Lorelay e Rufus.

— Uau! Deveria ser proibido te deixar sozinha com ex-namorados e ex-melhores amigas. — Sorrio com empatia.

— Verdade. Ainda mais quando eu aceito o encontro de casais em nome do meu namorado fake na véspera do dia dos namorados.

Fico sem palavras por um momento e solto um assobio, pensando em como eu deveria me sentir.

Excitado por poder representar o casal apaixonado do dia da festa? Ou triste por ver nos olhos de Alícia o sacrifício que é sair comigo?

— Então você veio aqui me convidar para um encontro? — pergunto, mantendo uma camada de gelo em volta do meu coração.

— Juro que será só uma vez, Dylan. Apenas uma noite como atores e depois não peço mais nada.

Ela realmente não percebe. Isso me deixa bem magoado por ela nem sequer cogitar que talvez eu queira mais do que ser convidado para interpretar um papel e depois ser enxotado para longe. Eu deveria dizer não, cortar o mal pela raiz, mas eu sou um idiota esperançoso.

Sem falar que eu sou ótimo em fingir. Posso fingir que estamos loucamente apaixonados na frente do ex babaca dela. Assim como posso fingir que o comportamento dela não me afeta. Me sinto ferido por ela não dar uma chance de me conhecer melhor. Se ela pudesse esquecer o meu "eu" do passado, veria que sou um cara legal e que nós seríamos uma ótima combinação juntos.

— Eu topo. Mas tenho algumas condições.

— Ah, não, Dylan! Eu não vou transar com você em troca de um encontro falso.

Isso, garota! Você é craque em fazer um mau juízo de mim.

— Não é nada disso, princesa. Relaxa. As condições são simples. O encontro é na quinta à noite, certo?

— Isso — ela responde, desconfiada.

— Quero que você venha jantar comigo nos próximos dois dias.

Praquê?

— Para nos conhecermos melhor e alinharmos nossas histórias. Eles irão nos encher de perguntas e não estou afim de fazer papel de palhaço na frente do seu ex. — Minha voz soa um pouco exaltada nas últimas palavras e percebo Alicia recuar um pouco no sofá. Pela primeira vez ela parece me levar a sério.

—Tudo bem. Apesar de achar um exagero. — Quando estou pronto para interrompê-la, ela prossegue — Mas eu aceito suas condições. Nos vemos amanhã às dezenove horas.

Alicia vai embora e eu fico ali, sozinho, iludido e com um nó no estômago.

Estou brincando com fogo.

E sei que nesse incêndio serei o único a sair queimado.


ALICIA EDMONDS

D

eitada em minha cama, a imagem do corpo de Dylan invade a minha mente. Não lembro quando foi a última vez que fiz sexo e diversas vezes cheguei a cogitar a hipótese do celibato estar contribuindo para o meu bloqueio literário.

Todas as noites quando vou dormir, sempre repasso em minha mente as contas que tenho que pagar, sem falar nas economias que faço para casos de emergência, como por exemplo, perder o emprego e não conseguir arrumar outro. Gosto de estar sempre preparada.

Com tantas coisas em mente, como posso pensar em sair para ter uma noitada? Aliás, como posso sequer pensar em sexo?

Acordo com o corpo suado e com os músculos das minhas pernas doloridos de tanto se retesarem. Meu corpo está em chamas após o sonho erótico que tive e fico ali por alguns minutos, inebriada com o prazer que sinto em minhas partes intimas. Deslizo minhas mãos por minhas coxas até chegar ao meu ponto pulsante, causando-me arrepios.

Ainda sentindo a necessidade de explodir em mil pedaços, ligo o abajur e pego o laptop, coloco-o em meu colo e começo a digitar. Através das palavras, transfiro todos os pensamentos, sentimentos, memórias e lembranças do sonho que tive.

Cada vez mais excitada, sinto a combustão me incendiar por dentro, fazendo todas as minhas células vibrarem em uma dança que somente o meu corpo conhece.

Quando sinto que estou chegando ao meu limite, coloco o laptop sob a cama e atendo os desejos do meu corpo, me tocando até me desmanchar com um gemido esganiçado, apertando o travesseiro no rosto para abafar o som que sai de minha garganta.

Depois de um banho, sento à minha escrivaninha e escrevo até amanhecer.

Me sinto renovada como há muito tempo não me sentia e meu coração está aquecido com as ideias que surgiram em minha mente para o meu próximo romance.


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