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15º Capítulo - Duas Rodas


          Depois daquela experiência icônica que tivera no ônibus, resolvera que iria todos os dias agora de bicicleta para a escola. - Para que não houvessem mais "inconveniências" em seu trajeto. Lara não havia calculado com antecedência quanto tempo levaria para chegar ao colégio nesse novo meio de transporte, o que gerou com que ela chegasse mais cedo do que o esperado. Ela arrastou sua bike para dentro e a deixou próxima a uma oliveira, pela qual se encostou para esperar a hora passar. Lara havia ido o caminho inteiro trocando mensagens com Nickolas e agora, por consequência, seu celular estava quase descarregado. - Oportunidade, esta, perfeita para terminar finalmente o seu livro. - Ela olhou para um lado, olhou para o outro e nada. - Nenhuma extraordinária força física ou natural que pudesse a atrapalhar daquela vez. - Então, assim o fez; ela leu, leu com toda a paixão e vontade que tivera guardado a muito tempo, leu como se estivesse descontando todas as suas questões mal resolvidas, desejos, saudades, mágoas... Em uma única atividade. Ela apenas devorou aquele livro até não aguentar mais; até sua vista cansar, até seus dedos levemente cortados pelas páginas finas começarem a doer e até ela repousar sua cabeça na arvore, colocando o livro de canto.

          Aquele campus tinha uma beleza natural inenarrável, que de forma volúvel a levara a refletir como é gracioso e bem pensado o ciclo da natureza; Uma muda cresce, adquirindo um tronco forte e galhos largos que proporcionam abrigo da chuva, sombra e, muitas delas, até alimento. Até que a mesma se relaciona, dando origem a outras que posteriormente irão fazer o mesmo em seu lugar enquanto a outra irá se cansando até que finalizem-se suas funções e ela sucumba. Todavia, oque mais chamou a atenção de Lara é que elas passam por esse processo sozinhas, isto é, ela não são dependentes pois suas raízes estão fixadas no solo árduo da terra e não em outras árvores.

          Lara nunca demonstrava, mas criava raízes emocionais facilmente com pessoas a sua volta e, quando essas pessoas começaram a ir embora, fora ficando cada vez mais difícil de se equilibrar. E, agora que ela não tinha nenhuma e não existiam mais forças nela para que criasse novas, os recursos para a sua existência estavam ficando cada vez mais escassos...

          Ao ouvir o toque que indicava o início da aula, Lara guarda seu livro na mochila e levanta-se.

          Após duas aulas tediosas sobre a Filosofia do questionamento e de inúmeros nomes de filósofos da antiguidade falando litros de água - Com todo o respeito aos mesmos - e de quase morrer queimada quando a sua dupla, Srta. Sofia, acidentalmente deixa cair suas balas de gelatina dentro do Cloreto de potássio, ela seguiu até o ateliê do clube de artes do Sr. Beakman Stafilly. - O lugar não era muito iluminado e nem tão bonito quanto os outros lugares que já havia visitado do prédio, mas, também, não era dos piores. - Já haviam alguns cavaletes com telas em branco montados pela sala, todos voltados para um púlpito onde o professor já se encontrava. Era um senhorzinho alvo, com a barba e os cabelos despenteados. - Cujo Lara havia descoberto que era casado com a professora Meghan de história.

          Ele começou a aula com aquele velho discurso de que arte "É toda a forma existente de expressão", podendo ser a partir da "Percepção ou do ato de expor emoções e ideias"... Com isso, ele pediu que cada um desenhasse algo que se identificasse ou que tivesse significado particular.

          Nos primeiro sete minutos, Lara verdadeiramente se empenhou para criar algo belo e criativo para que todos ficassem maravilhados e ela se tornasse a artista de futuro promissor do colégio, com apenas uma aula... - Pensamentos ilusórios impostos pela mídia através de desenhos infantis - Porém, ao se passarem meia hora de uma aula de quarenta minutos com ela apenas encarando o vazio do branco na tela, esses ideais começaram a perder força significativa em sua cabeça. - "Algo que ela se identificasse", "Significado particular"... A cada segundo que se passava era uma tortura ilógica e ela se sentira mais inútil e incapaz do que os anteriores.

          Faltando apenas cinco minutos para o termino da aula, ela resolve pegar uma cor aleatória de tinta na bancada, quando, ao virar-se, seu laço se engancha no cavalete e escorre de sua cabeça até cair sobre a tinta verde. - Sem lógica explicita, ela observar aquela imagem por alguns segundos e, após, Lara limpa superficialmente a fita e mergulha o pincel na lata amarela, desenhando, em seguida, o esboço de uma arvore sem folhas e assinando seu nome ao fim.

          O professor anuncia que dará as considerações das pinturas apenas ao termino da aula, mas que poderiam procura-lo outra hora ainda na quele dia. Ao tocar, Lara é a primeira a se retirar do local. Ela segue resmungando sozinha o caminho todo até a cantina.

          Assim que chega ao refeitório ela é surpreendida com uma fila imensa que chegava a dar voltas e mais voltas sobre o local. Dentro daquela multidão faminta ela enxerga John Rick chamando por ela. - Apesar dele está em uma posição relativamente próxima da bancada onde estavam servindo, ela cogita em ir para o fim da fila, porém, ao sentir sua bariga implorando urgentemente por algo para comer, decide ir até onde ele estava.

          - O que achou da aula do professor Beakman? - Jonh tenta dizer. - Não é inspiradora...

          - Horrível! tediosa, a pior aula que já tive... - Lara interrompe. - "Artes é uma boa" Sofia ainda me disse, pois muito enganada ela estava.

          - Falando nela, olha a margarida chegando do clube de jardinagem... - John fala, ao vê-la se aproximando deles.

          - São seus olhos, Rick. - Ela sorri o presenteando com uma flor.

          Lara revira os olhos, entediada.

          - Está tudo bem, Lara? - Sofia questiona.

          - Não, Sofia, não está não. - Ela respira fundo e então continua. - Nem para desenhar eu sirvo! Aquela aula pareceu durar uma eternidade, sem falar no cheiro sufocante de mofo e do calor que estava... E eu tenho quase certeza que vi um rato passando por lá.

          Sofia apenas ouviu, - Sabia que Lara estava estressada demais e que nada do que ela dissesse seria relevado  por ela naquele momento. - enquanto John Rick tenta segurar o riso durante a parte em que ela diz que viu "Um rato andando por lá". - Ele havia deixado uma esponja preta cair durante a aula e, provavelmente, ela estaria se confundindo com isso.

          Assim que chegou a vez deles na fila, estenderam as bandejas e a merendeira despejou colheres de sopa de purê nelas. Quando seguiam para a mesa, Lara diz.

          - Com uma estrutura dessas, não é possível que eles não tem condições de contratar uma nutricionista para que preparem uma comida melhor.

          Assim que chegaram, Sofia, se sentou ao lado de Lara e John na frente delas. Alguns segundos após, ela se volta para Lara e diz.

          - Lara, está tudo bem. É o seu segundo dia aqui e, mesmo se não fosse, está tudo bem achar que poderia ter dado mais em uma aula pela qual não conseguiu, está tudo bem ficar frustada com isso e tudo bem também você não gostar da comida. Fico feliz por você não está guardando tudo isso só para você, porque você não precisa, pode dividir com a gente... vamos entender.

          - Sim, Lara, - Rick completa. - nós vamos.

          Ela sorri de leve, em resposta, e Sofia torna a falar.

          - Bem, agora, preciso ir no bebedouro. - Levanta-se com a squeeze na mão - Garrafa vazia me incomoda.

          - #ContraADesidrataçãoNoMundo - Lara brinca.

          - Exatamente! - Ela concorda, piscando para ela.

          Assim que Sofia saí, John e Lara conversam sobre a próxima aula - Que seria de Educação Física - e suas expectativas, quando, Marga, desfila entrando no refeitório com o salto de sua longa bota vermelha, acompanhada de um grupo considerável de jovens, seguindo até onde Lara estava.

          Ao se aproximarem, Mondragon, deslisa a mão sobre os fios ruivos de Lara os colocando para o lado enquanto sussurra no ouvido dela.

          - Vamos ver até quando você durar.

          A associação de patrícias e maurícios seguiu caminhando, mas param ao cruzar com Sofia, que entrara. 

          - Marga Mondragon. - Ela a cumprimenta com a cabeça.

          - Sofia Butter. - Ela diz, em resposta.

          Enfim, o grupo segue o seu caminho e Sofia torna para a mesa.

          - Vamos? Já tocou para a aula. - Ela diz, tomando sua mochila do canto.

          Ambos assentem e levantam-se.

          - Sofia... - Lara começa.

          - Pois não? - Ela diz, após um último gole em sua água.

          - Então, qual é a sua história com a Miss oriunda das trevas, "Amarga".

          - Nossa, "Oriunda das trevas" - Sofia ri. - Isso é com a Marga?

          Lara assente e John responde.

          - Elas eram melhores amigas, mas, até onde eu sei, acabou que não deu certo...

          - Mas hoje nós temos uma relação estreita de respeito e profissionalismo, pela semelhança de nossos cargos no conselho e pela proximidade de nossas famílias. - Sofia interrompe.

          - Entendo. - Lara conclui.

          - Agora, vou indo. - Sofia torna a falar. - Preciso me preparar para o ensaio das Cheerleading's na quadra de rugby, sou a responsável essa semana. - Ela se despede com um beijo na cabeça de John e Lara. - E vocês, boa sorte no tênis! Arrasem. - Concluí, já correndo quando Lara limpa o seu cabelo beijado com uma expressão de indignação.

          Assim que chegam a quadra, John Rick abre a grade enquanto Lara segue até o vestiário para se trocar. Lá, ela descobre que haviam retirado as portas dos vestiários. - Provavelmente para pintar ou conserta-las - Ela observa bem dentro e fora do local e, aparentemente, não havia ninguém por perto, então, decide colocar rapidamente o uniforme ali mesmo.

          Ao sair, ela houve o barulho de um cano caindo, entretanto, por não ter visto ninguém antes de entrar, apenas seguiu até a quadra onde John R. lhe explicou os fundamentos antes de começarem.

          Em suma, cada set foi mais desastroso que o outro. Ela quase não conseguiu devolver nenhuma bola e, as que conseguiu, duas bateram na rede e outra caiu bem no café do técnico que os observava. E, no último saque, Rick lançou uma bola tão voraz na direção de Lara que acabou batendo em seu ombro esquerdo, a fazendo perder o equilíbrio e cair, ferindo seus  joelhos e cantos das mãos. Da Arquibancada, Marga e a sua "alcateia" - Como Lara havia resolvido chamar. - que haviam acabado de chegar, riam fazendo comentários sobre a saia da Lara que havia levantado durante o ocorrido.

          John correu em sua direção pedindo desculpas e a oferecendo ajuda, mas ela apenas nega correndo em direção ao banheiro feminino do prédio. Lá, ela tranca-se na última cabine e até o último toque. Tudo que ela mais queria era ir para casa e respostas para tudo. - Por que tudo tinha que ser tão difícil? Por que ela sempre acabava tão sozinha? Será que ela podia optar por desistir...

          Ela adormeceu sobre seu mar de dúvidas, despertando apenas com Sofia chamando pelo seu nome após procura-lá por horas pelo colégio. Ela a ajudou a levantar-se e a sair de lá, no entanto, Lara ainda estava um pouco tonta quando Sofia começou a enche-la de perguntas sobre o por quê dela está ali sozinha. Por isso, assim que viu uma mancha de tinta de tecido na parede do corredor, decidiu dizer para Sofia que passaria no ateliê antes de ir para casa. - No início, era apenas uma justificativa para poder ir só, contudo, por saber que provavelmente Sofia e John Rick a aguardariam na saída, acaba optando por ir de fato até lá.

          Ao entrar, ela encontra o professor Beakman já guardando as suas coisas para ir embora. Ainda sim, ela pergunta sobre a sua avaliação, mas ele apenas aponta para a localidade de onde estava o seu quadro e saí, sem dizer uma sequer palavra, restando apenas ela no local.

          Lara caminha, insegura, passando cautelosamente por todas as obras até chegar na sua. Ela retira o pano branco que a cobria e encontra um pedaço de papel, minuciosamente amaçado, pendurado lá. Cujo, o mesmo, havia escrito a mão o seguinte:

          "Árvore, de forma geral, indica crescimento como ser humano; através de bens ou por enfermidades e decepções. Árvore morta, com o tronco vazio, indica sofrimento por pessoas próximas. O amarelo marcante, por sua vez, destaca a esperança de vitalidade trazida pelo otimismo que, inexplicavelmente, ainda existe sobre o determinado cenário.

          Conclusão: Sua obra pode indicar que você precisa promover mudanças em sua vida interior, precisa renovar os seus sentimentos, alinhar seus pensamentos e tomar atitudes que te façam caminhar de forma mais leve." ~ Atenciosamente Sr. B.S.

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