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Os mistérios da Rainha


- A rainha não está em um dos seus melhores momentos, o médico acabou de sair e ela está sendo medicada. Não se preocupe, tudo bem? – Senhora Na disse tentando esconder em seus olhos a própria preocupação com a saúde da realeza.

- Ela está tão mal assim? – Sentiu seu coração se acelerar e, por mais que evitasse esse tipo de pensamento, o pessimismo a invadiu. Pensou em diversas possibilidades negativas do que estava acontecendo com sua mãe e foi como um manto pesado de preocupação e medo caindo sobre sua cabeça e tomando seu corpo.

As portas foram abertas e então viu a mulher com a aparência tão frágil que mal conseguiu respirar. Ela parecia menor, tão magra e debilitada... Seus cabelos opacos e sua boca sem vida. A babá a cutucou nas costas para que ela entrasse já que sua mãe a observava com muito pesar no olhar e a princesa permanecia parada assustada com a visão. O que estava acontecendo? Por que tantas pessoas estão tristes aqui?

Sentada diante da mesa de madeira, via um belíssimo quadro de uma montanha preenchida pela neve pender do teto logo atrás do corpo tão magro de sua mãe. Seus olhos, antes tão vivos, pareciam ter perdido todo o intento. A palidez deixava suas maçãs mais saltadas, assim como o roxo abaixo dos olhos. Será que ela dormia bem?

Ao lado de sua cama, tão bem ajeitada com tecidos brilhantes de primeira, havia um vaso verde que a lembrava da pedra jade, a cor do lago em dias de céu azul e temperatura alta. Um buquê único estava no vaso com apenas 5 flores, tão diferentes e exóticas que Hee-Ah sentiu o desejo de se aproximar.

Nunca havia visto pétalas tão brancas como aquelas, havia pequenos pelos que se emaranhavam entre si e criavam uma camada densa na pétala, como se fosse algodão. Que estranho... Seu miolo amarelo brilhava como ouro no meio da vasta branquidão. Quem a entregava essas flores raras? Eram apenas 5, perdidas em um vaso tão rico em beleza. Só podiam vir de alguém especial.

- Rainha. – Se curvou ao entrar no quarto e então com um movimento fraco de mão as portas foram fechadas, as dando privacidade. Foi o necessário para Hee-Ah correr até a mãe, se ajoelhando e segurando sua mão fria. – Mãe...

- Não, não se preocupe. – Ela sorriu e então olhou para o bule de chá, pedindo para que a princesa se servisse. – Eu a chamei aqui para termos esse momento a sós, sinto saudades da minha filha. – Com o polegar, movimentos lentos acariciaram a mão da princesa.

Reconhecia aquele amor, sempre o recebera desde o dia do seu nascimento. O toque quente e gracioso da Rainha afagavam sua pele e cabelos sempre que as reuniam. Durante as caminhadas elas davam os braços e a princesa ouvia as histórias mais maravilhosas que só a Rainha era capaz de contar. Seus olhos castanhos tão claros cintilavam sob o sol e Hee-Ah acreditava que sua mãe era um ser místico que a protegeria de todo e qualquer mal.

- Como se sente? – Ela disse e então fez menção de servi-la do chá, mas a princesa foi mais rápida, segurando a alça do bule e se servindo uma pequena dose. – Sua cor voltou, assim como a sua beleza. – Pousando a mão na bochecha de Hee-Ah, a princesa fechou os olhos e sorriu.

- Estou melhor, Rainha. O chá fez efeito e me sinto como nova. – Levou o copo à boca e sua mãe fez o mesmo, mas as bebidas pareciam diferentes já que ela enrugou o nariz enquanto a princesa sentia o doce da bebida. – É o remédio?

- Muito amargo... Não posso adoçar com nada para não perder o efeito, então sempre bebo aos poucos. A coragem me abandonou há muito tempo. – Riu e então pousou o copo sobre a mesa.

- O que a majestade tem?

- Nada demais, é apenas um resfriado que me deixa muito cansada. – Parando para pensar, a Rainha parecia dosar as palavras que entregava à filha, como que a protegendo de uma parte melancólica da história. - Às vezes falta um pouco de ar, mas não há nada para se preocupar. – Ela sorriu e seus olhos caminharam pelo quarto. – Como foram esses anos no campo?

- Foram felizes de certo modo. Sinto muitas saudades de estar com você, Rainha. – O sorriso de sua face sumiu e então seus olhos demonstraram a dor que carregava por sempre estar distante. – Fui bem tratada, não se engane, tive momentos muito bons, comida e estudos, sou grata pela sua dedicação e atenção em sempre me oferecer o melhor.

- Eu também sinto sua falta, princesa. – Seu olhar estava preso em algo do quarto, gerando em Hee-Ah a curiosidade de ver aquilo que roubara seu foco. – Ver você tão crescida assim, de grande beleza, me faz ver o quanto eu perdi de você. – Poderia ser sua cama, o espelho, os pilares... O vaso.

Olhando para sua mãe, viu lágrimas crescerem em seus olhos e transbordarem. Teria como seu rosto ficar mais pálido? Provavelmente não, mas a impressão era a de que estava muito mais branca. Era como se ela tivesse visto um fantasma, ou pior, ele havia conversado com ela.

- Rainha? – Perguntou ao ver as lágrimas escorrerem, apostando corrida entre elas. Era medo, a Rainha estava assustada. – Mãe, o que aconteceu? Me fale alguma coisa, deixa eu te ajudar.

- Vá embora, para longe novamente. Nunca mais volte. Se necessário, renegue sua posição na família real.

- Mãe? – Ela buscava as mãos da filha, as segurando entre as delas com força. Tremia de medo de algo que a princesa sequer sabia. Havia um segredo guardado na alma de sua mãe e ele estava a assombrando.

- Não volte nunca mais Hee-Ah. Não é seguro.

- Por quê? O que não é seguro? É a Rainha-Mãe? – Nesse instante a Rainha tapou-lhe a boca e então ficaram em silêncio por alguns segundos.

- Não cace brigas com a Rainha-Mãe, permaneça distante dela, de todos. O palácio não é seguro, ser da família real não é seguro. – Seus olhos haviam prendido os dela, um olhar de sofrimento, uma dor profunda causada há anos e enraizada. – Não dê ouvidos aos boatos, não se envolva. – A soltando, seus olhos passam pelas flores novamente e então começa a tossir.

A tosse leva dela o pouco ar que parece conseguir ingerir. É contínua e aparenta machucar. Os olhos se arregalaram e Hee-Ah começou a gritar por socorro. As damas entram correndo com a senhora Na. Parecem acostumadas com a situação e logo a ajudam.

- A Rainha deve descansar agora. – A senhora Na ajuda a princesa a se levantar, abalada com tudo que presenciou. O que estava acontecendo? Há quanto tempo sua mãe estava em estado tão crítico assim? Sendo puxada para fora dos aposentos reais, a princesa segura suas próprias mãos para que controlasse o tremor. Piscava várias vezes desejando que o papel das portas fosse transparente, podendo confirmar que sua mãe estava realmente bem.

- Vá para seu quarto, princesa, pedirei para te levarem um chá calmante junto com ervas para serem queimadas e te ajudarem a se recuperar. – Senhora Na falava em seu tom de autoridade que fazia Hee-Ah apenas andar no automático.

Seus pés a levaram pelos corredores, mas ela em si estava dispersa, sua mente presa ao pedido de sua mãe que parecia tão desesperado e cheio de arrependimento. Estava claro que sua presença se tornou pesarosa para sua mãe em questão de segundos.

As portas de seu quarto se abriram e Hee-Ah se deparou com a solidão, grata por poder ficar sozinha com seus pensamentos. Sentou diante da mesa e ali ficou: costas eretas, mãos sobre o colo, sentada sobre seus pés, olhos perdidos pelos caminhos que a mesa tinha desenhado em seu topo.

O que a Rainha realmente tinha? Sua aparência não era a de apenas um resfriado, deveria ser algo muito além disso... Estava drenando sua vitalidade e isso era de se assustar.

Não poderia ir embora antes de vê-la melhor, seria incapaz de abandoná-la naquele estado tão raquítico. Estava decidido, se fosse necessário partir iria apenas daqui 7 dias, seria o tempo necessário para acompanhar sua melhora.

Iria cuidar de sua mãe, de perto, e o primeiro passo era falar com o médico real, saber o que estava acontecendo da boca dele, assim como os medicamentos que ela estava fazendo uso.

As portas voltaram a se abrir e So-Yong entrou com uma bandeja. Permanecendo estática, viu a dama servir a bebida e preparar a queima das ervas, sendo elas camomila e estrela-de-anis.

Assim que sua dama acabou suas tarefas e ia se levantar, a princesa segurou seu pulso e pediu para que ela voltasse a se ajoelhar.

- Preciso da sua ajuda, So-Yong.

- Com o que, princesa? – Seus olhos se arregalaram e houve um brilho de medo perdido por ali.

- Me leve até o médico real à noite.

- Princesa, isso é quebrar as regras, você não pode sair dos seus aposentos durante a noite.

- Já fizemos isso ontem.

- Mas ontem não era nada demais... Se nos pegarem, vão me punir!

- Eu não vou deixar nada acontecer com você, So-Yong. Preciso que seja você porque só confio em você. – Era notável que sua dama não estava nada confortável com a situação que estava sendo imposta, mas iria fazer o que a princesa pedisse por ela simplesmente ser a princesa e seu dever era dizer sim.

- Sim, senhora. – Ela se curvou e então Hee-Ah soltou seu pulso. – Mas não sei quem é o médico real da Rainha.

- Descubra, agora. Não deixem que te vejam. – Hee-Ah se levantou correndo e entregou à dama um conjunto de suas vestes reais e um véu para ser usado em seu rosto. – Vista isso e finja ser filha de algum ministro.

- Sim, senhora. – Seus olhos brilharam pela roupa e Hee-Ah pensou que daria as vestes à sua dama como agradecimento pelo risco.

- Agora vá se preparar, peça para que a senhora Na me encontre aqui, não você, peça para alguma de suas servas.

- Sim, princesa. – So-Yong se curvou novamente e então saiu do quarto. A princesa pôde ouvir o comando dela para uma de suas servas e então os passos para longe.

Pegou a xícara de chá e bebeu um gole, sentindo o calor descer por sua garganta, estava na hora de agir como uma princesa e colocar seus funcionários em seus devidos lugares.

Não demorou muito para sua babá aparecer se curvando na entrada de seu quarto e então a princesa pediu para ficar a sós com a senhora.

- Pediu para me ver, princesa. – Se ajeitando sobre a almofada, Hee-Ah se sentou como as rainhas quando iam ameaçar alguém. A perna direita no chão e a esquerda dobrada diante de seu corpo, onde apoiava o cotovelo esquerdo. Sabia que era assim por ter sido punida diversas vezes pela Rainha-Mãe quando criança por correr ou gritar demais, causando distúrbio na paz do palácio.

- Por quanto tempo você vem mentindo, senhora Na? – A pergunta a pegou desprevenida, a fazendo engolir em seco e quase se engasgar.

- Eu não minto para a senhora.

- Eu não tenho mais 10 anos, babá, sei muito bem como o mundo funciona, a senhora me ensinou com excelência. Se me faço de desentendida é porque me foi pedido para desempenhar esse papel por ser princesa, mas não gosto de saber que as pessoas acreditam que eu sou tola. – Em momento algum sua babá teve coragem de erguer seus olhos para encarar sua pequena criança. – Irei perguntar mais uma vez e essa será a última, se mentir novamente eu mesma irei puni-la.

- Há um ano, princesa.

- Um ano... – Hee-Ah fechou os olhos assim como seus punhos, estava sendo enganada e deixada de lado há um ano, alheia a sua realidade brincando de ser princesa no campo. Sentia ódio das pessoas que a mandaram para longe.

- Sinto muito, princesa, foi uma ordem da Rainha.

- Ela pediu diretamente a você para me enganar por tanto tempo?

- Sim, princesa.

- Por quê? – Gritou, acertando o punho na mesa e fazendo a xícara tremer, assim como sua babá que se arrepiou.

- Por causa dos boatos.

- Que boatos? – A voz de sua mãe pedindo para que ela ignorasse os boatos sussurrou ao pé de seu ouvido, havia esquecido isso no momento que sua mãe não conseguia respirar.

- Falam que a Rainha está amaldiçoada pelos deuses e que sua doença é o pagamento.

- Impossível ser só isso, chega de mentiras!

- Espalharam pelo palácio que a Rainha enlouqueceu e que vê fantasmas durante a noite. Às vezes a escutam conversando com alguém, mas nunca veem alguém com ela. Quando isso acontece, a rainha tem uma piora muito forte e todos acham que ela vai morrer. Falam que é porque ela não teve um filho e por isso não tem chovido. Ela está sendo punida por ter tido uma princesa e não ter servido ao Rei com um filho.

- E as pessoas acreditam nisso?

- Sim... Dizem que você vai assumir o lugar dela assim que a Rainha morrer. Que a maldição vai passar para você e que isso está acontecendo graças à sua febre súbita, falam que você será a calamidade do palácio, trazendo a morte do rei. – Hee-Ah suspirou e logo imaginou quem deveria ter começado o boato.

- Rainha-mãe. – Sussurrou e levou as mãos ao rosto. Sentia um cansaço forte causado pelo estresse. Como isso poderia estar acontecendo há tanto tempo sem que ela soubesse de nada? Por que sua mãe faria isso? – A partir de hoje irei cuidar de minha mãe, estarei presente sempre que o médico vier e a ajudarei no que for preciso. Em 7 dias partirei para longe como ela me pediu, mas apenas se a condição dela melhorar.

- Princesa. – Hee-Ah ergueu sua mão em sinal de silêncio e sua babá voltou a baixar sua cabeça.

- A partir de hoje sua função não é mais a de ser a minha babá, mas sim a de minha mãe. Se eu não estiver presente, ela estará sob a sua responsabilidade. E espero que faça de bom grado, pois é assim, e somente assim, que vou recuperar minha confiança na senhora.

- Sim, princesa. – Senhora Na se afastou correndo da mesa, se curvando no chão como forma de agradecimento pela nova oportunidade dada a ela.

- Vá, fique com a minha mãe desse momento em diante.

Novamente em sua absoluta solidão, seguia pensativa sobre como poderia acabar com esse boato absurdo. Já havia causado muitos danos e o nome de sua família estava em jogo. A própria Rainha-Mãe havia dito sobre a deposição de sua mãe e provavelmente trabalhava arduamente para conseguir isso.

- Princesa? – A substituta de So-Yong pediu licença para entrar e então se curvou. – Seu banho está pronto.

- Certo. – Se erguendo do chão, passou a caminhar pelos corredores, dessa vez indo até seu próprio quarto de banho, um quarto com uma banheira quadrada no centro onde trocavam a água todos os dias para que ela pudesse tomar banho quente e com essências.

Por mais que estivesse se preparando para se lavar, buscava resolver seu quebra-cabeça particular. Examinava cada parte do boato que sua babá havia dito e separava os pontos principais: A conversa noturna, pioras constantes, punição dos deuses, falta de chuva e falta de um filho homem.

Não poderia resolver o boato com um filho, sua mãe não sobreviveria ao ter que carregar e nutrir um pequeno ser em sua barriga, ela mal se aguentava em pé, seria morte na certa e deveriam evitar isso.

Poderia pôr um de seus guardas na entrada dos aposentos de sua mãe, assim ficaria de olho em quem entrava e saia, principalmente durante a noite para poder se assegurar que havia alguém com ela em seus aposentos e que essa pessoa poderia estar a causando problemas.

Faria isso assim que saísse do banho.

Assim que So-Yong chegasse, iriam fugir em segredo para ver o médico real e então ela saberia a verdade sobre as pioras constantes de sua mãe e veria o registro de todos os cuidados que faziam com ela, principalmente como a medicavam.

Por último: a punição divina... Hee-Ah sabia que não era culpa dela ou da família dela, a natureza era incontrolável e viveu anos no campo para entender bem que viviam com a permissão dela e não o contrário. Se não estava chovendo o motivo era muito distante das questões divinas.

Suspirou e então fechou os olhos. Por mais que soubesse disso, o seu povo não sabia... Não eram cultos e acreditavam naquilo que era melhor para eles. Se os deuses passavam a sensação de controle para eles, então seriam os deuses e o que as pessoas atribuíam a eles... Teria que fazer chover.

Abrindo os olhos em comoção, sorriu com a brilhante ideia de que ela poderia acabar o próprio boato fazendo o ritual da chuva ela mesma. Se conseguisse fazer com que chovesse, o povo veria os deuses a abençoando e os boatos iriam por água abaixo, literalmente.

Era genial! Só precisaria da permissão de seu pai, o Rei, e sabia bem que era a preferida dele por ser a única filha. Só teria mais trabalho em silenciar os ministros e para isso só ameaças os fariam a obedecer.

Por assombro, ouviu passos sobre o chão de madeira e então se ergueu da banheira. Havia alguém em seu quarto de banho e estava a observando. Pegou seu roupão pendurado ao lado da banheira e caminhou para trás das divisórias de madeira, apenas encontrando o vazio.

O barulho da porta a fez correr para o outro lado do quarto e a abrir com vigor, seus olhos vasculhando o ambiente e vendo um vulto se distanciar. Se preparou para correr, e ao virar a curva do corredor se deparou com Sejong, seus corpos se chocando e ela quase caindo pela própria velocidade que corria.

Sentiu as mãos dele em seu corpo de modo muito íntimo, o roupão era de seda e seu corpo estava molhado, o fazendo colar e gelar com o vento. O arrepio do seu toque quente correu por sua espinha e ela corou.

- Princesa. – Ela a ajeitou em seu equilíbrio e deu dois passos para trás apressadamente, estava tão constrangido quanto ela. – O que está acontecendo? Por que está vestida assim?

Achando sua voz, o medo de ter sido observada caiu em seus ombros pela primeira vez, e como se fosse uma troca de personalidade, ela se sentiu frágil e vulnerável.

- Alguém estava me observando enquanto eu tomava banho.

- Tem certeza disso?

- Sim. – A postura de seu irmão mudou e então ele correu para o quarto de banho e ela o seguiu.

Juntos reconstruíram a cena e ele passou a observar todos os detalhes possíveis, como se efetuasse uma conta mentalmente e que uma hora a resposta surgiria.

Sentada no banco de madeira, Hee-Ah abraçava seu próprio corpo, confusa com essa mudança súbita de sentimentos. Desde que soube que sua mãe estava mal e que haviam mentido, ela sentia uma força, confiança e ódio que ela nunca sentira na vida. E esses sentimentos haviam sumido tão rápido quanto haviam surgido.

Os olhos vagavam pelo chão, envergonhada pelo irmão estar em um ambiente tão íntimo dela, principalmente por ela estar tão despida diante dele. Por mais que ele tomasse todo o cuidado de não olhá-la diretamente, a timidez imperava.

Por um instante olhou para a banheira, a água já havia esfriado, mas o que chamou sua atenção foi a cor. Se pondo de pé, caminhou lentamente até a água e viu que ela estava começando a ficar vermelha, da cor do sangue. Com a ponta dos dedos, pegou a flor pelo pedúnculo e prendeu a respiração.

Era a mesma flor que sua mãe tinha em seus aposentos, mas essa não era branca, e sim vermelha, mas havia sido tingida pelas próprias mãos da pessoa que a observava, já que a tinta estava começando a sair na água.

- O que é isso? – O príncipe se aproximou e então pegou das mãos dela a flor.

- É apenas uma essência que gosto de usar no banho. – Mentiu.

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