Capítulo único
Oneshot traduzida da YoonGi12Min2.
☆☆☆☆☆☆☆☆
Mudar de Nova York para Los Angeles foi difícil, mas seu pai precisava dela.
Com as malas voltadas para a escada para subir ao terceiro andar, Sam pensou em desistir, usando as duas mãos começou a empurrar as duas malas escada acima, passos fortes a desestabilizaram.
-Parece que você precisa de uma ajudinha- Um homem comenta, ela se vira para dar uma boa olhada nele, Sam não sabe se é o calor da Califórnia ou é o corpo dela mas suas bochechas ficam um pouco vermelhas e sua voz não saiu por um segundo.
-Obrigada- Agora ela está envergonhada, seu rosto a delata, aquele estranho faz um sorriso que a deixou encantada.
-Vou te ajudar com suas malas- Aquele estranho com um sorriso lindo pega as duas malas, um pouco surpreso, ela observa como o homem sem nome consegue carregue suas coisas com facilidade- Qual é o número do seu apartamento?
-305- Sam responde, maravilhado com aquelas costas largas, retornando imediatamente a uma postura que não revelaria que ela o estava observando.
-Tudo parece indicar que somos vizinhos- Aquele sorriso novamente a faz retribuir o gesto.
- Qual é o seu?- Sam pergunta, interessada em saber.
-306- Menciona aquele homem bonito com cabelo preto encaracolado.
Quando estão de frente aos seus apartamentos, aquele jovem entrega-lhe as malas e ela estende a mão em cumprimento.
- Eu sou Samantha LaRusso, mas você pode me chamar de Sam - Com um sorriso suave ela observa aqueles olhos castanhos olhando para ela por um longo período de tempo desta vez.
- Prazer em conhecê-lo, Miguel Diaz - Então agora ela pode dar um nome para aquele rosto masculino e simétrico.
Essa foi a primeira vez que Sam.pôde dizer que se apaixonou à primeira vista.
Nos dias seguintes ela se dedicou a arrumar todo o seu apartamento, sentiu-se bem-sucedida ao ver tudo como imaginava.
No domingo Sam estava com tudo pronto, sentou no sofá, alegremente fez uma videochamada com as amigas que queriam muito conhecer o apartamento dela e Sam não conseguia ficar quieta falando daquele homem que morava a sua frente.
- Ele é atraente?- Moon pergunta curiosamente.
-O importante é que ele é bonito e tem dinheiro!- Yasmine a interrompe, Sam ri divertido com o que as duas garotas falam.
-Ele é lindo, admito, não conversei muito com ele essa semana, mas vejo ele saindo de casa amanhã para trabalhar, sério meninas quero interagir com ele novamente!- Suas amigas olham para ela através tela, Yasmine teve uma ideia.
- Peça a ele para ajudá-lo a pendurar uma foto, isso não tem como dar errado.
Sam pensa na idéia, não parece nada ruim.
Naquela mesma tarde ela bate na porta do vizinho, basta um toque para a pessoa que ela quer atender.
-Olá Miguel, precisava te pedir um favor- Ela olha para o moreno de calça cinza e camisa vermelha, seu cabelo está desgrenhado e parece que acordou agora de um cochilo.
-Olá Sam, o que você precisa? - O nome dela em seus lábios soou tão bem.
Ela não percebeu sua tristeza, mas percebeu sua bondade.
Assim, uma vez dentro do apartamento, ela diz a Miguel qual quadro ele precisa pendurar.
- Eles são sua família?- Pergunta Miguel enquanto pendura a fotografia. A menina de olhos azuis tem uma lata de refrigerante na mão.
-Sim, meu pai queria que eu voltasse para o Los Angeles.
-Onde você morava?- Miguel termina de colocar o quadro e olha nos olhos azuis de Sam.
-Nova York, um pouco longe para falar a verdade -Comenta, observando a expressão de surpresa de Miguel.
-É sim! É do outro lado do país! - Expressa Miguel, atônito, por um momento esquecendo a dor que aquele lugar lhe causa, é leve, mas ainda está lá.
- No que você trabalha, Miguel? Sinto muito se estou me intrometendo demais.- Sam tinha um leve vergonha de ter sido tão rápida, mas isso são perguntas que todos respondem alguma vez na vida.
- Não se preocupe, sou fisioterapeuta - Responde com sinceridade, olhando para a garota de olhos azuis.
-Sério? Isso é muito bom! A propósito, toma aqui! - Ela lhe entrega o refrigerante que esquentou um pouco entre as palmas das mãos dela.
- Obrigado - Talvez Miguel não tenha percebido, mas Sam sentiu aquela eletricidade que suas mãos fizeram ao entrar em contato com ele- No que você trabalha?
Miguel dá uma rápida olhada no apartamento, observando pequenas peças de arte, e assume que ela se dedica a um ramo daquele.
-Gestão de negócios, por causa do meu pai e não sei se notou mas a minha paixão é desenhar - Sim, ele notou.
-Não é à toa que você tem bom gosto- Se foi bajulação ou não, Sam ficou feliz e se sente ainda mais bem-sucedida por ter arrumado seu apartamento do jeito que queria.
Naquela tarde os dois jovens ficam conversando um pouco sobre tudo.
Chega a noite e Miguel decide se retirar para deixá-la descansar, se Miguel soubesse que Sam não dormiu porque pensou nele...
[...]
Uma cerveja Coors passa pela sua garganta, dentro do seu próprio mundo, quer dizer, no apartamento de Miguel ele percebe o quão sombrio o lugar era.
Nada a ver com o apartamento tão cheio de vida em que ele morava há 9 meses.
Miguel suspira cansado e se senta no chão, em cima do tapete, e não vê nada tão interessante até ver o álbum de fotos, e rasteja para pegá-lo.
Quando Miguel abre é como lembrar de novo...
Cada uma das fotos lembra um momento específico da vida, Miguel chega à última fotografia onde foi feliz, ele observa Robby com um anel que ele economizou muito tempo só para ver na mão dele.
Onde você estará meu amor?
A primeira lágrima cai por sua pele morena e ele acaricia a foto.
- Estou com saudades de você, Robby- Sussurra Miguel, deitando-se no tapete enquanto abraça o álbum de fotos contra o peito.
Miguel adormece sonhando que abraça mais uma vez o seu ente querido, só assim ele pode fazer isso.
[...]
A manhã está tão caótica que sam começa a odiá-la, mal conseguindo fazer um café da manhã decente.
As panquecas disformes parecem estar olhando para ela, zombando dela por ser tão desajeitada.
- De jeito nenhum, vocês vão para o meu estômago de qualquer maneira- Sam comenta vitoriosamente antes de levar um pedaço à boca.
Ela recebe uma mensagem de seu pai, à qual responde brevemente, Sam odeia dirigir correndo para os lugares.
Ela pega sua bolsa e sai de casa, no mesmo momento em que o faz, observa seu companheiro de conversa do dia anterior sair.
- Olá Miguel! Você vai trabalhar? -Ela não quer perder a oportunidade de interagir com o vizinho.
-Olá Sam, Eh... sim, um pouco tarde para falar a verdade -Miguel comenta segurando sua própria bolsa.
-Vou levar você!- Ela nem sabe por que ofereceu, ela mesma está atrasada, o pai dela vai matá-la.
-Não quero abusar da sua confiança- Miguel diz entristecido com a efusividade desta estranha, já não tão estranha mais.
- De jeito nenhum! Vamos, não quero que você se atrase - A garota de olhos azuis desce rapidamente as escadas, sem opção ele a segue.
Diaz observa a castanha dirigir, segura a maçaneta da porta, entra em pânico ao observar a velocidade com que andam.
Ele consegue respirar aliviado quando estão em frente ao hospital onde ele trabalha.
-Obrigado Sam- Miguel agradece com um pequeno sorriso.
O sorriso da menina é algo novo, diferente para falar a verdade, e estranhamente ele gostou.
Um novo sentimento fica alojado em sua mente diante daquela alegria que sua nova vizinha representa.
- Tchau Miguel! Espere! Posso pegar seu número?
Outro erro, caramba, Sam deveria parar de agir por impulso. Miguel pega o celular e anota o número, não deu errado.
Isso é suficiente para ela chegar ao trabalho com muito bom humor e não se importar que seu pai tenha começado a repreendê-la? Definitivamente sim.
Sam passa o turno inteiro nas nuvens, até o almoço, quando sua mãe a interrompe enquanto ela se serve de um copo de café.
- Que mosquito picou você, Sam?- O rosto sério de Amanda a faz parar de sonhar.
-Uh, nada mãe - Pega seu café, beija a bochecha da mãe e continua trabalhando.
Horas e horas lendo documentos, sua visão dói e até os óculos não ajudam, sua cabeça começa a doer.
Sam olha o relógio, falta meia hora para terminar o turno, começa a se arrepender de ter concordado em ir para casa.
Olhos castanhos com um sorriso caloroso vêm à sua mente, bem, valeu a pena se ela os visse novamente.
Quando chegou em casa, já passa das dez horas, ela percebe a porta da frente fechada, talvez Miguel já está dormindo, entra em seu apartamento, Sam sente que sua cama a chama.
10:15
Miguel chega exausto, mal quer andar mais um degrau, quer dormir até tarde, quando está parado na frente da porta se vira para olhar a porta de Sam, com certeza ela está dormindo.
Que mulher interessante...
Ele vai dormir e no dia seguinte continua sua rotina como todos os dias.
[...]
Nas semanas seguintes Sam passa mais tempo com Miguel, aquele jovem é tão enigmático quanto melancólico, ela sabe que há algo que ele esconde, mas ela não é tão intrometida.
Até que uma noite, como já fizeram, é fim de semana, estão no apartamento do Miguel, ela trouxe uma garrafa de vinho.
Ela sente que o álcool faz as pessoas dizerem as coisas que estão em seus corações.
Ela fala sobre aqueles dias da adolescência em que foi assediada por ter estado com um bandido e como fugiu para Nova York para estudar.
Miguel é compreensivo com o assunto, ele também foi assediado por um idiota, mas seus amigos o apoiaram.
-Demetri e Eli foram meus grandes amigos, até hoje ainda são, depois de Robby...
Sam observa como o moreno permanece em silêncio, como se estivesse organizando seus pensamentos.
- Quem é Robby?- A mulher pergunta curiosa, bebendo de seu copo.
-Robby era meu noivo, ele morreu há nove meses, em um acidente de carro, ele estava vindo de Nova York para Los Angeles, não encontraram o corpo dele, só viram o carro destruído, ele estava voltando de um desfile de moda que ele fazia parte...
-Sinto muito Miguel- Sam pode ver como a cicatriz em seu coração está quase se fechando.
-Não se preocupe Sam, ele está em um lugar melhor- Miguel responde imediatamente, é óbvio que ele não quer falar sobre esse assunto.
Naquela noite ela se despede dele, e em seu quarto lembra daquele olhar que Miguel lhe lançou quando se despediu dela.
Talvez ela estivesse confundindo as coisas, mas não, ela conseguia ver claramente, aquele olhar tão cheio de saudade.
Os dias passam, um após o outro, e eles se aproximam, os dois andam pela rua à noite depois de uma exibição de um filme.
Eles riem porque o filme foi muito divertido, seus braços se tocam e ela tropeça, aos poucos ela sente que vai cair quando braços fortes a agarram.
É Miguel, cavalheiresco como sempre, eles estão tão próximos que ela fica parada quando ele a beija.
Ela fecha os olhos e coloca as mãos no rosto dele, acariciando seu rosto viril. Isso parece um filme romântico.
Pouco depois, ela esbarra em um vizinho com uma cara amarga.
- Você está saindo com o Miguel?- O velho pergunta, olhando para ela.
- Eh, sim, senhor- Responde a amável Sam.
- Que bom! Você vai tirar o lado bicha dele, diferente daquele homossexual com quem ele estava - Desabafa o velho, deixando-a atordoada.
Seus lábios tremem de surpresa
-Não se meta em assuntos que você não é chamado, seu velho homofóbico!- Ela fala, entrando em seu apartamento.
[...]
Eles continuam namorando, encontro após encontro, beijo após beijo, sorriso e sorriso...
Ela gosta muito da companhia de Miguel, ele se abriu mais sobre sua vida pessoal, conta a ela sobre Robby, a história de amor que compartilharam e como terminou de forma tão trágica.
Mas Miguel a avisa que acha que é hora de virar a página.
-Eu quero que você conheça meus amigos- Miguel comenta uma manhã enquanto tomam café da manhã antes de irem trabalhar.
- Sério? Seria ótimo! Tenho que levar alguma coisa? - Pergunta a LaRusso entusiasmada.
As coisas estão acontecendo rápido, mas os dois estão tão atraídos um pelo outro que não se importam.
-Não, você não precisa, Eli e Demetri são os anfitriões- Exclama Miguel com um pequeno sorriso.
Chega o dia de Miguel apresentá-la, seus amigos parecem muito simpáticos, exceto uma loira que está acompanhada de sua velha amiga Aisha que ela não vê há muito tempo.
Sam abraça a garota e olha os olhos verdes da loira, eles são tão frios.
- Você é namorada do Miguel?- Pergunta Aisha, um pouco desconfortável em dizer isso.
- Bem, estamos saindo há um tempo- Sam ainda não sabe o que eles são, mas estão deixando tudo fluir.
- Então você não está.- Aquela loira responde sem rodeios. Aisha a cutuca.
-Tory!- Aisha repreende-a chateada, Sam agora sabe o nome da loira.
Miguel se aproxima delas, pegando-a pela cintura com um sorriso.
- Namorados?- Tory questiona, olhando para a amiga, como se ela estivesse machucada, ou machucando alguém que não estava mais ali.
- Sim, Tory- Diz Miguel, pegando-a de surpresa.
- Bem, então sejam felizes- Essa é a única coisa que a menina diz que deixa Sam desconfortável.
[...]
As caixas estão cheias de lágrimas, fotos e lembranças.
Miguel guarda os álbuns de fotos de Robby e, com um pequeno sorriso, toca o rosto do menino.
-Sam gosta de mim, Robby, sei que você vai entender querido- Guarda a foto de um dos seus aniversários de namoro.
Gostar não é a mesma coisa que amar... isso se repete em sua mente, como se fosse uma vozinha dizendo constantemente quando ele beija a castanha.
Amar, com Robby ele sabia o que era amar com a intensidade de um sol escaldante que se transformava em céu escuro e chuva torrencial.
Todas as manhãs ele acordava com o castanho nos braços, para depois ser atacado com beijos.
Se ele pudesse dar uma definição de amor, teria dado a sua rotina matinal antes daquele dia.
Robby e ele acordando cedo para ir ao trabalho, o banho cheio de mimos ou às vezes além, saindo com conversa fiada, trocando olhares.
Os dois tomaram o café da manhã da noite anterior ou Robby preparou alguma coisa enquanto Miguel ajudava.
E então ele dá um beijo de despedida beijo antes de ir para o trabalho, Robby dirigiu e o deixou no hospital, e ele foi trabalhar como estilista.
Curiosamente, Sam também trabalhava quase que nesse ramo.
Mas sua definição de amor era cada segundo que passava com Robby Keene.
[...]
Sam quase enlouqueceu naquela noite, mas... NAMORADOS!
Miguel disse isso e ela não contradisse.
Mas a amarga lembrança de Tory vendo-a mal depois do que Miguel confirmou.
"Não continue tendo esperanças, a visão dele está fixa em você, mas no coração não".
Foi a última coisa que Tory disse antes de sair com Aisha.
Sam não liga para isso, abre a porta do seu apartamento, de pijama xadrez e cabelo preso em um coque bagunçado, bate na porta de Miguel.
Ele abre depois de alguns segundos e o homem confuso vê. Por mais impulsiva que apaixonada, ela o puxa pela camisa e o beija, quer sentir aquela doçura dos lábios dele contra os dela.
Ela bate o moreno na porta, fica na ponta dos pés para beijá-lo melhor.
Pobre flor roxa.
Miguel está um pouco bêbado, ele abre os olhos por um momento, ao invés de ver a doce menina que está com ele nas últimas semanas ele só vê um menino de cabelos castanhos e olhos verdes.
O fogo que queima seu corpo o faz tocar desesperadamente a pessoa que vê, seus beijos ficam mais famintos, ele precisa mais de seu amado.
Ele abre os olhos novamente, a imagem dele não está mais ali, só há a de uma jovem empresária de bochechas rosadas, seu ritmo diminui e ele a toca delicadamente.
Ela está apaixonada e ele está morrendo de vontade de voltar...
A porta do apartamento se fecha, ela o olha por um instante.
[...]
Sam acorda de madrugada, observa na escuridão o corpo de Miguel adormecido, ignorando isso por um momento ela se levantou.
Tem uma lâmpada acesa, embaixo dela tem um caderno, ela não tinha visto isso.
Aproximando-se da luz ela consegue ver claramente o que é, em letras pretas e com linda caligrafia escrita "Casamento".
O desenho dos ternos é lindo, Sam admite, bem aberto dá para ver os dois desenhos, o do Miguel era preto, com detalhes prateados e o daquela pessoa...branco com prata.
Sam não consegue mencionar o nome dele, parece que está dizendo algo proibido, aquele caderno não sai do lugar há muito tempo, não está empoeirado, mas ao redor dele você pode ver aquela linha fina do tempo, como se quisesse ser mantido lá.
Ela toca as folhas delicadamente, como se temesse que fosse estragar em suas mãos.
Ela amava Miguel, ele estava apenas começando a amá-la.
Não dá para comparar dez anos de relacionamento com três meses.
Mas ela fará o seu melhor para amar Miguel tanto quanto ama ele.
Vai até a geladeira pegar água e volta para os braços de Miguel, onde dorme profundamente, se acomoda e fecha os olhos.
Morrendo de vontade de voltar para seu amado, Miguel sonha com sua presença naquela noite.
Sam acorda primeiro, boceja, pega a camisa de Miguel para se vestir e decide fazer um café da manhã simples, ela está morrendo de fome!
As panquecas não poderão mais zombar dela porque ficaram boas. Ela procura mel na geladeira e não encontra. Ela decide ir para seu próprio apartamento em busca do ingrediente que faltava.
Volta para o apartamento e arruma a mesa de forma que fique apresentável.
Ao longe ouve-se o som da torneira aberta e depois do chuveiro, Miguel acordou.
Internamente ela poderia viver essa vida por muito tempo.
-Sam?- A voz profunda do homem a faz se virar e sorrir, nesse exato momento ela gosta mais daquele homem, ele está sem camisa apenas com a parte de baixo do pijama cobrindo-o e seus cachos estão bagunçados.
-Sente-se! Preparei o café da manhã para nós. Você gosta de panquecas? -Ela pergunta, observando o latino sentar na cadeira e observar o café da manhã.
-Sim, obrigado, Sam- Miguel olha para o prato, ele está com fome, assim como tantos lembranças que esta mesa guarda, mas ainda sorria e começa a provar - Adorei! Estão com um gosto muito bom!
A aula de culinária valeu a pena, ela pensa. Sam fica animada e também começa a comer, eles conversam sobre algumas coisas triviais como trabalho e experiências de suas vidas.
Eles terminam de comer e lavam a louça, Miguel lava e ela seca.
-Vou me trocar para ir trabalhar- Miguel diz dando-lhe um beijo suave na bochecha.
Ela adora esse gesto, até acha mais romântico que um beijo na boca.
Enquanto Miguel se troca, ele observa o apartamento, ele volta a ter cor aos poucos.
A porta toca, uma, duas, três batidas, quem será tão cedo?
Sam abre um pouco a porta e viu uma figura de calça jeans azul escuro, camisa xadrez vermelha e preta, cabelos castanhos e olhos verdes, traços simétricos e elegantes...
Ela respira lentamente ao perceber quem é.
- Com licença, Miguel Diaz se mudou de apartamento?- O jovem pergunta com um sorriso nervoso.
- V... Você, você, você estava morto, você é Robby Keene? -Sam gagueja, assustada, vendo o homem parecendo confuso, ela olha para baixo e vê um anel na mão dele.
-Que? Sim, sou eu- O castanho olha para ela como se tivese lhe crescido uma segunda cabeça, ele a vê da cabeça aos pés olhando para a camisa que ela está vestindo- Quem é você?
Antes que ela possa responder, a voz de Miguel soa dentro do apartamento.
- Sam, quem está na porta?- Pergunta Miguel caminhando até a entrada, abre a porta e seus olhos se arregalam de surpresa.
- Miguel- A suavidade com que Robby diz o nome desarma o homem ao lado dele
-Robby...- Miguel diz atordoado.
Seus olhos marrom e verde se encontram parece que o tempo não passou.
Oh pobre flor roxa, a vida pode ser má, ela apaixonada e ele morrendo de vontade de voltar...
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