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Ser

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Essa história faz parte do desafio de novembro do Nyah (mas que resolvi passar pra cá também), e que normalmente é conhecido por ser de spin-offs das histórias do desafio de drabbles de outubro, MAS, como a spin-off da minha drabble vai precisar de muito mais do que 300 palavras, vamos de uma história novinha em folha.

Palavras-chave: aljofrar e cieiro.
Aljofre: verbo transitivo e pronominal
2. Salpicar ou salpicar-se com pequenas gotas, orvalhar.

Cieiro: substantivo masculino.
2. estado de fragmentação do solo ressecado pelo calor.

No cieiro, eu nasci. Como e de onde vim, não sei dizer. Apenas existo.  Não me perco em questionamentos, não procuro entender o que não compreendo, apenas existo. A simplicidade do ato de ser supre qualquer dúvida que possa ter. 

Minhas irmãs chacoalham com a brisa e eu sigo, apenas sendo. A melodia do vento, o cantar dos pássaros que nos sobrevoam me fazem querer dançar, e apenas danço, porque sinto que deve ser assim. 

A noite cai e as estrelas decoram o céu, existindo em sua existência finita a anos-luz de distância. Apenas sendo estrelas em um lugar que nunca chegarei. 

A noite lentamente vai embora e o orvalho vem me aljofrar e me alimentar. A chuva me sacia e me mantém viva, faz-me continuar sendo uma flor no cieiro. 

Porém, um dia, eu deixo de ser uma flor do cieiro. Dedos me capturam e me puxam de minha morada. Assim como minhas irmãs.

Existimos numa escuridão que se move e, quando a noção de tempo some, vemos o sol outra vez. 

O que aconteceu, não sei dizer. E desisto de explicar quando vejo outras de mim. Diferentes de mim, mas todas apenas existindo naquele ambiente artificial. 

Em outro tempo, forçam-me junto de minhas irmãs e nos envolvem em um objeto feito por mãos humanas. 

Questiono, mas não compreendo. E apenas existo. 

A mão, talvez não a mesma, nos captura e nos leva para longe, mais uma vez. 

Vejo o céu tingido de cinza pelas nuvens, que havia se tornado apenas uma lembrança em um tempo perdido. 

A mão nos passa para outra mão. Balançamos com força e nos apertamos contra nós mesmas. 

Logo, atingimos o chão artificial, duro e áspero. 

Tendo minhas pétalas amassadas e minha beleza destruída, apenas existo, enquanto a chuva tenta me manter viva mais um pouco.

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