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07 | onde há desentendimento

— Boston —
Atualmente

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Estava tudo uma merda.

Makayla estava errada quando achou que conseguiria atravessar o país com duas crianças, em um lugar como aquele. Ela não conseguia. E se não fosse por Joel, com certeza já estaria a sete palmos do chão.

A morte de Tess abalou todos os quatros, mas todos sabiam que o mais destruído era Joel Miller. Se aquelas pessoas tivessem trocado mais de cinco palavras desde que saíram do congresso, era muita.

O silêncio reinava sobre eles.

Quando chegaram na floresta, o sol já havia se posto, Makayla queimava em febre, Ellie e Tomás morriam de fome e Joel estava perdido na própria cabeça.

A mais velha se encostou no tronco de uma árvore, enquanto observava seu filho acender uma fogueira com a ajuda de Ellie. Não sabia onde Joel estava, tinha o perdido de vista, e também estava muito cansada para procurar.

— May, quando a janta estiver pronta, levamos até aí. Tudo bem? — comentou Ellie, presa ali na fogueira com o garoto.

Makayla balançou a cabeça em concordância, fechando os olhos um pouco, ouvindo de fundo a voz das duas crianças e seus cochichos. Estava muito cansada, não se aguentava de pé. Por isso, não percebeu quando dormiu, apenas se deu conta que tinha apagado quando tornou a abrir o olhos e percebeu que a fogueira estava quase se apagando por completo, Tomás e Ellie estavam deitados encolhido ao redor do fogo, e a jaqueta de Joel estava sobre seus próprios joelhos. Ele havia a coberto, enquanto dormia.

Quando May voltou a abrir os olhos novamente, viu que o dia já estava começando a nascer e as crianças estavam acordadas, ambas sentadas encolhidas comendo o resto do sanduíche.

— Tá melhor, mãe? — perguntou Tomás, ao ver que a mais velha tinha acordado.

Balançou a cabeça em concordância, se levantando do chão, notando que a dor de cabeça tinha se dissipado.

— Cadê o Joel? — perguntou, olhando a sua volta.

Ellie apontou com o dedo indicador uma entrada pro meio da mata, onde provavelmente ficava o pequeno riacho. Makayla seguiu pelo mesmo caminho, e não deu mais de vinte passos até que o encontrasse agachado na beirada do riacho, com a mão machucada dentro da água e uma pequena torre de pedras ao seu lado.

Ela travou no lugar. Não sabia o que falar, como falar.

O céu ainda não estava totalmente claro, porém dava para ver as coisas a sua volta com bastante precisão. A jaqueta verde dele estava ao redor dos ombros de Makayla, o tempo ainda estava pouco frio. Pensou no quão bobo ele havia sido, pois estava sem blusa de frio nenhuma, a jaqueta era a única que o protegia.

— Oi. — murmurou a mais nova.

Joel deu uma pequena olhada por cima dos ombros, notando a presença dela. Seu estômago revirou.

— Como tá sua mão? — May se agachou ao lado dele, deixando a torre de pedra entre eles — Vou passar uma pomada, vai melhorar.

O mais velho evitou a olhar, fechando o punho embaixo da água. Era para ele estar acostumado a perder as coisas a sua volta, assim como havia perdido tudo naquela noite. Mas, era um pouco diferente agora, nunca imaginou aquele mundo sem Tess ao seu lado. E agora ele não a tinha mais.

— Sobre a Tess...

— Não. — Joel se levantou, secando a mão na blusa — Não faz isso.

Makayla se ergueu também, sentindo as bochechas segurarem as lágrimas que estavam se formando em seus olhos.

— Eu sinto muito. — continuo a mais nova.

Miller sustentava o olhar duro sobre ela. Quase como um vazio iminente.

— Não faz isso, Makayla. — pediu mais uma vez.

Em todos esses anos Joel havia conhecido algumas versões novas dele a qual nunca havia conhecido antes. E a pior delas, era quando algo do tipo acontecia e ele começava a descontar a raiva a tudo a sua volta. Estava bem próximo de fazer isso, e era com a única pessoa que ele não queria fazer.

— Não me olha assim. — pediu a mais nova — Como se fosse minha culpa ou de uma das crianças.

Era aquele poder que Joel tinha sobre ela, apenas em começar a divagar sobre as coisas a afetava daquela maneira. Ele continuo com o mesmo olhar frívolo no rosto.

— Vocês escolheram isso. — sentiu sua voz embargar — Você escolheu isso. Não é nossa...

— O que você quer que eu faça, hã? — Joel bramiu, com o tom de voz seco — Você não a conhecia. Não preciso da sua pena. Agora tenho duas crianças que eu não sei o que fazer e você...

Aquilo a pegou desprevenida, sentiu a bochecha esquerda ficar molhada primeiro.

— Preferia que eu estivesse morta? — May pensou alto — É, deve ser isso. Como na noite em que me deixou.

As palavras afiadas e secas da mais nova, cortaram Joel Miller de uma vez.

— Makayla.

A chamou, mas já era tarde. Ela deu as costas e saiu, o deixando plantado ali, sentindo os nós de seus dedos doerem.

🏹

— O que você fez? — a voz de Ellie trouxe Joel de volta a realidade — Você brigou com ela em seu tom de voz babaca?

Joel franziu o cenho para a garota ao seu lado, olhando meramente para frente onde Makayla andava.

— Não te interessa. — foi curto e grosso — E a propósito, vamos estabelecer algumas regras.

Tomás diminuiu o passo, andando ao lado de Ellie.

— Não falamos sobre nossos assuntos pessoais e você nunca mostre sua mordida para ninguém. — ordenou o mais velho — Não vão pensar duas vezes antes de descarregar o pente da arma em você.

Ellie balançou a cabeça, surpresa pelas palavras.

— Precisamos de um carro. — Tomás comentou.

Joel virou a atenção para o menino, cujo era seu filho.

— Tem um conhecido que me deve um favor.

Tomás voltou a apressar os passos para alcançar a mãe, deixando os dois para trás novamente.

— Não precisa ser tão escroto. — balbuciou Ellie — Eles atravessaram o país todo atrás de você. Deve ser uma grande decepção ser recebido assim.

O mais velho não soube como responder o que a mais nova tinha dito, apenas continuo andando em completo silêncio. Sua cabeça fervilhava com aquela informação, então estavam atrás dele todo esse tempo? Mas, não fazia sentido.

Pararam em um dos postos de esconderijo de Joel para pegar coisas para comer e mais munições.

— Nem fodendo. — exclamou Tomás, ao encontrar uma caixa de sucrilhos escondida em uma das pequenas valas da conveniência.

— Tomás. — May o repreendeu pelo palavrão.

— Foi mal.

Joel estava tentando encontrar onde havia escondido as próprias coisas, mas como já fazia mais de um ano —, estava confuso.

TEXAS
0 dias até o surto

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Eu não entendo. Eu não entendo por que tá tão chateada comigo. — exclamava Joel, conforme Makayla enfiava as próprias roupas dentro da mochila.

Estava cansada, exausta. Estava passando mal a mais de semanas, porém, ter pegado aquela mulher novamente em frente a casa dele —, foi o ápice.

— Por que você está tão brava, meu bem? — tentou a segurar pela cintura, mas ela não permitiu.

— Para de se fazer de sonso, Joel.

Enfiou o restante das roupas, puta.

— Que merda que eu sou pra você? — bramiu, frente a frente a ele — A porra de uma criança que você só come para se satisfazer, ou algo a mais?

— Do que tá falando?

A expressão em seu rosto realmente beirava ao desentendimento, mas Makayla não deixou que aquilo lhe afetasse.

— É a segunda vez que chego aqui e aquela fulana de sei lá o que, tá ali na merda da porta pra falar com você. — soltou de uma vez, o que tava preso em sua garganta — Ah "amiga" da Sarah? — fez aspas no dedo — Ah, vai tomar no cu.

Joel se mantinha parado no mesmo lugar, olhando aquele circo se formar a sua frente. Barulhos de sirenes foram ouvidos do lado de fora.

— Tenho mais o que fazer do que só ser a brincadeira de um homem mais velho. — vociferou, puxando a alça da mochila até o ombro — Feliz aniversário.

May jogou o presente no peito de Joel, dando as costas, saindo o mais rápido possível.

Ele não foi atrás, estava atrasado para o trabalho da mesma maneira que ela. O embrulho do presente, ele colocou sobre a cama, no intuito de abrir quando chegasse mais tarde. Joel não sabia lidar com as explosões de emoções de Makayla, e essa tinha sido a primeira vez que isso tinha ocorrido. Sabia que ela não era boa para controlar a raiva, mas ouvir tantas palavras brutas de uma vez o deixou enjoado.

Quando desceu para tomar o café da manhã, Sarah estava no fogão, fazendo ovos.

— O que deu na May? Saiu daqui muito estressada.

Joel suspirou, cansado.

— Ela tá... Um pouco doente esses dias. — se sentou na mesa, sendo servido pela filha.

Mais barulho de sirene foi ouvido do lado de fora. Pelo visto, algo estava acontecendo do outro lado do mundo. Era só isso que notícias nas telinhas.

Joel comeu rápido, prometendo a filha trazer um bolo quando voltasse do trabalho. Mas, isso não aconteceu. O dia foi tão corrido e complicado, que Joel se esquecerá disso. Bom, para ser sincero, seus pensamentos eram vez ou outra tomados por Makayla.

Tinha realmente algo de errado com ela a alguns dias, mas May dizia que não era nada. As coisas estavam estranhas.

🏹

— Atende. Atende. Atende.

Makayla murmurava com o celular pregado na orelha, enquanto discava o número de Joel. A cidade estava um caos, seus pés corriam em presa pelo caminho já conhecido, completamente com medo.

Não tinha notícias do irmão. Não tinha notícias de ninguém que conhecia. O barulho das sirenes e dos gritos das pessoas, ecoavam por todos os locais.

Quando Makayla virou a esquina que dava acesso a rua dos Millers, ela viu Sarah na porta, segurando o cachorro dos vizinhos. Estava indo em direção a casa dos dono.

— Sarah, Sarah. — gritou a mais nova.

A Miller virou assustada na direção da voz, ao ver de quem se tratava soltou um suspiro aliviado.

— Graças a Deus, May. — a abraçou de uma vez — Eu não sei cadê meu pai.

Makayla suspirou, puxando a mais nova para mais perto da casa deles.

— A cidade... A cidade tá um caos, Sarah. — explicou a mais velha — Eu não sei o que fazer. Seu pai sumiu e eu tô... Nossa, eu não tô legal.

— O que você tem? — Sarah a tocou no braço — Quer um copo de água? Podemos entrar...

Mas, Makayla apoiou as duas mãos sobre os joelhos e se desbruçou sobre o gramado. Sentindo gosto azedo do bile em sua garganta, vomitando logo em seguida.

— Eu acho que tô grávida.

— O que?

Mas, a mais nova não teve tempo de assimilar o que ela havia dito. A vizinha do lado esquerdo saiu correndo da casa em direção as duas, como se estivesse desesperada por algo. Elas se assustaram, tanto que não notaram os pneus da caminhonete derrapando a frente delas e Joel saltando do carro de uma vez.

— Entrem no carro! — gritou — Agora!

May puxou a mais nova pela mão, entrando dentro do automóvel. Mas, a vizinha continuava correndo na direção delas. Tão rápido, que nem teve tempo de Tommy ajudar o irmão.

Joel acertou a chave de fenda na cabeça da idosa, a derrubando de uma vez no chão.

— Você, você, você matou ela. — May gaguejou, ao Joel vim até a janela do carro.

Sarah estava intacta, como se não conseguisse acreditar no que estava acontecendo diante a seus olhos.

Amor, — Joel levou as duas mãos ao redor do rosto de Makayla — presta atenção. As pessoas estão doentes, não só só eles. Precisamos sair daqui. Sarah, querida, você está bem? Você...

— Vamos, Joel. Vamos. — Tommy o interrompeu, entrando novamente dentro do carro.

O poste ao lado deles começou a sair faíscas, fazendo com que Tommy acelerasse o carro para sair o mais rápido dali.

— Pega a 71. — instruiu o mais velho.

— Tá legal, eu sei. — Tommy virou na direção.

Sarah olhava a cena com horror, tudo a sua volta estava desmoronando.

— Joel...

— A gente não sabe. — respondeu Miller por cima de May.

— Dizem que é um vírus, um parasita. — continuo Tommy.

— Coisa de terroristas? — perguntou Sarah.

— Não sabemos.

— A gente tá doente? — perguntou Makayla dessa vez.

— Claro que não. — Joel estava perdendo a paciência.

— Por que tá tudo explodindo? — Sarah indagou novamente.

— Não tem sinal, não tem rádio.

O caminho por qual estavam pegando se mostrou lotado de mais carros, como se todo mundo tivesse tido a mesma ideia. Sarah estava apavorada e Makayla também, porém, não tinha nada que pudessem fazer para melhorar aquilo. Os dois homens estavam dispostos a levá-las em segurança para longe daquilo.

— Pela grama Tommy, corta aqui e vai pro outro lado. — instruiu Joel ao irmão.

O carro desceu em sentido oeste pelo gramado.

— Para onde vamos? — perguntou Sarah.

— México, Chile. Sei lá, o mais longe que der. — respondeu Joel — Tem combustível?

Tommy balançou a cabeça em concordância. Ao mesmo tempo que o barulho ensurdecedor da turbina de um avião sobrevoou sobre eles, continha vários no céu. E em terra as viaturas faziam a festa, Tommy tentava os driblar com a caminhonete, passando no meio das pessoas.

Elas atacavam uma a outra em desespero. Uma avalanche de pessoas. Isso estava os deixando presos.

Joel discutia com ele, para sair dali. Tommy não queria atropelar ninguém.

Um dos aviões caiu poucos metros de distância, atingindo a caminhonete de uma vez.

Quando Makayla abriu os olhos, percebeu que estava de cabeça para baixo, com um ferimento enorme em seu ombro, Sarah acordando ao seu lado e Tommy e Joel tentando as tirar dali de dentro.

— Você tá bem? Meu bem. — Joel puxou Makayla com cuidado para fora, apoiando as duas mãos ao redor de seu rosto.

Ela balançou a cabeça em concordância, apesar de não ser verdade. May beijou Joel, fora bem rápido, questão de segundos, mas ela o beijou. Se separando logo em seguida, para Sarah sair.

— Meu tornozelo. — choramingou a criança.

— Tudo bem. Tudo bem.— Joel a pegou no colo.

Porém, no mesmo segundo que isso acontecia, como Makayla estava ao lado de Tommy — ele a puxou junto a si, quando um dos carros perdeu o controle e fora na direção deles. Bloqueando a passagem para o outro lado.

— Makayla? — gritou Joel — Makayla? Makayla?!

— Tira a Sarah daqui. — gritou a mais nova, sem fôlego — Já encontro vocês.

— Não. Não. Não. — se negou — Deve ter alguma parte que não tá pegando fogo, eu consigo...

— Joel, por favor. Não há tempo. — o sangramento em seu ombro começara a piorar — Vai Sargento, eu te encontro.

Joel não queria ir. Não queria deixá-la para trás. Tentou se convencer que aquilo daria certo, mas não conseguia. Sarah estava machucada, precisava de cuidados.

— Por favor, — a voz dele falhou — por favor toma cuidado.

— Vai logo, vida. Eu já te encontro, prometo.

Aquela era a maior mentira que Makayla já tinha contado na vida. Pois, a partir dali as coisas só pioram e ela nunca mais viu Joel Miller.

Até claro, treze anos depois.

— Boston —
Atualmente

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A placa dizia "Bem vindo a Lincoln".

Continha uma cerca muito grande percorrendo foda a cidade, em proteção. O dia estava quase se finalizando novamente, pois a caminhada toda até ali tinha sido longa e cansativa.

O grupo parou em frente a entrada principal da grade. Todos cansados.

Joel se moveu até a grade, onde colocou a senha para abrir passagem. Os outros três ficaram sem entender aquilo muito bem, mas não fizeram questão de comentar nada. Ele empurrou a grande, deixando com que todos entrassem.

Era uma cidade e estava vazia. As plantas estavam mortas, como se ninguém as molhasse já a um tempo.

Joel trilhou o caminho até a casa principal, onde seus conhecidos deveriam morar. Abriu a porta, sentindo o cheiro de poeira invadir suas narinas.

— Bill? — chamou o nome do conhecido.

Os outros três passaram para dentro também.

— Frank? — Joel gritou também.

Não obteve nenhuma resposta.

— Fiquem aqui. — pediu Miller aos três — Se virem ou ouvirem qualquer coisa, gritem.

Makayla revirou os olhos, cansada. As lembranças da noite do surto estavam quentes em sua cabeça.

— E se foram embora? — perguntou ela.

Claro que Joel não respondeu, apenas deu uma olhada por cima do ombro. Antes de voltar a seguir o caminho pela casa.

— Parece que saíram com pressa. — murmurou Tomás, apontando para a mesa.

— Foi uma ótima refeição, pelo visto.

Ellie notou, também prestando atenção nos detalhes a sua volta.

Makayla deixou as duas crianças se aventurar em pela casa, enquanto permanecia quieta, apenas correndo os olhos pelo ambiente. Foi quando encontrou a carta, com uma chave por cima.

— A qualquer um, mas deve ser o Joel. — leu em voz alta, quando Miller entrou novamente naquele ambiente — É do Bill.

Joel tirou a mochila das costas, a deixando no pé de entrada, — chegando mais perto de Makayla.

— Eles morreram? — perguntou, baixo. Com medo das crianças ouvirem.

Makayla balançou a cabeça em concordância, abalada. Era como se tudo a volta deles só piorasse, as pessoas que podiam ajudar, não estavam ali.

— Quer ler? — esticou a carta para ele, que recusou em um balanço de cabeça.

— Pode ler.

May voltou a segurar o papel com delicadeza em mãos, voltando a prestar atenção nas letras.

— 29 de agosto de 2023. Se achar está carta, não entre no quarto. Deixamos a janela aberta pra casa não feder. Não vai ser bom ver isso. Imagino que seja você, Joel. Outra pessoa teria sido eletrocutada ou explodido em uma armadilha. — Makayla levantou os olhos brevemente, vendo que Joel estava com o olhar preso em outro lugar — Leve o que quiser. O código do bunker é o do portão, ao contrário. Enfim, nunca gostei de você, mas sinto que somos amigos. Quase. E eu te respeito. Vou te contar uma coisa, por que você deve ser o único que vai entender. Eu odiava o mundo e adorei quando todos morreram. Mas me enganei. Tinha uma pessoa que valia a pena ser salva. — deu pausa para respirar — Foi o que fiz. Eu salvei ele. Depois protegi ele. É pra isso que há homens como nós. Temos um dever. E deus ajude qualquer filho da puta que nos atrapalharem. Eu te deixo minhas armas e meus equipamentos. Usa para proteger a...

Makayla não continuo. Não queria falar o nome dela, não depois de toda a merda que ele havia dito. Joel pegou a folha de suas mãos, lendo por contra própria "a Tess".

🏹

Como a noite estava bem perto de se aprofundar, Makayla achou melhor passarem aquela noite ali. Seria bom para as crianças, e também para suas costas.

Ellie e Tomás a ajudaram a organizar a cozinha que estava suja e fedendo por conta da última refeição de Billy e Frank, enquanto Joel ficou o tempo todo no bunker recarregando as baterias, para conseguirem usar o carro.

Quando terminaram de limpar, as crianças subiram para tomar banho. Enquanto Makayla preparava os sanduíches, com o resto do que tinha em estoque de Billy. Claro que ela queria fazer bife, mas estava cansada demais para aquilo. Quando terminou de preparar tudo, se sentou, comeu sua janta e subiu para tomar banho.

— O sanduíche de vocês está lá embaixo. — falou para as crianças, quando passava pelo corredor e os vira no piano — Tem refrigerante, e umas carnes secas também.

— Tá zoando? — Ellie sorriu de orelha a orelha — Vou dormir que nem uma princesa hoje.

Tomás riu, voltando a atenção para a mãe.

— Já vai subir? — perguntou.

— Tô cansada, querido. Por favor, não aprontem nada com o Joel. — pediu — Ele tá passando por... luto. E pedem para ele tomar um banho quando o virem.

— Hã, — Ellie fez careta — realmente, ele tá fedendo.

Makayla riu, voltando a subir para cima em direção ao banheiro.

Quando a água quente acertou seu corpo, sua primeira reação foi quase chorar. O machucado em sua testa ainda ardia, mas tinha parado de sangrar. Ela fechou os olhos, sentindo toda a tensão ir embora. Quase como se fosse o mundo real novamente, como se toda a merda nunca tivesse acontecido.

Era muito gratificante.

E só de imaginar todo o inferno que percorreu para estar ali naquele momento, tornava tudo mais importante.

Quando terminou o banho e vestiu uma peça de roupas limpas que havia achado em uma das caixas por ali, ela se deitou em um dos quartos de hóspedes. Apesar da cama estar um pouco empoeirada, ainda assim era um momento perfeito.

Makayla relaxou.

E por relaxar, fez com que todos os problemas lá fora sumissem e trouxesse a tona coisas banais. Tais, como o prazer.

Ela se mexeu desconfortável quando isso pairou em seu consciente, se sentindo um pouco suja, por que no andar de baixo tinha crianças. Mas, ela não conseguia controlar. Quase como se estar ali naquela casa, naquela cama macia, a fizesse se sentir como uma pessoa normal de novo.

Seu pensamento foi tomado por Joel.

— Que merda. — praguejou, se remexendo novamente tentando achar uma boa posição para dormir.

A maneira que os músculos dele se contraia quando ele usava o rifle, o jeito como andava quando a arma estava no cós de sua calça. Os olhos intensos sobre os seus, o jeito que ele era sempre muito esperto e ágil na hora de usar as mãos, tal como, a puxar para baixo quando estavam em perigo... E na maneira que ele socou aquele cara.

Foram flashs e mais flashs vindo em sua cabeça em forma de um filme, fazendo com que Makayla fosse obrigada a apertar as próprias pernas uma na outra.

Ela não pode evitar, e para ser sincera não queria muito. Ia ser rápida, apenas para lembrar como era a sensação e depois seguia a vida normalmente.

Desabotoou o short que estava vestindo, deslizando a própria mão para o meio de suas pernas. Quando se tocou, viu a maneira que se encontrava úmida. Arfou no travesseiro, fechando os olhos e imaginado ele.

A única coisa que Makayla não esperava era que Joel pretendia pedir desculpas pela maneira que havia a tratado mais cedo, só que no momento em que estava chegando perto da porta semi aberta do quarto de hóspedes, ele ouviu seu nome saindo baixinho, como um gemido.

Joel paralisou.

Os pés a poucos centímetros da porta. O coração acelerado.

É claro que ele soube de imediato o que estava acontecendo. Por isso se preparou para dar meia volta, mas seu corpo não o obedecia. Ele queria dar uma espiada, ele tinha que dar uma espiada. E depois iria embora.

A porta estava semi aberta, ele se moveu devagar —, até conseguir ver o que estava acontecendo. Mas, no exato segundo em que fez tal coisa, se arrependeu bruscamente. Pois, Joel não conseguiria sair dali depois de ver a maneira que Makayla estava com a mão enfiada dentro do short, os olhos fechados e a boca saindo murmuros em formato de seu nome.

Joel entrou no quarto.

Não deu tempo para que Makayla percebesse o que estava acontecendo, ele subiu em cima da cama, enfiando a própria mão sobre a dela.

Makayla abriu os olhos assustada, e no instante em que viu Joel, suas bochechas coraram e a vergonha tomou conta de seu ser.

— Joel, não é, não é... Não é...

Shh... — balbuciou — É isso que você quer?

Ele introduziu o dedo indicador dentro da buceta de Makayla, recebendo uma arqueada de sombrancelhas em troca. Ela só podia estar delirando.

— O que... O que... O que tá fazendo aqui? — gaguejou, sentindo seu corpo esquentar.

Joel deu um sorriso de lado, cafajeste. Ela sentiu o perfume do sabonete, indicando que ele havia tomado banho.

— Você que estava me chamando. — começou a fazer movimentos circulares sobre o clitóris — Assim está bom, uh?

Ela balançou a cabeça um pouco, ainda constrangida em ter sido pega.

Joel introduziu mais dois dedos, ganhando um gemido em troca.

Shh... As criança.

Ela balançou a cabeça em concordância, se lembrando daquilo.

Joel tinha se esquecido do que era transar, mas a partir do exato instante em que viu Makayla naquela posição sobre a cama, seu consciente voltou de uma vez. Seu pau latejava dentro da calça, só em sentir a maneira que ela deslizava sobre seus dedos com a velocidade cada vez maior. Makayla mordia os lábios, para não deixar escapar nenhum gemido sequer. Miller sorria satisfeito com aquela cena diante a si, quase como um sádico.

— Assim... — pediu baixinho, quando Joel introduziu outro dedo. Sendo assim o total de três. Enquanto ele metia os dedos, o polegar pressionava o clitóris da mais nova — Argh... Joel...

Então ele parou quando sentiu Makayla contrair a buceta ao redor dos nós de seus dedos . Parou, pois sabia que ela estava perto.

Joel puxou o short dela de uma vez para baixo, deixando a mostra toda sua intimidade.

Makayla ainda respirava ofegante, mas com os mamilos duros e dolorosos.

— Joel. — choramingou seu nome, ao sentir a língua dele encostar em sua buceta — Porra, Joel.

— Quietinha, garotinha.

Sua voz soou rouca, da maneira que ela se lembrava. Joel lambeu as curvas da buceta de Makayla com a maior paciência do mundo, beijando e sugando ao mesmo tempo em que enfiava dois de seus dedos. Ela arqueou as costas no colchão, ao sentir a maneira que a língua dele estava quente, entrando e saindo de você.

Joel parou.

O sorriso sádico no rosto, as pupilas dilatadas. Puxou Makayla de uma vez a prendendo abaixo de si, ao mesmo tempo em que se livrava da sua calça e da cueca, — sentindo o prazer da liberdade.

Makayla levou a mão esquerda para tocar no pau de Joel, mas ele a impediu.

— Não, não...

A segurou pelo pulso, de uma maneira tão rápida e fácil que a pegou desprevenida. Joel a virou de costas para si, empinando sua bunda. Ele acariciou, antes de posicionar a cabeça de seu pau na entrada dela.

— Joel... — Makayla choramingou.

Ele entrelaçou a mão sobre os cabelos dela, puxando a para trás, para que conseguisse ver seus olhos.

— Olhe para mim. — pediu autoritário — Quero ver sua cara, quando eu te foder.

E então, Joel deslizou o pau dentro da mais nova com tanta facilidade por conta da lubrificação, — mas a sensação que aquilo lhe causou foi exuberante, tanto que ele mesmo não conseguiu conter o gemido que escapou de sua garganta.

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