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Xxx Capítulos curtos? Temos. Segurem esse! Enjoy xxX
Autora Pov
Tempos Atuais
Eram quatro da manhã, e Ludmilla ainda não tinha ido dormir pois esperava angustiada sua esposa chegar. Já fazia quatro meses que ela tinha tomado consciência que Brunna a traia, e era onde ela chegava a explodir quando a abraçava e sentia o cheiro do outro. Brunna é dona do restaurante mais prestigiado do estado, e seu chef principal, Dudu Pelizzari, era o tal amante. Tudo começou com a falta de tempo de Ludmilla, que há três anos conseguiu contrato com grandes empresas de tecnologia e hoje já tem dinheiro e prestígio suficiente para a vida toda, com os negócios crescendo e adquirido a cada dia mais popularidade para sua marca. O sucesso profissional de ambos era excelente, porém, no âmbito sentimental não funcionava assim. Brunna queria o divórcio e Ludmila estava desesperada para reconquistá-la.
Na sala de estar da mansão do casal, estava um completo silêncio quando Brunna chegou, tudo que Ludmilla fez foi erguer os olhos.
– Ainda acordada? - Disse ao levantar a cabeça e deixar transparecer marcas vermelhas pelo seu pescoço.
– Você se lembra? - Ludmilla sussurrou, fitando agora o chão. - A primeira vez que nossa briga terminou em sexo? Se é que foi realmente uma briga. -
– Não vou ir pra cama com você. - A voz que costumava ser doce, agora era seca e carregada de mágoas.
– Você disse que iria me amar por toda vida e que jamais se arrependeria. - Ludmilla se levantou com os olhos cheios de lágrimas. - Mas se arrependeu. - Ela observou bem a sua esposa e não estranhou as marcas avermelhadas no pescoço da mesma.
– Vá dormir Ludmila. Não quero ouvir mais suas múrmurias. -
– Ele pode te ter, mais você é minha mulher. - Uma risada forçada preencheu a sala.
– Faça me rir. Sou sua mulher só no papel, você realmente acha tão importante ser sua no papel? - Ela suspirou. - Você deveria aceitar o divórcio e achar alguém pra si. -
Brunna saiu andando para o quarto do casal resmungando algo. Quase todas as noites tinham virado rotina adquirir novos machucados. Brunna não demonstrava mas se sentia a cada dia mais culpada pela sua infidelidade.
...
O outro dia se iniciou sem encontros, Brunna sempre saía mais cedo que sua esposa.
– Qual é o nome do paciente? - Uma jovem recepcionista perguntava.
– Carlos. Ele fica no andar superior… - Disse Ludmilla, que logo seguiu para o segundo e último andar do asilo.
Desde que ela conseguiu estabilidade financeira colocou o seu vô ali, e sempre o visitava. Gastava muito do seu dinheiro todo mês e a cada fim de ano proporcionava pequenas viagens para o avô. Brunna gostava do que Ludmilla fazia, tanto é que se tornou um valor muito admirável. Bateu na porta levemente e logo uma enfermeira abriu a porta sorrindo.
– Senhora Oliveira, demorou dessa vez. - A voz doce ecoou pelo quarto.
– É, problemas. Mas estou aqui. – sorriu Ludmilla, e já se dirigiu para dentro da Suíte de luxo do seu avô.
-Pode dar licença, Maria? - A voz grave de Carlos foi gentil. A enfermeira assentiu.
– Como você está essa manhã, vovô? - Ludmilla forçava uma voz calma.
– Chame minha Vilma, por favor.
– Eu já disse que a vovó não está entre nós.- A voz foi embargada de tristeza e saudade.
Ludmilla se sentou no sofá branco que se posicionava perto da janela, onde seu avô estava. Os olhos do velho homem começaram a lagrimejar, ao encontrar os olhos de sua neta.
– Ela adorava tulipas. Me lembro bem, como se fosse ontem, a Vilma com vestido de lavanda com rendas e o cabelo em coque. Ela era jovem, Ludmilla. Era linda. Por volta da sua idade, eu carregava esse mesmo olhar, que hoje você carrega. - Carlos sorriu suavemente. - Eu tinha a perdido, mesmo a encontrando na sala ou na cozinha. Quando a vi com outro, decidi lutar por ela do mesmo jeito que a conquistei… Sendo um bom homem e humilde. Marcos e Emily tem dito sobre você e Brunna. - O homem de 89 anos, com um pouco de dificuldade abriu a primeira gaveta e retirou de lá um caderno antigo o estendendo para Ludmilla, mas não foi suficiente para que ela pegasse, então Ludmilla se levantou para alcançar o livro.
– O que é isso?- Olhou bem para a capa do caderno onde se destacava o nome Vilma, com desenhos de tulipas em volta.
– É sua chance de reconquistar sua mulher. - Com um sorriso fraco, se sentou no sofá aonde estava e contou a neta como desenvolveu as 40 formas para demonstrar a falecida mulher o quanto ele a amava.
Xxx Que comecem os jobs, quero comentários hum? xxX
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