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Xxx Bom dia raios de sol, tô com muito sono, então me recompensem com muitos comentários! Enjoy xxX
Autora Pov
Brunna se sentia um lixo, e sentada na cama abraçava as pernas, assistia atenta o seu celular tocar, tocar e tocar. Dudu ligou durante a noite toda e hoje de manhã continuava a ligar. Ela perdeu as contas das inúmeras ligações e mensagens enviadas, tentou resistir as mensagens mas não conseguiu. Leu elas com lágrimas nos olhos, ela deveria perdoá-lo e já tinha em mente que faria isso… Não só por ela. Brunna tinha vários conceitos em si, e um deles era ser feliz com uma família formada. E mesmo que não quisesse, Dudu seria sua família, certo?! O celular tocou mais uma vez, só que não era Dudu e sim sua esposa. Ela estranhou, pois a mesma estava em casa, bem, ela achava que Ludmilla estava. Limpou as lágrimas que caíam dos seus olhos, e respirou fundo.
Ligação On:
– O que quer e aonde está? – Perguntou ela com a voz abatida.
– Quero que passe o dia comigo. Mandei limparem a piscina e para te alegrar mais pedi que Emy trouxesse a Star e o Igor. - Disse fazendo-a sorrir.
– E porque as crianças por perto? - Perguntou interessada.
– Treinando para sermos uma família. - Disse divertida e as palavras ditas se fixaram em sua memória.
– E porque não bateu na porta do quarto? - Perguntou curiosa.
– Você chegou chorando e não quis incomodá-la durante a noite, mas aí escutei seu choro novamente agora pela manhã… Achei melhor te ligar. - Ludmilla disse a verdade.
– Combinado então… -
Ligação Off:.
Depois disso, ela tirou a bateria do celular e jogou na cama. Se levantou em um pulo e não teve medo na escolha do biquíni. Ela desejava Ludmilla, e prometeu a si mesma que a teria. Seria um benefício a ela e um troco para Dudu. Ela tinha se tornado meia vingativa, não gostava que brincassem com o seu coração… Tanto é que trocava a vingança pelo conceito de devolver o sentimento. Escolhido o bíquini, correu para o banheiro, tomou um banho e se vestiu, o próximo passo era encontrar um short jeans curto, já que para ela era delicioso a ideia de saber que a cada dia Ludmilla se tornava mais louca por ela, sabia bem como aperfeiçoar isso.
Vestida, desceu as escadas e se deparou com uma Emily nervosa. Olhou para o sofá onde Star estava de braços cruzados com um bico grande e Ludmilla ao lado da garota, ela ria. Brunna limpou a garganta tentando chamar a atenção da amiga e conseguiu. Ela olhou para a Brunna abrindo a boca e depois a olhando maliciosamente, como que dissesse “É pra Ludmilla, né? Safadinha.” e Brunna não se aguentou rindo.
– Uau. - Ludmilla exclamou, vendo como a parte de cima do bíquini abraçava apertado os seios da esposa. Desceu seu olhar para a barriga lisa e o short jeans, que mais parecia a segunda pele das suas coxas. Imaginou como tinha aumentado a bunda de Brunna e rezou para que de alguma forma ela virasse, dando ar a sua imaginação. Lógico que Brunna esbelta percebeu e abriu um sorriso grande.
– O que aconteceu, Emy? – Perguntou interessada, pois sua Star está emburrada.
– A Star e seu Igor, espantaram a décima terceira babá. - Emily disse furiosa.
– Décima quarta, mãe… - Star a corrigiu, e Emily abriu um sorriso cínico.
– E porque não estão na escola? – Brunna perguntou, pois estavam no meio da semana ainda.
– Igor tem aulas em casa, e já assistiu a elas. E a Star se nega a ir no colégio porque brigou com Enzo. - Emily explicou respirando fundo.
– Enzo é um idiota. - Igor falou fechando o rosto angelical, Brunna riu, ele só podia estar com ciúmes da prima de consideração. O celular de Emily começou a tocar e ela se despediu. Só depois que ela saiu e fechou a porta, Star pulou do sofá animada.
– Vamos tomar banho na piscina? - Perguntou já pegando sua malinha rosa.
– Sim. - Ludmilla respondeu, olhando mais uma vez para Brunna. Só que dessa vez foi em sua direção e passou suas mãos carinhosamente sobre a cintura dela, que fitou os olhos dela.
– O que? - Perguntou quase em um sussurro.
– Você é linda, mas já sabe né? – Ludmilla respondeu sorrindo e pressionando seus lábios nos dela. Depois a soltou quando ouviu o “Eca” da Star, que só fez para irritar.
– Tia, você me ajuda a fazer um bolo pequeno para o Enzo? Mas tem que estar escrito “Pardon” - Star perguntou vibrando por dentro.
– E o que diabos é “Pardon”? -
– É perdão em francês. - Igor respondeu antes que a pequena abrisse a boca.
– Quem te deu essa ideia? – Ludmilla perguntou pensando ter o dedo de Cris nisso.
– Um homem que conheci ontem. Ele tem olhos claros igual o seu, tia! - Star informou.
– Sua mãe e eu sempre te falamos para não conversar com estranhos. - Indagou ela, andando para a cozinha e sendo seguida pela Star.
– Ele não é estranho. Ele é pai de uma nova amiga minha, ela se chama Bia e tem 10 anos. - Sorriu a pequena, lembrando-se da nova amiga loira dos olhos verdes claros e de seu pai que a tratou super bem.
– E o que mais ele disse? - Brunna pode respirar melhor, em saber que é pai de uma amiguinha. Pegando os ingredientes para fazer bolos.
– Eu elogiei os olhos dele e disse que queria ter olhos igual ao dele, aí ele me disse que eu deveria ter olhos como os dele… Porque meu pai tem! – Star parou pensando no resto da conversa. - Mas meu papai não tem os olhos cristalinos assim… - Falou confusa e pensativa.
A mente da Brunna gelou e Ludmilla entrou na cozinha só de biquíni. Brunna até se esqueceu do que estava pensando, prendeu o ar pois achou que ali mesmo a agarraria.
– Eu e Igor vamos pra piscina… – Ludmilla avisou, sorrindo de lado.
– Sacos de preguiça, não vão ajudar? - Perguntou Star, com as pequenas mãos na cintura e Igor riu.
– É chato nessa parte de fazer, bater e tal. Nos chame na hora de decorar! – Igor explicou e bateu na mão da parceira grande. Então se foram.
– Então… Quantos bolos tem em mente? - Perguntou com os pensamentos embaralhados, respirou firmemente.
– Três. Um grande pra mamãe e pro papai, um pequeno pro Enzo e cupcakes pra gente. - Star respondendo se atrapalhando e contando nos dedinhos.
– Está bem. -
Fizeram todos os bolos, e colocaram no forno industrial da cozinha. Brunna limpou a pequena garota e disse que podia ir até a piscina, que por incrível que pareça não ficava ao ar livre. Então organizou a cozinha, e decidiu só se limpar um pouco. Tirar o excesso, pois achou que chamaria a atenção de Ludmilla do jeito que estava.. suja de farinha. Se direcionou ao corredor que tinha sua academia particular, e logo se deparou com uma porta grande de vidro e de correr, que já estava aberta. Entrou no lugar com a piscina grande e viu as crianças com coletes e boias. Havia bolas coloridas na piscina e macarrões grandes. O lugar era coberto, mas bem iluminado pelas três grandes paredes de vidro e podia ver na lateral direita à área aonde tomou café com Ludmilla e Star, no outro dia. A lateral esquerda guardava a area da churrasqueira juntamente com a área da frente, onde tinha um grande espaço livre. Usaram esse lugar somente duas vezes, está era a terceira. Ludmilla saiu da água quando viu sua esposa chegar, essa que novamente prendeu a respiração, era uma cena dos deuses, vê-la daquela forma. Mas organizou suas emoções, era visível que Ludmilla queria mexer com ela e estava conseguindo, o fato é que nesse jogo Brunna dava aulas. Ela andou devagar até Ludmilla, que já estava fora da piscina, enxugando os cabelos para em seguida segura-los, fazendo um coque desleixado mas bonito. Antigamente, ela gostava de seus coques pois desfazia eles entre amassos. E desde o dia do vestido vermelho ela perceberá que o efeito ainda era o mesmo.
– Tentando me seduzir, Sra. Oliveira? - Ludmilla perguntou com a voz calma e sorriu de forma maliciosa.
– Está funcionando? - Perguntou também sorrindo maliciosamente.
– Talvez. - Respondeu duvidosa, virando a esposa de costas, sem vergonha nenhuma, envolveu o braço direito na sua cintura puxando ela para si. Mas não foi tudo, pois com a mão esquerda passou sobre a lateral do corpo de sua mulher e apertou sua bunda, essa que reprimiu um gemido entre os lábios. Então Ludmilla beijou o pescoço da mulher, que sorriu envergonhada.
– Vai mesmo fazer isso na frente das crianças? - Perguntou Brunna, se virando e pousando as mãos no pescoço de Ludmilla.
– Estava funcionando, acho que não mais… - Ludmilla fez um biquinho e Brunna riu, a beijando de leve, era uma grande desculpa da parte dela, pois Star e Igor estavam entretidos em suas brincadeiras. A campainha tocou e Ludmilla sabia quem era, então logo se disponibilizou em atender a porta, pedindo pra Brunna ficar de olho nas crianças.
– Até que enfim. - Ludmilla falou rápido ao ver Fernanda na sala de sua casa, ela tirou os óculos escuros do rosto e levou para o topo da cabeça deixando-os lá e sorriu amável.
– Como estou? - Perguntou ela, dando uma volta para Ludmilla verificá-la.
– Vestidos como sempre colados no corpo e tomara-que-caia, está bem normal. - Ludmilla disse rindo da expressão no rosto da secretária.
– Eu não acredito! O vestido é mais longo, como você pediu que eu me vestisse… - Fernanda resmungou irritada. Como ela não percebeu a diferença?, pensou. Sua chefe riu de forma divertida, ela tinha notado sim o vestido ser mais longo, só que não foi como ela pediu. Lembrou-se das suas exigências: Vestidos mais longos, menos decotados e muito menos colados. Não queria ter grandes problemas com Brunna por causa da amiga e funcionária, mas Fernanda parecia decidida a ir devagar nesse estilo proposto.
– Está bem confesso que me achei velha e escondida com tanto pano. - Fernanda riu e colocou em cima da mesa uma caixa grande e preta. – Mas tentei fazer meu melhor com isso… - Ela acrescentou e sorriu, sincera.
Brunna tinha tirados as crianças da piscina e vestido uma roupinha por cima da roupa de banho deles. Queriam brincar no jardim e ela deixou, pois estava curiosa em saber quem estava fazendo Ludmilla demorar na sala. Escutou gargalhadas femininas e parou na entrada do corredor que dava à sala. Observou um pouco distante a rival pousar as mãos no ombro de Ludmilla e ela sorrir, simpática e nervosa por aquela atitude. Pegou meu amante e quer minha mulher, é muito puta, pensou com raiva. Pelo menos está com uma blusa, pensou.
– Você sabe que pode descer o zíper do meu vestido quando desejar… - Fernanda sorriu e olhou nos olhos de Ludmilla.
Era estranho fazer isso, pois tinha um filho e sabia o quanto foram ruins seus relacionamentos. Mas tinha algo além no jeito da chefe, o olhar dela, a simpatia, a beleza e acima de tudo, a fidelidade que carregava intacta. Fernanda não queria que ela fosse infiel da mesma forma que a esposa, mas deixava claro sempre que podia que ela estava ali e ajudaria ela a conquistar a mulher, somente por isso dormiu com Dudu. E fazia mais, diz sempre que pode que quando Brunna deixar claro que não a quer e ela cansar de sofrer, que fosse atrás dela… Prometia nunca decepcioná-la. E não a fez e nunca faria. Seus vestidos e seus modos demonstravam uma Fernanda de corpo, mas seus valores eram imensos em vista de tudo que já sofreu na vida. Uma promessa é sempre cumprida, mesmo que seja difícil de faze-lo. Ela é vestida de sinceridade e a ambição de ser feliz, via em Ludmilla uma mulher diferente… O que sonhava pra si, mas antes de seus sonhos, vinha sua lealdade.
– Você nunca vai desistir? – Ludmilla perguntou, tirando as mãos dela de cima do seu ombro, Fernanda sorriu, admirando-a.
– Só quando me provar que está bem com sua esposa. - Ela disse firme e Ludmilla compreendeu.
– O que ela veio fazer aqui? – Perguntou Brunna, entrando na sala fitando-a com raiva.
– Pedir para minha chefe me dar a pasta relacionada com o interior… - Fernanda respondeu olhando ela de cima a baixo e sorrindo.
– Eu vou no escritório imprimir e pegar… - Ludmilla disse e assim que fechou a porta do escritório, Brunna estava pronta para questioná-la.
– Quantas vezes dormiu com Dudu? -
– Quatro vezes. - Fernanda respondeu a verdade, e sentiu seu rosto queimar.
– Porque quer tudo que eu tenho? Dudu, May, Ludmilla.. -
– Eu não quero o Dudu! - Ela interrompeu quase gritando.
– Mas transou com ele. - Brunna rebateu.
– Para ver se você acorda. -
– Vai dormir com minha mulher também, pra me acordar? - Ficou nervosa.
– Deixa eu te esclarecer uma coisa: Ela é maravilhosa e você tem que se decidir. Ela está ficando louca, agora sei porque. -
– Porque? - Perguntou confusa.
– Você andando pela casa assim e aposto meu carro, que a nega. Ela é MULHER! VÊ SE ACORDA! Logo ela não vai se aguentar e eu só vou receber ela na minha vida, se você realmente não a quiser e a chutar. - Ela informou mais irritada ainda. Então Ludmilla voltou com papéis nas mãos e entregou para Fernanda.
– Ela não tem um tablet ou notebook ou um celular não? - Brunn perguntou à Ludmilla, que riu.
– Ela queria me ver. - Ela disse e Fernanda concordou, se despediu delas e foi embora.
...
Demorou muito para Ludmilla acalmar Brunna e quando os bolos ficaram prontos, era hora de confeitá-los. Em pé nas cadeiras estavam Star e Igor, com duas latas de chantilly… Comendo mais que enfeitando os bolinhos. Ludmilla ficou ajudando Brunna com os dois bolos grandes e o pequeno, que seria para Enzo.
– Coloco calda de chocolate, Star? - Perguntou Ludmilla atenta no que fazia e Brunna a encarou, querendo dizer que era óbvio que deveria, por incrível que pareça, a pequena garota fez o mesmo e Ludmilla entendeu o recado.
O celular de Ludmilla tocou e ela deixou tudo para atender, mas antes um selinho foi depositado nos lábios da esposa. Demorou muito no escritório, e a outra entendeu que deveria ser emergência do trabalho. Terminaram de confeitar o bolo e os cupcakes, mas faltava um pequeno detalhe no bolo pequeno… Pardon.
– Escreve direito tia… Ele tem que gostar! - Star disse animada e o menino que estava do seu lado revirou os olhos.
– Par… don. - Brunna repetiu enquanto manejava a escrita no bolo.
– Vai fazer corações ao redor também? - Perguntou Igor cético.
– Seria muito direto… - A pequena garota ficou pensativa e Igor bateu na mesa tirando-a de seus pensamentos. Ela emburrou.
– Está bom querida? -
– Está perfeito… Mamãe nunca faria isso comigo… - Star disse abraçando Brunna de forma carinhosa.
Brunna deixou as crianças comendo dois cupcakes e preparou um para Ludmilla. Ao entrar na sala, viu ela saindo do escritório e sorriu. Chegou perto e antes que pudesse entregá-la dizendo algo, Igor apareceu a empurrando de forma que parte do chantilly deixou não só o colo das duas mas também a parte que estava amostra delas. O garoto pediu desculpas e voltou pra cozinha na qual recebeu um tapa da pequena garota.
– Era pra ter empurrado a tia nela… Não afastado. - Ela o advertiu e os dois foram discutindo até a mesa da cozinha, voltando a atenção aos cupcakes.
Podia ouvir a risada de Ludmilla seguido por um sorriso malicioso, Brunna também levou na brincadeira e passou um dedo sobre o seio direito limpando uma parte e levando a boca, a malícia foi levada mais a sério por Ludmilla.
– Vem cá que vou te ajudar a limpar isso. - Ludmilla falou normal e a puxou para escritório.
Assim que a porta foi fechada ela se encarregou de pressioná-la na parede e erguê-la um pouco. A mesma o prendeu entre as pernas para que de forma alguma fosse perder o equilíbrio, Ludmilla sorriu de lado e passou a língua no colo dos seios dela, de forma que foi preciso prender o ar. A sensação era revivida em sua mente, chantilly já tinha sido um dos ingredientes que usaram para pegar fogo na noite do terceiro dia no primeiro apartamento que adquiriram. Brunna passou as mãos pelos cabelos dela, prendendo no seu pescoço e incentivando-a a continuar. Esqueceram por longos minutos das crianças que estavam na sala. E como não esquecer com Ludmilla saboreando-a daquela forma? O biquíni dela colaborou, pois era daqueles chamado de cortininha... Nesses longos minutos, tinha se esquecido de quão alto era seu gemido e Ludmilla se lembrava a cada momento de aproveitar aquilo, os volumosos seios na sua boca, sugados e mordiscados. Por maldição do destino, a campainha tocou e batidas na porta do escritório puderam ser ouvidas. Ludmilla parou e tapou a boca de Brunna, que a olhava com desejo. Mais uma vez ela a queria, sem romantismo, sem rosas no quarto ou com velas aromáticas, ela a queria fisicamente, sem nenhuma interrupção e queria logo. A campainha tocou novamente e os chamados de Star foram ouvidas. Ludmilla desceu Brunna da parede, que fixou seu olhar no corpo de Ludmilla só de biquíni.
– Eu vou indo, porque acho que tem coisas importantes pra resolver. - Ludmilla falou e saiu do escritório dando muitas risadas.
Era Emily que estava apressada, então pegou os bolos e levou para o carro, agradeceu a amiga e foi embora com as crianças. Brunna, subiu as escadas rapidamente pois temeu que Ludmilla vinhe-se ao seu encontro querendo terminar o que começaram. Entrou no seu quarto e fechou a porta, parecia uma adolescente surpresa. Deu risadas sozinha e foi para o banheiro, no chuveiro pensou o tanto que era errado o que deixou acontecer. Ela teria que pedir o divórcio antes que começasse a aparecer o que ela temia. Sim, ela queria sentir a sensação novamente de alegria… Mas que fosse com Ludmilla, e não era dela. Sua felicidade estava com Dudu, pensou convencida. Saiu do banheiro de roupão e colocou novamente a bateria do seu celular. Estava anoitecendo quando vestiu, ligando para Dudu o avisando que estava indo para o apartamento dele. O homem ficou feliz ao saber que poderiam se acertar. Ela saiu de casa quase que escondida, mas Ludmilla a viu. Ela deixaria Brunna ir, pois adiantaria algo… Os dias se passavam e ela enfim decidiu tentar unir um elemento de seu caderno.
– Não me toque. - Brunna falou irritada ao ver o amante.
– Mas, eu pensei…-
– É o seguinte: Por mim, não olharia mais na sua cara e devo informar que perdeu o emprego. - Ela sentou no sofá e sorriu.
– O que? Como assim perdi o emprego… Você não pode me demitir. - Dudu ficou indignado.
– Posso porque sou dona do lugar e estou fazendo isso. Comece a procurar um lugar para trabalhar, eu te dou dois dias para recolher as suas facas do meu restaurante! – Falou determinada.
– E quanto a nós? - Dudu perguntou sentando na mesinha de centro na sala e em frente a ela.
– É sua última e única chance. Eu te repito: Não é por mim mas pelo futuro… – Sua voz falhou, e ele abriu um sorriso, segurando o rosto dela nas mãos.
– Você não vai se arrepender… – Ele sussurrou e a beijou.
Era muito tarde, por volta das duas da manhã quando ela abri a porta de casa e a sala estava iluminada. Estranhou, jogando a bolsa em cima do sofá, sendo surpreendida com braços envolvendo-a por trás. Seu coração chorava, ela tentou se irritar e ser fria novamente, não permitindo aquele toque… Mas as palavras de Fernanda foram a sua mente, se repetindo várias vezes, Brunna não a queria com ninguém… Então só se virou e fitou seus olhos.
– Já é tarde… - Ela sussurrou e nada disse Ludmilla.
Segurou sua face com uma das mãos admirando os olhos da esposa, depois deixou-se analisar os detalhes de seu rosto e sem querer lembrou-se do dia que bateu nela. Um dia de indignação e fúria, o único dia que esqueceu o quanto ela já sofreu. Elas nunca falaram antes disso. Mas Ludmilla sabia que parte da culpa da reação dela foi completamente de Brunna… Se tivesse calado quando ela mandou. Mesmo assim, ela a olhou com carinho e sabia que iria passar por cima do próprio orgulho. Seus olhos lagrimejaram e ela percebeu, com o coração na mão por Ludmilla.
– Você seria capaz de me perdoar? - Ludmilla perguntou algo que ela nunca pensaria escutar, seu interior gritou em ouvir a pergunta.
– Por? - Respondeu perguntando. Queria conferir tudo que Ludmilla pensava ter feito a ela.
– Passar dias e dias trancada em um escritório planejado, não ter te dado a atenção que precisava, me importar somente em ter mais e mais dinheiro, esquecer de você a ponto de não levá-la na inauguração da primeira loja… Oh Deus, são tantas as coisas. Mas principalmente pela minha reação quando me contou dele… - Explicou sem desviar o olhar dela.
– Claro. - Foi direta e um pequeno sorriso se formou nos lábios de Brunna, ela sempre pensou que esse dia não iria chegar.
– Obrigada. - Ludmilla disse selando seus lábios aos dela.
A puxou em direção a porta da área da piscina, onde ela deixou a surpresa transparecer normalmente e não acreditou no que via. A superfície da piscina está cheia de pétalas de rosas vermelhas e uns corações de balão jogados entre as pétalas. Talvez de todas as coisas que Ludmilla fez a ela nos últimos dias, esse foi seu preferido.
– Percebi que você não nadou na piscina. - Ludmilla a informou, tirando as roupas e a intrigando.
– Então eu vou me vestir? – Perguntou confusa, pois Ludmilla estava tirando a blusa, ela fez um 'não' com a cabeça.
– O que está fazendo? - Perguntou com um sorriso estampado não só nos lábios, mas no seu olhar.
– O que acha? Tirando a sua roupa. - Ludmilla disse em tom óbvio e desabotoou as calças dela, depois descendo-as.
Brunna interferiu, ajudando Ludmilla e tirando qualquer coisa no seu corpo, deixando a roupa íntima, seu cabelo ficou bagunçado já que se atrapalharam, porém ela amou aquele momento. Ludmilla a pegou no colo e a girou, a mesma gritou divertida. Então pulou na piscina, as duas de roupas íntimas, se divertiram até o dia amanhecer.
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