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Xxx Prometi pras minhas crianças que ia atualizar hoje, então aqui está!! Não sei se vão gostar, mas lembrem que é 1/365 okay? Kkk Feliz ano novo! Ps:. Vai dar certo! Enjoy xxX
Autora Pov
– Eu deveria estar dormindo do lado do meu noivo, Ludmilla. - Emily foi entrando e reclamando em sussurros.
– Mas eu preciso da sua ajuda. – Ludmilla se explicou.
– Você tem muita sorte por Marcos ter sono pesado e Star ter ficado gripada, ela dorme mais quando está doente. - Argumentou Emily, andando apressada em direção a cozinha, tirou os óculos e jogou eles junto com a bolsa no sofá da sala.
– Bom, você sabe aonde fica tudo e o que a Bru gosta de comer. Fique a vontade pra preparar o café da manhã. -
– Folgada. Não sabe nem o que a esposa come pela manhã. - Resmungou Emily, tirando bacon e ovos da geladeira. Colocou pão na torradeira e começou a fritar os ovos.
– Estou tentando reconquistar ela… Me entenda. - Ludmilla falou baixo.
– Depois do café na cama… Qual será o próximo passo? - perguntou interessada.
– Fernanda está me ajudando no próximo item da lista. - Ludmilla sorriu abertamente.
– Eu gostei dela e tudo mais. Só te aviso, a Pepa te quer pra ela e não acho conveniente ela te ajudar… Porque em vez da ajuda pode atrapalhar. -
– Sem essa. A Fernanda é sincera comigo, até demais. Eu gosto dela, tanto que pedi que escolhesse um vestido pra Brunna. E hoje ela me entrega. - Ludmilla a defendeu, omitindo a próxima coisa que seria feita. Não estava na lista, mas Fernanda fará. E ela sabe, mas não concordou. Pepa era difícil de convencer. Então disfarçou contando a Emily o passo seguinte.
Emily fez um café da manhã considerado básico: Café, torradas com geleia de morango, ovo e bacon fritos, um pote de morangos frescos, suco de laranja e salada de frutas. Ludmilla agradeceu a ela, prometendo retribuir o favor. E ela foi embora apressada. Então Ludmilla arrumou tudo em uma bandeja, subiu as escadas e abriu a porta do quarto de sua esposa devagar. Foi difícil, quase derrubou a bandeja. Mas entrou e logo deixou a bandeja no lado vazio da cama de casal. Só então observou Brunna… Que vestia uma camisola sedutora, pelo menos para Ludmilla, e estava segurando outro travesseiro. Ela beijou o ombro de Brunna e observou ela se remexer na cama, de modo que deixou a lateral de seu pescoço a mostra. Então ela distribuiu vários beijos ali.
– Ludmilla… - Brunna sussurrou. Então acordou realmente, engraçado por pensar que seria um sonho sentir sua esposa a acordar daquela forma novamente. Ela a empurrou, que em resposta riu e observou a esposa se sentar na cama. Ludmilla queria somente fitar seus olhos, mas não teve como ignorar o decote grande da pequena camisola e engoliu em seco seus pensamentos impuros.
– O que faz aqui? - Brunna perguntou irritada, mas não ligou de se cobrir quando viu o olhar de Ludmilla e fez mais, descobrindo suas pernas do cobertor. Se divertiu.
– Achei que gostaria de tomar café na cama hoje. - Falou baixo, estudando os gestos dela.
– Porque você acha que pode me acordar dessa forma? - Brunna tentou falar fria, mas estava começando a ficar difícil de manter a pose. Ludmilla estava quebrando-a devagar.
– Bom, você é minha esposa. -
– Grande coisa. - Sussurrou.
– É muita coisa. Eu tinha opção, e eu te escolhi. Não esnobe a posição que tem na minha vida, Bru… Se lembra? Eu sou sua mulher, e não seu cachorro. - Ludmilla falou pela primeira vez mostrando a situação. Ela sabia que estava sendo boa demais e que tinha que tomar posição. Ela pegou a bandeja, e colocou em uma pequena mesa que fica na sacada do quarto. Brunna a observou amando o que ela estava fazendo, era uma dedicação e importância que ela estava dando, da qual precisava. Sentiu a velha sensação de ser o alguém mais importante do mundo para Ludmilla. Então se levantou, se sentando e pegou um morango levando a boca. Ludmilla se dirigiu a porta, seguindo o plano do caderno e esperando a reação dela ser a melhor.
– Ludmilla, fica. - Brunna pediu, quase que em desespero.
– Creio que isso só é suficiente pra você comer. -
Brunna se levantou meio que desfilando e quando chegou perto com um morango na mão, encarou os olhos de Ludmilla que automaticamente se perdeu nos olhos castanhos. Brunna estava linda. Ela é linda, pensou. Ela levou o morango a boca e mordeu metade dele, depois ofereceu a outra metade para Ludmilla. Ela tentou pegar com as mãos, mas Brunna levou o morango até a boca dela. O corpo dela estremeceu ao sentir os lábios de Ludmilla morderem o morango, era estranho estremecer por tão pouco mas ela conhecia bem aquela sensação.
Ela já tinha em mente o quanto a queria, chegando a pensar em Ludmilla quando estava com Dudu. Ignorou o pensamento sobre Dudu, ela não queria pensar nele e não pensaria nessa manhã. Ludmilla sorriu de lado para a esposa, que imediatamente a beijou. Não um beijo pequeno ou rápido, mas um beijo de verdade. Ela amava o sabor dos lábios de Ludmilla, o jeito que ela agarrava a sua cintura e a forma que a envolvia de amor. Ludmilla não falou que ainda a ama, mas ela sabia e desejava ouvir, era o que queria e o que podia fazer ela largar tudo.
...
A manhã passou rápido e divertido, elas comeram e se interagiram como nunca tinham feito antes. Mas Ludmilla não conseguiu disfarçar o jeito que a olhava e ela percebeu. Em partes amou, só não queria que ela a olhasse demais… Ela podia perceber, e isso a apavorava. De certa forma, Ludmilla é a única que ela tinha medo que soubesse. Ela tinha receio. Lembrava bem que Ludmilla já proporcionou formigamentos em seu rosto, por tapas, e tinha medo de como reagiria se soubesse o que estava acontecendo. Brunna queria um filho com ela…
A campainha tocou e Brunna tranquilamente foi atender. Ludmilla estava trancada no escritório, resolvendo problemas das filiais e Brunna prometeu a ela que ficaria em casa. Pelo menos até dar a hora de experimentar o vestido de madrinha, iria com Juliana.
– Oi Bru está ocupada? – Cris perguntou meiga e entrou em casa.
– De forma alguma. Cadê o Igor? -
– Com Star. Aonde mais? - Cris falou indignada.
– A Emy contratou uma babá, então? -
– Sim. E Star já decretou que essa será fácil de espantar e adivinha quem ficou pra ajudá-la? -
– Igor. - Falaram em uníssono. Conversa vai e conversa vem, Cris fica cada vez mais ansiosa para falar o queria desde que entrou pela a porta. Respirou fundo e quando Brunna encerrou a conversa sobre sapatos, Cris se preparou para falar.
– Bru, confesso que vim falar sobre um único assunto: Hariany. - Cris viu que sua amiga se assustou. – Você tem notícias da Hariany? – Acrescentou um pouco inquieta.
– Não. Ela só se comunicou comigo por quatro meses, depois soube que ela tinha sumido e fiquei muito agoniada. Como você sabe, ela apareceu novamente depois de dois meses e pelo que pareceu tinha sido sequestrada. Falei com ela depois disso e nunca mais atendeu a minhas ligações. É confuso… Porque? - Brunna explicou sucintamente.
– Eu a vi em Paris, enquanto trabalhava. Ela disse que estava em lua de mel, mas não parecia feliz e seu marido é… É velho… – Cris gaguejou no final, ela queria falar que o homem era parecido com… Era coisa de sua cabeça, talvez.
– Casada? Lua de mel? - Brunna estava surpresa. Hariany realmente achou um italiano?! – Você conseguiu o número dela? - Acrescentou, ansiosa para ouvir a voz da irmã.
– Ela não quis me dar. Mas pegou o meu número e ontem ligou, queria falar com a Emy . - As palavras foram recebidas como facadas em Brunna. Sua irmã queria falar com a Emily? E porque não com ela?
– Oh! - Ela exclamou.
– Ela perguntou por você. Enfim, eu só queria avisar. - Cris tentou tranquilizar a amiga, que se demonstrava ansiosa.
...
Cris ficou mais um pouco e depois se despediu. Quase em seguida, Brunna saiu em direção a loja de madrinhas no centro da cidade. Ela pegaria Juliana e Júlia, na casa delas pois Rômulo estava no jornal com seu carro e o carro dela estava na oficina. A loja de madrinhas é grande e linda, Emily mandou fazer os vestidos de suas madrinhas no tom de carmim acinturado com um laço grosso em vermelho. Essa seria a primeira prova do vestido e estavam todas animadas. Seguiram pelo corredor no qual logo puderam ver Emily sorridente e uma garota da qual fez o sangue de Brunna ferver.
– O que ela está fazendo aqui? – Brunna quase gritou, encarando a amiga que permanecia com o sorriso no rosto. Fernanda porém fechou a cara.
– Ela será a minha madrinha também. – Emily explicou em baixo tom.
– Quando isso aconteceu? Essa amizade de vocês? Como pôde convidá-la pra ser madrinha? - Brunna questionava com o sangue fervendo de raiva. Sua melhor amiga não podia fazer isso.
– Bom, faltava uma madrinha para dar seis. E estava conversando com Ludmilla, e ela me perguntou se Pepa poderia ser… Dando à mim uma possibilidade. Eu gostei dela desde o dia que conversamos, então convidei. Não achei que seria um problema. - Emily sorriu meiga assim que terminou de explicar a situação. E foi possível ouvir a gargalhada de Brunna, que estava a ponto de quebrar Fernanda. Ela estava se metendo demais, pensou.
– Então vai ter que arranjar mais uma madrinha, eu estou fora. Não vou ficar perto dessa cobra mais do que eu preciso. – Brunna falou baixo e Emily fechou o sorriso, começando a se preocupar.
– Realmente tem medo de perder a esposa. - Fernanda se manisfestou pela primeira vez. - Emy, não precisa ter que escolher. Eu que me retiro, não quero que tenha problemas no seu dia. - Disse sendo extremamente gentil. Brunna logo pensou que era falsidade, mas na verdade, foram sinceras suas palavras. Brunna permaneceu calada.
– Posso falar com você, Sra. Oliveira? - Perguntou Fernanda tentando ser boa. Brunna concordou se dirigindo para um canto distante da loja, junto com Fernanda.
– O que quer? - Brunna perguntou impaciente.
– Sua esposa, mas só vou ter ela quando ela me quiser. - informou-a.
– Era isso que queria falar? É uma cobra mesmo. Falsa. Tentando se aproximar da minha melhor amiga. - Brunna jogou na cara dela.
– Eu não sou falsa. Minha melhor qualidade pode ser um defeito: Ser sincera. E quer saber? Você que é falsa. Se casa com a melhor mulher do mundo e pede o divórcio, pra ficar com um cozinheiro de meia-tigela que fica com outra facilmente. -
– Dudu não é assim. - Brunna se irritou por ela falar de Dudu dessa maneira e sua rival riu.
– Eu adorei a manchinha que ele tem na barriga. Uma delícia, mas fácil demais. - Fernanda relatou e ela não acreditou. Afinal Dudu nunca traíria ela com outra.
– É mentira. - A voz dela falhou.
– É verdade. Eu já usei tantas coisas para Ludmilla me levar pra cama, acho que até a torturei e ela nada fez. Claro que cultivei nossa amizade e sempre fui direta. Eu a quero e sabe, isso é ser direta. Não falsa. - Fernanda confessou e por incrível que pareça se envergonhou. Brunna com certeza tiraria as palavras de Pepa a prova.
– A propósito, ela não quer ter filhos com você. - Fernanda a olhou atentamente e encontrou um olhar assustado.
– Não sei do que está falando. – Brunna respondeu segura e se irritou.
– O lixo do seu quarto é bem limpo. Irônico eu sei. Papéis, embalagem de balinhas, teste de gravidez mais papéis e um clipe. -
Fernada então se dirigiu a saída e pareceu alegre. Enquanto Brunna tentou se recompor e depois se desculpou com Emily, logo foi experimentar o vestido.
– Está maravilhosa. Aliás tudo fica bem em você. - Juliana disse olhando atentamente Brunna.
Os vestidos são da mesma cor e os laços também eram de uma mesma cor, mas seus modelos são diferentes. O vestido de Brunna era inspirado nos anos 60, típico vestido da época. O de Juliana é bem do estilo dela, tomara que caia e longo. As outras elas não tiveram acesso, mas amariam. Júlia ficou o tempo todo observando em um sofá quieta e Brunna logo percebeu que nunca escutou a voz da pequena.
– Do que você gosta, princesa? - Perguntou Brunna, sentada ao lado da menina tímida. Que a olhou e nada falou.
Enquanto as tentativas de Brunna foram falhas, Emily e Juliana acertavam os últimos detalhes do vestido de madrinha. Juliana dizia que precisava da parte do top mais firme e insistia que o vestido fosse mullet, tanto que Emily deixou.
...
Assim que deixou Juliana e Júlia em casa, seguiu para o apartamento do amante. Em parte, ela se sentia um vulcão prestes a entrar em erupção. Queria bater em Dudu, como ele poderia pensar em ser capaz de fazer isso? E com a Fernanda! Talvez perdoaria se ele estivesse com qualquer rapariga, mas era inaceitável que fosse com Fernanda. Bateu na porta várias vezes, ela tinha a chave mas esqueceu em casa pois não era planejado ir para lá hoje. Tinha prometido que ficaria com a esposa, ligou avisando sendo bem sucinta. Brunna está nervosa e seria bom pra pele do Dudu, ele ter uma boa explicação. A porta se abriu e Brunna encarou o amante de cabelo molhado, vestindo só uma calça de moletom preta. Ele sorriu e envolveu o seu braço na cintura dela, mas ela o empurrou. Fechou o rosto e entrou no apartamento.
– Com quem esteve ontem? - Brunna foi rápida e sem rodeios. Andou pelo apartamento querendo encontrar indícios do que ocorreu ali quando não estava.
– Qual é amor… Do que você está falando? - Dudu disse manso, tentando de alguma forma acalmá-la. Tentou tocar nela, mas recebeu pela primeira vez a sensação do soco de Brunna. Seu braço formigava e ele se surpreendeu, não sabia que ela era forte.
– Eu vou te pegar, Dudu. E aí de você se tiver ficado com aquela puta. - Falou alto e se dirigiu pro quarto.
– Que puta? Pelo o amor, olhe o ciúme exagerado. - Disse com voz angelical, mas na verdade estava nervoso.
– A PUTA DA FERNADA. - Brunna gritou, saindo do quarto dele com uma camisinha usada na mão. Ela não era fresca e muito menos tinha nojo. Começou a ficar vermelha de raiva. Dudu começou a ficar nervoso e se amaldiçoou em pensamento. Brunna parou em sua frente, respirando descompassadamente e estava a ponto de voar no pescoço dele.
– Bom… Isso eu não usei com ninguém… Não é nada… - Tentou explicar e Brunna explodiu em gargalhadas nervosas.
– CLARO QUE NÃO USOU COM NINGUÉM. FIQUEI SABENDO QUE MÃO PODE ENGRAVIDAR, EU TE ENTENDO… AMOR! - Berrou, sendo totalmente irônica. Ele balbuciou algo, mas ela o atacou e socou a sua cara. Repetindo que ninguém a faz de boba, e um idiota que nem ele não faria. Saiu dali com muita raiva, e quando entrou no carro tentou se acalmar. Não por ela.
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