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Xxx Capítulo bem gostosinho, pra resolver algumas questões, gente: quando eu falo (MARATONA) Vocês não precisam comentar (continua). Vai continuar vocês pedindo ou não, o que eu peço é que comentem se gostam ou não, suas opiniões são importantes! Enjoy xxX

Ps 1:. Avisem pra querida aqui se tiver algum errinho, thanks!.

Autora Pov

Foi uma noite difícil para Brunna dormir, havia uma confusa mistura de mágoa com desejo dentro dela. Conseguiu dormir por volta das quatro da manhã, e só acordou agora, às 10:30, ela deveria estar no restaurante, um diferente jeito de começar uma quinta, correu para o banheiro e tomou um banho rápido. Se arrumou, ligou para Quiara ficar no lugar dela, prometendo lhe pagar por hoje, ao desligar o celular percebeu uma rosa em cima da sua cômoda. Sabia que era de Ludmilla e hesitou em pegar o papel que havia debaixo da rosa que era cor lilás, de dentro do bilhete dobrado caiu um cheque. Brunna estranhou mas apanhou o mesmo do chão, começando a ler o bilhete.

On:

Querida Brunna, tenho consciência das diversas feridas que causei no seu coração. Mas quero vê-la feliz, e não menti. Sempre vou estar do seu lado. Quero admirar seu sorriso, e sei que não sou eu quem produz ele. Tomei liberdade para pesquisar sobre o problema do Dudu, e entendi que a aflição dele por causa da mãe internada passou para você. Receba esse cheque com carinho, eu te peço que não seja orgulhosa. Tente salvar a mãe dele, pague a conta do hospital e procure um hospital melhor. Eu faço isso por você, mesmo sabendo que você quer isso por ele. Com compreensão, Ludmilla.”

Off:

O queixo de Brunna caiu, ela pensou em rasgar o cheque, mas se segurou. A mãe de Dudu precisava, não era só ela, porque se fosse só por ela, com certeza rasgaria. Mesmo assim sorriu, ela ajudaria o amante de sua mulher, era nobre da parte dela. E ela pensando que não produzia mais sorrisos em Brunna, quando ela sorria boba fazendo a releitura do papel. Sorria pela atitude dela. Mas sorrisos duram só por um momento, certo? Ligou para Dudu quando saiu de casa, contou a ele que conseguiu o dinheiro, que fariam juntos o mundo mover para salvar a mãe dele. Correu para o banco e depositou na conta do amante uma parte do dinheiro. Depois pesquisou os médicos que poderiam fazer de tudo para a idosa mulher viver mais. Viver pelo menos bem por mais tempo. Resolveu o que tinha que resolver na rua, trocou sms com Dudu e com Emily, que estava arrumando os preparativos as presas de seu casamento. Ela mandava fotos do arranjo da mesa para Brunna, que opinava por mensagem.
...

Chegou em casa exausta, largou os sapatos em algum lugar da sala e percebeu logo os sapatos de Ludmilla perto do sofá. A procurou pelo andar de baixo mas não chamou por seu nome, só procurou pelo olhar. Se convenceu que Ludmilla estava em seu quarto, respirou fundo, ela queria agradecer mas achava o quarto da outra um lugar perigoso. Perigoso dela se entregar pois negava em pensamento que não sentia mais nada. A verdade é que se sentia mais atraída, concluiu que era a abstinência ao corpo dela, ainda mais, depois da loucura que fez ontem. Seu corpo ainda podia sentir as mãos de Ludmilla nas suas coxas. Ela decidiu passar em seu quarto primeiro, iria esperar ela sair do dela e ir para qualquer outro cômodo da casa. Entrando no corredor do segundo andar, percebeu a porta do seu quarto aberta, ela estava lá. Andou devagar e parou na porta, olhou para Ludmilla sentada na sua cama e com as costas encostadas na cabeceira, encarava algo que ela imediatamente reconheceu. Engoliu em seco e mandou mentalmente seu coração se acalmar.

– Oi - Ludmilla falou com a voz embargada de tristeza.

– Oi - Foi tudo que ela conseguiu falar.

– Você está linda. - Ela disse baixo. E Brunna olhou para baixo mexendo na sua saia longa. Caminhou até a cama, sentou na mesma posição de Ludmilla e ao seu lado.

– Obrigada. Onde achou isso? – Ela perguntou, pois desde o dia que perdeu seu filho não viu mais a ultrassom dele, e agora estava nas mãos de Ludmilla.

– Eu guardei, ainda nos dias que você estava internada. Juliana tinha mandado eu vasculhar o apartamento inteiro, então achei a caixa que você escondia tudo sobre a gravidez. - Ludmilla explicou e ela compreendeu.

– Estava assustada. Me perdoe por tudo isso, se não fosse minha imprudência estaríamos curtindo nosso filho hoje. - Disse sincera.

– Eu te perdoei a muito tempo. Só se perdoa uma vez, Brunna. Depois de ontem percebi que falta você se perdoar, pois não o fez ainda. - Ela parou de encarar a foto da ultrassom e olhou para os profundos olhos castanhos dela.

– Você não deveria ter… – Foi interrompida.

– Eu sei, e te peço perdão por isso. Foi na noite que você me informou que dorme com outro. Fiquei com raiva, você sentiu a minha raiva mas quem ouviu a voz da raiva foi Fernanda. Passei aquela noite com ela. - Explicou novamente.

– Passou a noite? - Perguntou seca, pronta para falar “Eu sabia.”

– Ela não é o que você pensa. E não fizemos nada, confesso que a beijei e que ela nada reclamou. Mas não consegui fazer e te admirei por isso. -

– Admirou o que?- Brunna perguntou confusa.

– A tranquilidade e facilidade que foi pra cama com ele. - Foi sincera, porém entrou como faca no coração dela.

– Me desculpa. Não só por isso mas por tudo, inclusive por ontem.- Ela abaixou o olhar sussurrando.

– Eu já desculpei. Faz tempo. - Ela se surpreendeu. Então o silêncio dominou o lugar.

– Iria chamá-la de Valentina, se você gostasse. - Sorriu fraco.

– E como sabia que era menina? - Perguntou animada. Nunca tiveram essa conversa, e para Ludmilla, já estava passando da hora de limpar essas feridas que ambos carregavam, pois o bebê era parte das duas.

– Eu sonhava com uma menina dos olhos castanhos. - Ela a olhou com os olhos cheios de lágrimas. Era como se essas palavras estivessem entaladas na garganta, e que estavam saindo aos poucos, deixando-a respirar melhor.

– Gosto de Valentina. - Ludmilla respondeu com amor em sua voz. Ela pode sentir a resposta abraçar sua alma e acalmá-la.

– Quero ter um filho com você. – Brunna confessou envergonhada e deixou as lágrimas limparem sua alma. Ludmilla se surpreendeu com a resposta.

– Não é tarde? -

– Acho que sim. - Abaixou seus olhos novamente, encarando como suas mãos suavam. Sorriu porque parecia ter 15 anos novamente.

– Queria ter um filho comigo pra substituir o que perdeu?- Ludmilla queria saber o porquê e o que se passava pela mente de Brunna.

– Não. Para manter minha promessa de nunca esquecer você e nunca deixar de te amar. Uma menina com os teus olhos, cheia de inteligência e carinhosa seria perfeito. Uma parte de você que nunca deixaria de amar, não teria riscos, estaria sempre ali comigo e me lembraria de toda a nossa história com um sorriso angelical. - Sorriu sincera e olhou para o teto, imaginando. Uma Brunna antiga tomou conta dela, nesse momento ela era uma esposa novamente e nem percebeu. Ludmilla riu e ela a encarou.

– Eu sei o que você incentiva a Star fazer, imagina nosso filho? Com três anos saberia abrir portas com grampo. - Ela disse divertida e Brunna riu, repetindo pra si “nosso filho”.

Brunna levou a sua mão para o rosto de Ludmilla, segurando carinhosamente e fazendo-a olhar nos olhos dela,  esquecendo completamente de agradecer pelo que fez por Dudu. Mas o fato é que Dudu nem sequer por um segundo, desde que ela pisou dentro do quarto, esteve na sua mente. Foi como se ele não tivesse nunca existido. Como se as feridas passadas tivessem sendo curadas, ela não sentia raiva e nem imaginava que o sentimento que a dominava era o amor que a meses ela decidiu enterrar. Ludmilla estava ao longo dos dias, desenterrando do coração dela o amor e nem por um segundo ela percebeu isso.

– Quero um filho com você. - sussurrou. E Ludmilla a beijou com um amor correspondido ás escuras.

(…)

Sexta se inicia sem encontros. Ontem não fizeram nada, mas o clima esquentou de maneira enlouquecedor. E do nada Brunna acordou, se sentiu infiel ao amante, claro, expulsando de forma agradável a esposa de seu quarto. Tentou esquecer, algo gritava que estava se deixando levar, e errando. A campainha tocou, Brunna atendeu a porta já sabendo quem era.

– Não cansa de ser estilosa? - perguntou dando um sorriso grande a amiga.

– Nunca. - Emily riu, graciosamente adentrando na sala.

– Onde está a Star? - Brunna perguntou confusa. Pois, Emily havia ligado pedindo para que ela ficasse com Star pela tarde toda.

– Marcos pegou ela no colégio, e me informou que passaria em casa primeiro. Ela tomou um sereninho e ele já foi dar um remédio pra ela. Talvez chegue aqui com malas. - Emy explicou, se sentando no sofá.

– Pai super protetor. - Resmungou Brunna. Ludmilla saiu do escritório, sorridente com as mãos para trás.

– Emy, sua barriga está grande. Cedo e já grande, tomara que o vestido de noiva caiba no dia do casamento. - Fingiu preocupação. Irritando-a. Ela sabia que Emily estava louca com seu vestido, pois conversou com ela ontem.

– Vai procurar fazer uma barriga na Brunna, filha da… - Foi interrompida pela voz da filha.

– MÃE! - Advertiu Star.

– Isso mesmo filhota, completou com dignidade a minha fala. - Emily riu, se levantando e beijando a filha. Marcos entrou em seguida, com uma pequena mala rosa.

– Eu falei. -  Emily se dirigiu a Brunna, rindo.

– É só precaução, vai cair um temporal e minha filha precisa ficar prevenida de qualquer coisa. - Marcos se explicou, dando a maleta para Brunna.

– Pai, posso tomar banho de chuva? - Star perguntou esperançosa.

– De maneira alguma. -

– Vamos amor? - Emily chamou. Eles se despediram da filha, e foram correr atrás de fornecedores de vinho, era audível que a chuva engrossou.

– Eu queria banhar na chuva. Papai nunca deixa. - Star fez um bico, e se jogou no sofá de frente para Brunna. Ludmilla tirou o tênis, e se agachou tirando os sapatos da pequena menina, depois foi em direção a Brunna, e também tirou os seus sapatos.

– O que? - As duas perguntaram confusas. Ela sorriu.

– Vamos. A chuva pode passar rápido e a gente vai ficar sem apreciá-la. - Na mesma hora Star pulou do sofá, tampando a boca feliz.

– Marcos vai te matar. - Brunna disse surpresa e provocativa.

– Ele nem vai saber. -

Ludmilla agarrou a mão da pequena menina, e abriu a porta, olhou pra ela e gritou “Aposto que não me pega.”, logo correndo e a menina foi atrás. Brunna se levantou descalça e observou as duas correndo no jardim em frente a casa.

– VEM TIA. - Star gritou, já completamente molhada.

Brunna soltou uma gargalhada só em olhar Ludmilla, que parecia uma menina da idade de Star. Então ela não se aguentou, e pulou pra fora de casa, sentindo os pingos da chuva a deixar completamente molhada. Ludmilla a levantou pelas pernas e Brunna deu um grito, mas depois riu. Seu vestido levantou mostrando muito suas coxas mas não se importou, Star corria por todos os lados. E quando Ludmilla a colocou no chão fez questão de beijá-la, as duas estavam molhadas, e ela não reclamou. Não brigou por ela ter a beijado daquela forma na frente de Star, só concedeu tudo que a outra propôs. Então brincaram. Sim, brincaram na chuva por horas. Fizeram palhaçadas, dançaram, pique-no-ar e pique-pega. Se divertiram como nunca tinham feito antes, já dentro da casa, o celular de Brunna não parava de tocar e nem Dudu parava de ligar.
...

– Como foi a sua tarde, princesa? – Emily perguntou se acomodando no sofá.

– Muito boa, mãe. - Respondeu, mas estava distraída com o chocolate quente que Brunna preparou quando estavam todos secos e arrumados.

– E porque você está com roupa trocada? - Marcos perguntou desconfiado.

– Eu e a tia fizemos bolo de chocolate. Come papai, está na mesa da cozinha. – A menina respondeu esperta.

– Opa, bolo? Fui. - Todos riram. Sabiam que Marcos amava bolos e churrasco. Ludmilla o seguiu, provavelmente para conversar sobre a empresa ou o casamento que estava chegando.

– Bru, eu tenho que te contar uma coisa. - Emily falou baixinho.

– O que? Conte.

– Renato e Cris estão voltando da França, digo se mudando de lá pra cá. - Ela não conseguiu falar baixo, pois a animação em sua voz foi grande.

– Igor. O meu Deus, meu Igor voltará. - Star colocou a mãozinha no coração e a outra passou em um olho, fingindo chorar de emoção.

– Menina! Eu já disse que ele é seu primo (por consideração) e não tem idade pra essa animação toda. - Emily a advertiu e Star riu divertida.

– Preciso comprar um presente pra ele, mamãe. - Emily a olhou desconfiada. – Você que me ensinou, ser gentil. – Star acrescentou, sorrindo de orelha a orelha.

– Vá falar com o seu pai. - A menina na mesma hora pulou do sofá e correu até a cozinha. Emily e Brunna conversaram horrores e preparam a lista de compras
para um churrasco de boas vindas no domingo. Pensaram logo no quanto Igor deverá ter crescido, o menino tem sete anos e é uma graça. Star ficará feliz, pois conviveu com ele até os quatro anos e pelo que lembrava gostava de brincar com ele.
Brunna estava mais feliz nessa noite, e quando deitou a cabeça no travesseiro se lembrou do seu dia. Surpresa, conversa, brincadeiras e por fim, noite com os amigos. Amou o seu dia. Respirava menos sufocada, um banho de chuva abriu uma porta no seu coração e o único convidado a entrar era Ludmilla, e que ardentemente pedia para ter uma família com ela.

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