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Capítulo 1

A carta estava sobre a mesa me sufocando apenas com sua presença, o medo dominando meu corpo e chacoalhando até que toda a máscara de homem de guerra caisse no chão. Sempre que essas cartas chegavam era um calafrio que subia em minha barriga.

Dois anos no inferno já era o suficiente para deixar todo mundo louco, pirado, cansado. Meus homens estavam exaustos, dormir era para poucos privilegiados que conseguiam. O barulho de tiros e granadas estava tão enterrado em minha cabeça que o silêncio era assustador.

A cada segundo aqui era fato de que alguém poderia morrer, a cada missão era uma certeza que não voltaríamos para casa; fomos treinados para matar e proteger. Soldados cruéis e sem coração era o que todos achavam de nós, mas não era bem assim. Nosso psicológico é tão ferido que, muitas vezes, a melhor realidade é a guerra do que o silêncio das ruas calmas de uma cidade.

Segurei a carta em minhas mãos trêmulas; o branco do papel nunca foi um terror tão singular como estava sendo agora. Eles não aguentavam mais. A morte dos irmãos Scoot's foi a última gota para a sanidade da maioria do meu esquadrão.

Abri a carta em um impulso de força desconhecida e as palavras desconexas começavam a saltar das páginas. Sentei-me sobre a mesa e comecei a decifrar o código Morse. Uma hora foi o suficiente para conseguir decifrar a mensagem e as coordenadas de escape em oito folhas de palavras avulsas: nós vamos para casa.

Primeira FSSCFN(Força de Serviço e Suporte do Corpo de Fuzileiros Navais),
Camp Pendlenton, Oceanside, Califórnia. 

3 meses depois..

Estava voltando da sala do Mestre Sargento de Armas quando me deparei com os aspirantes a Cabo disputando lutas para saber quem era o melhor.

Depois que voltamos do inferno pegamos apenas algumas missões junto à marinha e voltamos para casa, nosso pequeno lar. Tudo que aconteceu no Iraque agora está em nossos sonhos, principalmente nos meus.

Estava caminhando em volta do campo de treinamento, tentando me distrair; já fazia três semanas que não recebíamos nenhuma missão e isso era um castigo. Os soldados estavam dedicados hoje e gostei de ficar de olho; os novatos gostavam de ter alguém superior os olhando.

— Terra chamando a ruivinha!

Gezy estava do meu lado, aparentemente já tinha me chamado algumas vezes. Sorri para ele.

— O que quer, Sargento de Armas?— respondi sem dar importância.

Tínhamos um laço de amizade colorida, podemos assim dizer.

— Chamá-la para sair, Primeiro Sargento Buck!  — ele fez uma continência exageradamente falsa e engrossou a voz.

— Não me leve a mal, mas eu dispenso — ele voltou à sua postura anterior e me encarou com os olhos azuis pidões.

— Achei que tinha gostado da última noite.

Depois disso, eu me arrependi amargamente de ter dormido com ele. Aprendi, vivendo rodeada de homens, que a pior forma de ofendê-los é falar mal do sexo.

— Foi incrível, você é ótimo. Mas o problema não é com você, é comigo — o encarei em um pedido de desculpas.

Eu realmente não estou pronta para um relacionamento; me apegar seria uma extrema fraqueza.

— Mas a transa hoje ainda está de pé? — ele insiste.

Como dizer não para esse homem? Cabelos dourados e olhos azuis gelo. Sorri sentindo meu rosto corar.

— Talvez, Senhor Sargento de Armas - tentei imitar sua voz falhando miseravelmente.

Gargalhamos e ele me acompanhou em um passeio pelo camp que logo foi interrompido pelo som do meu celular.

— Alô?

— Primeiro Sargento Buck? Aqui é o General Rick. Em sua mesa há ordens diretas do presidente. Quero sua equipe na estrada em uma hora - e desligou deixando aquele nervosismo no ar.

Gezy  acompanhou-me até o escritório onde tinha uma carta branca e um envelope rotineiro.

— Quais as ordens? — ele pergutou segurando o envelope e retirando fotos e fichas.

— Comboio de quatro homens, quero uma equipe terrestre de apoio. Faça o reconhecimento do lovak e veja nossa melhor rota de chegada e de fulga caso algo dê errado. Vamos dar suporte a ONE, mesmo assim quero um atirador com dardos tranquilizantes. Partimos em uma hora.

Ele assentiu e se retirou para fazer o que eu tinha pedido. Nada poderia sair errado e eu já sabia qual seria a minha sétima tatuagem.

[···]

O caminho parecia ter aumentado. Já fazia horas que estávamos no helicóptero em um silêncio mortal; meus homens estão atentos e o comboio auxiliar já está no local de pouso.

— Fez uma nova tatuagem? — perguntou Gezy.

Nós fuzileiros evitamos usar insígnias e medalhas demonstrando nossos feitos e habilidades, por isso eu tatuo meu corpo para a cada conquista.

— Fiz um ramo de rosas em torno da panturrilha — gargalhamos.

Era um vício. Eu tinha três botões de rosas na coxa esquerda, uma adaga entre os seios, uma rosa azul na nuca, um código de barras no pulso esquerdo e três triângulos no antebraço direito.

— Já pensou na oitava?  —Troy perguntou tirando sua atenção da estrada de pouso.

— Deixo você escolher — instiguei a imaginação do soldado.

Descemos antes do helicóptero pousar e corremos para o local do ataque, tomando cuidado de ser sutil.

Gezy nos explicou a rota de fuga e eu organizei a equipe com os atiradores bem posicionados.

Depois que os soldados da ONE chegaram, tudo correu bem quando me deparei com dois doutores correndo com um Espécie. Dei ordem para que atirassem nas pernas dos doutores e me pus na frente deles com a arma em suas cabeças. Eles caíram desesperados no chão. O NE acabou se assustando com o barulho dos disparos e avançou. Larguei a arma imediatamente e obriguei todos a baixarem as suas, o alvo agora sou eu.

— Tudo bem, viemos ajudar você. Ninguém vai te machucar— tentei tranquiliza-lo.

Mike estava preparado para atirar a qualquer momento mas deixou que o NE furioso o percebesse. Aquilo foi literalmente o meu fim.

As garras do NE rasgaram meu ombro esquerdo e, se eu não tivesse sido rápida o suficiente em me esquivar, aquilo teria sido em minha garganta.

Cai sentada no chão e Mike descarregou sua arma no NE, o qual caiu inconsciente no chão. Senti os braços de Gezy me levarem em direção a pequena barraca que tínhamos armados para esconder algumas bombas caso fosse necessário.

— Sua maluca! Nunca largue a arma de frente a uma coisa daquelas! — ele gritou.

A dor estava realmente tomando meus sentidos. Observei dois soldados da ONE se aproximarem; o segundo em comando era Gezy e ele se encarregou de gritar com o mais baixo, o mais alto, se aproximou de mim e aplicou morfina para a dor amenizar, costurou rápido os ferimentos e cobriu com gases.

— São incompetentes!

— Cala a maldita boca Gezy! — tomei a palavra — Senhor Oberto, sinto muito pelo incidente. Eu não tive a intenção de assustar o Espécime — os dois me encararam pasmos.

— A morfina está fazendo um efeito de amnésia agora? Ele atacou você sem motivo, não tem nada que pedir desculpas!  — Gezy gritava alterado e eu entendia seu escândalo.

— Nós o assustamos com os disparos; ele agiu em legítima defesa. Então para de gritaria antes que eu meta uma bala no seu rabo! — minha voz estava calma, mas ele sabia que eu dificilmente me descontrolava.

— Tim, ela precisa ser examinada. Fiz os primeiros socorros, mas não sei se está de fato bem — o NE ao meu lado parecia levemente incomodado.

— Certo. Preciso falar com o Primeiro Sargento Buck e pedir desculpas .

Tim estava perturbado. Notei que meu cabelo estava de frente à identificação e rapidamente tratei de tirá-lo.

— Está falando com ele — sorri sem graça.

Odiava meu sobrenome tão masculino. Ele arregalou os olhos e pareceu me notar agora; minha altura e aparência era realmente algo estranho de se ver nos fuzileiros. Senti minhas bochechas esquentarem e o vento soprar levando meus cabelos para a frente do rosto.

— Primeiro Sargento Buck? — ele perguntou ainda sem acreditar, revirei os olhos.

— Ella Buck, prazer — estendi a mão, ele apertou firmemente e fez sinal para que os outros soldados entrassem nos carros.

— Gezy, cuide de tudo enquanto eu estiver fora. E não deixe o Mike comer minhas cerejas!

— Tem certeza de que vai com eles? —  perguntou aparentemente preocupado.

— Tenho sim.

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