Capítulo 9- Festa
Capítulo possuí 3739 palavras.
Os poderes abordados são tirados da minha imaginação com base nos poderes de Gaia.
Boa leitura 💖
Os primeiros a cumprimentá-los foram seus irmãos, houve um pequeno embate entre Thor e Loki, sobre quem seria o primeiro a abraçá-la, revirando os olhos, pulou sobre os dois beijando a bochecha de cada um.
— Sem brigas hoje, por favor! — fala animada, fazendo Loki revira os olhos e puxá-la para um abraço.
— Esta divina — Loki disse alegre, olhando-a com amor.
— A mais bela — Thor concordou.
Sorriu ternamente em sua direção, passos em sua direção, chamou sua atenção, aproximando-se, estavam os irmãos de seu marido, o primeiro a cumprimentá-la foi Hades, que com uma reverência sincera, beijou-lhe sua mão.
— É um prazer tê-la na família, Alissa — Hades fala cortês.
Ele era completamente diferente dos demais deuses, era cortês e educado, o que a fez corar em resposta, ocasionando em um olhar sério de Poseidon, Zeus aproximou-se, olhando-a com interesse.
— Eu diria que é uma aquisição importante — Zeus fala sorridente.
Olhou-o sem conter a raiva no semblante, não conseguia acreditar na audácia dele em tratá-la como um simples objeto.
— Fala como se Poseidon estivesse comprando um animal exótico, vamos nos lembrar que não foi uma aquisição, já que o casamento foi acordado devido à derrota dos deuses, não se esqueça disso! — respondeu irada.
Seus irmãos não aguentaram e deram uma verdadeira gargalhada, sustentou o olhar surpreso de Zeus, sabia que estava sendo ousada, mas não recuaria, se aqueles malditos acreditavam que seria passiva, estavam muito enganados!
— É bastante ousada, gostei de você, chamo-me Adamanto, segundo irmão mais velho de Poseidon — Adamanto se apresentou em uma breve referência.
A fala deixou-a confusa, já que pensava que ele tivesse sido morto por Poseidon.
— Longa história, mas sim, fui morto por Poseidon, mas fui salvo por Hades — Adamanto fala levemente divertido, ao vê-la olhá-lo curiosamente.
Olhou para Poseidon, que continha um semblante neutro, como se o irmão estivesse falando do tempo e não da sua vida!
— Prazer em conhecê-los — fala suavemente, em uma reverência educada.
Adamanto sorriu gentilmente antes de puxar os irmãos, pois observou que a fila para os cumprimentos estava crescendo.
Os demais deuses que se aproximaram foram Shiva, Buda e seu pai Odin, Shiva foi lhe cumprimentar.
Seu pai tomou a frente, abraçando-a com carinho, sorriu diante a demonstração de afeto.
— Querida, a cerimônia foi linda, você é a noiva mais linda de todo universo, espero de todo coração que seja muito feliz — ele sussurra em seu ouvido.
Ao separar-se dele, notou seu olhar marejado, fazendo-a engolir a seco, antes que pudesse falar algo, a atenção dele voltou-se para Poseidon, este que olhava serio em direção ao deus.
— Creio que não preciso mencionar nada, pois acredito que meus filhos já falaram, mas acredite, eu sou pior que eles — Odin fala seriamente, fazendo Poseidon assentir, sem alterar o semblante.
Odin voltou-se em sua direção, sorrindo minimamente antes de dar espaço para os demais cumprimentá-los.
Quando suas esposas tomaram a frente pegando-lhe seu rosto e dirigindo-se a Poseidon.
— Tem muita sorte! Sua esposa é belíssima, prazer em conhecê-la querida, eu sou Parvati, essas são Kali e Durga — Parvati fala apontando para as deusas ao seu lado, que acenaram com a cabeça sorrindo educadamente em sua direção.
— Prazer em conhecê-las e obrigada pelo elogio — fala timidamente, atraindo os olhares para si.
Poseidon estava a olhando com atenção, deixando-a mais envergonhada, quase conseguiu sentir a satisfação dele por isso.
— Ela é a mais bela — Poseidon respondeu para Parvati.
O orgulho na fala surpreendeu os demais deuses, seu rosto agora se encontrava em chamas, poderia apostar que ele a provocara de propósito, tentou controlar a vergonha e docemente colocou a mão sob seu peitoral.
— Obrigada, querido, você é sempre tão gentil — falou meiga.
O olhar dele em sua direção foi desafiador, sorriu maliciosa ascendendo uma leve chama em seu olhar, esta que durou apenas alguns segundos, antes dele ignorar sua provocação, apontando para frente, onde Gaia vinha em sua direção.
— Querida, o meu presente para você, como prometido — Gaia fala com suavidade.
Um leve ressoar em uma língua antiga, fora ouvida por todos no local, sentiu uma luz tomar posse de seu corpo e sua aura ficara assustadoramente maior, agora compreendia o que Gaia dissera sobre seus poderes, não tinha a menor noção do quão poderosa era.
Os demais deuses ficaram admirados ao olharem em sua direção, sabia que teria que aprender a controlar seus poderes, pois podia sentir a natureza em sua volta com mais precisão, os elementos estavam reagindo a si, isto a deixava levemente assustada, como se pressentindo seus sentimentos, Poseidon pegou delicadamente sua mão, não pode impedir o arrepio que a percorreu, fazendo com que manipulasse sem querer o vento ao redor.
Os olhares dos deuses em sua direção, deixou-a mais abalada, pois eles estavam espantados com sua pequena demonstração, ainda mais pelo motivo, delicadamente Poseidon abaixou-se até seu ouvido, ocasionando em um largo arrepio em seu corpo e mais uma vez o elemento vento reagiu em resposta.
— Isso foi interessante, se fica assim com um toque meu... imagino como ficará quando... — Poseidon fala arrogante.
O olhar dele em sua direção era intenso, olhou desesperada para o redor ao observar os olhos maliciosos dos demais deuses, não queria chamar mais atenção, ainda mais naquele assunto.
— Tirano, já brincou, agora para, por favor! — suplicou ansiosa.
O dedão dele fez um suave carinho em sua mão, sem alterar o semblante, ele levou-a em direção a enorme mesa, com as comidas, somente para tirá-la de foco.
— Teve bom gosto, está tudo lindo — ele fala suavemente, ao observar o local.
Sorriu diante sua fala, era bom que ele admitisse todo seu esforço para deixar tudo único.
— Obrigada, você também teve bom gosto, acertou perfeitamente na escolha do anel, não esperava — respondeu sem conter o sorriso.
Observando com atenção o anel que tinha uma grande pedra da lua no meio e ao redor oito pequenos diamantes em torno, ele era perfeito!
— Não é costume? — ele pergunta sério, fazendo-a sorrir.
Sim, era o costume, mas não imaginou que ele tivesse aquela consideração.
— Além disso, é a mostra real que tem dono — ele respondeu, fazendo-a desmanchar o sorriso.
Aquilo arrogante a irritou, quem ele pensava ser para afirmar tal coisa?
— Tirano, tem toda razão, aliás, também tenho uma surpresa, mas infelizmente não será apenas para você — respondeu docemente, fazendo ele olhá-la com as sobrancelhas franzidas.
A raiva fervia em seu interior, mas não brigaria com ele, naquele momento, sua ideia fora sublime para responder não somente a ele, mas todos os deuses arrogantes.
— Já entenderá! — responde sussurrando.
Afastou-se dele, indo para o meio da pista, somente precisou elevar levemente a voz para chamar a atenção dos deuses, seu olhar vagou até Brunilde que assentiu suavemente, pois sabia exatamente que se tratava.
— Estamos reunidos aqui hoje, para a celebração da união da humanidade com os deuses, eu sou a própria forma dessa união, como sabem, sempre soube ser filha do Deus Odin e da humana Ella, recentemente descobri que sou a união deles junto a deusa Gaia, isso não me torna menos semideusa, pelo contrário, mas eu pensei em uma representação real da humanidade. O casamento ocorreu pelo motivo da perda dos deuses no Ragnarok, os humanos a quem vocês tanto desprezam, venceram no final, para evitar a morte de deuses importantes, a proposta do casamento fora feita — a fala atraiu atenção total dos deuses que se perguntavam o que significava ter uma representação real da humanidade.
Quase riu ao ver o semblante assustado de seu pai em sua direção, nem mesmo ele a impediria.
— Quero deixar bem claro uma coisa à todos os presentes, não sou uma aquisição rara que foi conquistada, muito pelo contrário, se hoje os deuses que tanto prezam estão vivos, o motivo é bem simples, eu os ajudei! — continuou o discurso olhando debochada para Zeus, faria cada um engolir a porra do orgulho!
— Na linha de tempo do Ragnarok, o primeiro humano a vencer um Deus e trazer a esperança a humanidade, foi Kojiro Sasaki, conhecido como eterno perdedor, lutou contra o deus dos mares, meu agora marido e o venceu bravamente — fala alegre.
Sorriu ao vê-lo chegar ao lado de Brunilde na pista ao seu lado, o rosto enfurecido dos deuses foi excelente, mas a cereja do bolo foi ver a fúria no olhar de Poseidon.
— Não precisam dessa animosidade toda, afinal seres perfeitos como os deuses, não devem se importar com um simples humano! — alfinetou olhando para Poseidon.
Sentia sua raiva emanando cada poro de seu corpo, sabia estar o empurrando além do limite.
Mas a raiva ainda estava em seu ser, como ele ousava insinuar que teria dono?
O maldito estava vivo por sua conta, ela aceitou o casamento, assim salvando-o de sua morte!
Era muita ousadia de sua parte, se ele pensava que iria dominá-la assim, estava muito enganado, faria ele provar de seu próprio veneno.
— Kojiro Sasaki é um prazer conhecer um guerreiro formidável como você, vi sua luta, é um espadachim incrível, nunca vi um combatente tão intenso, sua luta envolveu muito mais que força bruta, mas sim inteligência e astucia, é meu convidado de honra — fala animada, se aproximando de Sasaki que fez uma reverência lhe cumprimentando.
— O prazer é todo meu, Brunilde me contou todo propósito, fico feliz em pensar que ganhei pela primeira vez, mesmo que não tenha acontecido, ou tenha isso é confuso — Sasaki fala animado, arrancando-lhe um sorriso doce.
— Tenho um presente especial para você, é um pouco injusto que o primeiro lutador da humanidade não fique com nada para lembrar de seu feito incrível — atraindo olhares confusos de todos, pediu para a valquíria Hrist que estava segurando duas katanas.
— Esta é Hrist a valquíria que seria sua volund e essas são réplicas das katanas que foram usadas na sua luta, pensei que você merecia uma arma divina, afinal sua inteligência é maior que a dos deuses — fala docemente.
Sentiu passos rápidos em sua direção, não fora preciso se virar para ver os irmãos chegando rapidamente ao seu lado.
— Caralho! Agora tu ganhou de mim, Poseidon está puto com você! — Loki fala malicioso, ganhando um olhar frio de Thor.
— Posso sentir a fúria dele, não foi uma boa ideia, precisava humilhar ele em público? — Thor perguntou olhando seriamente em sua direção.
Sabia que eles também estavam irritados, embora fosse apenas pela menção que os humanos são mais inteligentes que os deuses, por vencê-los no torneio, mas a preocupação consigo se sobressaia a raiva.
— Ele virá aqui, vai mostrar que não ligou, seria demais para seu conceito de perfeição demonstrar que isso o afetou — responde baixinho, após terminar de falar, Poseidon coloca-se ao seu lado com a cara fechada.
Sentia cada célula do corpo dele fervendo, ele estava fazendo o impossível para se conter, até mesmo ignorou Sasaki que sorriu ao lhe ver, sabendo que aquele fora o deus que ele derrotou. Apesar de querer prolongar sua satisfação, não poderia deixar o coitado do humano pagar por isto, pois sabia que Poseidon estava no limite.
— Aproveite a festa, ela é sua também! — falou sorrindo doce para Sasaki.
Pegou a mão do marido, sentindo-o apertá-la, mas sem muita força, levou-o até a mesa que pertencia a eles.
— O que foi? — perguntou inocente ao sentar-se ao seu lado.
— Minha vontade é de matá-la agora, que porra foi essa?! — ele perguntou irado.
— Exatamente o que queria, isto foi lembrá-lo que não tenho dono e não sou domável, marido! — responde olhando-o com malícia.
— Me humilhou em público, acredita que vou deixar barato isso? — ele perguntou bravo.
— Você deixou seu irmão me tratar como um troféu em público, não sou um brinquedo que adquiriu! — retrucou atrevida.
— Quem se importa com a porra do meu irmão?! — ele perguntou entredentes.
— Eu me importo, não sou uma qualquer, é bom ter em mente isso! — respondeu audaciosa.
— Não vai ganhar ao medir forças comigo! — ele respondeu furioso.
— Sasaki ganhou! — replicou em deboche.
— Alissa, não me irrita ainda mais, estou a um passo de matar você! — Poseidon responde furioso.
Para amenizar seu semblante fechado, se aproximou de seu pescoço dando-lhe um beijo doce, ele se retraiu arrepiado, ao perceber o efeito que tinha sobre ele, sua carranca aumentou, fazendo-a sorrir.
— Vamos aproveitar a festa marido, você deve admitir que deu uma animada agora, os deuses estão comportando-se de maneira perfeita, você deveria ser exemplo — falou marota.
— Vai pagar por isso, sabe né? — Poseidon responde provocativo, fazendo seu sorriso aumentar ao acenar.
Para sua surpresa, os deuses apesar de ficarem furiosos consigo, não falaram nada, agora não sabia se isso era por terem medo de seu pai e irmãos ou de seu marido, este que seria o mais afetado, demonstrou não se importar com nada ou dela própria, os deuses perceberam que não era qualquer semideusa, fizera questão de frisar sua origem por isso, sabia ser arrogante isso, mas ver a cara daqueles deuses arrogantes foi demais.
Os deuses agiam como se Poseidon estivesse fazendo um favor ao casar com ela, como um deus benevolente, quando, na verdade, ela tinha o salvado, isso a deixava puta da vida.
Seu olhar capturou o momento em que seu pai se aproximou da mesa onde estava, era uma tradição o pai dançar com a noiva e depois entregá-la para primeira dança com o marido. Ao ficar em sua frente, estendeu a mão em sua direção, docemente colocou a sua sob a dele, ambos foram em direção a pista, onde uma dança graciosa começou, chamando a atenção de todos.
— Não comentarei nada sobre o ocorrido, mas saiba que foi longe demais na sua brincadeira! — Odin fala com o rosto impassível.
— Papai, apenas queria um representante da humanidade, aquele que levou a primeira vitória deixando a humanidade ter esperança, que culpa tenho se justo esse guerreiro, foi o que derrotou Poseidon? — perguntou doce.
Ele cerrou os olhos em sua direção, encarando-a por longos segundos, antes de ficar com o semblante totalmente neutro.
— Se não conhecesse você poderia até acreditar, queria afrontar os deuses, principalmente seu marido, isso poderia ter consequências! — Odin fala suspirando.
— Oh! Relaxa, papai, às vezes é bom os deuses lembrarem-se que não são tão imortais assim — a fala fez Odin arquear a sobrancelha a questionando.
— Citando Zeus como exemplo, ele está agindo como se eu fosse uma peça rara que Poseidon arrematou e não o motivo dele continuar governando, a verdade é que salvei a bunda dos deuses e quero lembrar-lhes disso.
— Não devia passar tanto tempo na companhia do Loki e de Brunilde, está boca suja como eles — Odin fala terminando a dança, fazendo uma reverência.
Quando seus olhos focaram nos seus, entendeu o que ele sentia, como pai, estava orgulhoso de sua atitude, por saber que ela não abaixaria a cabeça para os deuses, ele sempre a apoiaria e jamais permitiria que a tratassem daquela maneira, mas como deus, não poderia dizer isto abertamente.
Não tivera tempo de falar mais alguma coisa, aproximando-se de ambos, estava Poseidon, com um semblante sereno, tomou o lugar de seu pai, para iniciar a dança do casal, ao observar sua face serena, sorriu ternamente em sua direção, ficou levemente surpresa em vê-lo daquela maneira. A dança entre ambos, encantou a todos no local, uma melodia suave e poderosa preencheu o ambiente, o braço dele passou ao redor de sua cintura, aproximando-a mais de seu corpo, os olhos não deixavam os seus, estavam tão intensos, que tiravam todo seu fôlego. Durante os rodopios, todos conseguiam observar a harmonia que ambos estavam, estavam em plena sincronia, nenhuma palavra era dita, e não precisava, pois pareciam ouvir os pensamentos um do outro.
Sentia-se nas nuvens, seu coração estava acelerado, a cada passo que davam, se sentia mais encantada por ele, a natureza ao seu redor estava reagindo ao seu sentimento, cada vez mais as flores despertavam ao seu redor.
— É isso que eu causo em você? — Poseidon sussurrou a pergunta, de maneira arrogante, fazendo-a revirar os olhos.
— Presumo que está contente com isso? — retrucou sussurrando.
Queria negar, que não sentia absolutamente nada por ele, mas a própria natureza a desmentia, gostaria que Gaia tivesse lhe dado seus poderes antes ou mesmo depois, precisava controlá-los, afinal era irritante todos saberem o que sentia.
— Saber que ocasiono — Poseidon olhou ao redor antes de tornar a responder — encantamento em minha esposa? — a fala saiu extremamente provocativa.
O sorriso de canto dele quase a fez suspirar, como era possível ele conseguir essa reação?
— Que marido mais orgulhoso esse, confesse que está em êxtase ao saber que seu encanto está funcionando em mim, mas gostaria de lembrá-lo que posso sentir o seu olhar de desejo em mim, meu encanto está em você também — retrucou atrevida.
Ao escutá-la, intensificou o aperto em sua cintura, seus olhos estavam em chamas em sua direção, vê-lo daquela maneira era interessante, aproximando-se de seu pescoço, roçou os lábios levemente, observando com um sorriso malicioso o corpo reagir ao seu, fora impossível conter o arrepio que percorreu seu corpo.
— Vai incendiar o local, esposa — ele sussurra provocante.
A temperatura do local se elevou significativamente, de modo inconsciente, estava manipulando o elemento fogo, o ato a fez corar, para o prazer do deus, pois ele sorriu abertamente
A dança terminou com aplauso dos demais deuses, estava um pouco envergonhada, quase agradeceu ao observar uma enorme sombra sobre eles, assim não teria que conversar com ele. Thor e Loki estavam ao seu lado, antes da briga iniciar-se tomou a frente.
— Primeiro o Thor e depois danço com você Loki — fala aproximando-se de Thor.
— Por que ele primeiro? — Loki perguntou emburrado.
— Simples, vai me encher a paciência e não quero matá-lo hoje — respondeu em deboche.
Sorriu diante a face emburrada de Loki, atirou um beijo em sua direção, antes de iniciar a dança com Thor.
— É surpresa você querer dançar.
— Queria continuar a dança com seu marido? — Thor pergunta emburrado.
Não conseguiu controlar o riso ao perceber o motivo do irmão ir dançar consigo, logo ele que detestava dançar.
— Não acredito que está com ciúmes de mim! — a fala fez com que o deus ficasse com vergonha.
— Thor, ele é meu marido.
— Não me lembra disso, tenho vontade de matá-lo por isso, você é minha irmã, minha princesinha, me dói vê-la com esse idiota! — ele resmunga com uma careta.
Ao escutá-lo, sorriu levemente antes de para a dança para abraçá-lo ternamente, olhou terna em sua direção, antes de recomeçar a dançar, sabia que seria difícil para ele, sempre disputou sua atenção com Loki, nunca teve um envolvimento amoroso, até porque os poucos que tiveram a coragem de cortejá-la, foram afugentados pelos irmãos. Thor em especial era mais protetor, então sabia o quanto ele estava sofrendo, apesar de ser calado, era seu melhor amigo, já Loki era o melhor amigo para trapacear, possuía um lindo laço com os irmãos, não conseguia imaginar sua vida sem eles.
Antes da dança acabar, Loki aproximou-se tomando o lugar do irmão, este que saiu com um semblante triste.
— Ele vai sobreviver, precisa só de acostumar com o fato que é casada agora — Loki fala amoroso, ao vê-la olhar carinhosamente para Thor.
— Tem que entender que é nossa garotinha, nós disputamos você desde o ventre, não é fácil vê-la criar asas e voar para longe, saber que quando precisar, vai ser para Poseidon que vai recorrer, vai demorar um pouco para podermos nos acostumar — Loki resmunga emburrado, a fazendo rir.
— Sempre vou ser a garotinha de vocês — responde amorosa, dando-lhe um beijo da bochecha.
— É, mas agora tem o adicional do tirano! — Loki resmunga com a cara emburrada.
— Pacote completo — fala piscando para seu irmão que muda o olhar e pergunta de forma provocativa.
— Mas o que foi aquela dança? Pensei que ia incendiar a pista, Shiva até comentou que você seria capaz de transformar o mundo em cinzas — Loki perguntou de forma provocativa.
— Loki, se continuar a me encher a paciência, transformarei você em cinzas — resmunga, Loki sorri em malícia, a rodopiando pelo salão.
Ao término da dança, Poseidon aproximou-se, pegando-lhe pela mão e a levando para a mesa.
— Tirou-me de lá antes que outro me tirasse para dançar? — pergunta brincalhona.
— Não ousariam encostar um dedo em você, ninguém seria suicida para se atrever a isso, é minha esposa — Poseidon responde simplesmente, a fazendo rir.
— Era só o que faltava, não bastava meu pai, Thor e Loki, agora tenho um marido ciumento — falou indignada.
— Deuses não sentem ciúmes, somos seres perfeitos, ciúmes são sentimentos mundanos! — Poseidon fala ofendido.
— Certo, como se chama ciúmes no mundo dos deuses? — pergunta atrevida.
Sem respondê-la, ele pegou sua mão, olhando diretamente para o anel e depois olhou diretamente para seus olhos, sorrindo ladino.
— Não preciso sentir tais sentimentos, você é minha, destinada a mim e não existe ser melhor que eu! — Poseidon fala arrogante.
— Seu ego é estratosférico — respondeu divertida.
— Também concorda comigo, ou não lotaria o local com flores e aumentaria a temperatura apenas com uma dança, sabe que sou o melhor! — Poseidon fala desafiando com o olhar a desmentir tal fato, a fazendo revirar os olhos em resposta, não valeria a pena entrar num embate naquele momento, seu ego venceria.
A festa foi noite adentro, ocasionalmente, conseguiu fazer com que Poseidon dançasse consigo mais vezes, mas não dançou com outros além dele e os de sua família, os demais deuses não se atreviam a olhar em sua direção, o que chegava a ser engraçado, todos estavam divertindo-se em excesso, em especial Zeus ocasionando em olhares furiosos de Hera em sua direção, isso a fazia pensar se seu casamento ficaria assim no futuro, com Poseidon possuindo várias amantes, disso teria certeza o mataria se isso acontecesse, jamais permitira isso.
Seu casamento poderia não ter amor, mas exigiria respeito, jamais aceitaria um comportamento nojento desses, ele que ficasse bem ciente disso!
— Despeça-se de sua família, estamos indo — Poseidon fala suavemente, atraindo sua atenção, assentiu antes de seguir em direção a eles.
Ao aproximar-se do local observou o rosto sôfrego deles, o que era engraçado, a garotinha deles estava saindo de casa para sua própria, com seu marido para formar futuramente sua própria família.
— Qualquer coisa não hesite em nos chamar! — os três falaram em simultâneo, a fazendo rir e abraçando seus irmãos primeiramente e depois seu pai olhou bem em seus rostos.
— Amo vocês — disse com os olhos marejados, saindo em direção a seu marido, a sua nova vida.
Vestido da Alissa
Adamanto ou Adamas
Adamas é o Deus grego da conquista e já fez parte dos treze deuses do olimpo , agora reduzidos a doze.
Ele foi aparentemente morto e eliminado dos registros históricos por seu irmão mais novo, no entanto, por ordem de Hades, Hermes recolheu seus restos mortais e os enviou a Belzebub para colocá-los em um novo corpo, atualmente vive em Helheim ou submundo, atende pelo nome de Adamantine.
Abaixo é como ele era antes de Poseidon o matar.
Aqui é como ele é agora depois que Belzebub uniu os restos de seu corpo num robô, ele ficou metade cyborg
Kojiro Sasaki
No anime shuumatsu no valkyrie ele foi o terceiro representante dos humanos, lutou contra Poseidon ganhando a luta e matando o deus no processo.
Ele era conhecido como o maior perdedor da humanidade e depois ficou conhecido como espadachim mais forte.
Valquíria Hrist
Durante as lutas os humanos conseguiram igualar suas armas com as dos deuses pelo fato das valquirias terem oferecidos as Volundr que é o ato de unir a alma de um com a alma de uma , que transforma a Valquíria em uma mais adequada para aquele Humano.
Para que o Völundr aconteça, tanto o Humano quanto a Valquíria devem ressoar com a mesma emoção, que também é descrita como " estar no mesmo comprimento de onda ".
Se eles conseguirem " combinar seus comprimentos de onda ", a Valquíria se tornará a Arma Divina mais adequada para o Humano. Essas armas, além de sua extrema durabilidade, geralmente possuem habilidades sobrenaturais que permitem ao usuário lutar no auge de seu potencial e até além.
Elas também tem seus destinos entrelaçados ao humano ao qual se conectou, assim se ele morrer, ela morre também.
Ela se tornou a Monohoshizao de Kojiro Sasaki para a terceira rodada do Ragnarok, e mais tarde se tornou uma katana e uma kodachi.
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