Capítulo 5- Verdadeiro Poder
O poder abordado por ela é da minha imaginação, utilizei algumas fontes na internet para poder dar mais realidade e também muitos deles estão ligados a deusa Gaia.
Esse capítulo possuí 3400 palavras.
O amanhecer em Asgard era sempre calmo, aquele dia não diferira, ou assim parecia, quando invadiu a sala do trono, onde seu pai e irmãos estavam em uma aparente reunião. Odin suspirou pesadamente ao vê-la entrar no recinto como um furacão, afinal raramente se encontrava neste estado. Entendia os sentimentos de seu pai, principalmente sua curiosidade, mas precisava de uma explicação, antes de explodir.
Somente conseguiria falar com tranquilidade, quando tirasse toda aquela história a limpo, não poderia até ela chegar, somente ela sabia toda a verdade.
— Sei o que perguntará, mas vamos esperar mais uma pessoa chegar, quero resolver tudo de uma vez — disse com a voz serena fazendo com que os deuses olhassem para si.
A mente fervia, desde a noite anterior, nem ao menos conseguira dormir, somente conseguia pensar no que lera, não conseguia nem imaginar o que faria se fosse verdade, toda a sua vida mudaria e não gostava daquela sensação.
Seu pai fez tossiu levemente, chamando sua atenção, percebera que ele falaria algo, mas calou-se de imediato ao ver Gaia adentrando o recinto, no entanto, percebera que sua curiosidade aumentara.
— Irei direto ao ponto Gaia, eu li o diário ontem a noite, que história é essa que você que é minha mãe? — a pergunta fez os deuses olharem com espanto para Gaia que suspirou.
— Sua mãe humana morreu após escrever estas palavras, eu me aproveitei disso e o roubei, seu pai não deu falta, pois estava tomado pelo luto, apesar dele negar, ele amou mesmo sua mãe — a fala de Gaia tocou as lembranças de Odin.
O deus observou o diário em suas mãos, arregalando os olhos no processo, ele suspirou o nome de sua mãe com a voz sofrida, confirmando que ele pertenceu a ela.
— O que está acontecendo? E por qual motivo você roubou este diário Gaia? — Odin perguntou seriamente.
O fato de seu pai não saber sobre o que se tratava, apenas aumentava seu receio, sua mente estava um caos.
Ella não era sua mãe?
O que estava acontecendo?
— Aqui vocês devem ler, assim fica mais fácil explicar — passou o diário para que seu pai pudesse ler com seus irmãos, à medida que os minutos passavam o pavor na cara dos três deuses mostrava-se mais evidente, Odin tomou a palavra virando-se furioso para Gaia.
— Mas o que trata-se isso?
A deusa o ignorou, se virando em sua direção com o semblante terno.
— Alissa, primeiramente não sou sua mãe, tecnicamente não, bom sua mãe tinha o ventre infértil e sem minha ajuda seria impossível ela ter filhos — a fala de Gaia confundiu ainda mais a todos, suspirando Gaia continuou.
— Eu fundi meus óvulos com os deficientes de sua mãe e tornei seu ventre fértil, podemos dizer que você tem características de nós duas, a cor de seus olhos são totalmente de sua mãe humana, por exemplo, por esse motivo que não tens praticamente nada relacionado aos humanos e sim aos deuses, podemos dizer que nós somos suas mães e Odin seu pai — Odin arfou ao ouvir Gaia.
O rosto de Odin adquiriu um semblante que nunca virá, o deus estava apavorado, sentirá o medo crescendo em seu interior, jamais virá seu pai daquela forma, mas não era apenas isto, seu medo aumentou de forma exponencial.
Possuía duas mães e um pai?!
— Não consigo entender por qual motivo fez isso? — Odin perguntou começando a deixar sua aura sombria tomar conta do local, a deusa revirou os olhos como se não ligasse.
— Pretendia usar Alissa para tomar o Olimpo — Gaia falou calmamente.
— O QUÊ? — gritou em pavor junto a Loki.
— Olha, eu ouvi sobre a profecia relacionada a sua mãe e sua descendente, acontece que sua mãe era uma humana que realmente podia manipular a natureza, ela reagia às emoções dela, por exemplo, a mágoa que Ella tinha do vilarejo fez com que eles sofressem, mas ela não fez isso de maneira consciente.
Sua mãe era uma humana com poderes?
Não sabia quase nada sobre ela, o que sabia era o que Odin ou seus irmãos falavam, mesmo assim seu pai evitava falar no assunto e quando seus irmãos tocavam nesse tópico, ele evitava ficar perto, estava surpresa por isso, então aqueles humanos tiveram razão em culpá-la?!
— Então realmente a culpa do vilarejo ficar naquele estado foi dela? — perguntou baixo.
— Sim, mas ela não fez isso por maldade, ela não sabia o que estava fazendo, era uma defesa dela — Gaia respondeu pesarosa.
Será que em algum momento ela percebera isto?
Ella era uma incógnita para si, pois pelo que vira, nem mesmo seu pai sabia desse fato, sentia sua mente borbulhando, estava completamente confusa.
— E o que Alissa tem a ver com o Olimpo? — Thor perguntou irritado.
— Meus genes misturados com os de Ella seriam poderosos e eu sabia que ela seria usada como oferenda a Odin, assim como sabia que ele se apaixonaria por Ella, assim as misturas dos genes criaria um ser único — Gaia falou com orgulho.
Se sentiu um animal exótico, a sensação de que nunca tivera vontades ou desejos, deixou-a furiosa. Não era um brinquedo para que os deuses fizessem o que bem entendessem!
— Eu não vou ser usada por você! — disse furiosa para Gaia que a olhou com amor incomum.
— Eu sei, escuta não planejo mais isso, Moros procurou-me após ver o que planejava, o futuro que estava traçando não seria benéfico a ninguém, acabaria liberando o caos — os deuses olharam atentamente para Gaia que continuou.
— Alissa quando nascemos estamos destinados a outra alma, isso não escapa nem dos deuses, como pode ver Zeus e Hera, por exemplo, apesar das inúmeras traições de Zeus, eles permanecem juntos, sua alma ligou-se a de Poseidon.
Aquele era seu medo, estava ligada ao deus, sabia que o destino não era algo que pudesse escapar, ele aconteceria de qualquer maneira, mesmo o evitando, mas não conseguia deixar de lado a traição, nunca foi uma escolha sua, aquele teatro na reunião fora apenas para encobrir a verdade, não importava, seria Poseidon seu destinado.
— Então Alissa estava certa, você manipulou o sorteio — Loki disse olhando para Gaia com uma seriedade incomum.
— Sim e não, não importa quantas vezes ela fizesse o sorteio, o nome de Poseidon sairia, eu manipulei para pensarem terem uma escolha, escuta Alissa ninguém aceitaria se eu chegasse e simplesmente falasse estares destinada a casar-se com Poseidon.
A fala de Gaia deixou os deuses pensativos, não importa quantas vezes tenta-se mudar o que estava destinado a acontecer sempre arrumaria um jeito.
— Então foi tudo um plano seu e de Moros? — Odin perguntou irritado, ele não conseguia conter a sua raiva.
Entendia seu pai, ele se sentia traído por sua mãe, estava com medo pela sua filha e pela primeira vez não sabia o que fazer, queria lhe assegurar estar bem, mas sabia ser mentira, se sentia um animal, evidenciar isto só o deixaria com mais fúria.
— Não, ele procurou-me, pois iria interferir no destino, planejava tomar o Olimpo, mas isso não poderia ocorrer, uma luta entre Alissa e Poseidon ocorreria, nas várias versões dessa luta os dois acabam enlouquecendo, pois, apesar de não saber eles sentiriam a metade de sua alma partir e isto ocasionaria uma catástrofe, Alissa nasceu para trazer a paz no mundo, Alissa você é a encarnação do equilíbrio da natureza, está destinada guiar o mundo para luz.
— Como assim? — olhou assustada para Gaia que respondeu simplesmente.
— Seus poderes vão além, eu selei eles, quando nasceu, a natureza reage a suas emoções e você tem total controle entre os elementos.
— Mas eu já controlo os elementos — disse olhando confusa para Gaia.
— Os poderes que possui agora não nem um terço dos seus poderes totais — a fala de Gaia fez com que olhasse assustada para Gaia que continuou.
— Alissa, vou liberar seus poderes totais quando estiver pronta, vai ter que aprender a lidar com eles.
Estava mais assustada com que ouvira, sua vida estava virando do avesso sem que tivesse algum controle. Seu olhar voltou-se para seu pai, não conseguia conter o semblante assustado, ele respondeu com um sério, sabia que ele jamais deixaria nada acontecer consigo, a aura sombria dele, embora muitas vezes fosse assustadora, nesse momento apenas provará que ele faria tudo por ela, começou a se acalmar gradualmente.
Uma mão em suas costas, mostrou que seus irmãos estavam consigo, respirou fundo, voltando-se seriamente para a deusa, assim como seu pai, agora ele exalava ira, sabia bem que ele estava se controlando para não matar Gaia.
— E como vai ficar tudo isso? Os deuses jamais vão aceitar sua traição Gaia! — Odin falou com raiva.
— E eles precisam saber? — a fala de Gaia saiu entediada.
Não acreditará na audácia da deusa, aquilo era sério demais para ser escondido, se eles soubessem depois, pensariam que fora armado pelos deuses do panteão nórdico, além que não era justo esconder isto de Poseidon.
— Não esconderei isso de Poseidon, não posso começar um casamento assim! — fala ofendida fazendo com que Gaia a olhasse maliciosa.
— O destino é algo engraçado mesmo, Poseidon não demonstra emoções nem a seus próprios irmãos, no entanto, ele ficou alvoroçado em sua presença, assim como você se sente diferente em relação a ele — Gaia falou doce fazendo-a corar.
Como se ela fosse gostar de um idiota como ele!
Não sentia nada além de raiva por aquele ser, apenas queria informá-lo do acontecido, pois se estivesse em seu lugar gostaria que ele fizesse o mesmo.
— O destino pode dizer qualquer coisa, não sinto nada em relação aquele boçal! — fala teimosa fazendo Gaia gargalhar.
— Certo, vamos convocar os deuses e informá-los disso! — Odin fala disse chamando seus corvos para que desse a notícia aos deuses.
Os minutos passaram-se até que Asgard fosse tomada pelos deuses mais importantes de cada panteão, todos, curiosos a questão de mais uma reunião feita às pressas. Aproximando-se dos deuses nórdicos, Poseidon não pode impedir-se de analisar sua noiva dos pés a cabeça, não entendia o motivo de sentir-se assim por uma mera semideusa e isso o deixava irritado, assim como a jovem semideusa, que o olhou com desafio, fazendo-o fechar mais o semblante, achava divertido vê-lo irritado com tão pouco, os demais olhavam a interação dos dois com uma estranha curiosidade, mas não comentaram nada.
— Achamos certo informá-los do que descobrimos hoje — Odin falou seriamente, fazendo todos os deuses olharem curiosos para si.
Gaia tomou a palavra, narrando toda a história desde o momento em que soube da profecia ligada a sua mãe até o Ragnarok, a reação dos deuses era uma só, eles estavam com profunda raiva de Gaia, pois afinal, tudo fora uma manipulação.
— Então você manipulou tudo! — Zeus acusou Gaia, a fazendo revirar os olhos.
— Sim, eu tramei contra vocês, supera! — Gaia disse maliciosa fazendo os deuses gregos ficarem com mais fúria.
Seus olhos focaram em apenas um, mas era impossível saber o que o deus dos mares pensava, afinal ele continha um semblante totalmente inalterável, ao contrário dos demais deuses.
— Gaia inicialmente usou Alissa com esse propósito, mas ela estava destinada a nascer, a própria Gaia apaixonou-se pela criança, seus sentimentos são de mãe, quando ela soube que os deuses estavam planejando a extinção da raça humana, ela procurou-me, o resto vocês já sabem — Moros disse intrometendo-se no embate fazendo os deuses olharem para si.
Sentiu o medo aumentar, pois, eles estavam a encarando como se fosse um animal raro ou uma arma, não continham o olhar de nojo em sua direção, sua família se prostrou ao seu lado, demonstrando proteção.
Eles teriam coragem de fazer algo contra ela?
Um suspiro ecoou pelo local, chamando a atenção dos demais, todos olharam em direção ao deus dos mares que estava com um semblante neutro, embora encarasse todos os deuses que olhavam em sua direção, fazendo-os desviarem o olhar de imediato.
— Gaia fez o que é de sua natureza, isso não vai mudar nada, afinal os deuses deram as costas para o futuro do Ragnarok — Poseidon fala entediado.
Olhou-o em choque, não imaginou que ele agiria daquela forma, acreditou que ele fosse o primeiro a querer matar Gaia, principalmente por saber que estava destinado a um ser como ela. Os olhos do deus voltaram-se em sua direção, o semblante fechado não era indicação de nada, mas não sentira ira dele, era como se estivesse olhando para um oceano calmo, mesmo assim sentiu-se aflita.
— Mas ela precisa de uma punição! — Zeus falou olhando seriamente para Gaia.
— Quer punição maior do que saber que sua amada filha está destinada ao imperador dos mares? — Gaia falou brincalhona fazendo Shiva e Loki rirem de sua fala.
Seus olhos não saíram do deus dos mares, estavam destinados a ficarem juntos, suas almas eram parte de um só ser, aquilo não poderia ser bem aceito por alguém tão arrogante como ele, queria ouvir o que ele realmente pensava disto.
— Poseidon posso falar com você a sós? — disse timidamente ganhando um aceno de resposta, ambos saíram calmamente, sendo observados com curiosidade pelos outros deuses.
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Seguiu para seu jardim pensando em como teria essa conversa, era uma situação completamente diferente do de tudo que já vivera, mas o que estava lhe preocupando no momento eram seus sentimentos, estava nervosa e ansiosa por conta reação do deus, no entanto, o que se sobressaia era a timidez, jamais ficou tão tímida perto de outra pessoa, o rei dos mares a fazia ter reações estranhas.
Caminharam por longos minutos, até parar em frente ao lago, sentou-se no banco olhando para o Deus que estava ocupado olhando para o local, suspirando chamou sua atenção.
— Poseidon? — a fala saiu baixa, mas conseguiu atenção do deus que sentou-se olhando-a atentamente, seu rosto apesar de fechado transmitiam sentimentos intensos e seus olhos estavam em chamas.
Poseidon a analisou por completo, fazendo-a corar, não conseguiu impedir-se do sorriso arrogante aparecer ao perceber a deixou envergonhada e rubra em presença.
— B-bom... Sou uma criatura única, a junção de dois deuses e uma humana, céus é estranho falar isso! — falou trêmula fazendo a curiosidade de Poseidon aumentar, vendo que ele continuava em silêncio tomou coragem e continuou.
— Concorda mesmo com esse casamento? — sua fala saiu apressada.
Os olhos azuis tão frios, estavam fervendo em sua direção, ele aproximou-se vagarosamente, sem tirar o sorriso arrogante do rosto.
— Pensei estar fazendo isso por amor a seu irmão, pelas valquírias e pelos humanos, pois apesar da natureza sofrer muito com suas ações, metade de você pertence a essa raça — repetiu o que dissera na reunião.
Primeiramente arregalou os olhos surpresa, aumentando seu sorriso arrogante, fazendo-a ficar irritada com ele.
— Está tão ansioso que não se importa com as origens que carrego? — retrucou fazendo Poseidon erguer a mão pegando seu queixo olhando direto em seus olhos.
A mão era fria contra a sua pele, mas parecia em chamas, pois sentia a pele onde ele tocava, queimar com seu toque, era a primeira vez que se tocavam e isto estava ocasionando uma enxurrada de sentimentos que não conseguia identificar, assim como o deus, a sua frente, pois percebera o semblante dele mais relaxado e o olhar mais intenso em sua direção, fazendo seu coração de descontrolar.
— Está destinada a mim semideusa! — A voz de Poseidon saiu arrastada fazendo-a arfar.
Sentiu um largo arrepio percorrer cada célula de seu corpo, fazendo-o sorrir ladino, como se percebesse o que estava ocasionando consigo.
— Assim como você também está destinado a mim! — respondeu em desafio.
Os olhos azuis dele brilharam em malícia em sua direção, sabia bem que ele era claramente mais experiente nesse quesito, mas não conseguia impedir o ímpeto de provocá-lo. Sentiu uma linha fina entre ambos, como se estivesse os puxando, um ímã que os atraia, não sabia o que estava acontecendo entre eles, mas estava ansiosa para descobrir.
— Está entrando em um terreno desconhecido, mas vamos ver quem cai primeiro — Poseidon disse aproximando mais de seu rosto, indo em direção a sua orelha onde disse mais baixo.
— Eu vou fazê-la render-se a mim, completamente a minha mercê! — o sussurro a fez suspirar pesadamente.
Sentiu seu coração disparar e não pode impedir-se de colocar as mãos nos cabelos de Poseidon, raspando as unhas em seu coro cabeludo, fazendo-o sorrir arrogante.
— Suponho que não vai demorar muito, logo estará em minhas mãos... — sua voz saiu rouca fazendo-a soltasse um pequeno gemido, resolvendo ver até onde iria às reações da semideusa, plantou vários beijos em seu pescoço, um longo arrepio percorreu ambos corpos, o deus estava arfante, era preciso mais que aquilo para estimulá-lo, somente a presença dela o deixou desconcertado.
Um estalo fez-se na sua cabeça, quando percebeu que ele estava a domando e sorrindo aumentou a pressão nos cabelos de Poseidon, puxando seu rosto em direção ao seu, aproximando-se de seus lábios com o olhar fixo em seus olhos.
— Seu feitiço pode ter funcionado para mim, mas não finja que não está afetado, posso ver seu olhar de desejo — disse docemente afastando-se de Poseidon e olhando pelo ombro.
— Bom meu tirano, preciso ver os preparativos do nosso casamento — disse brincalhona piscando os olhos em direção ao deus.
Com o coração disparado, afastou-se do jardim, pensando que o destino estava certo, se não tomasse cuidado apaixonaria rapidamente por Poseidon, mas não recuaria diante do desafio dado pelo deus, faria ele cair antes. Podia ser nova nesse campo, mas isso não queria dizer que não pudesse fazê-lo render-se a ela.
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Ao chegar no salão do trono observou que os deuses foram embora, restando apenas seus irmãos e seu pai, entendeu que eles chegaram a um consenso, ficou aliviada, não queria que uma guerra ocorresse, observou os deuses olhando com curiosidade para si e Loki não perdeu a oportunidade de importuná-la.
— Está corada, cadê o Poseidon? — a fala de Loki a fez corar mais, ocasionando em olhares furiosos de Odin e Thor.
Quando foi responder, o rei dos mares adentrou no recinto, com um semblante totalmente neutro em contraste com a sua face corada.
— Estava falando com Proteus — a fala de Poseidon fez com que os deuses olhassem com curiosidade maior para si.
— O que foi? — perguntou com o ar inocente.
— Nada — Odin respondeu olhando seriamente para Poseidon, fazendo a filha revirar os olhos, o ciúme de seu pai estava exalando por todo seu corpo, seria fofo, se ele não estivesse com um olhar assassino.
— Tirano, você não tem coisas mais importantes para fazer? — perguntou maliciosa fazendo Poseidon fixar os olhos para si.
— Do que me chamou? — A voz irritada de Poseidon ressoou pelo cômodo.
Achou graça ao vê-lo irritado com tão pouco, pelo visto ele era bem fácil de irritar.
— Tirano, eu avisei que se continuasse a chamar-me de semideusa eu iria colocar um apelido em você, esse foi até fofo, posso arrumar outros piores... — disse simplesmente fazendo Loki gargalhar ao observar a reação do deus dos mares que olhando com ódio para si, ele simplesmente virou as costas indo embora.
— Hey! Tenha mais educação! — disse brincalhona aproximando-se do deus que para sua surpresa parecia estar esperando essa reação da semideusa.
— Vai me acompanhar até a saída? — ele perguntou em deboche.
— Já que está ansioso pela minha companhia sim, mas é só porque sei que Proteus e Göll estão nesse caminho, não fique se achando! — a fala saiu maliciosa fazendo o deus revirar os olhos, seguindo em frente.
— Passarei o dia com Proteus e Göll! — Gritou para seu pai.
Não esperou a resposta, seguiu o deus pelo corredor, fazendo o rei dos mares olhar curioso para si e antes que falasse uma gracinha respondeu.
— Tenho que ver os preparativos já que meu noivo abandonou-me, como um belo insensível! — a fala de fez com que Poseidon inclinasse em direção a seu ouvido.
— O seu desejo era ficar o dia todo comigo? — a fala saiu rouca e observando sua reação continuou passando os braços pela cintura elevando o corpo para poder roçar de leve os lábios nos seus, uma corrente elétrica passou por todo o corpo da semideusa, contemplando que obteve a reação esperada ele a colocou de volta ao chão falou bem-humorado.
— Sei que deve estar louca para ficar a sós comigo, mas a semideusa vai ter que esperar, pois, eles já estão à sua espera — observando que ele estava jogando consigo, ficou com raiva.
Ele é anos-luz nessa área, tinha que tomar muito cuidado!
Admitia que ele ganhará aquele embate, mas isto não significaria que não falaria nada, não o deixaria com a última palavra.
— Quem vai perder é você, veria as lingeries que pretendia levar, mas prometo que vou escolher cada uma com cuidado... — a fala maliciosa fez com que o olhar do deus dos mares flamejantes em sua direção, gostou da reação que ele teve com uma simples provocação.
— Até mais tirano! — disse piscando em sua direção, saiu em direção a Proteus e Göll que aguardava mais adiante com olhares surpresos pela interação dos noivos.
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