Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 31 - Almas que se completam

Esse capítulo possuí 3800 palavras.

Boa leitura❤️

O pânico assombrava seu ser, nunca em seus milênios de vida sentiu-se encurralado daquela maneira, sem saber o que fazer, era aterrorizante.

— O quê? — Ele perguntou assustado.

— Você não queria esta criança, assumiu que estava se cuidando, fato que deveria comentar comigo, já que sou sua esposa, mas não vou brigar com você por isso, o corpo é seu e faz o que quiser com ele. Contudo, não vou forçá-lo a ter contato com essa criança, meu filho não vai sofrer por ter um pai que o negou no ventre! — responde chorando, fazendo-o ficar em choque.

Aproximou-se da cama lentamente, vendo o quanto a magoara, suspirou sentando-se na cama, errara feio com ela.

— Não fiz isso-

— Sim você o fez! Que não quisesse mais filhos eu posso entender, não é obrigado e eu jamais brigaria com você por isso, só que aconteceu, essa crianca esta crescendo no meu ventre, mas sua reação ao saber dessa criança foi demais, você agiu como se eu tivesse condenado você, é justo com ele? — perguntou irada.

— Eu... eu...

Sentia-se tão envergonhado, por que seu gênio sempre tomava a frente?!

— Poseidon, não somos crianças, nossas ações são refletidas em seres inocentes, não podemos agir sem pensar! Como mãe, não vou permitir que meus filhos sofram, se não quer esse filho, não obrigarei, mas não ficarei mais ao seu lado, meus filhos em primeiro lugar! — vociferou furiosamente.

— Alissa, eu não neguei meu filho! Jamais faria isso! — fala ainda em choque, ignorando-o ela senta em sua frente abraçando seu corpo chorando compulsivamente.

Ao vê-la daquela maneira, seus olhos ficaram marejados, não suportava vê-la triste, preferia mil vezes ser ferido do que vê-la daquela maneira, era pior saber que ele era o motivo de suas lágrimas.

— Το φως μου, não chore, meu coração parte de vê-la assim! — falou tentando segurá-la.

— Não toque em mim! — ela resmunga afastando-se bruscamente.

A mágoa profunda que via em seu olhar o quebrou, ele era um idiota, como ele poderia ter agido daquela forma com ela?!

— Amor-

— Eu só não vou embora por conta de Aurora, sei que ela sofreria longe de você! A felicidade dos meus filhos esta acima da minha! — ela respondeu olhando-o com mágoa.

O pânico apossou-se de seu corpo, saber que ela estava cogitando deixá-lo era como a morte, não podia aceitar isso!

— Alissa-

— Sempre pensei que fosse um tirano, mas nunca pensei que fosse capaz de fazer isso comigo! Abandonar um ser inocente! — ela falou interrompendo-o.

— Quer me escutar? — pediu desesperado, não podia deixá-la pensar que ele estava renegando-os.

A cada instante, o ar ficava preso em seus pulmões, estava em pânico com a possibilidade de perdê-la, ela era muito mais que sua esposa e mãe de seus filhos, era sua companheira, sua metade, aquela que fora destinada a ser dele, assim como ele fora destinado a ser dela, não poderiam separar-se por uma besteira que ele fizera, errou e admitia isso, o pânico tomou a frente junto ao orgulho, falou as besteiras sem nem ao menos pensar nas consequências dos seus atos.

— Não quero ouvir você, sai de perto de mim! — ela rosnou deixando-o sem ação.

— Alissa, por favor! — pediu aflito fazendo-a bufar.

— Cansou de brincar de casinha? — ela perguntou deixando-o em choque.

Não acreditava que ela o julgava tão pouco, nunca viveu com tanto tempo com uma mulher antes, como ela agia como se ele fizesse isso sempre?!

— MAS QUE PORRA! CALA A BOCA E ME ESCUTA! — gritou assustando-a, arrependeu-se ao ver seu rosto chocado, apesar do seu gênio difícil, nunca levantara a voz para ela antes, mas o desespero não o deixava pensar corretamente.

— QUEM PENSA QUE É PARA GRITAR COMIGO? -—— ela perguntou irada fazendo-o suspirar.

— EU NÃO ESTOU BRINCANDO DE CASINHA, SABE BEM DISSO, É A MULHER QUE EU AMO, ENTÃO POR FAVOR PODE ME ESCUTAR? — pediu bravo fazendo-a bufar.

Ao vê-la virar o rosto em outra direção, suspirou tentando manter a calma, ela estava grávida, não podia aborrecê-la daquela maneira!

— Eu estou com medo apenas, não quero perder você, o parto de Aurora foi tão complicado, mas não significa que não quero este filho, não estou rejeitando-o, eu apenas estou com medo de perdê-la, esse foi o motivo de agir daquela forma, não consegui ficar alegre, tudo que pensava era o quanto seria doloroso para você — fala pegando-a no colo, ela tentou soltar-se, mas segurou-a firme contra seu peito, com delicadeza colocou a mão sobre seu ventre fazendo-a chorar, seu coração pulou loucamente ao senti-lo o bebê, mesmo sendo tão minúsculo, já era capaz de ser notado com seus poderes.

— Poderia ter falado comigo, somos casados não apenas nos momentos alegres! — ela retruca magoada.

— Não consegui...

— Poseidon, você escondeu de mim que estava se protegendo, sendo que essa é uma decisão de casal, agiu como um ogro quando soube. Sim, eu fiquei surpresa quando soube desse bebê, mas pensei que agiria como um adulto, afinal, não fiz ele sozinha.

Sentiu-se o pior ser existente, como sempre deixava seu temperamento tomar a frente?

— Eu sabia que você desejava uma família grande, afinal tem irmãos e iria querer isso para Aurora, agi por impulso, fui guiado pelo medo, não deveria ter feito isso sem consultá-la.

Ela resmungou virando o rosto, pelo visto não seria fácil fazê-la ver que estava arrependido.

— Eu te amo, acredite quando digo que estou feliz por esse ser crescendo em seu ventre — fala beijando a testa dela com um carinho extremo como se ela fosse quebrar.

— Me perdoa por ser um idiota? — pergunta baixo no seu ouvido fazendo-a suspirar.

— Espero que este não puxe nada de você! — ela resmungou fazendo-o sorrir, levantou-se com ela em seu colo levando-a novamente para o quarto, antes de gritar para que Proteus trouxesse seus pertences.

ꕥ🔱

O amanhecer parecia ter acontecido muito rápido, passara a noite toda a observando dormir em seus braços, tinha um gênio forte, sabia que muitas vezes ele se sobressaia sobre suas outras qualidades, mas dessa vez, tinha a certeza que ultrapassara um limite, quase a perdeu, saber que ela continuara na casa apenas por conta da filha, o quebrava, não podia deixar seu orgulho e arrogância se sobressair.

— Alissa... vamos dorminhoca, acorda — fala gentilmente passando a mão pelos cabelos dela chamando-a.

— Não quero! — ela resmungou de volta fazendo-o rir.

Ao ouvir o som ela abre os olhos imediatamente, o sorriso aumentou ao ver aqueles incríveis olhos roxos, ela era tão deslumbrante!

— Está sorrindo igual a um idiota, felizinho porquê? — ela pergunta olhando com os olhos semicerrados em sua direção.

— Estou com minha linda esposa, isso é motivo suficiente! — responde suavemente dando-lhe um beijo em seus lábios, ela revirou os olhos, divertida.

ꕥ🔱

Aurora caminhava feliz ao lado dos pais para o jardim de sua mãe, chegando ao local pode vê-lo todo enfeitado para um piquenique e um sorriso sincero no rosto de Poseidon, sentando-se observando as frutas, até ver uma cesta cheia de maças, o deus estava esforçando-se para ser desculpado, sentia isso apenas em olhá-lo, o olhar que ele direcionava em sua direção era intenso e amoroso, tirando todo seu ar.

— Agora tem um estoque delas, estou prevenido! — Poseidon fala piscando brincalhão para a esposa que sorriu.

Ele não esquecera dos desejos dela, sentiu seu coração apertar ao ver que ele não rejeitara o bebê, ele apenas não sabia lidar com a situação, entendia melhor agora, claro que o parto de Aurora o deixou em pânico, fora muito difícil, normal ele sentir-se dessa maneira, mas claro, como ele não sabia expressar corretamente seus sentimentos, acabava arrumando brigas desnecessárias.

Aproximou-se lentamente de Poseidon, sentando-se em seu colo vendo-o sorrir ao vê-la próxima a si novamente, suspirando ele passa a mão no ventre dela sentindo o bebê pela placenta, o deus olhava-a com adoração, não pode conter o suspiro em seus lábios.

— Posso senti-lo, mesmo sendo tão pequeno ainda, obrigada por mais esse presente — ele fala sorrindo emocionado.

Um sorriso surge em seus lábios ao vê-lo olhá-la tão apaixonadamente, colocou suas mãos por cima das dele, estavam em uma bolha perfeita até um grito estridente surgir no local chamando a atenção, ao virar em direção em que ele vinha, em câmera lenta viram Aurora cair no lago, o pânico os cobriu, até vê-la emergir sozinha usando seus poderes, ao conseguirem sair do seu torpor, foram ao encontro da pequena, ao chegar perto do local suspiraram aliviados ao vê-la rir.

— Papa, eu sei mexer com a água também — Ela fala referindo-se aos poderes de Poseidon que sorri orgulhoso para a filha.

— Muito bem! Como esperado da minha filha! — Poseidon fala com orgulho evidente na fala.

— Hey! Eu também sei manipular a água! — resmunga ofendida fazendo-o rir.

— Filha de peixe... — ele retruca arrogante fazendo-a revirar os olhos.

— Vem cá, pequena — Poseidon chama Aurora que corre em sua direção — Coloca as mãos na barriga da mamãe — ela faz o que ele pediu até arregalar os olhos.

— O que é isso papa? — Aurora perguntou assustada ao sentir com seus poderes sua mão tocando em algo muito pequeno.

— Está conseguindo sentir seu irmão — Poseidon fala fazendo-a rir alegre.

— Pode ser outra menina! — falou ocasionando em um lindo sorriso no rosto do deus.

— Eu seria o mais afortunado do universo se vier outra menina, mas dessa vez sinto que é menino — ele respondeu beijando suavemente seus lábios fazendo a filha rir.

Aurora colocou a cabeça contra sua barriga numa tentativa de ouvir o bebê, a cena a fez chorar, a pequena distribuiu beijinhos por todo o ventre.

— Eu sou sua maninha, vou te poteger pra sempe! — Aurora fala fazendo-os olharem sorrindo para a fofura dela.

ꕥ🔱

Os meses passaram-se lentamente, ao contrário da gravidez de Aurora, essa estava indo ao curso normal de nove meses.

— Sua barriga está pequena, da Aurora era maior — Poseidon fala passando as mãos vendo o bebê chutar em resposta.

— Você dizia ser pequena! — resmunga o fazendo rir.

— Era pequena para sete meses, mas está com nove e a barriga que fez da Aurora fora maior — ele respondeu fazendo-a cerrar os olhos.

— Confessa que você me achava gorda! — resmungou olhando-o desconfiada.

Um enorme sorriso surgiu no rosto do deus, com delicadeza ele os colocou na frente do espelho, o reflexo refletia o olhar sedutor dele em sua direção, as mãos espalmadas na barriga com propriedade.

— Nunca achei você gorda, se quer saber fica muito gostosa grávida — respondeu em seu ouvido fazendo-a arfar.

O deus prensou o corpo contra o seu mostrando estar excitado, não pode conter o gemido, por conta de estar perto do bebê nascer, já fazia alguns dias que eles não se tocavam com tanta intimidade, isso os levava a loucura, ela principalmente, já que o único desejo que sentia era por ele.

— Quero tanto você... — sussurrou fazendo-o gemer, os lábios vagaram pelo pescoço distribuindo pequenos beijos.

— Não deveria me tentar tanto, estou com muita fome por você — ele falou movimentando a pelve contra suas nádegas.

— Poseidon... — suspira em prazer, virando-se para beijar sensualmente os lábios do marido, quando um líquido escorre por suas pernas deixando-a em choque.

— Poseidon, vai nascer! — fala com os olhos arregalados, o deus a pega no colo levando-a para o quarto, enquanto grita para que chamassem um médico.

As dores começaram a ficar gradualmente mais intensas fazendo-a gemer alto, era diferente do parto de Aurora, sentia como se suas ancas estivessem expandindo.

— Papa, a mama ta chorando! — Aurora fala entrando assustada no quarto, Alissa encontrava-se deitada na cama chorando encolhida com dor.

— Querida tem que sair, vai com Proteus, seu maninho vai nascer — Poseidon fala empurrando gentilmente a filha para fora do quarto.

— Eu quero ficar com a mama! — Aurora retruca brava parando em sua frente olhando-o seriamente.

— Aurora! — Poseidon fala seu nome em tom de ordem a fazendo ficar emburrada saindo do quarto com Proteus.

— Poseidon, dói! — grita contorcendo-se na cama em desespero o deus observa que diferente de Aurora esse estava mais acelerado, suspirando ele percebe que não daria tempo até o médico chegar, acomoda melhor a esposa na cama ficando entre suas pernas a vendo arregalar os olhos.

— Sai dai! — grita em pânico fechando as pernas com vergonha.

— Alissa, eu conheço tudo de você, me deixe ajudar — Poseidon fala com carinho.

Sem saída ela assente em resposta, vendo-a cada vez mais desconfortável a pega no colo levando-a para a banheira entrando com ela, ao entrar na água quentinha, Alissa suspirou em relaxamento, sentando-se atrás da esposa Poseidon, ele começa a usar seus poderes para acalmar cada vez mais o corpo dela, sentindo-a mais relaxada.

— Eu pude ver que está com dilatação, então quando a contração vir deixe fluir, estou com você — ele fala apoiando o rosto dela em seu ombro assentindo em resposta, ao sentir a dor ela suspira empurrando com força suspirando em resposta.

— Isso amor, está indo bem, logo teremos ele em nossos braços — Poseidon fala em apoio pegando suas mãos para que ela apertasse ao sentir as dores.

O deus continuava controlando as águas para auxiliá-la, apesar do seu pânico quando soube da gravidez, a segurança que ele passava era exatamente o que ela precisa naquele momento.

— AAAAH! — Alissa grita com dor apertando fortemente a mão do deus, sentindo-se exausta ela suspira jogando sua cabeça nos ombros dele.

— Mais um pouco e vamos ter ele conosco, vamos amor — ele fala carinhosamente beijando sua bochecha, apertando suavemente sua mão em apoio, suspirando Alissa assente antes de empurrar mais uma vez ao senti a dor, quando sentiu o bebê saindo, Poseidon rapidamente pegando-o colocando nos braços da esposa.

— É menino — Alissa fala olhando com carinho para o bebê até notar algo.

— Céus! Ele é a sua cara, isso é injusto! — ela resmunga fazendo o deus rir em resposta.

O deus parecia em transe olhando para o pequeno em seus braços, até notar os olhos marejados devida a emoção, virou o rosto até olhá-la nos olhos, o que via era admiração pura em seu olhar fazendo-a sorrir em meio as lágrimas.

— Lindo como o pai, pequeno Kai — Poseidon fala emocionado segurando a mão do pequeno que abriu os olhos em resposta.

— Ele tem meus olhos! — Alissa ofega ao ver os olhos do filho na cor ametista com como os seus, o rei dos mares sorri ao ver os olhos do pequeno num tom profundo como de sua mãe.

— Ele tem um pouco de nos dois — Poseidon fala beijando suavemente sua testa.

— Kai? — Alissa pergunta olhando com amor para o filho.

— Significa aquele que vem do mar ou oceano — Poseidon fala olhando para os dois.

— Bem apropriado considerando que ele nasceu na água — Alissa fala risonha.

— Como está? — ele pergunta preocupado olhando-a inteiramente.

— Estamos bem, agora me ajude a sair daqui — Ela fala cansada.

ꕥ🔱

Acordara com os resmungos do marido, sorriu ao perceber que a bagunça ali fora era sua família que queria entrar no quarto.

— Poseidon os deixe entrar — Alissa fala pegando Kai para amamentá-lo.

Contra gosto Poseidon abriu a porta deixando-os entrar, quando chegaram perto da cama ficaram estáticos ao observarem o pequeno.

Caralho, Alissa carrega por nove meses e nasce a cara do pai! — Loki fala rindo alto.

— Fala baixo cacete! — Adamas resmunga dando um tapa na cabeça do deus.

— Querida, ele é muito lindo — Odin fala aproximando-se do neto e quando foi o pegar ofegou ao vê-lo abrir os olhos, os mesmos olhos de Alissa, sorriu para a filha.

— Os seus olhos, perfeito! — Odin fala beijando-a na testa.

— Como ele chama? — Thor perguntou pegando as mãos do pequeno com cuidado.

— Kai — Alissa respondeu suavemente, o irmão estendeu os braços para pegá-lo, sorrindo colocou-o sobre os enormes braços de Thor, Hades ficou ao seu lado olhando-o com admiração, Reia mantinha-se um pouco afastada, como se estivesse com receio de aproximar-se devido ao rosto bravo do filho.

— Olha mãe, ele é igual ao Poseidon, menos os olhos que são de Alissa — Hades fala chamando sua atenção.

A deusa olhou-o com carinho, as lágrimas escorrendo por sua face, sabia o sentimento dela, naquele momento, estava lembrando-se do filho.

— Lindo! — Reia sussurrou segurando com carinho a mão do pequeno.

O deus olhou-a intensamente antes colocar a cabeça sobre o ombro da mãe deixando-a em choque, assim como os irmãos e os cunhados olhavam-no incrédulos, apenas ela sorria em direção a ambos, não estava surpresa com sua ação, a tempos percebia que o deus queria aproximar-se de sua mãe, mas o orgulho não permitia, agora era o momento perfeito para isso, finalmente ele deixou de lado a sua arrogância, Poseidon amava sua mãe, era explícito isso, não era atoa que era o que mais sofrera com seu afastamento.

— Claro que ele é lindo, é meu filho! — Poseidon fala fazendo-a rir.

Ao olhá-lo daquela maneira percebeu que ele estava permitindo a aproximação da mãe, sentiu-se orgulhosa do marido, Reia sentindo o mesmo passou a fazer um terno carinho no filho, Poseidon aceitou de bom grado fazendo-a sorrir em meio as lágrimas, era tão bom vê-lo abrir-se daquela maneira para sua família.

O pequeno parecia ignorar todos a sua volta, quando se sentiu longe do calor da mãe começou a chorar até Poseidon o pegar de volta levando-o para Alissa.

— Porra! Ele tem a personalidade do Poseidon! — Zeus resmunga fazendo os irmãos rirem em concordância.

— Maninho é igual a mim — Aurora resmunga acordando sonolenta, desde que Kai nascerá não quis largar o irmão.

— Sim, lindo como você — Poseidon concorda pegando a pequena no colo

— Diz isso, pois ambos são sua cara! — Alissa resmunga o fazendo rir em resposta, o deus olhava-a com carinho e admiração, não fazendo questão nenhuma de esconder seus sentimentos na frente da família, sentia-se completa com todos ali.

ꕥ🔱

A cada instante observava o amor intenso que tinha em sua volta, seus irmãos, seu pai e suas amigas, mas jamais pensou que viveria algo tão intenso quanto o que esta vivendo agora, quando conheceu o rei dos mares, por mais destemida que fosse não estava preparada para encarar o abismo que seria a sua vida após o casamento, o tirano dos mares possuía uma profundeza de sentimentos, amá-lo é como saltar da mais alta montanha sem saber como chegar ao chão, anos passaram-se e os sentimentos a cada dia mais aumentam, agora com os dois pequenos em sua volta eu penso que se pudesse voltar ao tempo faria tudo novamente.

Todos os caminhos a levaram para aquele instante, sua amada e grande família, não era perfeita, pelo contrário, era cheia de defeitos, mesmo sendo "deuses", mas era exatamente isso que fazia a diferença.

— O que está pensando? — Poseidon pergunta ao entrar no quarto, após colocar os filhos para dormir em seus quartos.

— Na nossa vida, em tudo que passamos para chegar no hoje — Alissa fala sentindo-o sentar na cama puxando-a para seu colo.

— Alissa... nunca falei a você, mas o Cronos estava certo — ele fala suavemente a fazendo olhar seriamente para seus olhos em surpresa.

— O quê?

— Antes de conhecê-la, eu agia como ele com as pessoas, era frio e calculista, nem meus próprios irmãos eu me importava, eu matei Adamas por julgá-lo inferior, que ele manchava a honra dos deuses, minha mãe era a pior definição de mulher, a imperfeição dela por ficar ao lado de Cronos era abominável para mim, as mulheres em geral serviam apenas para uma forma de alívio sexual, Kendra achava-se a preferida, por ser a única "fixa", mas era apenas porque não enchia meu saco, nunca a vi como nada além sexo — ele fala olhando-a seriamente.

— Está me contando isso agora, porquê? — pergunta confusa.

— Quero que saiba que eu sei o motivo de ser escolhida para mim, nenhuma seria capaz de me fazer amar, Gaia estava certa, por anos procurei em outras, o que só encontrei em você, quando a vi pela primeira vez não entendi o que senti, agora eu sei, te amei desde o momento em que vi você entrar naquela sala, nunca soube expressar meus sentimentos, sempre me escondi na minha máscara de frieza — Poseidon fala pegando o queixo dela sorrindo amavelmente ao ver seus olhos cheios d'água.

— Ninguém nunca ousou me enfrentar como você fez, eu me senti vivo como a milênios não me sentia, nunca respondia a ninguém, sempre ignorei a todos, mas a sua afronta, me fazia querer revidar, eu queria brigar, queria vê-la prestar atenção em mim, a verdade que ninguém seria capaz de me fazer aceitar um casamento forçado, pelo meu orgulho, eu preferia a morte, mas eu quis você, no momento em que coloquei meus olhos sobre os seus, quis tê-la para mim — ele fala beijando suavemente seus lábios.

Um arrepio cruzou seu corpo com a fala dele, era verdade, sempre se perguntou o motivo dele ter aceitado tão rapidamente o casamento, mesmo estando descontente.

— Quando eu soube ser uma mistura de dois deuses e uma humana, não fez a mínima diferença, mesmo que eu soubesse que era parte de um plano para derrubar os deuses gregos, a única parte que importava era que você foi feita para mim, naquele momento eu entendi tudo o que sentia por você, mas como um tirano, preferi ignorar meus sentimentos — ele falou fazendo-a rir em meio as lágrimas.

— Poseidon... quando estava em frente aquela porta eu sabia que meu futuro mudaria drasticamente, no entanto, ergui minha cabeça e enfrentei, não estava preparada para o que eu enfrentaria, apesar de parecer corajosa, fiquei com muito receio pelo meu futuro, nunca pensei que meu sonho de ter um amor seria realizado num casamento "forçado" — falou em confissão fazendo-o sorrir carinhosamente em resposta.

— Saiba que foi a única que me dirigi a palavra e a única que me deixou... totalmente irado, podia tê-la matado, mas eu gostava do nosso embate, você deixou meu sangue fervendo como nunca — ele respondeu fazendo-a rir alto.

— Engraçado... Loki falou isso — fala dando risada ocasionando em um olhar arrogante do marido.

— Poseidon... Obrigada por me amar, pelos lindos filhos que temos, eu amo você — fala com emoção.

— Quem deveria agradecer sou eu, por ter você ao meu lado, pelos lindos filhos que me deu e principalmente por dar seu coração e sua alma a mim, amo você — o rei dos mares fala beijando-a com paixão.

Kai

Aurora

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro