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Capítulo 30 - As surpresas do destino

Esse capítulo possuí 3310 palavras.

Boa leitura ❤️

O mundo parecia refletir a alegria de ambos, os mares estavam calmos como nunca, nas praias várias conchas das mais variadas cores apareciam, a natureza parecia estar em uma eterna primavera.

— Nunca mais sairá das minhas vistas, mocinha! — fala fazendo cócegas na barriga da pequena que revirava-se rindo na cama.

— Esse é o melhor som — Poseidon fala ao ouvir a filha dar risada.

Aurora ao ouvir a voz do pai vira-se na cama ficando de bruços e engatinha lentamente em sua direção fazendo-os arregalaram os olhos.

— Está crescendo muito rápido! — Poseidon fala ao pegar a filha em seu colo vendo-a sorrir para ele.

— Claro, logo vira os namorados — fala zombando.

Ao vê-lo com uma cara de desespero não aguenta segurar os risos.

— Nada de namorados! — Poseidon fala fazendo a pequena olhá-lo com atenção.

— Poseidon, não pode impedi-la de namorar! — fala rindo do olhar torturado do marido.

— Agora entendo Odin! — ele fala agoniado.

Não conseguiu segurar a gargalhada ao vê-lo sendo dramático, a pequena escurtando os risos, riu junto.

— Vou matar os parasitas que chegarem perto de você! — Ele fala seriamente fazendo Aurora atira-se em seus braços.

— Viu ela concorda comigo — ele fala arrogante para esposa que revira os olhos.

— Não seja tirano, ela nem entendeu o que você falou! — falou em deboche.

— Entendeu sim, né filha? — Poseidon pergunta carinhosamente ouvindo-a resmungar, puxou a esposa para seus braços.

— Estou segurando o universo! — ele falou fazendo-a sorrir.

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O tempo passa cada vez mais depressa, com adicional de tudo estar calmo novamente, Alissa pode experimentar a plenitude de uma vida tranquila ao lado dos dois amores de sua vida, Aurora agora tinha três anos, não negaria o nervosismo que estava, após anos era a primeira vez que ambos pensavam em deixá-la sozinha, depois do que acontecera, não saiam de perto da pequena.

Mas era preciso, não poderia mais esconder, daqui a uns dias ele iria acabar percebendo, estava morrendo de medo disso, sabia muito bem que a reação dele não seria boa.

— Ela pode ir com a gente, tem certeza disso? — Poseidon pergunta olhando-a em pânico fazendo-a sorrir.

— Não seja ciumento, ela estará bem com Hades, Aurora adora ele, precisamos de um tempo sozinhos, querido — falou piscando para Poseidon.

O olhar dele era extremamente divertido, estava dividido entre ficar sozinho consigo e deixar sua pequena nas mãos de outra pessoa.

— Certo, por algumas horas — Poseidon falou rendido.

Sorriu ao ver o esforço que ele fazia para aceitar ficar algumas horas longe da filha.

— Vai valer a pena, prometo! — falou fazendo-o suspirar.

— Está escondendo algo, está estranha a dias, nunca quis ficar longe de Aurora e agora insiste nisso! — ele falou olhando-a desconfiado.

— Quero apenas ficar a sós com meu marido, que mal tem isso? — perguntou desviando o olhar levemente e voltou a olhá-lo fazendo-o cerrar os olhos.

— Está mentindo! — ele retrucou azedo.

— Como? — perguntou nervosa.

— Quando mente para mim, evita olhar em meus olhos, desviou por alguns segundos, o que está escondendo? — ele perguntou desconfiado.

— Poseidon-

— Tio Hades! — Ambos ouviram os gritos da pequena anunciando a chegada do rei do submundo.

— Vai me contar depois! — o deus resmunga pegando suas mãos para irem ao encontro do irmão.

Ao chegar ao grande salão, não pode conter sua risada ao observá-lo fechar a cara com ciúme ao ver sua pequena alegre nos braços de Hades.

— Não iremos demorar — falou ao chegar perto deles.

— Podem levar o tempo que for, sabe que eu adoro passar meu tempo com Aurora — Hades fala sorrindo para sobrinha ganhando um beijo estalado na bochecha em resposta.

— Não tire os olhos dela, tem certeza que dará certo? — Poseidon pergunta olhando para o irmão seriamente.

— Poseidon, sou seu irmão mais velho, cuidei de vocês, acredito que vou saber cuidar da minha sobrinha por algumas horas, também soube que Thor e Loki vão aparecer por lá, então relaxa! — Hades fala revirando os olhos ao ver o ciúme explicito nos olhos do irmão.

— Estou falando sério, quero ela longe de Cérbero! — Poseidon resmungou fazendo o irmão bufar.

— Ele não fara nada a ela, é inofensivo! — Hades retrucou ofendido.

— Hades-

— Poseidon, ele saberá cuidar de Aurora, não é a primeira vez que ele fica com ela! — repreendeu fazendo-o suspirar.

— Ok! — ele resmungou fazendo-os rir.

— Vamos tirano, Aurora obedeça seu tio! — Alissa fala dando um suave beijo no rosto da filha.

— Ta mama — Aurora resmunga em resposta.

— Qualquer coisa nos chame, ok? — Poseidon falou beijando suavemente suas bochechas.

— Papa? — ela o chama timidamente fazendo-o sorrir.

— Sim?

— Traz as conchinhas? — Aurora pediu com os olhos brilhando na direção do pai.

— As mais lindas! — ele respondeu fazendo-a sorrir.

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Ao olhar a ilha sentiu um sentimento bom apossar-se de seu coração, Poseidon a levara até a ilha de Delos, quando souberam que Aurora estava a caminho, ele achou justo voltar ali para comemorar o aniversário de casamento deles, estavam sentados na areia olhando para o imenso oceano, com o deus fazendo um carinho em sua mão que estava por cima de sua barriga, com o passar dos anos ele tinha tornando-se mais amável mas não menos tirano, o pensamento a fez rir.

— O que foi? — ele perguntou confuso.

— Estava pensando no caminho que nos trouxe aqui — respondeu virando para dar um selinho nele que sorriu em resposta.

— Tivemos muita dificuldade, mas tudo valeu a pena, pois, eu tenho algo muito valioso, Aurora e Você — ele falou olhando-a apaixonadamente, sorri levantando fazendo-o olhá-la surpreso.

— Vamos nadar? — pergunta tirando lentamente a roupa ficando nua, ele percorreu o olhar por todo seu corpo.

As chamas que estavam em seus olhos deixavam-na quente, virou-se para caminhar lentamente em direção ao mar, quando mãos fortes seguraram firmemente puxando-a contra seu peito.

— Quer me provocar? — Poseidon pergunta a guiando para águas.

O deus percorria os lábios pelo seu pescoço fazendo-a ofegar.

— Vou fazê-la pagar por isso! — ele fala com a voz rouca em seu ouvido fazendo-a arrepiar-se.

A sua mão vagarosamente começou a passar pelo seu pescoço até segurá-lo com firmeza, suspirou ao senti-lo distribuir mordidas até o lóbulo de sua orelha.

— Poseidon! — gemeu manhosa fazendo-o sorrir arrogante.

Uma das mãos seguraram com firmeza o queixo, puxando-a em direção ao seu rosto, com sensualidade o sentiu prender o lábio inferior entre seus dentes, gemeu alto ao sentir a mão esquerda apertarem seu mamilo com força, o ato arrepiou-a por completo.

— Não me tortura! — falou manhosa.

— Estou torturando você? — ele perguntou roucamente em seu ouvido.

— Tirano! — resmungou ao senti-lo soltar o seio.

A mão passou a vagar vagarosamente em direção a sua intimidade, gemeu alto ao senti-lo beliscar com precisão seu clitóris, não estava mais aguentando, nos últimos dias estava sensível demais.

— Me fode! — falou segurando com firmeza o membro desperto, o deus rosnou alto em resposta.

A levantou-a com rapidez fazendo-a circular as pernas em volta da sua cintura, o membro penetrou-a com força, ao mesmo tempo em que os dedos movimentavam-se por cima do monte vênus, em resposta seus gemidos estavam cada vez mais altos, entrou em um êxtase completo com o prazer proporcionado pelo deus.

— Alissa! — Poseidon gemeu alto ao senti-la rebolar contra seu membro, as mãos foram para suas nádegas, pegando-as com força, ela gemeu em resposta.

— Gosta quando sou bruto? — ele perguntou roucamente.

— Sim! — respondeu fazendo-o dar um sonoro tapa em suas nádegas.

O frenesi cruzava seu corpo, a ardência do tapa com a água, ocasionava em uma leve dor, mas isso só ocasionava em um prazer maior para si, os movimentos estavam cada vez mais rápidos e fortes, ao sentir seu ventre contrair, cravou as unhas pelas costas do deus fazendo-o arquear em resposta, o gemido de ambos foram em conjunto ao atingir o ápice, beijou-o ardentemente fazendo-o suspirar.

— Estamos no meio do oceano — fala risonha ao observar o local, ele sorri em resposta.

— Não podia permitir que ninguém a visse nua! — ele resmunga fazendo-a rir.

Um longo suspiro escapou de seus lábios, deitou-se sobre o ombro do deus sentindo-o apertá-la contra ele, queria que aquela tranquilidade continuasse.

— O que está escondendo de mim? — Ele pergunta seriamente fazendo-a arregalar os olhos.

— Como assim? — a pergunta fez o deus revirar os olhos, puxando o queixo para olhar diretamente em seus olhos com uma pergunta velada, suspirou, lembrando-se da fala dele a um tempo atrás.

"O nervosismo estava levando-a loucura, queria falar, mas ao mesmo tempo, o medo a consumia, já era a segunda vez que perguntava para ele, além das indiretas que soltava ocasionalmente, a resposta era sempre a mesma, no entanto, agora a situação era diferente, não era apenas uma dúvida sobre o que ele acharia, era mais para preparar seu espírito para o surto que ele teria ao saber da verdade.

— Poseidon? — falou o nome do deus em um sussurro que se ele não estivesse ao seu lado não escutaria.

— Hum? — ele resmungou em resposta.

— O que acha de mais um bebê? — perguntou suavemente temendo o gênio do marido, ele já dissera que não queria mais filhos.

— Alissa... Aurora é muito pequena e temos nossas obrigações como deuses — ele desconversou o mais suavemente possível, sentiu a que ponto ele estava tenso, aquilo quebrou seu coração.

— Claro, tem razão — respondeu saindo triste da cama, indo em direção ao quarto da filha tocando suavemente em seu ventre ainda plano, ficava triste por ele não aceitar."

Suspirou triste com a lembrança, sabia que iriam brigar por isso.

— Está estranha a quase um mês, sempre que pergunto sobre você desconversa, já dei tempo suficiente para decidir quando me contar, mas minha paciência acabou! — Poseidon fala bravo.

— Desculpa, eu estou grávida — fala chorando copiosamente.

— Não precisa pedir desc— O deus interrompe-se ao perceber o que ela falara — O quê? — ele perguntou com os olhos arregalados.

— Poseidon, eu estou grávida — fala olhando-o com seriedade.

O deus parecia em pânico, seu pulmão parecia sem oxigênio, a falta de resposta de Poseidon estava assustando-a.

— Poseidon? — chamou seu nome tocando suavemente em seu rosto em busca de alguma resposta.

— Não! — ele falou segurando os cabelos em pânico.

— Poseidon-

— Como grávida? — ele perguntou aturdido interrompendo-a.

— Como se fica grávida tirano? — perguntou com raiva.

— Não acredito nisso, eu sempre cuidei para que não engravidasse! — ele falou fazendo-a arregalar os olhos.

— O quê? — perguntou surpresa.

— Que porra! — ele rosnou bravo.

— Poseidon-

— Não acredito nisso, mas que porra! — ele falou balançando a cabeça em negação.

— Você... você não quer? — perguntou num sussurro.

— Cuidei pessoalmente para que isso não acontecesse, como isso foi acontecer?! — ele perguntou mais para si mesmo que para ela.

— Você cuidou?! — perguntou incrédula.

— Claro! Teimosa como é, teria mil filhos! Sabia que tinha que tomar as rédeas, então fiquei infértil para evitar, então como isso aconteceu?!

Olhou-o incrédula, ele tinha ficado infértil de propósito?!

— Como fez isso sem me consultar?! — perguntou irada.

— Fui bastante claro em todas as vezes que me perguntou sobre o assunto, apenas Aurora bastava! — ele responde evasivo.

Os olhos arderam ao segurar o choro, sabia que ele não queria, mas jamais imaginou que ele reagiria assim, saiu de perto de si, indo em direção a praia onde deixará suas roupas.

— Alissa, espera aonde vai? — ele perguntou olhando-a confuso aumentando sua raiva.

Ignorando-o foi em direção ao submundo buscar Aurora, estava profundamente decepcionada com Poseidon, não esperava que ele ficasse eufórico, mas sua atitude a magoou demais.

Como ele ousava se prevenir sem conversar antes?

Certo, era o corpo dele e entendia que ele não queria mais filhos, mas eram um casal, merecia mais consideração, ao menos para uma conversa!

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Ao vê-la chegando sozinha, Hades suspirou pesado.

— Cadê Aurora? — perguntou ao chegar perto do deus.

— Está ali brincando com Thor e Loki, seu pai também está aqui, mas me diga, ele reagiu mal? — Hades pergunta gentilmente.

Observando o cuidado que Hades estava tendo com seus sentimentos a fez chorar, não entendia por que Poseidon não podia ser assim também.

— Ele não quer mais filhos, isso significa que vou ter que criar meu filho sozinha — Alissa respondeu num sussurro.

— Mas não vai mesmo! Vou chamá-lo para a responsabilidade, não é um moleque para abandoná-la! — Hades respondeu bravo.

Não era certo obrigá-lo, se era sua vontade ficar de fora, infelizmente não poderia fazer nada.

— Tudo bem Hades, não precisa fazer nada — falou num fio de voz, indo em direção onde sua pequena estava.

— Mama, olha eu fiz — Aurora falou docemente mostrando-lhe um desenho da família toda reunida a fazendo chorar em resposta.

A família que eles não teriam mais, um ser que era para uni-los, acabou os afastando, o amor dele era tão frágil assim?

O pensamento a deixou com mais tristeza, não conseguia entender os motivos dele não aceitar, não planejara ter esse filho, mas também não o considerava uma punição, o deus estava agindo como se tivesse sendo castigado, isso estava magoando demais.

— Mama? — Aurora largou o desenho abraçando-a com carinho.

— Querida, o que aconteceu? — Odin perguntou ao chegar no recinto.

— Nada, tenho uma ótima notícia... estou grávida! — fala ocasionando em um choque em geral, sorrindo Odin aproximasse dela.

— Mais um neto! Será muito amado, minha querida — Odin fala alegremente, fazendo-a sorrir.

Uma sombra chamou sua atenção, Reia apareceu em sua visão abraçando-a calorosamente, ela estava morando junto a Hades no submundo, o relacionamento com os filhos ainda era perturbado, principalmente com Poseidon, mas ele não conseguia afastá-la de sua vida, principalmente por que Aurora adorava a avó.

— Parabéns minha querida, estou tão alegre! — Reia fala fazendo-a sorrir.

— Obrigada minha sogra! — respondeu emocionada, apesar de tudo ela era como uma mãe para si agora.

A deusa soltou-se olhando-a amorosamente, era bom saber o apoio que tinha, ao sair de perto dela, os irmãos prostraram-se em sua frente chamando sua atenção.

— Espero que venha um menino! — Thor fala acariciando a barriga da irmã com carinho, Loki com ciúmes da irmã dá um tapa em sua mão.

— Será uma menina! — Loki fala passando a mão no ventre da irmã, mesmo com os anos as disputas dos dois por ela não acabava.

— Não briguem! — resmunga.

Virou-se para Aurora, ansiosa para saber como ela reagirá, a pequena estava quieta com os olhinhos arregalados, não pode deixar de rir, ela estava com a mesma cara que seu pai quando soube, mas ao contrário dele, a pequena deu um grito.

— Um maninho? Aaaaaaah um maninho, ele vai ser igual papa é pro tio Hades e a mama pro tio Loki e o tio Thor? — Aurora perguntou eufórica a mãe que sorriu ao ver o entusiasmo da filha.

— Sim, meu amor, ele será seu pequeno ou pequena, não sabemos o que é — fala suavemente para a filha fazendo-a sorrir.

Estava aliviada, parte de seu medo era que Aurora ficasse com ciúme, afinal estava acostumada a ter a atenção toda para si.

— Cadê o papa? — Aurora perguntou notando a ausência de seu pai ocasionando em um desconforto em si.

— Estou aqui — Poseidon fala seriamente entrando no recinto, sorrindo a pequena vai correndo para os braços do pai.

— Papa, eu vou ter um maninho! — Aurora fala animada rindo nos braços do Poseidon.

— ou uma maninha! — Ele responde atenciosamente para filha que o abraça feliz.

Revirou os olhos diante da cena, sentia vontade de matá-lo!

— Já vai? — Hades pergunta ao vê-la levantar.

O cunhado olhava-a com atenção, confidenciara horas antes o motivo que queria ir até à ilha com Poseidon, ele ficara muito feliz ao saber que teria mais um sobrinho.

— Sim, estou muito cansada, vamos deixar a comemoração para depois — responde com uma resposta velada que precisava sair dali antes de chorar novamente na frente de Aurora, assentindo Hades, sorri em resposta, era reconfortante saber que apesar da criança que esperava não ter o carinho do pai, ele teria o carinho do restante da família.

Deu um suave abraço nos irmãos, mas quando chegou a vez de seu pai, sentiu-o apertá-la com carinho.

— Asgard sempre será sua casa — seu pai sussurra em seu ouvido ao se despedir, não fora surpresa dele ter percebido algo errado, ele a conhecia como ninguém.

Separou-se dele sorrindo docemente, era bom saber disso, mas ao ver Aurora alegre nos braços do pai, seu coração apertou-se, não tinha como pensar nessa possibilidade, não podia separá-la de Poseidon, ambos eram muito ligados e também não poderia ficar sem a filha, não poderia agir de cabeça quente.

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Estava ouvindo Aurora tagarelar o caminho todo sobre o maninho que ela teria e onde seria o quarto, de uma certa forma era bom a pequena preencher o ambiente com sua falação, assim não dava espaço para Poseidon conversar consigo.

Chegando em casa ordenou que Aurora tomasse seu banho antes de jantar, indo para seu quarto fazer o mesmo, o deus a seguia em silêncio, ao entrar no banheiro, trancou a porta como uma clara mensagem para deixá-la só.

As lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, estava devastada, não aguentava a decepção em seu coração, era pior punhalada que sofrera, nunca pensou que ele fosse agir daquela maneira consigo.

Ao sair do banho suspirou de alívio ao notar estar sozinha, chamou Proteus para tirar todas suas coisas do quarto, confuso ele fez o que ela mandou, levou tudo para o quarto ao lado de Aurora.

Não poderia ir embora, mas isso não significava que ficaria junto dele, ainda mais após sua reação.

Ao chegar na sala de jantar, observou Poseidon e Aurora esperando-a, sorrindo para a filha sentando-se a mesa, apesar de precisar comer não sentia fome nenhuma.

— Precisa alimentar-se, não comeu nada hoje — Poseidon fala olhando com carinho ocasionando em uma fúria dela em resposta.

— Por favor, não por mim, é pelo bebê — ele pede gentilmente.

Ouvi-lo falar daquela forma era irritante, sentia-se ainda mais brava com ele, parecia estar genuinamente preocupado quando disse com todas as letras que não queria esse filho.

Preferiu não responder comendo em silêncio, não queria que a filha percebesse o clima entre ambos, ao terminar pegou Aurora sonolenta dirigindo-se ao deus pela primeira vez em horas.

— Pode ir dormir, vou colocá-la na cama hoje — fala firme saindo do local sem esperar uma resposta do deus.

Aurora deitou em sua cama dormindo já, fazendo-a suspirar aliviada, não teria condições de responder suas inúmeras perguntas no momento, suspirando foi ao seu novo quarto estranhando o frio do local, em anos desde que se casou com Poseidon não dormia mais só, no entanto, sentia precisar de espaço ou mataria o marido.

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Suspirou ao entrar no quarto e ouvir o silêncio, era estranho isso, desde que se casou com ela, acostumou-se a sua presença barulhenta, essas horas ela estaria tagarelando a sua volta, o pensamento o fez sorrir, sabia que tinha pisado na bola, não conseguira falar com ela sobre, estava apavorado, mas precisava fazê-la entender que seu medo era em perdê-la, de vê-la sofrer e não poder fazer nada, nunca foi repulsa por mais um filho, apenas estava pensando em seu bem-estar.

Não conseguia ficar brigado com ela muito tempo, esperou para conversar, no entanto, horas passaram e nada dela voltar, sentindo um aperto em seu peito observou melhor o quarto vendo faltar as coisas dela, correndo foi até o quarto de Aurora suspirando aliviado ao ver que a pequena estava ali, significava que Alissa estava em casa também, o alívio passou ao perceber que a mulher não queria mais ficar consigo, bravo foi até o quarto ao lado de Aurora, afinal era o único que ela podia estar já que não gostava de estar longe da pequena.

O deus dos mares com uma mão quebrou a porta entrando no quarto com fúria, ocasionando em um olhar assustado da esposa, que pulou ao vê-lo chegando no quarto como se estivesse entrando em uma batalha.

— Mas o que pensa que está fazendo? — ela perguntou com raiva.

— Buscando minha esposa, por que está em outro quarto? — responde com raiva igualada, chegando perto dela que manipula os elementos em sua volta em ameaça.

— Mais um passo e eu vou atacar você! Saia do meu quarto! — grita com raiva.

— Seu quarto? — o deus perguntou irado chegando perigosamente mais perto.

— Poseidon, não vou falar novamente, sai daqui!

— Pode me atacar, vai matar o pai dos seus filhos? — pergunta em ironia fazendo-a arregalar os olhos.

— Filha, você é o pai de Aurora, este que estou esperando nada vai ser teu! — ela responde furiosa ocasionando em um olhar em pânico do deus.

A fala o deixou completamente em choque, como assim ela não iria considerá-lo pai do filho que esperava?

Ela não poderia estar levando a reação dele ao extremo, admitia que fora um pouco rude, mas era apenas o medo falando por si.

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