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Capítulo 28 - Enfrentando o tempo

Esse capítulo possuí 3480 palavras.

Boa leitura ❤️

Gaia sorriu ao ver o caos transformado onde era o campo de batalha, virando-se para Alissa com um olhar malicioso.

— Coitado de Poseidon — Gaia fala brincalhona fazendo-a corar.

Seu olhar guiou-se pelo local vendo o estrago que fizera quando perdera o controle, sentiu o ar de gozação do marido para si, revirou os olhos ignorando-o. A pequena Aurora chorou alto chamando atenção dos deuses no local, que rapidamente colocaram-se em sua frente.

Uma nova confusão tinha-se armado no local com os tios de Aurora, todos falando em simultâneo, querendo saber o estado da pequena.

— QUIETOS! — Poseidon gritou fazendo todos se calaram imediatamente, Aurora ao escutá-lo riu alto fazendo-o rir junto.

— Ela está bem? — Thor e Hades perguntam ao mesmo tempo, chegando perto da pequena.

— Sim, está estressada, assim como pai, ela não gosta de multidões — responde rindo do marido que revirou os olhos ao escuta-la.

— Está tudo acabado, Gaia porque fez tudo isso? — Zeus perguntou chegando perto de si, ouvindo a deusa suspirar ao responder.

— Quando soube da profecia sobre Ella, que a humana daria à luz para mundo, logo vi que o contrário também era válido, assim como a luz, ela traria o caos, quando soube de seu ventre com seus óvulos deficientes, vi a oportunidade perfeita, não queria meter-me diretamente já que ela fazia parte do panteão nórdico, contei a Cronos meu plano e ele aceitou imediatamente, quando abençoei Ella infundindo meus óvulos com os deficientes dela, fiz com que Cronos tivesse controle sobre o ser que seria gerado, mas quando Alissa nasceu me encantei por ela, não queria mais fazer parte disso.

— Porque continuou? — Hades perguntou olhando-a seriamente.

— Eu dei poderes para Cronos controlar Alissa, a maneira de mantê-la segura teria que fazer parte disso, claro que o fato dela conseguir resistir a Cronos é mérito dela e de Poseidon — Gaia fala olhando a semideusa com amor.

— Eu não podia interferir, pois, poderia mudar o curso da história — Gaia pontuou fazendo Alissa franzir as sobrancelhas.

— Deixando os outros tomar as decisões, você mantém-se nas sombras guiando a situação — Alissa fala friamente observando Gaia acenar em sua direção.

— Mas deu tudo certo no final — Gaia fala atraindo a atenção dos deuses para si.

— Minha vontade é matá-la — Alissa e Poseidon falam juntos.

— Que lindo, vocês estão realmente conectados! — Gaia fala os olhando com orgulho.

Ambos suspiraram irritados, aumentando o sorriso da Deusa.

— Alissa, você foi a alma ligada com a de Poseidon, não apenas porque ele saberia lidar com seus poderes, mas sim porque você é uma parte dele, ou seja, sua chama gêmea, sua alma espelhada, por assim dizer, as almas são dividas em duas, a sua demorou alguns milênios para nascer, Poseidon sempre a procurou mesmo sem saber — Gaia fala suavemente para a semideusa vendo-a olhar para o marido após a fala da deusa.

Uma sombra chamou a atenção do deus, sua mãe estava prostrada em sua frente olhando com carinho em direção a neta, até desviar o olhar até os seus, sentia o amor emanando dela.

— Quer conhecê-la? — Poseidon perguntou deixando-a em choque, Reia assentiu com suavidade antes de aproximar-se da pequena que dormia tranquila nos braços da mãe.

— Ela é linda, você era exatamente assim — Reia fala com os olhos marejados fazendo o deus fechar o rosto e virar o olhar para o irmão mais velho que o olhava orgulhoso.

Não conteve o olhar orgulhoso em sua face, apesar de tudo, ele estava tentando.

— Hades, vou ao submundo com você — Poseidon fala olhando para o irmão com total atenção que assente — Vamos também — Adamanto e Zeus falam em simultâneo.

— Eu vou junto — Alissa declara e antes que o rei dos mares pudesse protestar seu cunhado mete-se na conversa.

— Aurora irá para Asgard, ficará segura lá, darei minha vida se for preciso — Thor fala para o Poseidon que suspira antes de assentir, Alissa beija suavemente a testa da pequena a colocando no colo do tio.

— Cuide bem da minha filha — fala piscando para o irmão que assente em resposta.

Um olhar temeroso cruzou no rosto de Reia, até ela abraçar com carinho, Hades, Zeus e Adamanto, os mais novos mantiveram-se estáticos diante da demonstração de afeto da mãe.

— Tomem cuidado! — Reia falou beijando a testa de cada um.

— Claro mãe, cuidarei bem deles — Hades respondeu beijando-a carinhosamente na bochecha.

— Já ganhei uma vez do velho, agora é fácil! — Zeus resmungou corado.

— Sairemos vitoriosos! — Adamanto respondeu seriamente ignorando-a.

A deusa manteve-se parada em frente a Poseidon, incerta se deveria aproximar-se ou não, assim como o deus dos mares que ficou petrificado no lugar, gentilmente empurrou o marido em direção a sua mãe, ambos regalaram os olhos, Reia, no entanto, saiu de seu torpor puxando-o para um longo abraço, o deus arregalou os olhos incerto do que era para fazer, mas o menos não a afastou.

— Tome cuidado, tem muito a proteger, quero vê-lo ser feliz com a sua família — Reia falou deixando-o corado, o deus assentiu separando-se dela, no entanto, manteve o olhar fixo no dela fazendo-a sorrir.

— Obrigado! — ele respondeu virando as costas para mãe, podia vê-lo emocionado, aquele era apenas um passo para resolver suas pendências do passado.

Juntos os quatro irmãos do Olimpo e a semideusa descem ao submundo para o confronto com o deus do tempo.

ꕥ🔱

O submundo, local de descanso final dos mortos e reino de Hades, a cada instante ficava mais apreensiva ao observar o local, ele era dividido em três partes, onde conforme o seu julgamento, sua alma era enviada para o Tártaro, lugar de destino dos homens que fizeram tudo de pior que poderiam fazer enquanto vivos.

Os campos elísios, local onde as almas boas eram conduzidas, um local iluminado com um campo florido. Campos asfódelos, ou melhor, limbo, como é chamado o local onde as almas daqueles que não fizeram mal mas também nenhum feito para que tivesse sua ida para os campos elísios, o limbo é um local destinado às pessoas que não tiveram algum significado relevante durante sua vida.

— Seus domínios são fascinantes, Hades! — Alissa fala percorrendo o olhar pelo local, ao escutá-lo ele sorri sincero em sua direção.

— Vamos em direção ao Tártaro — Hades fala indo em direção a área mais sombria e profunda do submundo.

Tártaro é a região mais baixa do mundo, tanto quanto à terra é distante do céu, formado por cavernas extremamente escuras e cantos obscuros, um lugar quente por onde passa os rios de lava, sua localidade dá-se muito abaixo do reino de Hades, é o local são enviados as almas para receber os mais terríveis castigos para pagar o que fizeram em vida.

— Já consigo sentir a presença dele — Zeus fala olhando fixamente para frente, seus irmãos apenas assentem em resposta.

No momento em que os deuses derrotaram os titãs, alguns deles ficaram presos no Tártaro, sendo Cronos um dos que ficou preso. Pode ver ao longe o rio Flegetonte, suas águas eram assustadoramente vermelhas, ao chegar mais perto a semideusa pode perceber que a cor da água dava-se ao fato dela ser composta por sangue.

— Hades, isso é sangue? — perguntou abismada ao deus.

— Este é um local onde são castigados os assassinos mais cruéis, o sangue que vê é de suas vítimas, ali os centauros estão para vigiar os que tentarem fugir — Hades explicou de forma detalhada, ao ver a genuína curiosidade no rosto da cunhada sorri com carinho.

Não conseguiu conter a ansiedade de saber mais sobre o local, era totalmente novo para ela, era um tanto exótico e tudo tinha um motivo, isso acabava fazendo sua curiosidade aumentar.

— Quando tudo isso acabar, posso explicar mais sobre, mas no momento precisamos nos concentrar — Hades fala gentilmente, assentiu em resposta e toma uma postura mais séria, não era momento de ser curiosa com um local novo, bufou ao perceber o olhar de gozação de seu marido em sua direção, resolveu ignora-lo.

Após muito caminhar, eles deram de cara com um enorme muro que protegia o Tártaro, ao ultrapassá-lo percebeu o caos que estava no local, os titãs já estava os esperando.

— Que demora para chegar, eu esperava mais de meus filhos! — uma voz grossa fora ouvida.

Um homem excessivamente alto, com longos cabelos brancos e o corpo demonstrava ser mais musculoso que o de Zeus, ele estava sentado com as mãos sobre o queixo olhando com cara de tédio para os deuses, atrás dele os titãs estavam apostos e armados para lutar, ele estava a sua espera, aquilo ocasionou em um frio em sua espinha.

— Soube que veríamos assim que a sua ninfa morreu? — Adamanto perguntou em deboche fazendo o titã dar uma estrondosa risada.

— Acham mesmo que eu usaria a ninfa para algo tão precioso? — Cronos perguntou olhando com mais atenção para a jovem que o olhava com evidente nojo no olhar.

Aquele era o ser que mudou seu destino, ele era aquele que queria ter total controle sobre si, só de pensar nisso ficava nervosa, seria mesmo capaz de derrotá-lo?!

— A semideusa da natureza, Alissa é um prazer vê-la pessoalmente, estava ansioso por esse encontro — a voz do titã saiu melodiosa em sua direção ocasionando em uma careta em Alissa.

— Não posso dizer o mesmo! — Alissa respondeu arrogante o fazendo rir em resposta.

— Ah! É atrevida, lembra-me muito de Reia, ela era assim no início, aliás, sabia que entre meus filhos, o que mais aproximasse de minha personalidade é Poseidon? — ele perguntou olhando agora com curiosidade para seu filho que estava com o olhar em chamas em sua direção.

Aquilo a deixou indignada, o deus nada tinha com aquele monstro em sua frente, era uma heresia essa comparação!

— Está enganado! Poseidon nada tem com você! — Alissa fala com raiva.

— Quem está enganada é você, está se deixando iludir pelo amor, mas a alma dele é tão podre quanto a minha — Cronos fala levantando-se, o rosto do titã estava a cada instante mais sério.

O medo percorreu seu ser ao observá-lo em toda a glória, ele era maior que Thor!

A sua aura era massiva assustando-a, achava à de Poseidon era esmagadora, mas não era perto da aura de Cronos, o titã nem ao menos estava demonstrando seu poder.

— Perda de tempo terem vindo todos aqui, eu quero lutar contra a semideusa, vocês não interessam a mim — Cronos falou olhando para cada um de seus filhos.

— Velho, já o derrotamos uma vez, está com medo de perder de novo? — Zeus pergunta atrevido ocasionando em uma onda de fúria do titã.

— Não, ele quer lutar contra ela, pois, é assim que ele vai poder controlá-la, Kendra era apenas uma isca — Poseidon fala com uma voz gélida.

— Perspicaz como sempre, filho — Cronos fala orgulhoso para o deus.

Não me chame assim! — Poseidon fala com raiva, sua aura aumentou chegando até o titã, Cronos apenas sorriu maléfico em sua direção.

Olhou-o assustada, não era o mesmo descontrole que ele teve para com Reia, era além, como se seu pai, aumentasse sua raiva mil vezes, naquele instante a sua aura estava similar a aura do titã, suspirou entrelaçando a mão na dele, não o deixaria ser controlado pela ira, o deus suspirou acalmando-se gradualmente.

— Se quer lutar, então vamos à luta — Alissa fala atrevida fazendo o titã sorrir.

— Mas não mesmo! — em coincidência os quatro irmãos falaram em conjunto.

Olhou em choque para os quatro, não imaginou ver aquilo, os irmãos desesperados para protegê-la, de Poseidon e Hades até esperava, Adamas também, mas Zeus?!

— Não estou dando escolha a vocês — Cronos fala usando seus poderes para manipular o tempo a sua volta interrompendo o fluxo, Alissa olhou ao redor e percebeu os demais deuses parados assim como os titãs.

O fato é que mesmo que quisesse, não teria nenhuma escapatória, teria que lutar contra o titã, esperava ao menos que conseguisse vencê-lo.

— Não poderia sair daqui, no entanto, atraiu-me para o submundo para poder controlar-me melhor — Alissa concluiu olhando-o com nojo evidente.

O titã ficou em posição de luta olhando-a de maneira arrogante, pensava que Poseidon tinha um jeito irritante, mas ele não era nada perto de seu pai, Cronos estava tratando-a como um mero inseto, isso a deixava com mais raiva.

— Conseguiu controlar-se da minha dominação lá em cima, quero ver o que pode fazer aqui — Cronos falou olhando-a de maneira arrogante.

Sentiu um leve medo, tudo agora dependia unicamente dela.

Tempestade do caos — o titã ruge ocasionando em uma chuva, mudando-a sua forma para agulhas longas e negras, que penetraram o corpo da semideusa fazendo-a soltar um grito estridente.

— Argh! Maldito! — Alissa grita sentindo varias agulhas entrarem em seu corpo ultrapassando sua armadura ocasionando em uma dor colossal, sentindo-se tonta ela cambaleia usando seu cetro como apoio.

O corpo estava vibrando devida a dor descomunal que o assolava, o sangue escorrendo como lava em sua carne, gostaria se manter-se firme diante o ataque do titã, mas nem ao menos a sua armadura resistiu.

— Como o mais arrogante de meus filhos foi apaixonar-se por um ser tão fraco? — Cronos perguntou em soberba observando seu ataque drenar lentamente a vida da semideusa, a cada instante sua respiração tornava-se mais rápida como se ela estivesse em uma corrida.

— Quando morrer, irá virar um fantoche em minhas mãos — o titã fala assumindo uma aura assustadora.

A-armadura de lava — Alissa sussurrou com dificuldade utilizando o sangue que escorria para cobrir-se inteiramente, parando assim o sangramento e usando uma proteção, Cronos sorriu diante da tentativa de salvamento.

Domínios dos fenômenos — a voz do titã ao dizer o próximo ataque foi suave em contraste com a investida lançada por ele, Cronos chamou os véus das profundezas da terra para superfície e assim rodopiou o vento o transformando em lâminas naturais.

— AAAAAH! — Alissa deu um grito estridente de dor ao sentir as lâminas cortando seu corpo e queimando-o com chamas que surgiram do solo em direção a seu corpo, a cada ataque que o titã lançava em sua direção, a dor sentida era multiplicada mil vezes, não iria aguentar muito mais tempo, era poder demais.

A-absorção de sangue — Alissa fala apontando para onde se encontrava o rio Flegetonte, ocasionando em uma fusão com as fluentes do rio e seu corpo, a semideusa começa a regenerar-se novamente.

Cura d'água — fala possuindo moléculas de água para regeneração completa das células danificadas.

Ao ver seu corpo completamente recuperado, levantou-se com um olhar determinado na direção do titã.

Manipulação do fogo infernal — Alissa grita extraindo as chamas negras do inferno lançando com tudo em direção ao titã que ficou momentaneamente aturdido com o ataque da semideusa, Cronos sentiu seu corpo carbonizar em uma dor alucinante além de sentir a dor em seu corpo espiritual, ele tropeçou com o próprio peso caindo para trás.

— Não devia ter controle nenhum aqui! — Cronos grita cuspindo sangue levando grogue.

— Acha mesmo que Poseidon aceitaria que eu viesse sem precauções? — Alissa perguntou debochada.

— Hades não pode te- — o titã não terminou de falar, pois a gargalhada da semideusa interrompeu-o, fechou os olhos lembrando-se da conversa que tivera com o marido e os cunhados antes de vir para o submundo.

"O marido estava com uma carranca enorme em seu rosto, bufando feito um touro, entendia os motivos dele, mas não queria mais ficar escondida, precisava lutar pelo seu futuro, decidir algo por si mesma.

— Poseidon-

— Não quero que vá! — ele resmungou interrompendo-a.

— Confie em mim! — falou segurando com firmeza seu rosto, ele estava com um olhar torturado em seu rosto.

— O problema não é esse, eu não confio em Cronos, ele não usaria Kendra para atrair você, ele a quer pessoalmente, está indo diretamente para ele! — ele falou com a voz sofrida.

— Eu preciso lutar-

— Eu não vou aguentar perder você! — ele falou para sua surpresa, não pode conter o sorriso em seu rosto.

— Não vai, eu prometo para você! — falou beijando suavemente seus lábios, uma leve tosse fora ouvida tirando-os da bolha que estavam, Poseidon ficou com as bochechas levemente rosadas ao perceber que os irmãos estavam ali a tempos escutando-os.

— Alissa, os seus poderes fazem tudo sob a terra serem seus domínios, não tem poder nenhum no submundo, suas chances de luta lá são zeradas — Hades falou fazendo-a suspirar.

— Eu sei... — murmurou cabisbaixa, sabia bem dos riscos, mas não poderia deixá-los ir para enfrentar o próprio pai para protegê-la.

— Por isso, eu concedo a você o domínio completo do submundo — Hades falou surpreendendo a todos.

— Está maluco? — Zeus perguntou com os olhos arregalados.

— Hades está fazendo o certo! — Adamanto falou em apoio ao irmão.

— Ele está dando muito poder a ela, isso pode se virar contra os deuses! — Zeus fala furiosamente.

— Ela é uma deusa também! — Adamanto resmunga.

— Apenas a metade! — Zeus retruca fazendo Hades suspirar.

— Sim, mas isso sig-

Chega! — Hades fala furiosamente fazendo ambos irmãos pararem de brigar na hora.

— Zeus, o submundo faz parte dos meus domínios, não tem que dar palpite! — Hades falou encerrando a discussão.

— Obrigada, irmão! — Poseidon falou sorrindo ocasionando em um largo sorriso no irmão.

— Alissa é da minha família, não estou fazendo mais que minha obrigação! — Hades falou sorrindo."

— Sim, Hades deu-me domínio completo desse lugar, achou mesmo que não saberíamos que estaria a nossa espera? Francamente eu acharia patético se contasse apenas com a ninfa maldita, aliás de tão tola que ela era, eu nem lembro como a matei — ela responde saindo de seus pensamentos, ao observar o olhar de fúria do titã, sorriu com malícia em resposta.

— Eu ainda sou mais forte que você! — Cronos grita em pura raiva.

— Ainda assim nem sempre é a força que ganha as batalhas, sabia? Às vezes, é preciso mais inteligência que força — Alissa retruca olhando-o em deboche.

Pragma espata — o titã ruge com raiva dividindo o espaço acima da velocidade da luz teleportando o punho na direção de Alissa acertando-a em cheio.

Cronos sorriu ao ver o corpo da semideusa voar com o ataque, Alissa caiu imóvel ao chão quase sem vida, sorrindo ele liberou os titãs e os deuses aprisionados em sua manipulação do tempo.

Poseidon ao ver o corpo de sua amada imóvel todo banhado em sangue foi a loucura.

— Alissa! Não, por favor não! — o deus gritou aproximando-se vendo que ela estava com uma fraca pulsação, ele arregala os olhos em choque.

— Hades por favor, não deixe que Thanatos a leve! — Poseidon pede desesperado ao irmão que o olha com tristeza ao ver que o fio da vida de sua cunhada estava para ser cortado.

A dor alucinante preenchia cada parte de seu ser, não conseguia acreditar no que seus olhos estavam vendo, ela morreria e não tinha nada que pudesse fazer?!

— Eu posso salvá-la, parando o tempo, é só dar-me o controle de tudo novamente — Cronos fala aproximando-se suavemente de seu filho.

— Maldito saia de perto dela! — Poseidon berrou em fúria ao pai que revirou os olhos com atitude de seu filho.

— Ela irá morrer se não parar o tempo agora, é isso que quer? Ficar sem sua amada, sua filha crescer sem a mãe? — Cronos pergunta colocando as mãos nos ombros dele — Eu posso salvá-la, meu filho.

O deus sentia seu coração tomado pela dor, não iria suportar viver em um mundo do qual ela não existisse, sem pensar nas consequências, assentiu suavemente.

— Poseidon, não! — Adamanto fala tomando seu rosto entre suas mãos.

— N-não posso viver sem ela, Damas... — Poseidon fala com a voz morta, Adamanto respirou fundo tentando acalmar o irmão.

— Alissa não iria querer isso, por favor! — Adamanto falou fazendo o deus negar com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

Claro que não, teimosa como era ela iria querer acabar com o titã, mas não era como ela, no fundo sabia que era egoísta, mas preferia acabar com o mundo que perdê-la para sempre.

— Eu... irmão... não posso deixá-la morrer... Alissa é tudo para mim! — Poseidon fala para a surpresa de Adamanto, aquela era a primeira vez que escutava ele chamá-lo daquela forma.

— Tem que ter outra forma! — Adamanto falou saindo de seu torpor.

— Adamanto tem razão, não podemos confiar nele, não tem garantias que ele realmente vá cumprir o que diz — Zeus fala olhando com seriedade para o irmão.

— Não posso perdê-la! — Poseidon fala pegando-a no colo sentindo-a cada vez mais gelada.

Cronos na mitologia grega é o deus do tempo e rei dos titãs, o mais jovem filho de Urano e Gaia, Cronos era o deus do tempo, sobretudo quando visto em seu aspecto destrutivo, o tempo inexpugnável que rege os destinos e a tudo pode devorar.

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