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Capítulo 16 - Fundo do Abismo

Esse capítulo possuí 3573 palavras.

Boa leitura 💖

A sensação de alegria tomou conta de seu corpo, era verdade que nunca fora tão amigável com os próprios irmãos, ou melhor dizendo, nunca fora amigável com ninguém que não fosse Hades, ele era o seu exemplo de perfeição, era o seu irmão mais velho que ele se espelhava, mas estar naquela intimidade com Adamanto, zoando e apenas sorrindo, percebeu o quanto perdeu, matou seu irmão mais velho por achá-lo indigno do direito de ser um deus, por ele sujar o nome dos deuses, o tirou da memória de todos do olimpo, e mesmo assim, Adamanto só queria seu reconhecimento.

— Damas, para de encher, quer um presente pelos anos que não te respeitei? — perguntou debochado.

— O que me chamou? — Adamanto perguntou incrédulo.

— Adamas, por quê? — perguntou confuso.

— Nunca chamou ninguém pelo apelido antes! — ele respondeu assustado.

Estava tão focado no momento que nem notara que a maneira da qual chamou o irmão, mas também não pensou que ele fosse reagir daquela maneira.

— O que uma bela mulher não faz na vida de um homem, não é? — Zeus perguntou com malícia.

Não conteve o olhar raivoso na direção do irmão, não conseguia crer que ele estava de olho em sua esposa!

Aquele maldito bastardo!

— Se não parar de frisar a beleza da minha esposa, eu vou matar você! — resmungou entredentes, fazendo os irmãos rirem.

Zeus olhou-o em desafio, fazendo-o devolver o olhar, ele que pensasse em continuar, não permitiria ninguém a tratando daquela maneira, como se fosse um simples objeto ou aquelas ninfas que ele estava acostumado!

— Sem brigas hoje, estamos aqui para comemorar! — Alissa falou rodeando o braço em sua cintura.

Não pode deixar de se arrepiar pelo contato, sua pele sempre parecia estar eletrizada contra a dela, queria sair de perto, pois não queria demonstrar a maneira que seu corpo ficara, estar próximo dela, por mais inocente que fosse o contato, o deixava completamente fora de órbita e pela primeira vez experimentara a vergonha, não pelo desejo que tinha por ela, mas por estarem em público, jamais demonstrara suas emoções assim, aliás, nenhuma mulher fora capaz de despertar seu desejo com tão pouco. Ao sentir a quentura em suas bochechas, a puxou para longe antes de dar nas vistas, nunca ficara dessa maneira antes e não queria dar espaço para seus irmãos seguirem implicando consigo, principalmente ao vê-lo daquela maneira.

O caminho fora curto, entrou no primeiro cômodo que viu, encostando-a contra a porta, precisava tê-la naquele momento, não aguentava mais, a verdade era que a queria desde viu a maneira como ela estava vestida, deslumbrante era pouco para descrever a sua beleza, ficou totalmente desnorteado em sua presença.

— Está me provocando em público! — rosnou rente ao seu ouvido.

— Eu não fiz nada! — ela respondeu indignada.

Queria retrucar que sim, ela fizera, afinal nunca tivera tanto desejo assim por uma mulher, nunca sentiu seu corpo vibrar ao encostar em uma, ela despertava as sensações mais sublimes sem esforço algum, mas a fome por ela falou mais alto, sem conter o ato, a puxou pelos cabelos em sua direção, os lábios chocaram-se com violência, percorreu a língua sobre seu lábio com sensualidade tirando um gemido baixo dela, não aguentava mais suas provocações, invadiu sua boca com fome, as línguas chocando-se em um frenesi enlouquecedor. Gemeu em meio ao beijo ao sentir as unhas rasparem em seu pescoço, iria fodê-la ali mesmo.

— Vai ficar quietinha, não quero vê-la gemendo, ouviu? — perguntou ao se separar de seus lábios, ela assentiu olhando-o ofegante.

Num impulso a segurou com as pernas enroladas em sua cintura, abriu a braguilha das calças que usava e sem delongas afastou sua calcinha, ao senti-la totalmente encharcada não pode conter o suspiro alto, ela também o desejava na mesma intensidade.

— Oh! — ela gemeu alto ao senti-lo penetrar profundamente em seu interior, ter sua intimidade esmagando por completo seu membro era como a própria descrição de satisfação, queria fazê-la gritar, em simultâneo, em que não queria que ninguém pudesse escutar sua voz, a maneira desejosa como ela gemia era um incentivo para mais, e apenas ele tinha esse privilégio.

— Quieta, não quero que ninguém escute sua voz! — sussurrou em seu ouvido fazendo-a ofegar.

As mãos espalmaram em suas nádegas, segurando-as com firmeza começou a movimentar-se contra seu corpo, sentia seu interior se contrair a cada estocada, ela estava mais sensível naquela noite, aquele era seu lugar preferido do mundo, o calor do seu corpo, os gemidos baixos em seu ouvido, as mãos segurando com força seus cabelos, tudo isso o levavam a loucura completa, arfou contra seu ouvido, o desejo percorria seu interior como fogo em brasa.

— Poseidon! — ela gemeu arfante mordendo seu pescoço, não conteve o gemido alto que saiu por sua garganta, seu interior o apertou tanto que acabou por gozar junto a ela.

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— Como vamos voltar? — ela perguntou alarmada arrumando o vestido fazendo-o rir.

— Da mesma maneira, ninguém vai comentar nada — falou maroto, beijando-a suavemente.

Ao olhá-la de canto, o sorriso pareceu estar costurado em seu rosto, apenas por vê-la envergonhada com um ato tão comum, isto apenas acentuava a beleza que ela possuía e fazia seu peito apertar de uma forma que não conhecia, mas não era ruim, pelo contrário, a sensação era tão boa que o fazia pensar se merecia aquele sentimento.

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Ledo engano, todo o salão pareceu notarem sua presença, o que a deixou completamente vermelha, a segurou junto a seu corpo como uma barreira, de imediato todos viraram o rosto para outro lugar.

— Onde estavam? — Loki perguntou intrigado.

— Tomando um ar — respondeu rapidamente.

— Ah sim! Tomando um ar, por acaso o ar estava preso em sua garganta? — Thor perguntou indignado, não entendeu de imediato até seus irmãos começarem a rir alto.

— Deveria ter limpado seu pescoço, está marcado pelo batom da sua esposa — Hades sussurrou maroto para que apenas ele escutasse, fechou os olhos envergonhado, mas a merda já estava feita.

— Cuidem da vida de vocês! — resmungou aumentando os risos dos irmãos.

A vergonha percorria todo seu ser, ao contrário de Poseidon que estava com um semblante tranquilo, como se não fosse nada de mais, preferiu deixar o rosto mais impassível que pode, procurando imitá-lo, não queria dar espaços para mais brincadeiras, já estava sendo irritante os olhares ciumentos de seus irmãos, pior, eram os olhares gozadores de seus cunhados.

Como se o universo estivesse a escutando, escutou pequenos risinhos vindo em sua direção, Shiva estava indo até eles, acompanhado de suas esposas.

— Querida que linda você está! — Parvati fala abraçando-a com entusiasmo.

— Está mesmo deslumbrante! — Kali concordou timidamente.

— Isso só mostra como nossos maridos são sortudos, não? — Durga perguntou olhando marota para Shiva que sorriu com malícia concordando.

Não conteve o sorriso envergonhado ao vê-las sendo sinceras, as três possuíam uma beleza sem igual, então era um elogio e tanto.

— Estava falando com seus irmãos mais cedo e eles disseram que sabe dançar todos os tipos de músicas, é verdade? — Parvati pergunta animada.

Seu olhar foi em direção ao Loki que estava sorrindo brincalhão em sua direção, sentiu vontade de esganá-lo, não acreditara que ele a entregara daquela maneira. Amava dançar, quando o fazia, era transportada para um mundo onde não existia nada além dela, mas dançar na frente de outras pessoas, era um caso a parte, sempre dançara com alguém, como sua família ou marido, nunca sozinha, então ficava um pouco envergonhada.

— Loki! — resmunga estreitando os olhos em sua direção, aumentando seu sorriso.

— Apenas respondi à verdade, qual o problema? — Loki pergunta sorrindo largamente.

Sabia bem que ele queria vê-la dançando para depois infernizar Poseidon, conhecia bem seu irmão!

— Sim, sei dançar vários tipos de música — responde suavemente para Parvati.

— Então, vamos! — Parvati fala a puxando em direção ao grande salão, não dando oportunidade para dizer não.

Não teve tempo de dizer nada, apenas seguiu a deusa para o meio da pista, os olhos foram na direção de Poseidon, ele a olhava seriamente com a mandíbula tensa, sentia sua aura de onde estava, o deus estava bravo, mas não entendia o motivo. Até Hades colocar uma mão em seu ombro como quem procurava o acalmar, ali entendeu, os deuses estavam o provocando, não sabia sobre o que, mas seja o que for, deixou-o furioso.

Os demais deuses pararam para ver o show, pararam para ver o show, uma música indiana foi colocada o que a fez sorrir, Parvati queria pegar-lhe na sua própria cultura, ao ouvir a música Kajra re seu corpo começou a mover-se suavemente, os quadris mexendo com movimentos suaves, sentia-se uma odalisca, em um movimento ousado ergueu as mãos para o ar movimentando-as com graça, cada avanço da música, seu corpo agia conforme a melodia, estava graciosa e ousada. Começou a olhar para Parvati maliciosamente o que a fez sorrir, a deusa não esperava que ela fosse tão graciosa.

A música então mudou drasticamente, ao som de Azeem O Shaan Shahenshah Parvarti começou uma batalha de dança, estava claro que a deusa não pretendia perder em seu próprio território, os passos de Parvati estavam cada vez mais rápidos, ela seguia movimentando-se com a destreza de uma serpente, sorriu em deboche ao segui-la, não pretendia perder também, estava tão graciosa quanto a deusa, o duelo estava incendiando o local encantando a todos.

— Nunca vi tanta graciosidade, minha querida você incendiou a pista, ninguém antes conseguiu acompanhar meus passos — Parvati fala admirada, piscando marota em sua direção.

— Sempre gostei muito de dançar, domino todos os estilos — falou animada, aproximando-se novamente do grupo em que estava.

Sentia os olhares em sua direção, mas apenas um importava e este parecia estar pronto para uma guerra, pois seu semblante estava fechado.

— Estava deslumbrante na pista, a destreza dos seus movimentos conseguiram me deixar fervendo, pena que ela seja casada, gostaria muito tê-la para mim, queria poder voltar no tempo para ter mais sorte no sorteio — Shiva fala olhando-a com pura malícia ganhando um aceno positivo de suas esposas, sua fala não caiu bem em Poseidon, o deus estava com uma fúria tão grande, que seus olhos pareciam em chamas.

— A não ser que Poseidon saiba dividir, pois, adoraria ter ao menos uma noite com você — Shiva retruca audacioso olhando em deboche para o deus dos mares.

O imperador dos mares bufou feito um touro, com a mandíbula tensa e os olhos queimando em ira, foi com tudo na direção de Shiva, percebendo o quanto aquilo acabaria mal, colocou a mão suavemente sobre a dele.

Seus olhos voltaram-se para si, percebeu que ele estava totalmente irritado quando ele soltou a mão com um olhar sério, ignorando-a virou-se para encarar Shiva.

— Se ousar olhar ou falar dela dessa maneira, vou matá-lo, não teste porra da paciência que não tenho! — Poseidon rosnou com fúria, pegando sua mão a levou para longe, estava fervendo de raiva.

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O deus estava com os músculos todos tensos, estava a procura de um local calmo, acabaram por entrar na sala onde estiveram mais cedo, ao perceber seu olhar para si, conseguiu entender os motivos dele estar tão bravo.

— Não precisa ter ciúmes, não é eles que importam para mim, sabe disso! — falou com suavidade ocasionando em um olhar de cólera dele em sua direção.

— Culpa é toda sua, que porra! — ele praguejou agarrando os cabelos numa tentativa de tentar conter a raiva.

— Minha culpa? — retrucou sem entender.

— Tinha que dançar daquele jeito?! — ele perguntou irado.

— Poseidon, a dança indiana é assim! — resmungou começando a ficar irritada com o comportamento dele.

— Assim o caralho! Estava querendo chamar a atenção de todos, mostrar-se para aqueles malditos?! — ele perguntou indignado.

Não conseguia acreditar que ele estava mesmo falando aquilo!

Estava apenas se divertindo, fora que não tinha intenção alguma de instigar os outros deuses, não quando o tinha, era uma ofensa sem tamanho ele dizer tal coisa!

Era preciso ter muita paciência com ele, afinal como deus, ele não entendia sentimentos mundanos, tal como ciúme, fora que sua arrogância sem precedentes não o deixava admitir tal fato, por mais que fosse mais nova que ele, tinha que ser mais madura, para poder ajudá-lo com isto.

Respirou profundamente, procurando se acalmar, brigar com ele daquela forma, não adiantaria nada, pois ele não entenderia.

— Claro que não! Não entendo esse seu ciúme, sabe que você que é meu marido! — replicou um pouco mais calma.

— Eu não estou com ciúmes, deuses não sentem sentimentos mundanos! — ele resmungou bravo.

Sua paciência era limitada para poder aguentar Poseidon com ciúme sem querer admitir isso!

— Se isso não é ciúme, é o que então? — perguntou sem conter o deboche.

— Eu sou um deus, sou sinônimo de perfeição, não perco meu tempo sentindo coisas inúteis! — ele respondeu fazendo-a ficar furiosa.

— Sentir ciúme da sua esposa é algo inútil? — perguntou entredentes.

Os olhos dele faiscaram em pura ira, sentiu o tremor crepitar sob seus pés, sabia ser ele ocasionando terremotos, era tão raro ele se descontrolar daquela maneira, ainda mais contrariando seus próprios sentimentos.

— Caralho, para de testar minha paciência! — ele retrucou ficando de costas para si.

— Qual o seu problema em admitir que tem ciúmes de mim? Ciúmes é medo de perder quem ama, o nome desse sentimento que está fazendo seu peito apertar é esse! — falou brava fazendo-o virar-se em sua direção com o rosto vermelho em fúria.

— Isso é um absurdo, eu não amo você, quem disse que te amo? Não sinto ciúmes já disse! — ele retrucou enfurecido.

O corpo pareceu tomar um banho de água fria, percebeu a sua estupidez quando a olhou e viu seu semblante magoado, nunca em seus milênios de vida, se importara que suas palavras poderiam ferir alguém, mas ver Alissa com incríveis olhos ametistas que sempre o tirava o fôlego, agora estavam tão tristes, e as lágrimas escorrendo pela delicada face sem controle.

Estava irritado consigo mesmo, percebera a besteira sem tamanho que falara, mas não teria volta, sabia disso, arrependeu-se no momento em que falou. Infelizmente seu orgulho não o deixava admitir seus sentimentos por ela, reconhecer seus sentimentos, era como aceitar estar sendo fraco.

— Alissa, eu... — tentou falar nervoso, com uma mão ela o interrompe olhando-o com frieza.

— Muito bem! Lorde Poseidon, não irei mais aborrecê-lo com inutilidades — sua fala fria o surpreendeu por completo.

Ela não costumava a ser assim, era sempre tão doce e viva, seu coração quebrou ao ver o que fizera a ela.

— Espera! Eu não quis dizer isso! — tentou falar, mas ela não ligou, simplesmente deu as costas o deixando sozinho.

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A fúria dominava por completo seu ser, não estava mais aguentando isso, estava farta desse tipo de comportamento dele para consigo. Chegando ao salão deu-se conta de algo, não valeria a pena estragar o baile que esperou por dias, ele não acabaria com sua noite, afinal, já era esperado ele agir daquela maneira, até que ele demorara para fazer tal coisa.

Entrou completamente plena no salão, procurou por seus irmãos, ficando aliviada por os encontrar afastados dos outros deuses, era exatamente isto que precisava, um momento com eles.

Foi em direção onde estavam, observando o enorme copo na mão de Thor, não teve outro pensamento, o tomou de suas mãos empinando em um único gole, o ato assustou por completo os irmãos, ambos olharam espantados em sua direção, não poderia julgá-los, afinal, não costumava a beber daquela maneira.

— É a primeira festa que vou, não aconteceu nada e não quero falar de nada que me faça ficar com mais raiva que estou, acreditem estou a ponto de lutar, se vocês não quiserem levar uma surra, fiquem quietos! — falou antes que alguma pergunta fosse feita.

Ambos olharam-na por alguns segundos com o semblante preocupado, até suspirarem resignados ao perceberem que realmente não estava bem para uma conversa.

— Como se tivesse força para dar-me uma surra — Thor retruca para aliviar o clima.

Thor a conhecia suficiente para saber que estava em seu limite, ele não iria forçá-la a dizer se não quisesse, já Loki tinha um olhar compreensivo em seu rosto, apesar de ser irritante a maioria das vezes, ou todas às vezes, ele sabia quando era o momento de apenas demonstrar seu apoio, no fundo, era isso que precisava e ele sabia disso, amava seus irmãos por isso.

— Não seja por isso, podemos marcar uma batalha e eu vou fazer você comer poeira — responde olhando-o sem conter a malícia, o fazendo rir.

— Pode deixar que eu te ajudo! — Loki se mete alegre, fazendo Thor olhar para ele indignado.

— É uma luta de dois contra um, isso é para se igualarem a mim? — Thor perguntou em deboche.

— Não, Loki vai ajudar levando seu corpo para enfermaria — a fala fez ambos rirem.

Não conteve o riso leve, era especialmente isto que precisava, uma dose dos irmãos para esquecer tudo.

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Era a primeira vez que se sentia assim, nunca teve sentimentos por ninguém além de sua família, mesmo assim nunca demonstrou, apenas para Hades é claro, não sabia o que fazer com que estava sentindo por ela, era totalmente novo e diferente, a vontade de cuidar, de proteger.

Suspirou alto ao lembrar do seu olhar encantado para a tiara, ficou alegre por isso, valeu a pena procurar por dias, a joia mais perfeita de todo universo, embora ela não fizesse jus a sua beleza, olhá-la envolta daquele vestido apenas deu a certeza que ignorava a tempos, não existia mulher mais bela que ela, o ar em sua volta ficou suspenso, fora muito burro ao não perceber isso antes, mas estava totalmente apaixonado por ela a tempos.

O arrependimento era como um veneno em sua alma, seu olhar magoado quebrou por completo seu coração, era ridículo admitir tal coisa, mas seu orgulho sempre ficava a frente, a raiva que sentiu não só por Shiva a olhar com desejo, mas os outros deuses também, foi descomunal, queria matar a todos!

Lembrou-se da provocação dos deuses quando Parvati levou Alissa para a pista de dança.

"Conhecia muito bem a cultura indiana, as danças eram belíssimas, mostravam toda a sensualidade das mulheres e dos homens também, pensar nisso o deixou irritado.

— Desfaça essa cara, tem que aguentar o fardo de ter a mulher mais bela! — Zeus falou em provocação.

— Poderia ser menos pervertido e evitar olhar para sua cunhada?! — perguntou indignado fazendo o irmão rir.

— O que é belo... é para ser visto, irmão — Zeus respondeu brincalhão.

— E que beleza ela tem, Poseidon deu muita sorte — Shiva falou malicioso, sem tirar os olhos da sua esposa.

Sua mandíbula mantinha-se tão tensa que pensaria que poderia parti-la a qualquer momento, ela voltou o olhar para si, sua alegria pareceu irritá-lo mais, não queria que ninguém a visse daquela forma!

— Melhor se acalmar, todos já perceberam sua aura a rodeando nesse momento, se continuar a se irritar, vai ocasionar em uma guerra aqui! — Hades sussurrou com a mão em seu ombro.

Os olhos percorreram o salão, achou um pouco de graça de ver que os demais deuses tentavam focar suas atenções para Parvati, entenderam muito bem seu recado."

Suspirou irritado ao sentir uma presença atrás de si, não estava com paciência para conversar, mesmo que fosse com ele, não queria admitir em voz alta e sabia que se tinha alguém que pudesse o fazer falar era ele, seu irmão mais velho.

— Vai perdê-la se continuar a deixar o orgulho interferir, o que custa admitir o que sente? — Hades perguntou ao aproximar-se, resolveu o ignorar olhando para o horizonte pela janela.

— Está na cara que a ama, não adianta negar para si mesmo e deixe ela saber, apesar que acredito que ela saiba disso, mas sua recusa a machuca também, não perca o amor da sua vida por burrice, irmão! — Hades fala pacientemente.

Sabia que ele estava certo, entendia isso, talvez falar sobre o que realmente estava incomodando-o, fosse uma melhor maneira de tentar se abrir, virou-se para olhar em seus olhos, o irmão pareceu surpreso ao ver o arrependimento em seu olhar.

— Sinto vontade de matar todos aqueles que estão a olhando com desejo! Não suporto isso, eu tenho certeza que ela jamais me trocaria, afinal a ninguém melhor que eu, mas é desrespeito comigo isso! — fala fez Hades rir.

Não queria admitir estar sentindo aquele maldito sentimento mundano, os humanos eram um verdadeiro porre, como conseguiam conviver com ciúme?!

— Poseidon, seja honesto e admita que está com ciúmes, logo vai perceber que está com ciúmes por que a ama, não precisa verbalizar para mim isso, quem tem que saber é ela, não perca a oportunidade de ser feliz! — Hades fala com carinho para si, antes de sair do local o deixando sozinho.

Resolveu voltar para junto dela, apesar de saber que ele seria a última pessoa que ela gostaria de ver, um suspiro escapou por seus lábios, ela estava alegre em meio aos outros deuses, mas a conhecia o suficiente para saber que era uma alegria superficial, seu olhar perdera totalmente seu brilho, aquilo pesou ainda mais seu coração, afinal ela esperava por essa noite a tempos, por conta de seu orgulho estragou tudo.

Pela primeira vez em tempos ficou com medo, não queria vê-la daquela forma, não sabia como remediaria o que fizera, mas ao menos tinha a certeza de que não queria perdê-la, sua vida era melhor em sua presença, se tornara alguém melhor, mesmo que não admitisse isso em voz alta, ela era mais que um ser que fora feito exclusivamente para ele, era alguém por quem ele faria qualquer coisa, apenas para devolver o sorriso em seu rosto.


A música Kajra re e como imaginei ambas dançando:

https://youtu.be/r9SSNhjxiAM

A música Azeem O Shaan Shahenshah, apenas imaginei como se ambas dançassem como ela.

https://youtu.be/HRenTXFQa_Q

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