Capítulo 11- Controle das águas
Ninfa: Ninfa é conhecida como a divindade que habita os lagos, florestas, bosques, rios, montanhas e demais ambientes da natureza, de acordo com a mitologia grega. As ninfas são a personificação da fertilidade da natureza e, por este motivo, são representadas sempre por seres do sexo feminino.
Os poderes delas foram tirados daqui https://superpoderes.fandom.com/wiki/Fisiologia_de_Ninfa de acordo com cada elemento que elas possuem.
Capítulo possuí 3675 palavras.
Ao entrar em seus aposentos, se viu sozinha, um largo sorriso surgiu em sua face, tomou um longo banho, dando atenção para cada centímetro de sua pele, cuidando para que ficasse macia e cheirosa, quando ficou satisfeita, foi até seu closet, pensando no que colocaria, uma ideia totalmente depravada preencheu sua mente, fazendo-a rir ao imaginar com ele ficaria ao vê-la daquela forma.
Seus olhos decididos miraram o espelho, ficando contente com seu reflexo, estava com uma meia longa, que ia até o meio das suas coxas, numa cor extremamente vermelha, bordada com fios de ouro, ela se ligava em uma cinta-liga, virou-se levemente para contemplar a calcina rendada na mesma cor e um sutiã transpassado, apesar de ser da mesma cor, era transparente, colocou um vestido delicado que ia até seus pés, cobrindo-a por completo e escondendo a surpresa.
Assim que estava pronta, partiu em direção ao salão de refeições, onde sabia que ele estaria a sua espera, como previra, ele estava na ponta da mesa, esperando-a para jantar, assim que a viu, os olhos percorreram seu corpo com atenção, sorriu ao vê-lo daquela forma, pois ele não disfarçava o desejo que sentia.
— Como passou o dia? — pergunta docemente, sentando-se perto dele.
— Bem, Proteus disse que caiu de exaustão, o que aconteceu? — ele perguntou franzindo o cenho, fazendo-a revirar os olhos.
— Não foi bem assim, apenas exagerei um pouco, o jardim ficou todo pronto e lindo — explicou calmamente, observando-o fechar os olhos.
— Alissa, eu falei que iria supervisionar seu treinamento! — ele resmungou.
— Poseidon, não começa! Não sou fraca! — retruca irritada, olhando-o seriamente.
Os olhos dele miraram os seus, por longos segundos, ates de suspirar descontente, ele percebera que não conseguiria persuadi-la.
— Amanhã podemos começar seu treinamento — ele fala calmamente, mudando de assunto.
Não conteve o impulso de pular em sua direção, fazendo-o segurá-la firme em seu colo, os olhos dele estavam divertidos em sua direção, sorriu ao beijá-lo suavemente. A cena fez os demais ficarem espantados, quase riu ao escutar os arfares dos empregados presentes, sabia que era por que ninguém ficava tão confortável perto dele, ao contrário do que se sentia, pois estava nas nuvens.
— Agora tá merecendo seu presente — sussurrou em seu ouvido, a fala o fez arquear a sobrancelha e pegando-lhe pela mão o guiou para seus aposentos.
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Ao chegar no local, lentamente tirou o vestido, sob seu olhar quente, observando-o se aproximar, balançou a cabeça em negação, apontando para cama, onde ele se sentou contrariado. Os olhos claros eram como lava em sua direção, admirando-a por completo, uma melodia sensual preencheu o ambiente, fazendo-a balançar o quadril suavemente, dançando sob seu olhar, as mãos passavam pelo corpo, manteve o contato visual, instigando-o a olhá-la, virou-se de costas, escutando-o arfar ao ver como o contorno da lingerie se dava em sua pele, rebolou até o chão, seguindo o som da música, sem deixar de olhá-lo pelo canto dos olhos, sorriu divertida ao ver seu semblante bravo ao perceber que estava usando o elemento ar para amarrá-lo no lugar, com algemas.
— Me solta! — ele rosnou furiosamente.
Sorriu maliciosa, caminhando lentamente em sua direção, apesar dele estar bravo, não conseguia tirar os olhos de seu corpo, como se fosse impossível não olhá-la, ao ficar próxima de seu corpo, ele suspirou tentando novamente se soltar.
— Eu mandei me soltar!
Ajoelhou-se entre suas pernas, retirando com uma calma exacerbante suas calças, sem quebrar o contato visual, ao tocar em seu membro, massageando com suavidade, um gemido alto escapou pelos lábios dele, fazendo-a sorrir maliciosa.
— Alissa, não vou repetir!
A voz saiu totalmente rouca, enviando arrepios por todo seu corpo, sentia a raiva emanando dele, mesmo assim o ignorou, abaixou-se até seu membro, beijando suavemente a ponta, o ato o fez suspirar alto, seu olhar se dirigiu até ele, ficando maravilhada ao vê-lo completamente entregue, não sabia exatamente o que fazer, mas resolveu seguir seus instintos. Sua língua serpenteou por toda sua intimidade, antes de colocá-lo sob a boca, movimentando suavemente sob ele, os olhos estavam fixos nele, observando-o em êxtase, aquilo aumentou sua coragem, vagarosamente começou a se mover, como se ele estivesse fodendo sua boca, os suspiros dele ecoavam pelo quarto, deixando-a maravilhada ao vê-lo a sua mercê daquela maneira.
Olhou-o por entre os cílios, sorrindo provocante, quando percebeu seu olhar focado na algema sob seus pulsos, rapidamente ele a quebrou, sem lhe dar tempo para reclamar, ele puxou-a para cama, fazendo-a quicar sob a mesma, olhando-o com divertimento. O restante das roupas dele foram para o chão, fazendo-a suspirar ao vê-lo completamente nu, ele era tão lindo que era difícil tirar os olhos dele.
Ele aproximou-se como um leão faminto, puxando com força seus cabelos, fazendo-a se inclinar em sua direção, os lábios tocaram os seus com ardor, deixando-a em um estado completo de arrebatamento. Quando mirou em seus olhos, notou a chama pura do desejo, fazendo-a arfar, as mãos fortes fora para lingerie, rasgando-a em apenas um puxão, não tivera tempo de reclamar, sob seu olhar intenso, sentiu as mãos em seus tornozelos, a virando sob a cama.
As mãos sob seus quadris, a puxaram até seu corpo ficar contra o dele, gemeu alto ao senti-lo por completo em seu interior, chocando com força sua pelve contra a sua, o som ecoava pelo quarto, assim como os suspiros de ambos.
— Vai pagar por isso! — ele falou roucamente, contra seu ouvido.
Os lábios dele contra seu pescoço, mordendo-o a cada centímetro de pele, a fazia suspirar cada vez mais alto, deixando-o maravilhado com que via, o atrito entre os corpos estavam a deixando completamente doida.
— Poseidon, mais forte!
Com a mão direita, ele a inclinou até que ficasse com as costas completamente arqueadas, gemeu ao sentir o choque forte entre seus quadris, a outra mão foi em direção ao seu pescoço, apertando-o levemente, seu interior apertou por completo pelo desejo insano que sentiu, o ato o fez vir com mais força e rapidez. A dança entre os corpos, ecoavam pelo local, como uma bela melodia, cada instante ficava mais próxima ao precipício, não conteve o grito, ao sentir um prazer descomunal.
Sem que desse tempo para se recuperar, seu corpo fora virado, os olhos ele estavam com as pupilas completamente dilatadas, fazendo-a suspirar em puro deleite.
— Vamos amanhecer hoje, vou fazê-la pagar pela sua provocação! — ele falou roucamente.
Somente conseguiu gemer ao senti-lo beijá-la enquanto tomava seu corpo novamente, as vozes estavam roucas, já não conseguia nem ao menos raciocinar, tamanho seu desejo, cada instante ele estava mais intenso, deixando-a em completo estado de êxtase, apenas o seguiu, agindo conforme seus sentimentos e seu corpo desejavam, pois não havia nenhum lugar onde gostaria de estar, se não seus braços.
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Os raios do sol, trouxeram uma sensação de contentamento, apesar de ter amanhecido junto a ele, não conseguiu se sentir cansada, pelo contrário, sentia-se agitada, ao abrir os olhos, ficou corada ao vê-lo observá-la com tanta intensidade, corou virando o rosto, não entendia essas nuances que ele tinha, era como se ele fosse muito mais do que demonstrava, pois, ele era frio, mas suas atitudes para com ela, eram doces, na medida em que seu temperamento frio permitia, sua vontade de saber o que passava em sua mente quando ele a olhava dessa maneira.
— Bom dia — fala doce, dando-lhe um beijo em seu rosto.
Revirou os olhos ao notar a falta de resposta, simplesmente se levantou, ele estava mal-humorado como sempre.
— Hoje vamos iniciar seu treinamento, eu chamei algumas elementais da natureza para ajudá-la, vou supervisionar a maior parte, mas sabe que depende de você — ele respondeu simplesmente sem se incomodar em respondê-la, era irritante esse jeito dele!
Mas antes de ficar irritada com seu jeito insensível, ficou atenta no que ele dissera, finalmente teria seu treinamento!
Seu pai era muito rigoroso para com ela, nunca deixaria ela fazer um treinamento assim, primeiro ele estudaria com afinco seus poderes, tinha muito medo de a machucar, Poseidon não parecia ter esse medo já que estava confiando nela.
A animação tomou conta de si, elementais são nada mais que os seres que surgiram dos quatro elementos existentes: fogo, ar, terra e água, onde cada um dos elementos básicos têm seus próprios guardiões, que agem para a proteção da natureza. Os elementais em questão que ele referia-se eram as ninfas, ou seja, as fadas.
— Certo, vamos! — o puxa energética em direção ao banheiro.
Quanto antes começassem a se arrumar, melhor seria!
Os olhos dele estavam arregalados ao vê-la com tanto entusiasmo.
— Tenta segurar um pouco o entusiasmo — ele fala olhando ao redor.
As flores estavam enchendo o local, sentindo vergonha, pediu desculpas dando-lhe beijinhos no seu rosto.
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Seus olhos seguiam pelo local com atenção, já sabia da capacidade que ela tinha, mas o local onde ela fizera o jardim, era mais belo do que aquele que ela possuía em Asgard.
— Ficou muito bonito o local.
O elogio a fez pular em seus braços, os olhos brilhavam em sua direção, estava animada com seu reconhecimento, ela ficava mais bela daquela maneira.
— Obrigada, tirano! — respondeu feliz, dando-lhe um beijo.
Não conteve o resmungo, pois detestava o apelido idiota que ela colocara, mas reclamar somente a fazia a continuar chamá-lo daquela forma, por isto apenas beijou-a suavemente, segurando-a firme em seus braços.
— Vai demorar? — pergunta ansiosa, fazendo-o apontar em frente.
Observando ao longe, Proteus chegava com uma ninfa, saiu rapidamente de seu colo, se colocando ao seu lado. A bela ninfa, tinha longos cabelos negros, pele bronzeada e os olhos num azul intenso, era linda claro, como todas as ninfas existentes, mas sua beleza a deixou encantada por um momento, a aura que emanava da mulher era surpreendente.
— Prazer em revelo Lorde Poseidon — a ninfa fez uma referência para o Deus, olhou de maneira quente para ele, fazendo-a estranhar o comportamento.
Um estalo se fez em sua mente, conhecia bem aquele olhar, era luxúria pura, a ninfa estava querendo seu marido!
A vontade de matar Poseidon surgiu como uma tempestade, não conseguiria crer na audácia dele de chamar suas ex amantes para ajudar a treiná-la, o momento só vinha coisas horríveis em sua mente, como a vontade dele ficar perto das ninfas, aumentando seu ódio, fora bem clara que não suportaria traição, mataria ele, antes disso!
— Você, deve ser a semideusa Alissa, esposa de Lorde Poseidon, prazer em conhecê-la, chamo-me Nimue — acenou respeitosamente em sua direção, mas pode observar ela pontuar sua raça como se isso fosse a diminuir de alguma maneira!
— É um prazer conhecê-la Nimue — respondeu docemente, sorrindo meiga.
— Nimue é uma ninfa da água, vai ajudá-la com a manipulação do elemento, ela é a melhor nesse elemento, preste bastante atenção! — Poseidon fala seriamente, fazendo-a suspirar com raiva.
Mas era só o que faltava!
Ele precisava pontuar o quão boa a ninfa era?
Isso era para esfregar em sua cara como ele sabia escolher suas amantes?
Por que claro, que alguém como ele não teria ninguém menos que perfeito, nem que fosse para uma foda apenas.
— Vamos dividir em três partes o treinamento, geração da água que consiste no poder de gerar água em qualquer ambiente, manipulação da água que é moldar e controlá-la e o mimetismo de água que é poder transformar ou ter um corpo composto por água — Nimue explicou calmamente atraindo sua atenção, apesar da raiva que sentia de ambos, não poderia desperdiçar a oportunidade de aprendizado, iria conversar com o deus mais tarde.
— Tudo bem — falou em concordância.
— Sei que consegue fazer a manipulação da água certo? — Nimue pergunta gentilmente
— Sim, consigo gerá-la a partir do nada e controlar seu fluxo — respondeu um pouco envergonhada.
A verdade era que o elemento que possuía mais afinidade era à terra, talvez isso fosse pelo fato de suas mães terem poderes sobre isso, herdou poderes iguais, claro que não sabia ainda o tamanho de seu poder.
— Certo, então nessa parte vamos focar em mudar o estado físico da água para manipular em todas suas formas, essa semana vamos focar primeiramente na geração da água, depois disso fica mais fácil — Nimue respondeu sorrindo levemente.
— Pelo que vejo estão se dando bem, preciso resolver algumas coisas, nos vemos depois — Poseidon fala suavemente, a olhando nos olhos durante longos minutos.
Sentiu vontade de beijá-lo na frente da ninfa, apenas para reforçar para ela manter distância, mas seu olhar quente a parou, ele parecia ouvir seus pensamentos, piscou minimamente em sua direção como uma provocação, sorriu de volta, virando-se para ninfa que os observava com um olhar surpreso.
— Nunca o vi olhar nos olhos de ninguém, muito menos agir tão íntimo assim! — Nimue fala surpresa.
— Não sou qualquer uma, sou a esposa dele, vamos começar logo — fala docemente, a ninfa acenou sem graça, parecia dar-se conta do fora que dera.
Longe de deixá-la com raiva, a ninfa dera a oportunidade perfeita para um recado bem-dado, era bom manter a mente nisso, claro que a culpa não era dela, seu marido insensível que chamou sua ex para sua casa.
Poseidon tinha o emocional de uma pedra, como ele não se deu conta do problema que isso poderia causar?!
— Vamos dividir a geração da água nas habilidades, que são: aura d'água, o poder de rodear-se com água servindo como uma defesa e hálito d'água, que é poder gerá-la dentro de si e a projetar que serve como ataque — Nimue fala com seriedade.
Nimue a estimulou a conectar-se com o elemento primeiramente em uma meditação, gostou desse método, não poderia usar algo sem estar conectado a ele, não demorou muito para entrar numa profunda meditação, costumava ficar horas em harmonia com as águas em Asgard, isso era familiar para si, ao manter-se em estado de profunda harmonia, conseguiu sentir melhor o elemento água, por curtos períodos conseguiu cercar-se de uma fina água ao redor de seu corpo, era frágil, mas sentia-a como um cobertor em sua volta, apenas quando já passara metade do dia seu corpo foi envolto completamente pela água.
— Isso muito bem! Agora tenta manter a água assim pelo máximo que conseguir! — Nimue fala animada, a incentivando.
Era difícil, a água parecia escorregar cada vez mais que tentava segurá-la, levou longas horas até conseguir manter a água ao seu redor como uma barreira protetora.
— Agora vamos tentar ataque e defesa, vou atacá-la, tenta focar na água ao seu redor, ela vai te tornar intocável — após falar a ninfa assumiu postura de combate e desferiu vários golpes.
No início era difícil, percebeu então como Poseidon tinha razão, Nimue era perfeita com o elemento, ela agia como um com a água, ao observar isso, percebeu que quanto mais relaxava, mais a água ao seu redor ficava densa, formando um escudo, tinha que ser um com a água, não era sobre controle, o elemento tinha que fazer parte de seu ser.
— Isso Alissa! Você entendeu que para que o escudo funcione tem que ser um com a água, ou seja, confiar nela, agora irá projetar a água para o ataque, imagine a água como uma aura saindo de você, com a prática vai conseguir moldá-la em armas para atacar — Nimue ordenou gentilmente, com isso fechou os olhos e projetou a água em direção à ninfa em ataques certeiros.
— Você fez rapidamente o que ninfas demoram anos para aprimorar, parabéns! — Nimue a cumprimentou de maneira genuína.
— Obrigada, Nimue — respondeu alegre.
O restante da tarde foi utilizado para a técnica de hálito da água, era um pouco difícil, gerar água dentro de si e moldar a expiração, requer muita concentração, era o mais cansativo até então, Nimue com paciência mostrou-lhe varias vezes como deveria ser feito, apenas no final da tarde conseguiu gerar água dentro de si e ejetar, ficou alegre com seu progresso, apesar do cansaço, estava evoluindo bem.
Seus olhos notaram o deus vindo a seu encontro com o rosto sério, estava começando a se acostumar com o jeito dele, apesar de às vezes querer dar um belo soco em sua face.
— Lorde Poseidon, creio que ela irá dominar todos os elementos rapidamente — Nimue fala olhando com orgulho, a fala da ninfa a fez sorrir tímida.
— Bom! — ele respondeu simplesmente olhando a esposa de forma intensa — Vamos, Alissa? — perguntou gentilmente.
Assentiu animada, despedindo-se da ninfa, foi em sua direção.
— Como foi seu dia? — perguntou curiosa.
— O mesmo de sempre! — ele respondeu azedo, fazendo-a bufar.
— Fracamente! Você é irritante! — falou acelerando os passos para longe dele.
— Tsc! Vem cá! — ele resmungou, puxando-a contra ele.
Era irritante sentir a corrente elétrica percorrer seu corpo apenas com o toque em sua pele, a respiração em seu ouvido a fez suspirar em contentamento, o bastardo fazia de propósito!
— Tive problemas com aqueles vermes estúpidos, os mares estão poluídos, mas não posso matá-los, não é mesmo?! — ele perguntou arrogante, fazendo-a arregalar os olhos.
— Eu entendo a sua raiva, mas não desconte em mim! — resmungou brava.
— Não estou, vou descontar naqueles vermes! — ele respondeu entredentes.
— Para de chamar os humanos assim, sou metade humana, sabe disso? — retrucou irada.
— Infelizmente, mas sua parte divina se sobressaiu, agradeço por isso! — ele falou sorrindo torto, não pode conter seus poderes com a raiva que sentia, uma rajada de vento o fez voar contra a parede, longe de ter o rosto bravo, ele mantinha um olhar desafiador.
— Está bravinha? — ele perguntou sarcástico irritando-a mais, deu as costas para ele, iria acabar matando-o a qualquer instante!
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Ao chegar nos seus aposentos, sentiu as mãos dele pegarem as suas com uma gentileza desconcertante, a direcionou diretamente para o banheiro onde a banheira já a esperava, apesar de ser um insensível, ficou tocada com esse gesto, despindo-se não pode conter-se de gemer ao entrar na banheira, a água quente relaxou completamente seus músculos, sentiu ele entrar e puxá-la para seu peito, onde deitou manhosamente, o fazendo sorrir.
— Está carinhoso tirano, dessa forma vou pensar que foi raptado! — falou em deboche, sentindo ele beliscar sua barriga.
— Prefere que eu te trate mal? — perguntou puxando o rosto em direção ao seu dando-lhe um selinho, aconchegou-a melhor em seus braços traçando círculos em sua barriga fazendo carinho.
Era estranhamente reconfortante estar dessa maneira com ele, o carinho que ele fazia em seu corpo causava um vendaval de emoções em seu interior, não entendia aonde esses sentimentos a levariam, mas naquele momento não se importou, de um jeito estranho, ele parecia se importar verdadeiramente com ela, isso importava no momento.
Mas sua mente não conseguia se desligar de outros fatos, com quantas ele ficou assim?
Ele era carinhoso com todas as suas amantes?
O medo de saber da resposta a pegou desprevenida, não era assim, se queria algo, ia atrás, mas com ele não poderia, Poseidon era como um quebra-cabeça difícil de resolver.
— Então, ela é muito bonita, as outras ninfas também são? — perguntou casualmente, sentindo ele parar o carinho que estava fazendo.
— Como assim? — ele pergunta sério, a fazendo bufar.
— Estou apenas me referindo a beleza da ninfa, Lorde Poseidon — resmungou enciumada, o fazendo olhar confuso para seu rosto.
— Por que está me chamando assim? — ele perguntou intrigado.
— Não sei, me diz você, Lorde Poseidon! — respondeu irritada.
— Posso saber o que eu fiz? — ele perguntou confuso.
— Como ousa trazê-la para casa? Nossa casa! Pude ver os olhos dela em chamas para você Lorde Poseidon! — replica irada.
Virou-se para olhar em seus olhos, notando-o olhá-la completamente confuso, o deus parecia não entender o que falava, isso a irritava ainda mais!
— Suas ex amantes são belíssimas, tem um bom gosto, Lorde Poseidon! — colocou em palavras o que ele não entendia, rapidamente a compreensão atingiu seus olhos.
— Sim, tenho! — ele respondeu com arrogância.
Não pode acreditar no que ele falara, sentia sua raiva crescer ainda mais, deveria matá-lo naquele momento!
Suspirou irritada diante de sua fala arrogante, tentou sair de seus braços, o sentindo apertando mais o corpo contra o dele, suas mãos seguravam com firmeza sua cintura a mantendo no lugar.
— Está com ciúmes? — ele pergunta beijando-lhe seu pescoço.
Não queria fraquejar diante dele, mas ambos sabiam bem que ele ganharia aquele embate, já estava rendida.
— Não! Semideuses são seres tão perfeitos que não sentem tal sentimento! — fala virando o rosto.
Um som alto ecoou pelo local, estava em choque em ao escutá-lo rindo alto, não crendo virou em sua direção, francamente ele nunca riu assim e quando o fez, foi para rir de si!
— Fica tão bonito rindo! — deixa escapar seu pensamento, ocasionando em um sorriso arrogante dele.
Antes que pudesse retrucar, ele a beijou apaixonadamente, era irritante, mas ele a tinha em suas mãos e o miserável sabia disso, levantando-lhe a guiou para cama, onde carinhosamente a tocou, ele estava mais intenso, como se dissesse com o corpo que ele era dela, Poseidon não era um homem de palavras, mas sim, de atitudes, naquele momento estava dizendo-a que não existia outra além dela.
— Alissa! — escutou o gemido rouco rente ao seu ouvido, as estocadas tornaram-se mais violentas a levando a loucura, suas unhas rasparam com sensualidade desde sua nuca até o final de suas costas, queria marcar seu corpo inteiro.
— Oh! — gemeu alto, sentindo seu ventre se contrair ao ritmo imposto por ele.
— Το φως μου — ele falou em grego, a surpreendendo.
— Poseidon! — gemeu alto seu nome, gozando junto a ele.
Com delicadeza ele a colocou sob seu peito, não precisavam de palavras naquele momento. Sua mente fervia com seus pensamentos, não entendia o que ele queria dizer.
Ele pensava que ela não entendia grego?
Ou fora de propósito?
Το φως μου significava minha luz, o que ele queria dizer com isso?
O deus era tão confuso, por hora deixou-se levar pelo carinho que ele fazia em seus cabelos, não valia a pena criar caso com isso.
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O treinamento ocorreu perfeitamente, a cada dia conseguia utilizar o elemento com perfeição, a semana passou rapidamente, dominou completamente o elemento água, deixando Nimue contente consigo, percebeu que seu ciúme para com ela era infantil, sim, ela admirava seu marido, mas nunca a desrespeitou, na verdade, cada vez mais a tratava como amiga, o que a deixou feliz. Na semana seguinte, treinaria o elemento terra, estava ansiosa para conhecer a ninfa, ao chegar no jardim ela já a esperava.
A descrição das ninfas foi usado apenas para dar realidade a minha imaginação, as imagens foram tiradas do Pinterest.
Mas seus nomes e personalidades foi criado por mim, elas existem apenas na minha história!
Ninfa Nimue
Nimue: Significa "dama do lago"
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