Capítulo 10- Núpcias
Como o próprio nome sugere é um capítulo totalmente 18+
Leia por sua conta em risco!
Capítulo possuí 3594 palavras.
Observava com atenção o majestoso castelo que seria seu lar, mostrava toda a autoridade do deus dos mares, pode ver que ele era como seu dono, dando-lhe uma mensagem clara de poder, estavam em um enorme salão, onde poderia ver ao fundo um imenso globo onde mostrava domínio de todos os mares, rios e lagos, atrás uma enorme parede de vidro estendia-se ao colossal teto dando a visão esplêndida dos céus. Não deixava nada a desejar de onde morava, tudo gritava poder ali, mas era frio como o dono.
— O que prende sua atenção a ponto de me ignorar? — Poseidon sussurrou em seu ouvido, fazendo-a pular com o susto.
— Apenas admirando seus domínios, o que falava? — fala timidamente.
O caminho até seu reino fora silencioso, ele fazia questão nenhuma de puxar assunto e ela muito menos, pensaria que ele não percebera sua presença se não fosse a mão dominadora sob seu joelho.
— Vamos — Poseidon falou simplesmente, a puxou pela mão, a levando em direção a seus aposentos.
Seu coração disparou com o ato, naquele momento estava demonstrando o que de fato era, uma menina que recém estava descobrindo a vida, nunca tivera uma relação, como saberia o que fazer?
Possuía obrigações a cumprir, mas não queria que fosse isso, uma obrigação, queria que fosse algo natural entre os dois, sabia muito bem que ele não era do tipo carinhoso, não iria entendê-la.
O enorme quarto frio refletia a alma de seu dono, em um tom verde-água mesclado no azul oceano, pode ver duas portas distintas, claro em questão que se tratava do banheiro e do closet, uma enorme penteadeira feminina fazia parte do local, sorriu ao perceber as sutis mudanças que ele fez, estava incluindo-a em cada canto, para alguém frio como um gelo, ele sabia ser atencioso, ao centro do quarto encontrava-se uma enorme cama dossel com pilastras indo ao teto, corou ao olhar para ela e virou-se para Poseidon, surpresa ao notar que ele a estava observando a tempos, seu rosto intensificou o vermelhão em suas bochechas para o divertimento do deus.
— Quer tomar um banho? — Poseidon perguntou gentilmente, a fazendo estranhar seu comportamento, assentindo ele a levou para o banheiro.
Estava tensa, mas a mão entrelaçada na sua a confortava de uma maneira estranha, se sentia segura com ele, ao perceber a mão suando, tentou soltar-se dele, mas ele a segurou com mais firmeza fazendo um terno carinho com o dedão em seu pulso, sua frequência cardíaca aumentou com o ato.
Uma enorme banheira ao foi notada ao adentrar no local, era uma guerreira, não poderia deixar seus medos a guiarem, se não fosse naquela noite, quando seria?
Em algum momento deveria se entregar a ele, no fundo, estava ansiosa para isso, seu medo era outro, o deus esteve com inúmeras mulheres ao longo de eras, já ela, era inexperiente, nunca beijara em sua vida, não poderia competir com isso.
Sou Alissa, semideusa da natureza, filha de Odin, fraca é algo que não sou!
Com os pensamentos decididos, aproximou-se, sorrindo docemente para seu marido.
— Você vem marido? — fala com a voz decida.
Começando a despir-se lentamente, fitando os olhos ardentes de Poseidon, calmamente entrou na banheira e o olhou despir-se, engolindo a seco ao observá-lo em plena glória, em seus 1,98 de altura, os músculos à mostra, pode contemplar as coxas musculosas, subindo o olhar até encontrar seus olhos e o que viu tirou-lhe o fôlego.
— Estou queimando com seu olhar — ele fala ao entrar na banheira, aproximou-se dela com lentidão e gentilmente pegou seu queixo roçando levemente seus lábios nos seus a fazendo ofegar, lhe mordeu o lábio inferior o puxando delicadamente provocando-lhe.
Sentia seu corpo em chamas, sua presença estava em cada célula de seu corpo, não queria, mas estava completamente dominada por ele e estava amando a sensação, os olhos fixaram nos seus por longos minutos, seu olhar era quente e dominador, com o desejo crescendo em seu interior tomou a iniciativa, suavemente beijou-lhe intensificando gradualmente, ele respondeu com fome tomando-lhe a boca em um beijo guloso, a fazendo abraçar-lhe com as mãos puxando-lhe seus cabelos, as línguas entrelaçavam numa dança sensual, o desejo crescendo cada vez mais, os lábios dele soltaram os seus deixando-a ofegante, vagarosamente o sentiu distribuir beijos até o seu pescoço onde mordeu eroticamente.
— Está aumentando a temperatura do local, esposa — ele falou roucamente perto do seu pescoço, arfou alto o fazendo rosnar, suas mãos circularam seu corpo com uma delicadeza impressionante, pegando-lhe no colo a levou em direção à cama onde gentilmente depositou-lhe em frente, pegou uma toalha e passou pelo seu corpo a olhando com atenção.
Os olhos mantinham-se atentos nos seus, olhar era intenso, tomando todo o ar de sua volta, sua aura a rodeava completamente como uma capsula, não tinha como negar, Poseidon exalava luxúria por cada poro de seu corpo.
Delicadamente a colocou na cama, beijando-a com um carinho extremo, ofegou completamente rendida, afastou-se lentamente, sem conseguir desviar os olhos dos dele. A maneira como ele a olhava, como se fosse a mulher mais linda que ele já vira, a fez esquecer de tudo, sua mente estava num branco total. A mão foi em direção ao seu rosto, dando atenção especial para seus lábios, não conteve o suspiro, fazendo-o sorrir ladino, vagarosamente levou as mãos até seus cabelos loiros, puxando-o em sua direção, aumentando a chama em seus olhos, de forma obediente, ele seguiu beijando cada centímetro de pele, indo vagarosamente pelo seu pescoço, descendo em direção aos seus seios, tomando-lhes em sua boca, um suspiro alto escapou quando o sentiu mordendo o bico com um pouco de força. A adrenalina percorria em seu corpo, deixando-a em um estado de êxtase, aquilo era algo novo e desconhecido, jamais sentiu tanto prazer, com a outra mão, ele massageava o outro seio com tanta suavidade, aquela altura seus gemidos ecoavam pelo local.
Os lábios vagarosamente foram descendo, deixando uma trilha de beijos, cada contato com a sua pele, ocasionava em um pequeno choque em seu interior, quando ele se aproximou de seu umbigo, parou e a olhou com tanta intensidade, fora impossível controlar o suspiro, arrancando um sorriso arrogante em resposta. Antes que pudesse falar algo, ele abaixou-se e tomou o meio de suas pernas, a beijava ali como beijara sua boca, sentia cada vez mais seu ventre se contrair, em uma desconhecida sensação, o barulho da sucção junto dos arfares do deus em sua intimidade, estavam levando-a loucura, estava cada vez mais molhada, o choque percorrendo seu corpo por inteiro, o nome dele escapou pelos seus lábios incontáveis vezes, até explodir em um êxtase total.
Sua respiração estava arfante, quando ele lentamente elevou o corpo, até estar completamente sob o seu, os olhos estavam atentos em seu rosto, deixando-a confusa, ele estava sendo completamente diferente do que imaginou.
— Está bem? — perguntou preocupado, fazendo um terno carinho em seu rosto.
— Sim... — responde arfante.
— Você quer continuar? — ele perguntou com seriedade.
Sua atitude assustou-a, não esperava que ele perguntasse algo assim, na verdade, esperava que ele fizesse o que bem entendesse, mas ele não estava sendo daquela maneira, desde o início agia com doçura, fazendo-a estranhar seu comportamento, não parecia com aquele deus frio, pelo contrário, suas atitudes eram totalmente diferentes, assentiu positivamente, arrancando um suave sorriso em resposta.
— Acenar não basta, tem que falar, você me quer? — Poseidon perguntou novamente, a fazendo revirar os olhos, agora estava o reconhecendo!
— Eu quero você! — respondeu irritada, o fazendo sorrir minimamente.
Os olhos dele não deixaram os seus, enquanto ele afastava com gentileza suas pernas, se colocando entre elas, o sentiu roçar seu membro em sua intimidade, passando delicadamente em seu clitóris, sentiu um arrepio a percorrer, antes que pudesse raciocinar sobre o prazer que sentira, o sentiu por inteiro em seu interior, não pode conter o gemido de dor.
— Desculpa — Poseidon falou com a voz tremendamente rouca, beijando-lhe suavemente.
Sabia que doeria, ele estava extremamente cavalheiro consigo, podia senti-lo pulsar, mas manteve-se parado, esperando o seu desconforto passar, timidamente moveu sua pélvis em direção a ele, dando o sinal que ele precisava. Estocando lentamente, ele pegou suas coxas passando por sua cintura, o fazendo ir mais fundo, sentia seu corpo estava em chamas, seu sangue transformara-se em lava pura, um prazer indescritível, do qual nunca sentira em sua vida. As mãos foram para suas costas, lhe arranhando com forma sensual, arrancando um gemido alto dele, com mais força, ele intensificou os movimentos, pegando as mãos e entrelaçando as suas, ao redor de sua cabeça.
Os olhos conectados, como se não conseguissem desviar o olhar, as mãos entrelaçadas carinhosamente, demonstrando sua união, ato que ele compartilhava, pois a cada movimento da pelve contra a sua, as mãos apertavam as suas, fazendo um terno carinho com seu dedão. Sentia que seu coração estava batendo a mil, assim como percebera o dele, o brilho nos olhos dele refletiam o seu, era como se tivesse encontrado seu lugar junto a ele, com esse pensamento o apertou em seu interior, o fazendo vir mais rápido.
— Poseidon... — gemeu seu nome e escutou ele rosnar em resposta.
Sentindo a mesma sensação de quando ele estava em sua intimidade, explodiu em êxtase, seus gemidos preenchiam o quarto, quando suas vistas tornaram-se milhares de estrelas e pode escutar ele baixinho gemendo seu nome rente a seu pescoço.
— Alissa! — Poseidon fala rendido, beijando-lhe com paixão, sentiu ele pulsar e um jato quente a preencher.
Com cuidado, ele saiu de cima, puxando-a para seu lado.
— Agora é minha pela eternidade, tenha isso em mente! — ele fala malicioso.
Estava olhando-a com tanta posse, fazendo-a rir diante sua arrogância.
— Assim como você é meu! Apenas meu, não sou de dividir, marido e mato você se ousar me trair! — respondeu no mesmo tom que ele, fazendo-o sorrir maroto.
Os olhos dela em sua direção o lembravam as estrelas, aproximou-se lentamente, encostando os lábios nos dela com tanta suavidade, jamais tratou uma mulher daquela forma, mas ela não era qualquer mulher, não conteve o suspiro ao pensar nisso. Puxou-a em sua direção, fazendo-a se deitar sob seu peitoral, sua mão automaticamente foi em direção aos longos cabelos escuros, fazendo um carinho terno, fazendo-a ronronar, totalmente relaxada, foi impossível controlar o sorriso, não era apenas ela que se sentia assim, também se sentia completamente relaxado.
Estavam alguns segundos assim, quando seus olhos desviaram dela, observando o quarto, não conteve o riso debochado ao vê-lo, pelo visto teria que se acostumar com seus poderes, embora seria difícil não achar graça da situação.
— Interessante escolha de decoração — falou irônico.
Ao escutá-lo, ela pulou rapidamente, atraindo sua atenção até os seios nus, olhou-a com desejo, enquanto mordia o lábio, jamais se cansaria de olhá-la daquela forma, sorriu minimamente ao vê-la corada com seu olhar.
— Poseidon! — fala envergonhada, tapando os seios.
Ele olhou-a por alguns instantes, antes de puxá-la em sua direção.
— Tsc! Teu corpo é meu, não tem por que escondê-lo! — antes que ela protestasse, a beijou com posse, a fazendo suspirar em meio ao beijo.
Seu coração estava dando cambalhotas com o carinho que ele a segurava, afastou-se minimamente desviando o olhar para o redor, sentiu a vergonha preenchendo cada célula de seu corpo, agora compreendia o que ele falava. O quarto estava repleto de flores, seus sentimentos fizeram a natureza reagir ao redor.
Mas que droga!
Seria isso toda vez que ele chegasse perto dela?!
— Não fala nada! — fala apontando o dedo em sua direção e para sua surpresa sentiu ele puxá-la para seu colo a olhando com desafio.
— Ou o quê?
— Posso dormir em outro quarto, marido... — a fala fez ele arquear as sobrancelhas, arrogante.
— Oh? Sério? Duvido que consiga ficar longe de mim, esposa — falou baixo em seu ouvido.
— Francamente seu ego me irrita! Quem disse que não consigo ficar longe de você?! — resmungou brava.
— Os seus gemidos quando a fodia ou a decoração do quarto mostrando como gostou de estar comigo! — ele respondeu com arrogância.
— Você é um insensível! — resmungou saindo de perto dele.
Não conteve o sorriso ladino, seus olhos vagaram pelo seu corpo, como se estivesse acariciando-a, lentamente sua mão foi até suas costas, seguindo com lentidão até sua nuca, onde segurou com firmeza seu cabelo, puxando-a para seu colo novamente. Observar o corpo dela reagiu ao seu, era um puro deleite, fora impossível não ficar excitado diante isto, ela era tão aberta aos seus sentimentos, não precisava de muito para agradá-lo, seu olhar ardente bastava.
Quando foi beijá-la, ela rebolou em seu colo, fazendo-o gemer vergonhosamente, não conseguia controlar seus impulsos com ela.
— Posso estar no seu feitiço, mas você está no meu! — ela fala com sensualidade rente ao seu ouvido.
Olhou-a desejosamente, para sua surpresa, ela pegou seu membro, levando-o em direção ao seu centro, fora impossível não gemer alto ao senti-la sentando com tudo sobre si, ato que ocasionou em uma careta de dor nela.
— Calma, ainda não é acostumada! — fala ofegante.
Estava pulsando dentro dela, não aguentaria ser um cavalheiro por muito tempo, não que fosse normalmente, ela fora a única mulher que agiu assim. Antes, apenas seu prazer importava, por isso fodia as outras sem nenhum cuidado, mas ela era diferente, para começar era sua esposa, jamais iria feri-la dessa forma, queria que ela amasse o sexo e não pegasse aversão, mesmo que isso custasse a paciência que não possuía.
— Também! Você é enorme! — ela resmunga com uma careta.
— Obrigado! — responde com arrogância.
— Isso não foi elogio! — ela fala revirando os olhos.
— Esposa, isso é um elogio para um homem, seja ele da raça que for, agora seja uma boa garota e me deixa fodê-la como merece! — responde com malícia.
As mãos foram em direção a suas nádegas, auxiliando-a nos movimentos, as mãos delicadas dela foram para seu ombro, se apoiando, os corpos passaram a se moverem rapidamente um contra o outro, o prazer que sentia ali, era indescritível, nenhuma vez o sexo pareceu tão certo, jamais sentiu tanto desejo assim, suas mãos apertaram com mais firmeza suas nádegas, intensificando os movimentos, os gemidos dela estava levando-o a loucura. Em um movimento rápido, deitou-a em baixo de seu corpo, puxando suas coxas para o redor de sua cintura, ao sentir as unhas em suas costas, arqueou o corpo, gemendo alto, seu olhar foi em direção a ela, observando-a completamente entregue, aquela visão deixou-o completamente fora de rumo, abaixou-se até a altura de seus lábios, beijando-a loucamente, enquanto aumentava os movimentos.
Os suspiros dela eram como música para seus ouvidos, jamais imaginou sentir algo daquela magnitude.
— Diga meu nome — ordena segurando com dominação seu pescoço.
— Vai se foder! — ela resmungou.
Acelerou os movimentos, sentia suas pelves chocando-se violentamente, ocasionando em um barulho alto no quarto.
— Vamos, diz meu nome! — ordenou novamente mordendo com sensualidade seu pescoço.
O corpo delicado convulsionou por completo, fazendo-a suspirar, sabia que ela detestava estar daquela maneira, mas seu sangue fervia ao vê-la totalmente a sua mercê.
— Oh! Poseidon!
A cena dela em êxtase, o fez vir junto, cada parte sua reagia a ela, sem que conseguisse se conter, seu peito subia e descia e um ritmo alucinante, apenas demonstrando o quanto estava completamente entregue ao momento, assim como ela, baixou-se suavemente para beijar seus lábios, retirando um sorriso mínimo em resposta.
Gentilmente saiu de cima dela, percebendo o quanto ela está cansada, era tão linda com as bochechas vermelhas, o corpo suado, as suas marcas estavam em todo seu corpo, o deixando satisfeito, ela pertencia a ele afinal.
— Vamos, dormir! — fala puxando-a para seu peitoral.
Escutou ela resmungar, mas encaixou a cabeça em seu pescoço, o que o fez sorrir, ficou admirando sua beleza, até que pegasse no sono.
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Ao acordar, observou que estava completamente entrelaçada a Poseidon, deitada em seu peito, com ele com os dois braços ao seu redor, tentou sair suavemente, mas ele a puxou para mais perto.
— Vamos, sei que é um tirano, mas não pensa em me deixar faminta, né? — fala suavemente.
A mão foi para seu rosto, em um terno carinho, este que o fez abrir os olhos, não fora surpresa eles estarem frios como gelo e revoltos como o mar.
— Oh! Meu marido é mal-humorado logo quando acorda, que surpresa! — resmunga revirando os olhos, beijou-lhe suavemente nos lábios ao sentir corresponder parou.
— Só depois do meu banho, vamos Poseidon me solta!
Ele a ignorou por completo, simplesmente a pegou no colo, fazendo-a gritar enquanto ia na direção ao banheiro.
— Tirano! O que pensa que está fazendo? — pergunta irritada, tentando escapar, o que ocasiona num sorriso arrogante nele.
— Minha doce esposa não queria um banho? — ele pergunta suavemente.
Sem esperar respostas, foi em direção a banheira, apesar da delicadeza em colocá-la na água, não conseguiu evitar pular pelo contato, pois ela estava gelada.
— Está gelada! — resmungou irritada.
— Por que não esquenta? Seria um bom treino para você — fala simplesmente.
Sem esperar pela resposta, entrou na banheira, ficando em sua frente, ao ver seu semblante, arqueou a sobrancelhas em questionamento.
— O que foi?
— Papai nunca deixaria que testasse sem uma prévia visão do que seria, ele teria medo que me machucasse, já que não conheço meus poderes ao todo — respondeu com timidez.
— Se você não treinar, não vai saber, eu te ajudo, não confio em Gaia, então é só que te peço que nunca treine com ela, ok? — pergunta com seriedade.
Assentiu em concordância, principalmente por também não confiar na deusa, ele aproximou-se com lentidão, deixando um suave beijo em seus lábios
— Viu a água esquentou — falou arrogante.
Não conteve o ato de revirar os olhos, pelo visto ele adorara a maneira que a natureza reagia aos seus sentimentos, principalmente quando era por conta dele. Com o semblante neutro, concentrou-se na água, pretendendo mirar em direção ao seu rosto, mas não conseguira se concentrar, pois a água ao seu redor, parecia estar lhe acariciando, uma leve pressão se fez contra seu centro nervoso, fazendo-a gemer, seus olhos foram até o deus, que estava olhando-a em chamas, naquele momento percebeu que ele estava manipulando a água para seu prazer.
— Poseidon!
O prazer em seu corpo, nublou por completo sua mente, pulou em seu colo, beijando-o com ardor, o ato o fez intensificar a pressão da água, mas antes que alcançasse o ápice, ele parou.
— É sua punição, por me negar um beijo quando acordou, agora só vai gozar quando eu quiser! — fala maroto, ao escutar seu resmungo.
Antes que respondesse, ele a preencheu com força, fazendo-a gritar seu nome, as ondas se formavam na banheira, com a movimentação dos corpos, ao sentir que ela estava próxima do ápice, mais uma vez diminuiu o ritmo.
— Tirano para de me torturar! — fala brava, puxando com força seus cabelos enquanto rebolava mais rápido, o fazendo ofegar, segurando sua cintura, apertou com força, a fazendo gozar, vindo após a ela.
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Uma longa mesa estava posta com as mais variadas delicias, tudo o que gostava, para um tirano, ele sabia ser doce, no entanto, ele evitava demonstrar tal fato, frio como uma pedra de mármore, ele estava com rosto impassível, o que a fez revirar os olhos.
— Isso está uma delícia — ao provar uma suculenta maçã, observando o olhar intenso em direção, não conseguiu evitar o sorriso.
Ele revirou os olhos, comendo em silêncio, seguiu seu exemplo, observando o grande contraste que era em sua casa, pois lá era um tanto mais barulhento, ao contrário da tranquilidade do local.
— Preciso resolver algumas coisas, está livre para explorar tudo, ainda não conhece todo meu domínio, apenas leve Proteus consigo — ele anuncia após um longo silêncio.
Estreitou os olhos para a sua última fala, o semblante fechado dele, a fez concordar por hora, mas que aquilo não se repetisse, afinal, não suportaria ele mandando nela, mas pelo fato de não conhecer o local concordou, não se meteria numa fria por conta da sua teimosia.
— Poseidon, tem um jardim? — atraindo a atenção para si.
— Não.
— Posso escolher o lugar para fazer um? Seria um treino para mim — pergunta ansiosa, ele observou por longos minutos antes de assentir para ela e levantando da mesa.
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Proteus a guiou pelo enorme castelo, mostrando-lhe tudo, ficou encantada com o lugar, indo para fora, viu um grande lugar aberto com uma piscina com águas cristalinas e no meio uma ilha, sorriu ao observar que encontrara o lugar perfeito. Fechou os olhos, se concentrou no elemento terra, imaginando uma ponte de pedras a levando até ilha, sentiu o elemento reagir e ouviu os sons das pedras se formando.
Ao abrir os olhos, viu uma linda ponte ligando o lugar onde estava até a ilha, o local era rustico e lindo, exatamente como esperava.
— Vamos! — falou animada olhando para Proteus.
Seguiu pela ponte, observando a firmeza do local, ao chegar na ilha ajoelhou-se, tocando na terra e fundiu os elementos, criando as flores e árvores, passou o dia fazendo seu jardim, seu pequeno pedaço e quando cansou, jogou-se ao chão, assustando Proteus.
— Lady, está tudo bem? — Proteus perguntou aflito.
— Sim! Apenas cansaço, vamos, está anoitecendo — falou animada, o fazendo olhar desconfiado em sua direção.
Não o culpava, afinal ele fora incumbido de ficar de olho nela, se algo acontecesse consigo, apostava que Poseidon culparia o coitado!
Passou um longo tempo ali, apenas contemplando o local, era diferente de seu lar, não apenas pela beleza, tudo ali era novidade, teria que se acostumar, tudo estava ocorrendo diferente do que pensara, mas aquilo era bom, pois seus pensamentos em relação ao casamento, não eram nada bons, então aquilo era uma surpresa boa, mesmo que fosse cedo para afirmar algo, mas ao menos uma coisa poderia ficar alegre, seu novo lar era surpreendentemente confortável e acolhedor, isto a deixava mais feliz.
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